Voz do discípulo: Oh! Como é grande, Senhor, a abundância da vossa doçura, que reservastes para os que vos temem! (Sl 30,20). Quando me lembro, Senhor, de alguns devotos que se aproximam do vosso Sacramento com o maior fervor e afeto, fico muitas vezes confuso e envergonhado de mim mesmo, por chegar tão tíbio e frio ao vosso altar e à mesa da sagrada comunhão; por ficar tão seco e sem fervor de coração; por não estar de todo abrasado diante de vós, meu Deus, nem tão veementemente atraído e comovido, como estavam muitos devotos, que, pelo grande desejo de sagrada comunhão e amor sensível do seu coração, não podiam reprimir as lágrimas, mas com a boca da alma e do corpo ao mesmo tempo suspiravam ardentemente por vós, a fonte viva, não podendo mitigar nem saciar essa fome doutro modo, senão recebendo vosso corpo com toda alegria e ânsia espiritual.
Oh! Esta fé verdadeira e ardente é prova manifesta de vossa sagrada presença! Estes verdadeiramente reconhecem seu Senhor ao partir do pão, porque seu coração está em companhia deles. Longe está de mim tal devoção e ternura, tão vivo amor e fervor. Sede-me propício, ó bom, ó doce, ó benigno Jesus, e concedei a este vosso pobre mendigo que sinta ao menos alguma vez na sagrada comunhão um pouco do afeto cordial do vosso amor, para que se fortaleça minha fé, cresça minha esperança em vossa bondade, a minha caridade, uma vez bem acesa e acostumada ao celestial maná, jamais desfaleça.
Vossa misericórdia é bastante poderosa para me dar a graça desejada, e visitar-me em vossa clemência, no dia que vos aprouver, com o espírito de fervor. Pois ainda que não esteja acendido de tão ardentes desejos, como vossos privilegiados devotos, sinto, todavia, com a vossa graça, o desejo de seus abrasados desejos, e peço e rogo o favor de participar do fervor de todos esses vossos amigos e ser agregado à sua santa companhia.
A pesquisa é nova, mas o resultado é o mesmo. E acho que não mudará: O cidadão brasileiro em sua imensa maioria é contra a descriminalização do aborto e quem tentar aprovar alguma lei contrária a isso vai estar agindo e má fé contra a população. Eu sinceramente não sei por que continuam fazendo esta pesquisa, se vão ter sempre o mesmo resultado. Eles, os defensores da descriminalização do aborto (não pode falar abortista que dá problema), adoram dar tiros no pé. A cada pesquisa sobre o aborto o povo brasileiro dá a mesmíssima resposta e fortalece mais a certeza de que não somos uma nação que defende a matança de seus filhos.
A pesquisa, que desta vez foi feita pela Agência Senado, afirmou que 82% dos participantes da pesquisa são contrários a realização do aborto quando a mulher não deseja levar adiante a gravidez. Ou seja, se você fez o que não devia, assuma as consequências do seu ato. Esta pesquisa foi feita em razão da Reforma do Código Penal que se encontra em debate em Brasília.
“Atualmente, a legislação brasileira permite a realização de aborto em casos de estupro ou quando a continuidade da gravidez trouxer risco de morte à mulher. O Supremo Tribunal Federal também autorizou a interrupção da gravidez quando for comprovada a ocorrência de anencefalia – doença caracterizada pela má formação total ou parcial do cérebro do feto. O Código Penal deve estabelecer os casos nos quais o aborto pode ser realizado com amparo legal.” (Agência Senado).
Embora a pesquisa mostre uma posição favorável com relação ao aborto em caso de estupro (78%), em caso de gravidez de risco (74%) e em caso da criança nascer com uma doença grave como anencefalia (67%), a pesquisa é considerada animadora para quem defende a vida, primeiro porque mostra um parecer da sociedade quanto a ideia dos defensores da descriminalização do aborto (não pode falar abortista que dá problema), contra a ideia da mulher fazer o que quiser com a vida está dentro dela durante a gravidez. Sim, o brasileiro ainda tem estômago!
Além disso, é preciso salientar que os defensores da descriminalização do aborto (não pode falar abortista que dá problema), usam muitas vezes de meias verdades para afirmar que o aborto é uma via legítima para diminuir a mortalidade materna. Mas por que meias verdades? Ora, uma verdade para ser verdade não pode ter erros. Se a verdade está dita pela metade, já não é verdade, mas mentira. E diga-se de passagem a pior das mentiras! Veja que interessante…
O Dr. Elard Koch publicou recentemente um estudo no Chile que confirma que os países que tem acesso ao aborto tem a taxa de mortalidade materna maior. Os defensores da descriminalização do aborto (não pode falar abortista que dá problema) vivem dizendo por ai, que o índice de mortalidade materna em países que proibem o aborto é grande, por que tem muita mulher fazendo aborto clandestino. Eu já começo afirmando que a mulher que faz aborto clandestino não é mãe e sim assassina, haja visto que o aborto é crime! Porém o estudo afirma que mesmo assim, o índice é menor em países onde o aborto é permitido. Leia…
O fato é que os políticos do Brasil precisam ter ciência de que o nosso povo não é burro e muito menos bárbaro (e aqui não falo de religião, mas falo do brasileiro de um modo geral), e tem um posicionamento contrário a descriminalização do aborto, e que nós católicos temos a obrigação de conhecer e divulgar os estudos que mostram que a defesa da vida é sempre a melhor opção, pois a nossa luta é informar a verdade para ir de encontro as mentiras que os defensores da descriminalização do aborto (não pode falar abortista que dá problema), andam espalhando por ai.
“O feto imperfeito não pode ser destruído a fórceps para satisfazer sentimentos quase sempre transitórios de frustração e de insuportabilidade pessoal de uma dor ainda que legítima.” (Cézar Pelluso – Ministro Aposentado do STF)
Até o próximo post! Não se esqueça de clicar na imagem abaixo e votar, afinal faltam alguns dias para o encerramento da votação!