Estudo sobre o mistério pascal de Cristo :: A essência da Fé Católica: Cruz e Ressurreição

O mistério pascal da Cruz e da Ressurreição de Cristo está no centro da Boa Nova que os apóstolos e a Igreja, na esteira deles, devem anunciar ao mundo. O projeto salvador de Deus realizou-se “uma vez por todas” (Hb 9,26) pela morte redentora de seu Filho, Jesus Cristo. (CIC§571)

Estamos entrando agora em um novo tempo aqui no Blog e confesso que nunca estive tão empolagado em estudar e escrever. Digo isso com alegria por que sou apaixonado pela meditação dessa fase da vida de Jesus: Da sua chegada a Jerusalém, seu calvário, seus sofrimentos, a sua morte de Cruz e sua ressurreição. Recordo da primeira vez que li o Livro Imitação de Cristo (que costumo postar trechos aqui no blog). Como esse livro mexeu comigo. A partir da meditação diária dessa fase da vida de Jesus minha espiritualidade deu um salto.

Eu sempre venho batendo nessa tecla aqui no Blog Dominus Vobiscum: Não podemos pautar nossa fé em milagres e no “oba oba”. Nossa fé precisa ser pautada na figura de Cristo, aprendendo com Ele e com seu exemplo de amor, que foi até o fim e tudo suportou por amor.

Esse é o centro da fé cristã: A Cruz e a Vitória da Ressurreição.

Para quem é catequista, pregador, evangelizador ou simplesmente é como eu que gosta de falar de Deus para todos que encontra pela frente, precisamos aprender a falar de Jesus partindo do seu exemplo e do que Ele fez: Assumiu nossos pecados e venceu a morte. Hoje em dia vejo pessoas que ao falar de Jesus, resumem sua evangelização a prodígios e milagres. Falam apenas disso e esquecem da essência, do fundamento. Isso também é importante, mas não é essencial. Usar apenas os milagres e prodígios e promessas fúteis de prosperidade, pode até atrair as pessoas em um primeiro momento, mas não funciona, porque essa não é a nossa essência. Não seja puperficial na sua evangelização!

O fundamento da nossa fé é o Amor de Deus por nós a ponto de dar seu filho para a remissão dos nossos pecados. Esse Filho amar os homens a ponto de sofrer muito para assumir seus pecados. Essa é a essencia da nossa fé. Não podemos minimizar isso.

Quero convidar você a visitar o blog todos os dias, comentar e também ler o comentário dos irmãos. Assim iremos gerar uma conversa gostosa uns com os outros.

A cruz é o caminho da vitória!

Pax Domini

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Notícia:: Jornal vaticano: Tintim é um herói católico

Do ACI Digital

Tintim, o repórter mais famoso do mundo do gibi entre 1930 e 1976 em todo mundo, é “um herói católico” e “um cavalheiro sem mancha exaltado pelo gosto pelo mistério e o imperativo de proteger os fracos”, conforme assinala o escritor francês Denis Tillinac em um artigo publicado hoje pelo jornal vaticano L’Osservatore Romano (LOR).

Na série de gibis, junto com Tintim que viaja por todo mundo junto com seu cão falador Milú, há vários personagens secundários que obtiveram tanta ou mais celebridade que o protagonista como o capitão Haddock, o professor Girassol, os detetives Dupond e Dupont e a cantora Bianca Castafiore.

A série foi muito bem-sucedida desde seus inícios. Calcula-se que foram vendidos mais de 200 milhões de exemplares em mais de 60 idiomas. Agora que Steven Spielberg e Peter Jackson se uniram para criar a animação “As aventuras de Tintim: O segredo do Unicórnio”, o gibi cobrou atualidade.

Tillinac escreve no LOR que embora “Tintim não seja um católico identificável como tal”, pode-se dizer dele que “é um cavalheiro ocidental dos tempos modernos, um coração sem mancha em um corpo invulnerável, atravessa como um meteoro a humanidade comum, sua geografia e psicologia, duplamente exaltado pelo gosto profano do mistério e do sagrado imperativo moral: salvar o inocente, vencer o mal”.

O francês assinala que o personagem criado pelo belga Georges Remi (Hergé) “ama muito a vida para ser um santo”. “É o anjo custódio dos valores cristãos dos que Ocidente renega ou ri constantemente”.

“Sem medo, sem censura, caindo na ocorrência, a criação de Hergé reúne com candura as virtudes que se esforçavam por inculcar-me com o catecismo”, acrescenta.

