Noviça desbocada: Quem fala o que quer, escuta o que não quer…

Conselho para as mulheres que gostam de falar mal de seus maridos: Nunca façam isso na frente da noviça desbocada, ou podem levar uma dessa para casa.

Sempre que tiver tempo, e se os leitores gostarem estarei publicando algumas dessas tiras aqui no blog. Sua opinião é importante!

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Notícia:: Casamento é coisa séria: Papa pede mais rigor com as nulidades matrimoniais

Da ACI Digital com inserções do Blog Dominus Vobiscum

Casamento é coisa séria. E Bento XVI leva isso tão a sério que resolveu fazer com que os católicos pensem duas vezes antes de dar o passo definitivo do matrimônio. Ele pediu aos membros do Tribunal Rota Romana, que estiveram com ele na inauguração do Ano Judicial, que atuem com mais rigor na hora de julgar as causas de nulidade matrimoniais, evitando transformar “qualquer dificuldade conjugal” em um sintoma de possível nulidade. O pedido do Papa embora pareça a primeira vista um tanto quanto radical, na verdade tem o desejo de preservar a essência do casamento católico: Um sacramento que precisa ser vivido e preservado pelo conjugues. A Igreja por sua vez, tem a missão de ajudar o casal a superar suas crises e fortalecer suas vidas no amor que os uniu.

A indissolubilidade do matrimônio é, segundo o Santo Padre, una propriedade essencial deste sacramento. Não se pode anular um casamento por qualquer motivo.

“Corre-se o grave risco de ficar sem um ponto de referência objetivo para os pronunciamentos de nulidade, transformando qualquer dificuldade conjugal em um sintoma de falta de existência da união” (Papa Bento XVI)

O Pontífice ressaltou que não é porque as pessoas estão vivendo um segundo casamento (irregular) que a Igreja deve correr atrás de motivos que justifiquem uma anulação. É preciso que as justificativas sejam justas e os argumentos sejam válidos, afinal de contas a verdade é uma só.

Muitas são as causas que podem tornar nulo o matrimônio sacramental. É preciso deixar claro que a Igreja não anula uniões sacramentais validamente contraídas e consumadas; mas pode, após processo do Tribunal Eclesiástico, reconhecer que nunca houve casamento, mesmo nos casos em que todos o tinham como válido.

Por exemplo: Em muitos casos leva-se em conta as capacidades e limitações psíquicas dos noivos para contrair obrigações matrimoniais para sempre. Não basta analisar o comportamento externo de alguém para o conhecer; às vezes, muitos atos das pessoas são irresponsáveis, assumidos sem consciência plena porque podem faltar o senso de responsabilidade, a maturidade ou a liberdade necessárias para que o ato tenha valor plenamente humano e jurídico.

Segundo os últimos dados, no final de 2008, as causas pendentes da Rota Romana eram 1118, nas quais, 664 eram procedente de Europa, 376 da América, 66 da Ásia, oito da África, e 3 da Oceania. A grande maioria dos casos que chegam ao esse tribunal estão relacionados com a nulidade.

Isso não é apenas importante para os casais em crise: Os casais de noivos precisam pensar bem antes de dar o primeiro passo. Um casamento católico é um matrimônio que deve durar para sempre. Mais importante do que festas, vestidos, decorações e buffets, o matrimônio é um passo que tem consequências decisivas na vida do católico. Hoje muitos irmãos e irmãs lamentam a inconsequência das suas escolhas e sofrem por terem que optar entre um novo casamento ou viver sua fé em plenitude, haja visto que quem vive uma segunda união fora da Igreja, é privado da Eucaristia e da Confissão.

E antes que algum “católico moderninho” venha protestar, é preciso que se diga que casamento é coisa séria e Bento XVI precisa sim proteger aquilo que tange a nossa Doutrina.

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Série Espiritualidade:: Teu coração é instável. Cuidado com ele!

