Notícia:: Bento XVI afirma que a unidade requer conversão

Da Rádio Vaticana

Nesta quarta-feira, o Papa recebeu na Sala Paulo VI fiéis e peregrinos para a Audiência Geral. Em sua catequese, Bento XVI falou sobre o início a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos no hemisfério norte. No Brasil, esta semana se celebra entre Ascensão e Pentecostes.

Esta Semana, recordou o Pontífice, é promovida há mais de um século e é celebrada por todas as Igrejas e comunidades eclesiais, para invocar o dom extraordinário da unidade que Jesus fez na Última Ceia, e animar a oração como primeiro caminho que conduz à plena comunhão.

O tema deste ano, destacou o Papa, “Todos seremos transformados pela vitória de Jesus Cristo, Nosso Senhor”, ressalta a importância da fé cristã em meio a provações e dificuldades, com relação ao dom total operado por Jesus no Mistério Pascal.

A unidade requer uma conversão. “Não se trata simplesmente de cordialidade e cooperação, explicou o Pontífice, é necessário reforçar a fé em Deus, o Deus de Jesus Cristo, que se fez um de nós; é necessário entrar numa nova vida; abrir-se aos demais, acolhendo os elementos da unidade que o Senhor oferece; e testemunhar o Deus vivo, que se fez conhecer em seu filho.”

Ouça o Santo Papa falando aos fiéis de língua portuguesa:

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Notícia:: Desconhecidos seqüestram dois sacerdotes católicos em Sudão

Bispo Auxiliar de Kartum, Dom Daniel Adwok Kur não tem notícias dos sacerdotes desaparecidos e afirma que um deles precisa de urgentes cuidados médicos.

Da ACI Digital

Desconhecidos  irromperam violentamente um complexo paroquial e seqüestraram no domingo 15 de janeiro dois sacerdotes no Sudão. Os sacerdotes Pe. Joseph Makwey, de 40 anos e o Pe. Sylvester Mogga, de 30, foram levados a força da igreja St Josephine Bakhita e levados em um caminhão cheio de gente.

Além de seqüestrar os presbíteros, os delinqüentes roubaram eletrodomésticos e computadores portáteis. Conforme informou à organização internacional católica Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), o Bispo de Auxiliar de Kartum, Dom Daniel Adwok Kur, ainda não se sabe nada dos sacerdotes.

Em comunicação telefônica com a AIS, o Prelado disse que “estamos preocupados com os dois sacerdotes. Um deles, o Pe. Sylvester é muito jovem e está doente. Precisa ser atendido por um médico”.

Dom Daniel Adwok Kur indicou também que a polícia já foi informada dos fatos mas que as investigações ainda são muito incipientes. Disse ademais que não pode “especular” sobre a identidade dos seqüestradores e seus motivos.

“Os seqüestradores devem ter sabido que estes homens são sacerdotes. O seqüestro de ambos assustou virtualmente todos aqui”, comentou.

Em relação à atual situação do país, com a recente criação do Sudão do Sul, o Bispo criticou a falta de ação do governo diante deste tipo de fatos e ressaltou que “as pessoas inocentes não podem ser atacadas brutalmente e as autoridades devem dar razão do que está sucedendo”.

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Estudo sobre a ressurreição de Cristo:: Ele venceu a morte. Essa é a nossa fé!

Texto criado pelo Blog Dominus Vobiscum, com base em um texto publicado no Site Veritatis Splendor – Autoria do Professor Ramon Aparecido Ramos

Nenhuma religião defende a ressurreição de seu fundador. Somente o cristianismo faz isso. Esse aspecto é apenas um dos muitos que diferenciam o cristianismo das outras religiões do mundo. Sendo a ressurreição um estupendo milagre, é comum ouvirmos críticas a esse aspecto da vida de Cristo que é o ponto central da nossa fé. A própria bíblia narra que ao tomar conhecimento da ressurreição, os Doutores da Lei disseram que devia se espalhar entre os judeus a ideia que o corpo de Jesus fora roubado (cf. Mt 28,11-15).

