Estudo: Quando se toma o caminho da cruz :: Consolações humanas e consolações divinas

…Por três vezes tinha anunciado sua Paixão e sua Ressurreição. Ao dirigir-se para Jerusalém, disse: “Não convém que um profeta pereça fora de Jerusalém” (Lc 13,33).(CIC§557)

Estamos nesse estudo aprendendo um pouco sobre a pessoa de Jesus Cristo. E olhando para esse fato, vemos que Jesus não toma a decisão mais fácil, e nem a mais conveniente a Ele: A sua decisão é pautada na vontade do Pai e por isso Ele vai até o fim… Jesus nunca buscou a glória. Nunca buscou o sucesso. Nunca quis tapinhas nas costas. Ele apenas quis fazer a vontade do Pai.

Uma coisa nos atrapalha para fazer o mesmo: O desejo de receber consolações humanas. Essas “consolações” que são tão propícias a nossa carne, ao nosso ego, a nossa vida, são um perigo para a nossa alma, pois nos afastam da vontade de Deus para as nossas vidas.

Quando estamos tristes, queremos abraços. Quando fazemos algo bom, queremos elogios. Quando nos ferem, queremos conforto de outros. Quando erramos, queremos que justifiquem nossos erros.

Ao buscar consolações humanas, nos afastamos verdadeiramente da vontade de Deus. Jesus só conseguiu fazer o que fez, porque não buscou as necessidades humanas. Seguir Jesus é renunciar a essas coisas.

Grande é a sabedoria do ser humano que resolve abdicar dessas consolações. Primeiro porque quem se priva das consolações humanas, recebe as consolações de Deus e este jamais se deixa vencer em generosidade. Segundo, porque ao renunciar as consolações humanas, é como se saisse da sua frente toda a neblina. Imagine um carro em uma neblina. É difícil ver tudo e por conseguinte é difícil ver o caminho…

Portanto amigos, é hora de crescer na fé. Abandonar os tapinhas nas costas e os consolos humanos e crescer… Sem isso caríssimos, nosso cristianismo fica muito vazio…

Pax Domini

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Notícia:: Sacerdote denuncia o perigos da religião universal proposta pela ONU

Do ACI Digital

O sacerdote, jornalista e doutor em Teologia pela Universidade de Navarra (Espanha), monsenhor Juan Claudio Sanahuja, denunciou como a ONU e outras entidades buscam estrategicamente influenciar os países com políticas anti-vida e a proposta de uma religião universal no congresso pró-vida da Human Life International em São Paulo.

Segundo o sacerdote que também é membro da Pontifícia Academia para a Vida, existe uma nova guerra fria – existe um projeto de poder global- evidente em documentos da Organização das Nações Unidas (ONU) e em pronunciamentos e ações de chefes de Estado em todo o mundo.

“Hoje, se fala do politicamente correto, um pensamento único comum às pessoas de muitas nações. Esse projeto é um conjunto de medidas para implementar um conjunto de regras de como pensar, do que falar e fazer”, advertiu o sacerdote.

Falando concretamente sobre o papel da ONU para influenciar com políticas anti-vida as constituições das nações no mundo inteiro, Mons. Sanahuja explicou em diálogo com a ACI Digital, que “a ONU tem há muito tempo um projeto de poder global”.

“Em grande parte esta onda da cultura da morte vem motorizada pelos desejos dos países do norte de ter grandes reservas de matérias primas e minerais nos territórios países do sul que alimente os opulentos padrões de consumo dos países do norte. (…) Na raiz está isto: o desejo egoísta de domínio , simplesmente, para ter nos países do sul um enorme armazém… que cubra os padrões de consumo dos países do norte.

“Por isso o interesse da ONU de controlar a população mundial, impor a anticoncepção, impor o aborto, impor reformas até mesmo nos códigos éticos das religiões”, afirmou.

Seguindo o diálogo com a nossa agência, Mons. Sanahuja falou que a religião universal, “também pode ser conhecida como novo código ético universal” e que esta vem infiltrando-se nas demais religiões.

“Este código vem marcado pelo desejo dos organismos internacionais da ONU, por exemplo, também de alguns países centrais de mudar as convicções religiosas dos povos, para que seu plano de anticoncepção, de aborto, que eles mesmos chamam de re-engenharia social, seja aceito pelos países menos desenvolvidos”, sublinhou.

Este código ético segundo o Monsenhor “impõe valores relativos”. “Como dizia João Paulo II: o relativismo se converte em um totalitarismo, o relativismo unido à democracia se converte em um totalitarismo visível ou encoberto”.

“Pretende-se substituir as verdades imutáveis da lei natural, da religião cristã, ou das que eles chamam de religiões abraâmicas, por valores relativos de modo que tudo o que for afirmado como um valor imutável, como por exemplo o valor de toda vida humana, na condição que for, ou que o matrimônio só ocorre na união entre homem e mulher, tudo o que for afirmado assim, para eles é totalitarismo e altera a paz social”.

“Portanto isso dá pé a esta nova ordem mundial, para perseguir (se considera necessário) a Igreja e a todos os que tenham convicções imutáveis”, acrescentou.