Do Livro Imitação de Cristo

Jesus: Filho, não te fies nos teus afetos atuais, que depressa em outros se mudarão. Enquanto viveres, estarás sujeito ao variável, ainda que não queiras; ora te acharás alegre, ora triste, ora sossegado ora perturbado, umas vezes fervoroso, outras tíbio, já diligente, já preguiçoso, agora sério, logo leviano. O sábio, porém, e instruído na vida espiritual, está acima desda inconstância, não cuidando dos seus sentimentos, nem de que parte sopra o vento da instabilidade, mas concentrando todo o esforço de sua alma no devido e almejado fim. Porque assim poderá permanecer sempre o mesmo e inabalável, dirigindo a mim, sem cessar, a mira de sua intenção, entre todas as vicissitudes que lhe sobrevierem.

Quanto mais pura for tua intenção, porém, tanto mais constante serás durante as diversas tempestades. Mas em muitos se escurece o olhar da pura intenção, porque depressa o volvem para qualquer objeto deleitável que se lhes depare. Poucos há inteiramente livres da pecha do egoísmo. Assim, os judeus foram um dia a Betânia, em casa de Maria e Marta, não só por amor de Jesus, mas também para verem a Lázaro (Jo 12,9). Cumpre, pois, purificar a intenção, para que seja simples e reta e se dirija a mim acima de tudo que há de permeio.

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AVISO:: Estamos assumindo aqui no blog Dominus Vobiscum uma campanha de oração pela Jornada Mundial da Juventude. A proposta é que todo católico reze um terço por dia de hoje até o evento que acontecerá em 2013 no Rio de Janeiro. Você topa o desafio?

Padres do Deserto: Sentenças do Abade Antônio

Apotegmas do Abade Antônio - Do Site Central de Obras do Cristianismo Primitivo

Hoje mostraremos quatro estórias atribuídas ao Abade Antônio (que nada tem a ver com Santo Antônio, tão popular entre os católicos). Nessas sentenças podemos meditar sobre o silêncio diante das ofensas recebidas, ponderação sobre o que falar, não negar seus erros e limites e sobre não perder tempo com meditações inúteis…

1. O abade Antônio profetizou ao abade Amon: “Tu terás muito progresso no temor de Deus”. Depois o conduziu para fora da cela e mostrou-lhe uma pedra: “Põe-te a injuriar esta pedra”, disse-lhe, “maltrata-a sem parar”. Quando Amon parou, santo Antônio perguntou-lhe se a pedra respondera alguma coisa. “Não”, disse Amon. “Pois bem! Também tu”, acrescentou o ancião, “deves alcançar esta perfeição e imaginar que ninguém te ofende”.

2. Alguns irmãos de Scete quiseram ver o abade Antônio. Subiram numa barca e nela encontraram um ancião que também queria procurar Antônio, mas os irmãos não sabiam de nada. Sentados na barca, conversavam a respeito dos apotegmas dos pais, das Escrituras e de seus trabalhos manuais. O ancião, por sua vez, permanecia em silêncio. Chegados ao porto, ficaram sabendo que também o ancião se diriga ao abade. Tendo chegado junto a Antônio, ele lhes disse: “Vocês encontraram nesse ancião um bom companheiro de viagem. E tu, Pai, estiveste junto de bons irmãos!”. Respondeu o ancião: “É verdade, mas a casa deles não tem portas: entra quem quer na estalagem e solta o burro!”. Falava assim porque os irmãos diziam tudo o que lhes vinha à cabeça.

3. O abade Antônio disse ao abade Pastor: “A grande obra do homem é atirar a culpa sobre si mesmo diante de Deus e esperar a tentação até o último sopro de sua vida”.

4. O abade Antônio perscrutava a profundidade dos julgamentos de Deus; e perguntou: “Senhor, por que alguns morrem após uma breve existência e outros chegam à velhice? Por que para alguns falta tudo e para outros há extrema abundância de bens? Por que os malvados são ricos e os bons são atirados na pobreza?” Uma voz respondeu-lhe: “Antônio, cuida de ti mesmo: estes são os julgamentos de Deus e nada te serve entendê-los”.