Essa ideia perdurou por muitos séculos entre os judeus e posteriormente fora difundida também pelos ateus. Hermann Samuel Reimarus (1694-1768) afirmou isso, sendo rejeitada posteriormente pelos próprios racionalistas. Karl Friedrick (1741-1792) e Eberhadt Gottlob Paulus (1761-1851) que defendiam a teoria de que Jesus não morreu na cruz e teria sido sepultado vivo. Holger Kersten aderiu esta teoria exposta acima e incrementou dizendo mais: que Jesus deixou o sepulcro e foi para a Índia onde ficou até os últimos dias de sua vida. O tempo passou, essas teorias foram derrubadas uma a uma, hora pela arqueologia, hora por seus próprios argumentos inconsistentes. Tudo isso só serviu para alimentar a confusão na cabeça dos cristãos.

A fé cristã sempre foi escândalo para o mundo e não é de hoje que nossa fé é colocada em cheque. O tempo passa, as coisas mudam, mas a cada dia os velhos questionamentos retornam. Como já disse aqui antes, Jesus Cristo sempre foi sinal de contradição. Consequentemente, a Igreja continuará sendo também um sinal de contradição. Ela que é fiel aos ensinamentos do seu fundador, tem como missão ensinar a verdade que transforma e liberta os corações, é sempre questionada ao longo dos séculos. A prioridade da Igreja não é números, mas anunciar a verdade de Cristo.

Veja um exemplo bem interessante: Quando o Apóstolo Paulo quis na sua época, em Atenas, realizar uma pregação, ele foi muito bem acolhido, ouvido, aplaudido por que não, até que chegou à temática da ressurreição. E aí, os ouvintes dispersaram e se foram. A Ressurreição de Jesus sempre escandalizou e nem por isso a Igreja a distorceu como fez e faz tantos pensadores do passado até hoje. Desde os primórdios da Igreja, nunca se deu brecha para mitos e historinhas fictícias. Mesmo entre os judeus convertidos ao cristianismo eram contra os mitos pagãos.

“Seriam incompreensíveis o êxito e a força da pregação dos Apóstolos se depois de haverem feito a dolorosa experiência da Paixão do Mestre, não o tivessem visto realmente ressuscitado.” (Dom Estêvão Bettencourtt – A Ressureição de Jesus. – PP. 13 e 14).

Os Apóstolos eram homens rudes que não teriam a capacidade de inventar a Ressurreição de Jesus. A idéia deles era muito limitada. Não seria possível que a pregação dos discípulos fosse tão incisiva. Quem em sã consciência iria sustentar uma mentira que poderia lhe levar a morte? Todos os apóstolos, com exceção de João, morreram mártires. Qual a lógica em sustentar uma mentira que leve uma pessoa ao martírio? Ao contrário disso, quando se defende uma verdade, muita gente dá a vida. E foi o que os apóstolos fizeram depois que viram Jesus vivo e ressuscitado.

Se a Ressurreição de Jesus, da maneira como a Igreja sempre a entendeu, fosse inventada, como dizem alguns teólogos (afirmando que os relatos evangélicos são explicados corretamente pela “nova” exegese) seria uma invenção bem feita e não como esta que conhecemos.

Quem inventa uma mentira, a inventa para todo mundo acreditar e não só para alguns. Se assim fosse eles não teriam colocado que Jesus apareceu primeiramente a mulheres, mas sim para homens, pois as mulheres naquela época não eram testemunhas de praticamente nada. Os inimigos de Jesus não negaram o sepulcro vazio, apenas interpretaram de outra forma.

“A fé cristã poderá, por vezes, parecer loucura e escândalo, mas será sempre a Sabedoria de Deus portadora de salvação para quantos a aceitam.” (Dom Estêvão Bettencourtt)

A Ressurreição é muito mais que um milagre. É um acontecimento milagroso (no sentido de que não há explicação na natureza) e, portanto foge do campo da filosofia, embora, a filosofia também pode contribuir para afirmá-lo.

