Estudo sobre a Igreja Católica Apostólica Romana:: O que é a Igreja?

Igreja Católica

A palavra “Igreja” [“ekklésia”, do grego “ekkaléin” “chamar fora”] significa “convocação”. Designa assembléias do povo, geralmente de caráter religioso. É o termo freqüentemente usado no Antigo Testamento grego para a assembléia do povo eleito diante de Deus, sobretudo para a assembléia do Sinai, onde Israel recebeu a Lei e foi constituído por Deus como seu Povo santo. Ao denominar-se “Igreja”, a primeira comunidade dos que criam em Cristo se reconhece herdeira dessa assembléia. Nela, Deus “convoca” seu Povo de todos os confins da terra. O termo “Kyriakà”, do qual deriva “Church”, “Kirche”, significa “a que pertence ao Senhor”. Na linguagem cristã, a palavra “Igreja” designa a assembléia litúrgica, mas também a comunidade local ou toda a comunidade universal dos crentes. Esses três significados são inseparáveis. “A Igreja” é o Povo que Deus reúne no mundo inteiro. Existe nas comunidades locais e se realiza como assembléia litúrgica, sobretudo eucarística. Ela vive da Palavra e do Corpo de Cristo e se torna, assim, Corpo de Cristo. (CIC § 751-752)

É importante começarmos este estudo com uma boa definição do que seria a verdadeira Igreja: A Igreja Católica Apostólica Romana.

A Igreja é “o povo que Deus convoca e reúne de todos os confins da Terra, para constituir a assembleia daqueles que, pela fé e pelo Batismo, se tornam filhos de Deus, membros do Corpo de Cristo e templo do Espírito Santo”. Nós católicos professamos pela fé, que a nossa igreja é a única  fundada e encabeçada por Jesus Cristo. A Igreja Católica é governada pelo sucessor de Pedro (hoje Bento XVI) e pelos Bispos em comunhão com ele”. Segundo a Tradição católica, a Igreja está alicerçada sobre o Apóstolo Pedro, a quem Cristo prometeu o Primado, ao afirmar que “sobre esta pedra (do grego “petros”) edificarei a minha Igreja” e que “dar-te-ei as chaves do Reino dos Céus” (cf. Mt 16, 17-20).

A Igreja Católica é a detentora na plenitude dos sete sacramentos e dos outros meios necessários para a salvação, dados por Jesus à Igreja. Tudo isto para reunir, santificar, purificar e salvar toda a humanidade e para antecipar a realização do Reino de Deus, cuja semente é necessariamente a Igreja. Por esta razão, a Igreja, guiada e protegida pelo Espírito Santo, insiste na sua missão de anunciar o Evangelho a todo o mundo, sendo aliás ordenada pelo próprio Cristo: “ide e ensinai todas as nações, batizando-as no nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19). A Igreja, mediante os sacramentos do Batismo e da Reconciliação, tem também a missão e o poder de perdoar os pecados, porque o próprio Cristo lho conferiu”.

No próximo post iremos falar sobre os símbolos da Igreja. Um post interessante e gostoso! Aguarde!

Veja Também:: Estudo sobre a Igreja Católica Apostólica Romana:: Introdução

Diretor do Projeto de Pesquisa e Prevenção da Aids da Escola de Saúde Pública de Harvard afirma: O Papa está certo!

Edward Green

Edward Green afirma: O Papa está certo!

É como eu costumo dizer: Os cientistas falam, relutam, agridem, menosprezam e tentam humilhar a Igreja, mas no final acabam se rendendo a ela. Edward Green – Diretor do Projeto de Pesquisa e Prevenção da Aids da Escola de Saúde Pública de Harvard – falou recentemente sobre a polêmica afirmação do Papa há tempos atrás sobre o fato do uso da camisinha não conter o grande número de casos de AIDS na África. Bento XVI havia dito que a camisinha não iria resolver o problema. E o cientista em questão concorda! (a entrevista foi publicada no site da Revista Galileu)

Quando Bento XVI afirmou que a distribuição de camisinhas não resolveria o problema da Aids , muitos disseram que ele estava errado. As evidências mostram o contrário. Estudos importantes, como pesquisas demográficas e de saúde, não conseguiram encontrar uma associação entre uma maior disponibilidade ou o uso de preservativos e menores taxas de infecção pelo HIV na África. Na prática, os preservativos mostraram não ser a melhor política para conter a Aids. As camisinhas não têm funcionado para frear a epidemia que se abate sobre o continente africano.

