As denominações do Espírito Santo

Calma ai irmãos! Não pensem besteiras! Quando falamos das “Denominações do Espírito Santo”, nas estamos falando de novas igrejas protestantes. Esta expressão quer designar algo bem interessante: Os termos usados na Sagrada Escritura para representar a pessoa do Espírito Santo.

O termo “Espírito” traduz o termo hebraico “Ruah”, o qual em seu sentido primeiro, significa sopro, ar, vento. Jesus utiliza justamente a imagem sensível do vento para sugerir a Nicodemos a nossa novidade transcendente daquele que é pessoalmente o Sopro de Deus, o Espírito divino. Por outro lado, Espírito e Santo são atributos divinos comuns às três Pessoas Divinas. Mas ao juntar os dois termos, a Escritura, a Liturgia e a linguagem teológica designam a Pessoa inefável do Espírito Santo, sem equívoco possível com os outros empregos dos termos “espírito” e “santo”. (CIC§691)

Além do termo “Ruah” já explicado no trecho acima do Catecismo da Igreja Católica, o Espírito Santo de Deus, é encontrado na Bíblia através de outros termos (nomes) e símbolos, que acabam por designar “partes” da sua missão. Abaixo explicamos três das principais denominações nas quais Ele é representado:

Paráclito – Ao anunciar e prometer a vinda do Espírito Santo, Jesus o denomina como o “Paráclito”, literalmente: aquele que é chamado para perto de, “advocatus” (Jo 14,16.26; 15,26; 16,7). Assim Jesus determina que Ele, o Espírito Santo é o nosso advogado ou defensor. Quem vai nos defender, precisa estar perto de nós. Por isso este nome: Paráclito.

Consolador – A palavra “Paráclito” também é traduzida como “Consolador”, sendo Jesus o primeiro consolador dos homens. É o Espírito que muitas vezes vem a nos consolar nos momentos de tribulação. Ele está próximo de nós e por isso é Ele mesmo que nos ouve e ajuda.

Espírito da Verdade – Uma das missões do Espírito Santo é revelar a verdade de Deus aos corações dos homens. Não a verdade e a justiça do mundo, mas a do Pai que está nos céus. Lembremo-nos que Jesus é caminho, verdade e vida. Não consegue ser de Deus àquele que vive uma vida de mentiras, ou vive sob o julgo das mentiras do mundo.

Outros termos utilizados para definir o Espirito Santo – Além de seu nome próprio, que é o mais empregado nos Atos dos Apóstolos e nas Epístolas, encontram-se em São Paulo as denominações: o Espírito da promessa (Gl 3,14; Ef 1,13), o Espírito de adoção (Rm 8,15; Gl 4,6), o Espírito de Cristo (Rm 8,11), o Espírito do Senhor (2Cor 3,17), o Espírito de Deus (Rm 8,9.14;15,19; 1Cor 6,11;7,40) e, em São Pedro, o Espírito de glória (1Pd 4,14).

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Bento XVI fará entrega do segundo “Nobel” de Teologia em outubro!

Bento XVI entregará ‘o prêmio Ratzinger’

L’Osservatore Romano noticiou que o Papa Bento XVI, em outubro fará a entrega do segundo “Nobel” da Teologia, o ‘Prêmio Ratzinger’. “Em 20 de outubro a Fundação vaticana Joseph Ratzinger-Bento XVI quer expressar de forma simples e concreta o seu agradecimento àqueles que, na escuridão do tempo presente, se esforçam para que prevaleça o esplendor da verdade, em profunda comunhão com o Santo Padre”, disse o Presidente do organismo Mons. Giuseppe Antonio Scotti, em declarações ao jornal vaticano. A entrega doPrêmio Ratzinger, em sua segunda edição e que é considerado como Prêmio Nobel da Teologia, acontecerá entre os dias 7 e 28 de outubro, durante a realização da 13ª Assembleia do Sínodo dos Bispos, que trará como tema “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã”.

Manlio Simonetti, Olegario Gonzalez de Cardedal e o alemão Maximilian Heim foram premiados na edição de 2011.

A primeira edição do prêmio, aconteceu em 30 de junho de 2011, onde o Papa entregou o premio aos teólogos Manlio Simonetti, italiano, Olegario Gonzalez de Cardedal, espanhol, e o alemão Maximilian Heim.

O Prémio Ratzinger é um projeto da fundação criada pelo Vaticano e por Bento XVI, com o dinheiro recebido pelos direitos de autor dos livros escritos pelo Papa alemão, têm como objetivo ajudar à verdade, sentido e beleza do cristianismo em relação à cultura e sociedade de hoje e procura ainda dar a conhecer e promover o estudo da Teologia, inspirada pelo pensamento de Joseph Ratzinger.

Para a edição deste ano, de acordo com a informação do L’Osservatore Romano’, o prêmio vai distinguir “dois eminentes estudiosos”.

