Estudo sobre a Igreja Católica Apostólica Romana:: O Antigo Testamento e a Igreja Católica

Igreja Católica

No Post de ontem, falávamos sobre o sonho de Deus para a humanidade chamado Igreja Católica Apostólica Romana. De fato o Pai quis esta Igreja, preparou e planejou para que este sonho acontecesse no devido tempo. É que as coisas de Deus não acontecem de sopetão. Não é como aquela coisa que agente faz quando dá na telha. Deus é perfeito e faz as coisas de forma perfeita.

O Pai começou a preparar a Igreja no exato instante que o pecado destruiu a humanidade, ou seja, no pecado do primeiro homem. Este foi o primeiro pensamento de Deus logo após a queda do homem: Reconvocar a humanidade em torno do Corpo Místico do Seu Filho Jesus que é a Igreja. O Senhor foi preparando o povo para a vinda do Jesus Cristo e posteriormente para que este povo fosse convocado para estar em torno Dele e da Igreja que Ele instituiu (veremos isso nos próximos posts).

“A preparação longínqua da reunião do Povo de Deus começa com a vocação de Abraão, a quem Deus promete que será  o pai de um grande povo. A preparação imediata tem seus inícios com a eleição de Israel como povo de Deus. Por sua eleição, Israel deve ser o sinal do congraçamento futuro de todas as nações. Mas já os profetas acusam Israel de ter rompido a aliança e de ter se comportado como uma prostituta. Anunciam uma nova e eterna Aliança. “Esta Aliança Nova, Cristo a instituiu.” (CIC§ 762)

Perceba que resumidamente o Catecismo da Igreja Católica traz para nós um resumo daquilo que eu disse anteriormente; através de um processo histórico que levou centenas de anos, Deus foi revelando a sua vontade que é convocar seus filhos para voltar à sua casa, a Igreja. Veja que Deus usou do tempo que chamamos de Antigo Testamento (é um intervalo de tempo enorme certo?) apenas para este preparo daquilo que seria o definitivo.

Se pensamos assim, não é difícil chegar a conclusão de que Deus não quer vários povos espalhados em igrejinhas, mas deseja reunir seus filhos amados na Sua Igreja.Deus certamente não ia levar todo este tempo preparando a sua Igreja para do nada aparecerem homens para desfazer aquilo que Deus sonhou.

No próximo post vamos conversar com você sobre a instituição da Igreja. Será uma conversa bem interessante. Espero você ok!?

pax Domini!

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A útlima audiência do Papa Bento XVI emociona os fiéis

Papa Bento XVI

Foi histórica a audiência geral na manhã desta quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013. Papa Bento XVI, que no último dia 11 surpreendeu o mundo anunciando sua renúncia ao ministério petrino, despediu-se hoje dos fiéis católicos na Praça São Pedro. A Cidade do Vaticano e seus arredores se coloriram com dezenas de milhares de pessoas providas de bandeiras, bancos dobráveis, garrafinhas de água e máquinas fotográficas para imortalizar o evento.

Muitas famílias levaram suas crianças, e visto que as Universidades Pontifícias cancelaram as aulas para permitir que os alunos participassem da audiência, a Praça estava também repleta de jovens, muitos religiosos e religiosas estudantes na cidade.

Bento XVI chegou a bordo do papamóvel, saudando os fiéis de todos os setores do perímetro da Praça São Pedro. O automóvel parou por alguns instantes para pegar nos braços uma criança e beijá-la na cabeça.

Do palco montado para a ocasião, recebeu um caloroso aplauso de todos os presentes e proferiu a catequese, a última de seu pontificado. Agradecendo principalmente a Deus, que guia e faz crescer a Igreja, o Pontífice quis “abraçar” a Igreja de todo o mundo, assegurando que tem consigo todos nós em suas orações. “Estou realmente comovido e vejo a Igreja viva!” – prosseguiu. Em seguida, disse sentir-se muito confiante de que o Evangelho purifique e renove, levando frutos aonde quer que a comunidade o escute e receba a graça de Deus, vivendo na caridade.