Por mais católico que possa soar, a melhor política para epidemias generalizadas consiste em promover a fidelidade e a monogamia. O que vemos como resultado é uma redução do número de parceiros. O que também tem funcionado e deve se promover é a circuncisão masculina, que comprovadamente reduz as chances de contágio.Um exemplo claro é o que aconteceu em Uganda. O país promoveu a política ABC, sigla em inglês para abstinência, fidelidade ou camisinha. A população contaminada com o HIV foi reduzida em 66%. No entanto, o governo sofreu grande pressão para seguir a linha de prevenção de outros países. Como resultado, Uganda deixou a ênfase na redução do número de parceiros e passou a adotar a fórmula batida de preservativos + testes + remédios. Nos últimos anos, os índices de contaminação voltaram a aumentar.O Brasil está em uma situação diferente, com uma chamada “epidemia concentrada”. Preservativos têm mais chances de sucesso em lugares assim. No entanto, ainda faltam programas que desencorajem sexo casual ou com prostitutas e múltiplos parceiros. De maneira geral, a imprensa foi bastante irresponsável ao criticar o papa. E não culpo o público por estar confuso. Não seria errado pensar que muitos líderes e parte da mídia que “crucificaram” o papa deveriam checar antes os dados científicos mais recentes.

Portanto não é demais reforçar o convite: Quando o Papa falar, pensem duas vezes antes de tentar execrá-lo publicamente. No fim das contas, o tempo que é senhor da razão vai mostrar quem de fato está certo. A Igreja não propõe soluções paliativas, mas as soluções corretas e íntegras para que a humanidade possa vencer os seus desafios. E neste caso a melhor solução continua sendo a castidade e a fidelidade.

Espanha: Universidade Complutense de Madri pretende acabar com as capelas do campus

Complutense trees
Do Portal Zenit

O reitor da Universidade Complutense de Madri (UCM), na Espanha, voltou a confirmar a intenção de extinguir as capelas do campus. José Carrillo, conforme denúncia da plataforma de cidadania Maslibres.org, “esquentou o clima para o encontro previsto com a arquidiocese nesta semana”, ao afirmar que “existe uma ‘cruzada’ em defesa de tais espaços”.

O porta-voz da MasLibres.org, Miguel Vidal, contesta: “A única cruzada que existe é a de Carrillo contra a liberdade religiosa na universidade. Mais especificamente, contra as capelas católicas instaladas por um convênio com a arquidiocese de Madri”.

A proposta de salas multiconfessionais não convence a MasLibres. “Essa ideia é tão excêntrica quanto incompatível com a prática da liberdade religiosa. Cada religião tem seus ritos, sua configuração de espaços, etc. É tão disparatado quanto propor que as provas de filosofia sejam feitas nos laboratórios de química. A verdadeira intenção é fazer de tudo para acabar com a identidade católica de alguns setores da universidade. Parece que a reitoria está pensando: ‘Se não fecharmos as capelas, pelo menos vamos obstaculizar ao máximo o desenvolvimento das atividades delas’”.

Carrillo reafirmou que “o arcebispado está por trás do site Hazteoir.org”, o que lhe rendeu esta resposta de Vidal: “Eles [a reitoria, ndr] continuam pensando como nos tempos da Internacional comunista. Eles acham que os conspiradores somos nós. Estão com a cabeça cheia de fantasmas do mesmo passado de onde eles vêm. E a Espanha não é a terra de Ceaucescu”.

De acordo com Vidal, “os sites MasLibres.org e HazteOir.org se limitaram a dar apoio às mobilizações dos estudantes e dos funcionários da UCM em defesa da liberdade religiosa. Carrillo deve saber que vamos continuar trabalhando, conforme acharmos mais conveniente, com absoluta independência”.

Para saber mais (em espanhol): http://www.hazteoir.org/noticia/50743-nica-cruzada-que-hay-ucm-é-próprio-carrillo.