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Padres do Deserto: Sentenças do Pai Abraão

Apotegmas do Pai Abraão - Do Site Central de Obras do Cristianismo Primitivo

São muitas as histórias atribuídas aos Santos Padres do deserto. Elas são chamadas de sentenças ou apotegmas. Algumas não tem a autoria reconhecida e outras são identificadas como sendo de grandes homens que viveram naquele tempo. As que vamos ler agora é de um grande Padre do Deserto chamado “Pai Abraão” (que nada tem a ver com o Abraão da bíblia). Em minhas pesquisas não achei muito sobre ele. Porém nas sentenças abaixo se pode aprender bastante com seus apotegmas.

1. Pai Abraão disse de um homem de Scete que era escriba e não comia pão: Um irmão veio a ele para copiar um livro. O velho homem cujo espírito estava absorto em contemplação, escreveu, porém, omitindo algumas frases e sem pontuação. O irmão, tomando o livro e desejando pontuá-lo, notou que faltavam palavras. Então disse ao ancião: Pai, faltam algumas palavras. O ancião disse a ele: Vá e pratique primeiro o que está escrito, depois volte e eu escreverei o restante.

2. Aconteceu um dia que os anciãos se dirigiram ao abade Abraão, o profeta da região. Interrogaram-no a respeito do abade Banê: “Estivemos conversando com o abade Banê a respeito da clausura na qual ele agora se encontra; ele nos disse estas graves palavras: ele julga que toda a ascese e todas as esmolas que fez no passado foram uma profanação”. E o santo velho Abraão respondeu-lhes e disse: “Falou corretamente”. Os anciäos, pelo caminho, lamentaram sua vida, que também fora daquele modo. Mas o abade Abraão lhes disse: “Por que vos afligis? De fato, durante o tempo em que o abade Banê distribuía as esmolas, talvez tenha conseguido alimentar uma vila, uma cidade, um povoado. Mas, agora, é possível a Banê levantar as duas mãos a fim de que o trigo cresça com abundância pelo mundo inteiro. Agora já lhe é possível pedir a Deus que perdoe os pecados de toda essa geração”. E os anciãos, após tê-lo ouvido, se alegraram por existir um suplicante que intercedia por eles.

Leia também >> Quem eram os padres do deserto?

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Série Espiritualidade:: Não serás livre enquanto não renunciares a Ti mesmo

Do Livro Imitação de Cristo

Jesus: Filho, não podes gozar perfeita liberdade, enquanto não renunciares inteiramente a ti mesmo. Em escravidão vivem todos os ricos e egoístas, os cobiçosos, curiosos, que gostam de vaguear, buscando sempre as delícias dos sentidos e não as de
Jesus Cristo, mas só imaginam o que não pode permanecer e só disso cogitam. Pois tudo que não vem de Deus perecerá. Conserva em teu coração esta breve e profunda sentença: Deixa tudo, e terás sossego. Pondera isto, e, quando o praticares, tudo entenderás.

A alma: Senhor, isto não é obra de um dia, nem brincadeira de criança, antes nesta breve palavra se compendia toda a perfeição religiosa.

Jesus: Filho, não deves recear, nem logo desanimar, ouvindo falar do caminho dos perfeitos, mas antes esforça-te por um estado mais perfeito, ou pelo menos almeja-o ardentemente. Oxalá fosses assim e tivesses chegado a tanto, que não te amasses a ti mesmo, mas estivesses inteiramente resignado à minha vontade e à daquele que te dei por diretor. Muito me agradarias, então, e toda a tua vida passaria em paz e alegria. Ainda tens que desprender-te de muitas coisas, e se não mas entregares inteiramente, não alcançarás o que me pedes. “Aconselho-te que me compres o ouro acrisolado, para te tornares rico” (Apc 3,18), isto é, a sabedoria celestial, que pisa aos pés todas as coisas terrenas. Despreza a sabedoria terrena, todo o humano contentamento e própria complacência.