Baseado no site http://radiovaticana.org

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Evangelho do Dia:: Prefiro a misericórdia do que o sacrifício

Do Evangelho Quotidiano

Naquele tempo, Jesus passou através das searas em dia de sábado e os discípulos, sentindo fome, começaram a apanhar e a comer espigas. Ao verem isso, os fariseus disseram-lhe: “Aí estão os teus discípulos a fazer o que não é permitido ao sábado!” Mas Ele respondeu-lhes: “Não lestes o que fez David, quando sentiu fome, ele e os que estavam com ele? Como entrou na casa de Deus e comeu os pães da oferenda, que não lhe era permitido comer, nem aos que estavam com ele, mas unicamente aos sacerdotes? E nunca lestes na Lei que, ao sábado, no templo, os sacerdotes violam o sábado e ficam sem culpa? Ora, Eu digo vos que aqui está quem é maior que o templo. E, se compreendêsseis o que significa: Prefiro a misericórdia ao sacrifício, não teríeis condenado estes que não têm culpa. O Filho do Homem até do sábado é Senhor. (S. Mateus 12,1-8)

Comentário do Evangelho do dia feito por Epístola dita de Barnabé

A respeito do sábado está escrito: “As [vossas] celebrações lunares, os sábados, as reuniões de culto, as festas e as solenidades são-Me insuportáveis” (Is 1,13). Considerai esta palavra: “Não são os sábados atuais que Me agradam, mas o sábado que Eu farei quando, tendo posto fim ao universo, fizer surgir um oitavo dia que será a aurora de um mundo novo”. Eis por que razão celebramos com alegria este oitavo dia em que Jesus ressuscitou dos mortos, Se manifestou e depois subiu aos céus. A respeito do Templo, evocarei o erro desses infelizes que puseram a sua esperança no edifício, a pretexto de ser a casa de Deus, em vez de a porem no Deus que os criou. […] Examinemos se ainda existe um templo para Deus. Sim, existe, e está lá, onde Ele mesmo afirma tê-lo construído e adornado. Porque está escrito : “Edificarão Jerusalém com magnificência, e nela a casa de Deus” (Tb 14,5). Constato então que esse templo existe. Mas como construí-lo em nome do Senhor? Escutai. Antes de termos fé, o nosso coração era uma habitação frágil e caduca, parecida com um templo construído pela mão do homem. Estava cheio de cultos a ídolos, servia de covil aos demônios, de tal forma os nossos empreendimentos iam contra os desígnios de Deus. Mas “edificarão Jerusalém com magnificência, e nela a casa de Deus”. Vigiai para que esse templo seja construído “com magnificência”. Como? Recebendo a remissão dos pecados, pondo a nossa esperança no Seu nome, tornando-nos homens novos, recriados como na origem. Então Deus habitará verdadeiramente no nosso coração, que se tornará Sua morada.

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Santo do Dia: Elias, o profeta

Com alegria que hoje escrevo sobre a vida deste grande profeta de Deus: Elias! Viveu apenas para Deus e fez d’Ele o seu refúgio em todos os momentos. Louvado seja Deus por nos dar Elias para aprendermos a saborear as maravilhas que Deus tem nos feito nas nossas vidas!

São Elias, rogai por nós!

Elias, o profeta

“Ardo de zelo pelo Senhor Deus dos exércitos”

O profeta Elias nasceu em Tisbé e foi contemporâneo do rei Acab e da rainha Jezabel. E morreu depois deles, julgando-se que ainda vivia no ano 850 antes de Cristo. Mas pouco mais se sabe. A sua memória perdurou como a de um homem de Deus.

Então surgiu um profeta como um fogo cujas palavras era um forno aceso» (Ecle. 48,1). O profeta é Elias. A Ordem do Carmo reconhece-o como seu pai e inspirador espiritual. Na verdade o primeiro grupo de Carmelitas ao fixar-se no Monte Carmelo escolheu viver no lugar junto à fonte de Elias. Este lugar forneceu o nome ao grupo – Carmelitas – e marcou profundamente o seu carisma. Elias, porém não foi um legislador ou organizador, não foi um chefe com inclinações para estruturar fosse o que fosse. Não escreveu nada sobre oração, não o vemos a passar longas horas em oração (embora certamente as tenha passado). Porém, o seu amor aos lugares solitários fez com que os habitasse e os enchesse de sentido com a sua presença de homem de Deus. No Carmelo um homem de Deus – Elias –, viveu apenas para Deus porque a única ocupação que vale a pena é contemplar a beleza de Deus.

Para o peregrino que visitava a Terra Santa, o Monte Carmelo era o lugar onde Elias vivera. Ele escolhera a Montanha do Carmelo para, no silêncio e na solidão, saborear a presença de Deus; aí levou uma vida eremítica e travou uma grande e decisivo duelo contra os profetas de Baal, que levavam o povo de Israel à idolatria. No ponto mais alto do monte Elias venceu o desafio e provou aos israelitas (rei incluído) que Jahvé, o Senhor Deus, é o único e verdadeiro Deus.

Elias é líder espiritual, mas essencialmente é um profeta e um homem de Deus. As suas primeiras palavras são como que um grito de guerra que saem da sua boca para afirmar: “Vive Deus!”. Ao escolher viver no Monte Carmelo, nas proximidades da fonte de Elias, os Carmelitas exprimiam o desejo de imitar o Profeta, pois também eles desejam adorar o único Deus verdadeiro e mostrá-lo ao povo. O nome Elias significa «Deus é meu o Senho». A sua fé no único Deus – fé amadurecida na provação – impressionou muitíssimas gerações de homens e mulheres crentes. Na Sagrada Escritura o profeta Elias aparece como o homem que caminha sempre na presença de Deus.

Profeta Elias, rogai por nós!

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