ACI Digital
Eu queria ter postado essa matéria ontem, mas infelizmente não tive como. Que eu saiba, é a primeira vez que vejo um papa escrever um livro para crianças (se já houve algum outro, por favor postem aqui. Não me deixem na ignorância). Achei essa iniciativa do Santo Padre de uma delicadeza e zelo para com os pequenos novos católicos fora do comum. Vejam abaixo a matéria!
A Piccola Casa Editrice publicou há pouco na Itália o livro “Maria. A mãe de Jesus” no qual apresentam uma série de intervenções nas quais o Papa Bento XVI explica às crianças que a Virgem de Nazaré é a Mãe de Deus e de todos.
Publicado em italiano, o livro de 48 páginas, conta com a introdução do novo Arcebispo de Milão, Cardeal Angelo Scola, quem recorda que “o primeiro rosto que todos vimos, depois de nascidos, foi o da mamãe”.
“Pouco a pouco aprendemos a reconhecê-lo e a responder ao seu sorriso, aprendendo confiantes a distinguir o de outros rostos na vida. E assim também ocorreu com Jesus”.
O Cardeal faz logo uma descrição que realiza o Papa no livro sobre uma tradição bizantina, a Virgem “da ternura”.
Essa figura “mostra o Jesus menino com o rosto apoiado –bochecha com bochecha– no da Mãe. O menino olhe à mãe, e esta olha para nós, quase refletindo o que observa, e reza, a ternura de Deus, descendida nela do céu e encarnada no Filho que leva em seus braços”.
Na introdução divulgada pelo jornal vaticano L’Osservatore Romano, o Cardeal recorda que a Virgem concebida sem pecado “viveu nossas mesmas alegrias e dores, os momentos difíceis e nossas mesmas fadigas e o mesmo entusiasmo… mas sempre confiando em deus e confiando-se a Deus”.
“E esta é a diferença que faz a vida digna e bela, como diz em outro ponto deste livro o Papa Bento: ‘só se Deus é grande, também o homem é grande. Com Maria devemos começar a entender que isto é assim”.
Maria, diz o Cardeal, “ensina a não que nos desalentemos diante das coisas que não sucedem ou que nos afetam, nem diante dos nossos erros, se é que temos a humildade reconhecê-las e de pedir perdão, nem sequer ante o mistério terrível da morte” que ela viveu cara a cara aos pés da Cruz de seu Filho Jesus, que logo se vê ultrapassada com a alegria da ressurreição no sábado Santo.
O Cardeal Scola conclui com uma recomendação que recordou ao ler este livro: “sugiro um modo simples” para confiar na Virgem: “rezem, de joelhos ao lado de suas camas, uma Ave Maria todas as noites. Eu fiz assim e me ajudou muito”.
Ps.: Se o livro sair em português até o Natal, é um ótimo presente para as crianças! Como dizemos no twitter: #FicaDica.