Relembrando o dia 19 de abril de quase 8 anos atrás e o tempo passado até hoje, o Pontífice disse que o Senhor sempre lhe esteve próximo e ele pode sentir cotidianamente sua presença:

“Foi um trecho do caminho da Igreja que teve instantes de alegria e de luz, mas também momentos difíceis; tempos de sol e brisas leves, em que a pesca foi abundante, e momentos em que as águas estiveram agitadas e o vento contrário. Mas eu sempre soube que naquele barco estava o Senhor e que o barco não era meu, nem de vocês, mas Dele, que não o deixa naufragar. É Ele que o conduz, certamente através também dos homens que escolhe, porque os quer. Esta foi e é uma certeza que nada pode ofuscar. E é por isso que hoje meu coração está pleno de graças a Deus, porque nunca fez faltar à Igreja e a mim o seu consolo, sua luz e seu amor”.

O Pontífice destacou também que “um Papa nunca está sozinho no timão do barco de Pedro, embora esta seja a sua primeira responsabilidade”:

“Nunca me senti sozinho, com a alegria e o peso do ministério petrino. O Senhor colocou a meu lado muitas pessoas que com generosidade e amor a Deus e à Igreja, me ajudaram, estando perto de mim”.

BenedettoBento XVI citou os cardeais, os colaboradores e todos os funcionários da Santa Sé; os irmãos bispos e a Igreja de Roma, da qual é bispo; e naturalmente todo o povo de Deus:

“Nas visitas pastorais, nos encontros, nas audiências, nas viagens, sempre senti muito carinho; mas eu também quis bem a todos, sem distinção. Sempre levei vocês, todos os dias, na oração, com o coração de pai”

Estendeu também seu agradecimento aos diplomatas que representam na Santa Sé “a grande família das Nações”, e aos jornalistas “que trabalham por uma boa comunicação e que desempenham um serviço importante”. Na sequência dos agradecimentos, Bento XVI citou especialmente as pessoas que de todo o mundo lhe enviaram mensagens de amizade e orações, nas últimas semanas:

“O Papa pertence a todos e muita gente se sente próximo a ele. Recebo cartas de Chefes de Estado, de líderes religiosos, mas também de pessoas simples, que querem enviar-me o seu afeto, que me escrevem como se escrevessem a um irmão, irmã, filho ou filha, com quem mantêm uma relação ‘familiar’ muito carinhosa. Viver a Igreja assim é razão de alegria nestes tempos em que tanto se fala de declínio”.

Em seguida, ele explicou aos fiéis que nos últimos meses, à medida que sentiu que suas forças estavam diminuindo, pediu a Deus, insistindo com as orações, que o iluminasse para tomar a decisão mais justa para o bem da Igreja:

“Fiz este passo na plena consciência de sua gravidade e da novidade, mas profundamente tranquilo no espírito. Amar a Igreja significa também ter a coragem de tomar decisões difíceis, tendo sempre em vista o bem da Igreja e não de si próprio”.

Lembrando novamente o que sentiu no dia de sua eleição, em 2005, o Papa disse:

“Quem assume o ministério petrino perde a sua privacidade; passa a pertencer sempre e totalmente a todos, a toda a Igreja. A dimensão privada é excluída de sua vida. Eu pude perceber, e percebo especialmente agora, que ao doar a própria vida, nós a recebemos”. Minha decisão não implica no retorno à vida privada. Não terei mais viagens, audiências, conferências, etc; mas não abandonarei a Cruz, continuarei junto ao Senhor Crucificado, de um modo novo. No ofício da oração, permanecerei no ‘espaço’ de São Pedro. São Bento, cujo nome adotei como Papa, será um grande exemplo para mim. Ele mostrou o caminho para uma vida que, ativa ou passiva, pertence totalmente à obra de Deus”.

Após quase uma hora de sua chegada na Praça, o Papa se despediu de todos sob os aplausos da multidão, assegurando que acompanhará o caminho da Igreja com orações e reflexões e pediu que rezemos pelos Cardeais, chamados a um dever tão importante, e pelo novo Sucessor do Apóstolo Pedro. Bento XVI fez resumos de sua catequese em francês, inglês, espanhol, alemão, árabe, polonês, croata, tcheco, romeno, eslovaco e português.