Embora Tintim não seja identificável como um católico porque “jamais reza a Deus quando a morte o ameaça e nunca é visto em uma igreja”, a frase “Que Deus tenha piedade de sua alma” no capítulo O Lótus Azul, marca sua proximidade com a fé.

Tintim, diz Tillinac, “é curioso, aventureiro, serviçal como Pe. Brown, o sacerdote detetive de (G.K.) Chesterton, parece vindo à terra dos homens para defender à viúva e o órfão”.

O escritor francês afirma finalmente que “Tintim é um herói sobrenatural que se move em cenários reais, embora poetizados e caricaturados” e que além disso “reserva uma ternura particular” para aqueles que enfrentam as tentações como Haddock com o uísque.

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Estudo sobre o mistério pascal de Cristo :: Podcast

Chegamos a etapa mais empolgante do estudo da vida de Jesus: A partir desse podcast, vamos caminhar com Cristo rumo a cruz e depois a ressurreição. Esse podcast é uma introdução para o que há de vir. O mistério da Cruz é a maior prova de Amor de Deus por nós: Ele enviou seu Filho para nos salvar, pagando um alto preço. E acredito mesmo que ao ouvir esse podcast, você também vai se apaixonar muito mais por Jesus.

A oração de hoje é uma oração bacana, onde vamos pedir pela nossa conversão. Participe! Comente! Interaja!

Obs.: Vale a pena salientar que este podcast ainda era do tempo em que eu fazia parte da Comunidade Canção Nova. Alguns endereços, dados, datas e locais já não são mais válidos, porém o conteúdo do ensino é super atual!

Ouça este podcast aqui, acessando o player abaixo

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Notícia:: Enérgico chamado do Papa para deter prostituição e pornografia em Internet

Do ACI Digital

O Papa Bento XVI disse ontem pela manhã que já é hora de deter a prostituição e a pornografia, também na Internet, em seu discurso dirigido ao novo embaixador da Alemanha ante a Santa Sé, Reinhard Schweppe.

O Santo Padre se referiu à coisificação das mulheres na sociedade atual e assinalou que este é “um aspecto crítico que, através das tendências materialistas e hedonistas parece estender-se sobre tudo nos países do mundo ocidental”.

O Pontífice advertiu que “uma relação que não tenha em conta que o homem e a mulher têm a mesma dignidade representa uma grave falta contra a humanidade”.

Por isso, ressaltou, “chegou o momento de deter energicamente a prostituição, assim como a vasta difusão de material de conteúdo erótico e pornográfico, também através da Internet”.

“A Santa Sé –precisou o Papa– se comprometerá para que a necessária intervenção por parte da Igreja Católica na Alemanha contra este tipo de abusos se realize de maneira mais clara e precisa”.

Bento XVI se referiu também à contribuição da Igreja Católica ao mundo, “que tem a certeza de ter formado não somente comunidades culturais, de diversas formas e em diversos países, mas sim de ter sido formada, a sua vez, também pelas tradições de cada uma dessas nações”.

Defesa da dignidade de todo ser humano

A Igreja, assegurou o Papa “é consciente de conhecer, através de sua fé, a verdade sobre o ser humano e de estar, em conseqüência, obrigada a comprometer-se na defesa dos valores que são universalmente válidos, independentemente das culturas”.

“Felizmente uma parte fundamental desses valores humanos gerais passaram a ser direito positivo na Constituição alemã de 1949 e na Declaração dos Direitos humanos depois da Segunda guerra mundial”.

Hoje, “entretanto, alguns valores fundamentais da existência voltam a ser discutidos e são valores que defendem a dignidade do ser humano como tal”, acrescentou.

É aqui, ressaltou o Papa Bento XVI, “onde a Igreja reconhece o dever, além do âmbito da fé, de defender em nossa sociedade, a verdade e os valores que correm perigo”.

O Papa agradeceu ao embaixador pela acolhida que teve em sua recente viagem à Alemanha em setembro e deu graças também ao governo ao trabalho da Igreja, “que tem na Alemanha ótimas possibilidades de ação”, tanto para anunciar o Evangelho para ajudar as pessoas em dificuldade através das instituições sociais e caridosas “cujo trabalho, em definitiva, beneficia a todos os cidadãos”.

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Estudo sobre a entrada Messiânica de Jesus :: Que Jerusalém seja o seu coração! Que Ele entre e reine!

