Comunhão Espiritual

ImagemSanto Afonso Maria de Ligório, ensina que todas as vezes que formos a missa e não pudermos comungar, ou formos visitar o Santíssimo Sacramento para fazer a nossa adoração, devemos pedir a Comunhão Espiritual com a seguinte oração:

Creio ó meu Jesus, que estais presente no Santíssimo Sacramento. Amo-vos sobre todas as coisas e desejo-vos possuir em minha alma. Mas como agora não posso receber-vos sacramentalmente, vinde espiritualmente ao meu coração. E, como se já vos tivesse recebido, uno-me inteiramente a vós; não consintais que de vós me aparte”

Ana Paula Missias – Equipe Blog Dominus Vosbiscum

Série Espiritualidade: “Regra de São Bento”

stbenedictComeça o texto da Regra

É chamada Regra porque dirige os Costumes dos que a ela obedecem

Capítulo 1: Dos gêneros de monges

1. É sabido que há quatro gêneros de monges. 2. O primeiro é o dos cenobitas, isto é, o monasterial, dos que militam sob uma Regra e um Abade.

3. O segundo gênero é o dos anacoretas, isto é, dos eremitas, daqueles que, não por um fervor inicial da vida monástica, mas através de provação diuturna no mosteiro, 4. instruídos então na companhia de muitos aprenderam a lutar contra o demônio 5. e, bem adestrados nas fileiras fraternas, já estão seguros para a luta isolada do deserto, sem a consolação de outrem, e aptos para combater com as próprias mãos e braços, ajudando-os Deus, contra os vícios da carne e dos pensamentos.

6. O terceiro gênero de monges, e detestável, é o dos sarabaítas, que, não tendo sido provados, como o ouro na fornalha, por nenhuma regra, mestra pela experiência, mas amolecidos como numa natureza de chumbo, 7. conservam-se por suas obras fiéis ao século, e são conhecidos por mentir a Deus pela tonsura. 8. São aqueles que se encerram dois ou três ou mesmo sozinhos, sem pastor, não nos apriscos do Senhor, mas nos seus próprios; a satisfação dos desejos é para eles lei, 9. visto que tudo quanto julgam dever fazer ou preferem, chamam de santo, e o que não desejam reputam ilícito.

10. O quarto gênero de monges é o chamado dos giróvagos, que por toda a sua vida se hospedam nas diferentes províncias, por três ou quatro dias nas celas de outros monges, 11. sempre vagando e nunca estáveis, escravos das próprias vontades e das seduções da gula, e em tudo piores que os sarabaítas. 12. Sobre o misérrimo modo de vida de todos esses é melhor calar que dizer algo.

13. Deixando-os de parte, vamos dispor, com o auxilio do Senhor, sobre o poderosíssimo gênero dos cenobitas.