Fonte: Rádio Vaticano

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Até os agnósticos lamentam o fim do papado de Bento XVI

"Os não crentes", assinala Vargas Llosa, "faríamos mal em festejar como uma vitória do progresso e da liberdade o fracasso de Joseph Ratzinger no trono de São Pedro. Ele não só representava a tradição conservadora da Igreja, mas também, sua melhor herança

“Os não crentes”, assinala Vargas Llosa, “faríamos mal em festejar como uma vitória do progresso e da liberdade o fracasso de Joseph Ratzinger no trono de São Pedro. Ele não só representava a tradição conservadora da Igreja, mas também, sua melhor herança.

Mario Vargas Llosa, o prêmio Nobel de Literatura que se declara agnóstico e ferozmente oposto aos ensinamentos morais da Igreja, escreveu uma coluna para o mundo de fala espanhola na qual elogia o nível espiritual e intelectual de Bento XVI, e assinala que sua partida é uma perda para o mundo da cultura e do espírito.

“Não sei por que a renúncia de Bento XVI surpreendeu tanto; embora tenha sido excepcional, não era imprevisível. Bastava vê-lo, frágil e como extraviado em meio dessas multidões nas que sua função o obrigava a inundar-se, fazendo esforços sobre-humanos para parecer o protagonista desses espetáculos obviamente írritos a seu temperamento e vocação.”

O literato peruano assinala que o Papa Bento “refletia com profundidade e originalidade, apoiado em uma enorme informação teológica, filosófica, histórica e literária, adquirida na dezena de línguas clássicas e modernas que dominava”.

“Embora concebidos sempre dentro da ortodoxia cristã, mas com um critério muito amplo, seus livros e encíclicas transbordavam frequentemente o estritamente dogmático e continham novas e audazes reflexões sobre os problemas morais, culturais e existenciais de nosso tempo que leitores não crentes podiam ler com proveito e frequentemente –me ocorreu– turbação.”

O prêmio Nobel de literatura assinala logo que Bento XVI esteve à frente da Igreja em “um dos períodos mais difíceis que enfrentou o cristianismo em seus mais de dois mil anos de história. A secularização da sociedade avança a grande velocidade, sobretudo no Ocidente, cidadela da Igreja até faz relativamente poucos decênios”.

“Ninguém pode negar que Bento XVI tentou responder a estes descomunais desafios com valentia e decisão, embora sem êxito. Em todas suas tentativas fracassou, porque a cultura e a inteligência não são suficientes para orientar-se no labirinto da política terrestre e enfrentar o maquiavelismo dos interesses criados e os poderes factuais no seio da Igreja… foi o primeiro Papa em pedir perdão pelos abusos sexuais em colégios e seminários católicos, em reunir-se com associações de vítimas e em convocar a primeira conferência eclesial dedicada a receber o testemunho dos próprios vexados e de estabelecer normas e regulamentos que evitassem a repetição no futuro de semelhantes iniquidades”.

Segundo o escritor peruano, o Papa Bento passou de ser um teólogo “progressista” durante o Concílio Vaticano II a ser “um audaz adversário da Teologia da Libertação e de toda forma de concessão em temas como a ordenação de mulheres, o aborto, o matrimônio homossexual e, inclusive, o uso de preservativos”.

“Os não crentes”, assinala Vargas Llosa, “faríamos mal em festejar como uma vitória do progresso e da liberdade o fracasso de Joseph Ratzinger no trono de São Pedro. Ele não só representava a tradição conservadora da Igreja, mas também, sua melhor herança: a da alta e revolucionária cultura clássica e renascentista que, não o esqueçamos, a Igreja preservou e difundiu através de seus conventos, bibliotecas e seminários”.

A solidão de Bento XVI e “a sensação de impotência que parece havê-lo rodeado nestes últimos anos”, conclui o prêmio Nobel “é sem dúvida fator primordial de sua renúncia, e um inquietante olhar do difícil que está nossa época com tudo o que representa a vida espiritual, a preocupação pelos valores éticos e a vocação pela cultura e as ideias”.

Fonte: ACI Digital

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