Leia também >> Quem eram os padres do deserto? | Padres do Deserto: Sentenças do Pai Abraão | Padres do Deserto: Sentenças do Pai Agatão | Padres do Deserto: Sentenças do Pai Ammoes

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Evangelho do Dia:: Inveja: uma blasfêmia contra o Espírito Santo

Com efeito, que poderá haver de mais grave do que ousar, por inveja para com um irmão a quem tínhamos recebido ordem de amar como a nós próprios (cf. Mt 19,19), blasfemar contra a bondade de Deus e insultar a Sua majestade, querendo desacreditar um homem?

Do Evangelho Quotidiano

Naquele tempo, os doutores da Lei, que tinham descido de Jerusalém, afirmavam: Ele tem Belzebu! E ainda: É pelo chefe dos demónios que expulsa os demónios. Então, Jesus chamou-os e disse-lhes em parábolas: Como pode Satanás expulsar Satanás? Se um reino se dividir contra si mesmo, tal reino não pode perdurar; e se uma família se dividir contra si mesma, essa família não pode subsistir. Se, portanto, Satanás se levanta contra si próprio, está dividido e não poderá subsistir; é o seu fim. Ninguém consegue entrar em casa de um homem forte e roubar-lhe os bens sem primeiro o amarrar; só depois poderá saquear-lhe a casa. Em verdade vos digo: todos os pecados e todas as blasfémias que proferirem os filhos dos homens, tudo lhes será perdoado; mas, quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca mais terá perdão: é réu de pecado eterno. Disse-lhes isto porque eles afirmavam: Tem um espírito maligno. (Mc 3,22-30)

Comentário feito por Isaac da Estrela (?-c. 1171), monge cisterciense

É pelo chefe dos demónios que expulsa os demónios […]. O que é próprio das pessoas maldizentes e animadas pela inveja é fechar, tanto quanto possível, os olhos aos méritos de outrem; e quando, vencidos pelas evidências, já não o conseguem fazer, depreciá-los e desvirtuá-los. Assim, quando a multidão exulta de devoção e se maravilha com as obras de Cristo, os escribas e os fariseus, ou fecham os olhos ao que sabem ser verdade, ou rebaixam o que é grande, ou desvirtuam o que é bom. Uma vez, por exemplo, fingindo-se ignorantes, disseram Àquele que tinha feito tantos sinais maravilhosos: Que sinal realizas Tu, pois, para nós vermos e crermos em ti? (Jo 6,30). Aqui, não podendo negar os fatos com cinismo, depreciam-nos maldosamente […] e desvalorizam-nos dizendo: Ele tem Belzebu! […] É pelo chefe dos demónios que expulsa os demônios.

Eis, queridos irmãos, a blasfêmia contra o Espírito, que prende aqueles que envolveu nas cadeias dum pecado eterno. Não é que seja de todo impossível ao penitente receber o perdão de tudo, se produzir frutos de sincero arrependimento (Lc 3,8). Só que, esmagado por um tal peso de malícia, ele não tem força para aspirar a essa honrosa penitência merecedora de perdão. […] Aquele que, vendo à evidência no seu irmão a graça e a obra do Espírito Santo […], não teme desvirtuar e caluniar, e atribuir insolentemente aos maus espíritos o que sabe pertinentemente ser do Espírito Santo, esse está de tal modo abandonado por esse Espírito de graça, que já não quer a penitência que lhe traria o perdão. Está completamente obscurecido, cego pela sua própria malícia. Com efeito, que poderá haver de mais grave do que ousar, por inveja para com um irmão a quem tínhamos recebido ordem de amar como a nós próprios (cf. Mt 19,19), blasfemar contra a bondade de Deus […] e insultar a Sua majestade, querendo desacreditar um homem?

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