Em seguida, o sacerdote explicou que a nova religião universal é “este novo código ético que querem impor-nos através da re-interpreação dos direitos humanos” e citou, por exemplo, a ideologia de gênero, como uma das novas manifestações deste código que organismos internacionais querem impor.

Como ícone desta religião universal o sacerdote citou a carta da terra, um documento “nasceu da sociedade civil mundial, envolveu em sua elaboração a mais de cem mil pessoas de 46 países, e já foi assumida em 2003 pela UNESCO ‘como instrumento educativo e uma referência ética para o desenvolvimento sustentável’. Participaram ativamente em sua concepção Mikhail Gorbachev, Maurice Strong e Steven Rockfeller, entre outros.

O autor brasileiro e um dos maiores impulsores da teologia marxista da libertação, Leonardo Boff, defendeu a carta da terra em certa ocasião na Assembleia das Nações Unidas afirmando que “a Terra é a Mãe Universal; a Terra mesma está viva (…). Antigamente era a Mãe Fecunda, para isso surgiu a Carta da Terra, que já foi reconhecida pela UNESCO como instrumento educativo. A Carta da Terra apresenta pautas para salvá-la, olhando para com ela com compreensão, e amor”.

“O necessário é a espiritualidade, e não os credos e as doutrinas”, afirmou também Boff.

Diante disto o sacerdote denunciou a que a estratégia da ONU e dos organismos que a promovem é que esta “nova religião universal, sem dogmas”; se infiltre nas demais religiões.

Diante deste amplo panorama, Mons. Juan Claudio Sanahuja destacou que é preciso resgatar “a familia humana fundada no matrimônio entre um homem e uma mulher, a defesa da vida humana desde sua concepção até o seu fim natural e os direitos dos pais à educação dos filhos”.

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Notícia:: Bento XVI no Angelus: “Quem crê em Deus-Amor traz consigo uma esperança invencível”

Da Radio Vaticana

“A verdadeira sabedoria é aproveitar da vida mortal para realizar obras de misericórdia, porque, após a morte, isso não será mais possível”. Foi o que disse o Papa Bento XVI na alocução que precedeu a oração mariana do Angelus ao meio-dia deste domingo na Praça São Pedro.

“Quando seremos despertados para o Juízo Final, esse será feito a partir do amor praticado na vida terrena (cf. Mt 25,31-46). E este amor é dom de Cristo, derramado em nós pelo Espírito Santo. Quem crê em Deus-Amor traz consigo uma esperança invencível, como uma lâmpada com a qual atravessar a noite após a morte, e chegar à grande festa da vida”.

Foi o que recordou o Papa comentando “uma imagem feliz” contida no trecho do Evangelho de Mateus lido na liturgia de hoje, a das dez jovens convidadas para uma festa de casamento, símbolo do Reino dos céus, da vida eterna. Mas cinco delas foram excluídas porque ficaram sem óleo que deveria manter acesas as suas lâmpadas.

“O que representa este “óleo”, que é essencial para ser admitido no banquete nupcial? Santo Agostinho (cf. Discursos, 93, 4) e outros antigos autores, lêem como um símbolo do amor, que não se pode comprar, mas se recebe como dom, se conserva no coração, e se pratica nas obras. A verdadeira sabedoria é aproveitar da vida mortal para realizar obras de misericórdia, porque, após a morte, isso não será mais possível”.

E o Papa concluiu:

“A Maria, Sedes Sapientiae, pedimos que nos ensine a verdadeira sabedoria, a que se fez carne em Jesus. Ele é o Caminho que conduz desta vida a Deus, ao Eterno. Ele nos fez conhecer o rosto do Pai, e assim nos deu uma esperança cheia de amor. Por isso, à Mãe do Senhor a Igreja se dirige com essas palavras: “Vita, dulcedo, et spes nostra”. Vamos aprender com ela a viver e morrer na esperança que nunca desilude.”

Momentos antes o Papa recordou que as Leituras bíblicas da liturgia deste domingo convidam-nos a prolongar a reflexão sobre a vida eterna, iniciada por ocasião da Comemoração de todos os fiéis defuntos. Neste ponto fica claro a diferença entre quem crê e quem não crê, ou, pode-se dizer também, entre quem espera e quem não espera.

A fé na morte e ressurreição de Jesus Cristo é, também neste campo, um divisor de águas decisivo. Mais uma vez São Paulo recorda aos cristãos de Éfeso que, antes de acolher a Boa Nova, estavam “sem esperança e sem Deus no mundo” (Ef 2.12). 

De fato, a religião dos gregos, os cultos e mitos pagãos não eram capazes de lançar luz sobre o mistério da morte, tanto que uma antiga inscrição dizia: “No nada, no nada, logo cairemos”. Se removermos Deus – destacou o Papa -, se removemos Cristo, o mundo cai no vazio e na escuridão. E isso se reflete também nas expressões do niilismo contemporâneo, um niilismo muitas vezes inconsciente que infelizmente contagia muitos jovens.

Na saudação em vários idiomas o Papa, falando em espanhol, recordou que nesta segunda-feira faz um ano, que em Barcelona, ele teve a alegria de dedicar a Basílica da Sagrada Família, admirável obra prima de técnica, beleza e fé, concebida pelo Servo de Deus Antonio Gaudí, arquiteto genial.

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