A entrada de Jesus em Jerusalém manifesta a vinda do Reino que o Rei-Messias vai realizar pela Páscoa de sua Morte e de sua Ressurreição. E com sua celebração, no Domingo de Ramos, que a liturgia da Igreja abre a grande Semana Santa. (CIC§560)

É verdade. O Reino de Deus já está entre nós! Na segunda vinda de Jesus ele será efetivado, mas a verdade é que o Reino já está entre nós, entre aqueles que se decidiram viver sob o Senhorio de Jesus Cristo. A Igreja comemora essa data na Festa do Domingo de Ramos, mas nós precisamos é fazer festa todos os dias! Precisamos aclamar Jesus Cristo como Senhor e Salvador de nossas vidas! Que Ele entre nos nossos corações igual como entrou em Jerusalem: Como Rei! E que nosso coração possa aclamar Jesus dizendo:Bendito o que vem em nome do Senhor!

Precisamos permitir que o Senhor entre e seja Rei. Não podemos ser como o povo voluvel; É preciso personalidade! Quando fizermos isso verdadeiramente, nos sujeitando a todos os interpéries próprios dessa escolha, estaremos antecipando a segunda vinda do Senhor. Quando digo que devemos nos sujeitar a todas as interpéries, estou dizendo que para toda a escolha que fazemos, existe um preço a pagar. Também quando optamos por Jesus é assim. Não podemos ter medo de dizer que Jesus é o Senhor de nossas vidas. Não podemos ter medo de romper com situações de pecado. Não podemos ter medo de optar pela santidade.

Na festa do domingo de ramos, é costume fazer como povo que aclamou Jesus com palmas. Que as palmas de nossas mãos, sejam um testemunho firme e coerente, seja um amor profundo por Nosso Senhor Jesus Cristo, seja uma vida transformada pelo amor ao Rei do Reis.

Ainda hoje postando mais um podcast. Agora vamos começar a estudar o caminho de Jesus rumo a Cruz, a sua morte e a sua ressurreição. E quero você conosco, lendo e opinando.

Obrigado pela sua visita! Pax Domini

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Evangelho do Dia: Qual é o vosso serviço?

Do Evangelho Quotidiano

Naquele tempo, disse o Senhor: Qual de vós, tendo um servo a lavrar ou a apascentar gado, lhe dirá, quando ele regressar do campo: ‘Vem cá depressa e senta-te à mesa’? Não lhe dirá antes: ‘Prepara-me o jantar e cinge-te para me servires, enquanto eu como e bebo; depois, comerás e beberás tu’? Deve estar grato ao servo por ter feito o que lhe mandou? Assim, também vós, quando tiverdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: ‘Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer.’ (S. Lucas 17,7-10)

Comentário do Evangelho do dia feito por Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja

O bispo que está à vossa cabeça é vosso servo. […] Que o Senhor nos conceda, portanto, com a ajuda das vossas preces, ser e permanecer até ao fim o que quiserdes que sejamos […]; que Ele nos ajude a cumprir o que nos ordenou. Mas, seja quem for que sejamos, não coloqueis em nós a vossa esperança. Permito-me dizer-vos isto como bispo: quero alegrar-me convosco e não ficar inflamado de orgulho. […] Falo agora ao povo de Deus em nome de Cristo, falo na Igreja de Deus, falo como pobre servo de Deus: não coloqueis a vossa esperança em nós, não ponhais a vossa esperança nos homens. Somos bons? Somos servos. Somos maus? Continuamos a ser servos. Mas os bons, os servos fiéis, são os verdadeiros servos. Qual é o nosso serviço? Prestai atenção: se tendes fome e não quereis ser ingratos, reparai de que celeiro tiramos as provisões; mas não te diz respeito em que prato te é servido aquilo que estás ávido de comer: Numa casa grande não existem somente vasos de ouro e prata, mas também os há os que são de madeira e de barro (2Tm 2,20). O vosso bispo parece-se com um prato de prata, um prato de ouro, ou com um prato de argila? Vê se esse prato tem pão e Quem to deu para que te fosse servido. Ele é que é o pão: Eu sou o pão vivo, o que desceu do Céu (Jo 6,51). Nós, portanto, servimo-vos Cristo, em lugar de Cristo […], para que Ele chegue até vós, para que Ele seja o juiz do nosso ministério.

