Retomando a expressão de São João (“O Verbo se fez carne” Jo 1,14), a Igreja denomina “Encarnação” o fato de Filho de Deus ter assumido uma natureza humana para realizar nela a nossa salvação. (CIC§461)
A Encarnação de Jesus Cristo foi o maior acontecimento da História da Humanidade. Senão o maior, um dos maiores, haja vista que a morte de Cristo, o seu nascimento e a sua ressurreição também são acontecimentos importantes e essenciais. Por mais que eu tente meditar sobre isso, é algo tão profundo que não chego a uma conclusão lógica. É muito amor… Muita doação…
Eu fico pensando (óbvio que com a cabeça humana e limitada que tenho) que se eu fosse um Deus, eu não iria me dispor a deixar o ambiente em que vivo, para assumir a forma de uma criatura, para passar pelos mais duros sofrimentos, decepções e ainda ser crucificado… Realmente, humanamente falando eu jamais faria isso. Jamais me faria criatura. Mas Deus não pensa assim. Jesus não pensa assim. Graças a Deus!
O fato é que Ele se encarnou. Se fez homem. E o convite hoje é que você pare para pensar nisso. Pense no amor e no carinho que Deus tem pelo homem, a ponto de sair de si mesmo para nos salvar.
Tende em vós o mesmo sentimento de Cristo Jesus: Ele tinha a condição divina, e não considerou o ser igual a Deus como algo a que se apegar ciosamente. Mas esvaziou-se a si mesmo, assumiu a condição de servo, tomando a semelhança humana. E, achado em figura de homem, humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz! (Fl 2,5-8).
Pax Domini