Eu disse que deves buscar, em lugar das coisas nobres e preciosas, aquilo que, aos olhos do mundo, é vil e desprezível.  Porque mui vil e desprezível, até quase esquecida, parece a verdadeira e celestial sabedoria, que não se tem em grande conta, nem trata de se engrandecer na terra. Muitos a louvam com a boca, mas afastam-se dela na vida; contudo é esta a pérola preciosa, conhecida de poucos.

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AVISO:: Estamos assumindo aqui no blog Dominus Vobiscum uma campanha de oração pela Jornada Mundial da Juventude. A proposta é que todo católico reze um terço por dia de hoje até o evento que acontecerá em 2013 no Rio de Janeiro. Você topa o desafio?

Evangelho do Dia:: Eles também O acusaram

Pela Tua graça, pelo menos agora fala por mim, dizendo estas palavras caridosas: Eu te resgatarei. Tu que és seguramente o refúgio de todos os pobres. Não passas ao pé de ninguém sem lhe dares a salvação. Tu nunca deixaste partir aquele que se refugia junto de Ti sem que fique reconciliado...

Do Evangelho Quotidiano

Jesus entrou novamente na sinagoga onde estava um homem que tinha uma das mãos paralisada. Ora eles observavam-no, para ver se iria curá-lo ao sábado, a fim de o poderem acusar. Jesus disse ao homem da mão paralisada: Levanta-te e vem para o meio. E a eles perguntou: É permitido ao sábado fazer bem ou fazer mal, salvar uma vida ou matá-la? Eles ficaram calados. Então, olhando-os com indignação e magoado com a dureza dos seus corações, disse ao homem: Estende a mão. Estendeu-a, e a mão ficou curada. Assim que saíram, os fariseus reuniram-se com os partidários de Herodes para deliberar como haviam de matar Jesus. (Mc 3,1-6)

Comentário feito por Santa Gertrudes de Helfta (1256-1301), monja beneditina

Na hora da oração coloca-te na presença da paz e do amor […]; oh paz de Deus, que ultrapassas toda a inteligência (Fl 4,7), doce e agradável, suave e preferível a tudo, em todo o lado onde penetras reina uma segurança imperturbável. Só tu tens o poder de pôr freio à cólera do soberano; tu ornas o trono do rei com a tua clemência; iluminas o reino da glória com a piedade e a misericórdia. Pela tua graça toma a teu cargo a minha causa, de mim que sou culpada e indigente. […] Eis que já o credor bate à porta […]; não é prudente da minha parte falar-lhe, pois não tenho como pagar a minha dívida. Mui doce Jesus, minha paz, por quanto tempo permanecerás silencioso? […] Pela Tua graça, pelo menos agora fala por mim, dizendo estas palavras caridosas: Eu te resgatarei. Tu que és seguramente o refúgio de todos os pobres. Não passas ao pé de ninguém sem lhe dares a salvação. Tu nunca deixaste partir aquele que se refugia junto de Ti sem que fique reconciliado. […]

Pela Tua graça, meu amor, meu Jesus, nesta hora do dia foste flagelado por mim, coroado de espinhos, lamentavelmente coberto de sofrimentos. Tu és o meu verdadeiro rei, para além de Ti não conheço ninguém. Tu fizeste-Te opróbrio dos homens, abjeto e repugnante como um leproso (cf Is 53,3) até a própria Judeia se recusar a reconhecer-Te como Seu rei (Jo 19,14-15). Por Tua graça, que pelo menos eu Te reconheça como meu rei! Meu Deus, dá-me esse inocente, tão ternamente amado, o meu Jesus, que por mim pagou tão plenamente aquilo que não tinha roubado (Sl 68,5); Dái-me, para que Ele seja o apoio da minha alma. Que eu O receba no meu coração; que, pela amargura das Suas dores e da Sua Paixão, Ele reconforte o meu espírito. […]

E tu, paz de Deus, sê a amarra querida que me acorrenta para sempre a Jesus. Sê o sustentáculo da minha força […], para que eu não seja senão«um só coração e uma só alma com Jesus (At 4,32). […] Por ti, ficarei para sempre ligada ao meu Jesus.

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