Estudo sobre a entrada Messiânica de Jesus :: O significado profético da chegada de Jesus a Jerusalém

Continuamos estudando o Catecismo da Igreja Católica. Cada texto de cada estudo, vamos estudando os parágrafos deste livro tão rico, que nos ajuda a entender a nossa fé. Estamos estudando a chegada de Jesus a Jerusalém, um momento cercado de pontos, que quando compreendemos bem, acabamos fortalecendo a nossa fé. Sim amigos, é verdade que a nossa fé se alimenta da espiritualidade (quando rezamos) e do conhecimento (quando aprendemos). Portanto, vamos alimentar nossa fé agora. Que tal?

Antes de lermos o parágrafo do catecismo, é preciso que se entenda alguns pontos que fazem parte desse tempo. O primeiro deles: Os judeus estavam sob o julgo do Império Romano e na cabeça deles, o Messias esperado, seria aquele que iria libertar Israel de toda espécie de opressão.

O segundo ponto: Jerusalém. Era lá que se concentrava todo o poder do Império naquela região. Ali morava Pilatos, Herodes, Caifás, Anás… Todos os homens poderosos e influentes moravam naquela cidade. Lá também ficava o templo, a casa de Deus. Era uma cidade que mais parecia uma panela de pressão. A política e a religião se misturavam…

O terceiro ponto: Muitos profetas já haviam falado sobre o Messias e o povo esperava que quando o Messias viesse, Ele cumprisse todas as profecias. Isaías por exemplo, afirmou queuma Virgem daria luz ao Messias (Is 7,14). Portanto para que o povo judeu reconhecesse o Messias, Jesus teria que cumprir todas as profecias. Inclusive uma delas dizia que a entrada do Messias em Jerusalém seria de uma forma única. Veja que o catecismo nos mostra que Jesus quis realizar essa profecia:

Embora sempre se tivesse subtraído às tentativas populares de fazê-lo rei. Jesus escolhe o momento e prepara os detalhes de sua entrada messiânica na cidade de “Davi, seu pai” (Lc 1,32). (CIC§559)

Havia um profeta do Antigo Testamento chamado Zacarias que disse:

Exulta de alegria, filha de Sião, solta gritos de júbilo, filha de Jerusalém; eis que vem a ti o teu rei, justo e vitorioso; ele é simples e vem montado num jumento, no potro de uma jumenta. Ele suprimirá os carros de guerra na terra de Efraim, e os cavalos de Jerusalém. O arco de guerra será quebrado. Ele proclamará a paz entre as nações, seu império estender-se-á de um mar ao outro, desde o rio até as extremidades da terra. (Zc 9,9-10)

Portanto era necessário que Jesus se mostrasse como o messias. Ele pensou em tudo. Ele pediu que se pegasse o jumentinho. Ele entrou na cidade da mesma forma que a professias de Zacarias dizia. Aquilo para o povo era a glória, mas para os poderosos era um motivo de preocupação, porque eles tinham o poder sobre o povo e temiam perder esse poder. Ali naquele momento Jesus traçou seu caminho…

…É aclamado como o filho de Davi, aquele que traz a salvação (“Hosana” quer dizer salva-nos!”, “dá a salvação!”) Ora, o “Rei de Glória” (Sl 24,7-10) entra em sua cidade “montado em um jumento” (Zc 9,9)… (CIC§559)

Esse é um momento glorioso porque agora de uma maneira pública Jesus assume claramente que é o Rei, e o povo, ainda que meio sem entender o que se passava (como escrevi no post anterior) o assume como Rei. A entrada de Jesus em Jerusalém, em outras palavras quer nos dizer que o Reino de Deus já está no meio de nós. Não é do jeito que os judeus pensavam, mas do jeito que era a vontade de Deus. Não era um Rei político, não queria títulos, mas queria seus Filhos. Precisava fazer as coisas do jeito certo.

…não conquista a Filha de Sião figura de sua Igreja, pela astúcia nem pela violência, mas pela humildade que dá testemunho da Verdade… (CIC§559)

Por isso, ao assumir Jesus como Rei da sua vida, ao aclamá-lo como Senhor, deixe-o fazer as coisas do jeito Dele. Se submeta a vontade do Rei. Deixe-o ser Rei. Parte do povo que traiu Jesus, e aqui podemos incluir até Judas Escariotes, esperava um Messias, mas um Messias do jeito deles, um Messias político que fosse tomar Jerusalém a força. Vendo que Jesus tinha outros planos, sentiram-se frustrados, enganados. Quando esperamos coisas que vem da nossa própria cabeça podemos correr o risco de fazer igual a aquele povo. Pese nisso! Isso é muito sério! Deixe que Jesus faça do seu jeito. Afinal de contas Ele é o Rei.

Dominus Vobiscum

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