Perguntas e respostas sobre os fetos e embriões à Luz da Igreja Católica

embriãoDando continuidade ao nosso estudo baseado na Cartilha de Bioética, distribuída aos peregrinos da JMJ – Rio de Janeiro 2013, quero repassar alguns dos questionamentos que normalmente são levantados sobre embriões e fetos. As respostas também aparecem na cartilha, porém elas vem com um “plus” bem característico do blog Dominus Vobiscum… 🙂

1. O embrião não é na verdade um aglomerado de células?

Assim como eu e você, o embrião possui um aglomerado de células. A questão é saber se este pequeno aglomerado de células é de fato um ser vivo. Ora, se você leu o texto A história de um pequeno ser humano sabe que a igreja à luz da biologia defende que o embrião é um ser vivo, pois consegue organizar-se de modo contínuo. Esta organização é tão intensa e perfeita, que quando o ovócito é penetrado pelo espermatozoide, este já orienta a posição do embrião dentro do ovo (cabeça, pés, etc).

Biologicamente falando, já na fecundação, o embrião desencadeia uma série de atividades relacionadas ao seu desenvolvimento (expressão de genomas, sínteses de proteínas, etc), além de produzir hormônios que interrompem o ciclo menstrual da mãe e começar a preparar os seios maternos.  Será que se o embrião fosse apenas um aglomerado de células ele teria a capacidade de fazer tudo isso?

2. Podemos dizer que o embrião é um ser humano desde a fecundação?

Sim podemos. Entenda que um homem e mulher (seres humanos), só podem conceber um outro ser humano. Além disso o embrião conta com todo um patrimônio genético que desde a fecundação lhe é passado. Este patrimônio é quem garante o ser humano ser o que é. Se a vida não começasse neste momento, não lhe valeria de nada toda carga genética que ela dispõe. No entanto a vida é fruto desta herança…

3. Tudo bem… o embrião é um ser humano. Mas será ele uma pessoa?

Bom, eu nunca conheci um ser humano que não fosse uma pessoa. Você conhece algum ser humano que não seja pessoa? A história diz que em um dado momento os negros não eram considerados pessoas e sinceramente isto é muito humilhante se olharmos com os olhos de hoje. Se a sociedade em que vivemos começar a definir que tipo de ser humano pode ser considerado ou não uma pessoa, aonde iremos parar?

4. Mas eu como católico não posso simplesmente ter uma opinião pessoal e considerar que o embrião não seja um ser humano?

Bom, poder você até pode. A questão é que se você considerar a opinião dos biólogos (cientistas que estudam a vida), fica difícil não aceitar o fato de que a fecundação não seja o ponto de partida de uma nova vida. Cientificamente falando, não existe experiência que mostre o contrário. Você pode até defender esta ideia usando como base ideias políticas e filosóficas, mas a ciência mostra que a vida começa na fecundação.

5. O que faz com que o embrião seja um ser humano?

Esta é uma pergunta que para ser respondida é necessário encontrar um ponto de partida. Um erro neste ponto de partida e todo caminho estará perdido. Não se pode definir um ser humano por ter essa ou aquela capacidade. Também não se pode definir o que é ou não humano em razão de suas performances. A definição de um ser humano se dá em função da sua natureza. A espécie humana traz todas as características biológicas definidas. Quem traz estas características ainda que de forma de desenvolvimento é considerado um ser humano. Em biologia estudamos os gêneros, classes, famílias e categorias. Tanto o embrião quanto o homem biologicamente desenvolvido tem as mesmas características. A diferença é que o homem (mulher) já tem características desenvolvidas, enquanto os embriões tem os mesmos traços em desenvolvimento.

6. Um embrião sente dor?

Antigamente a medicina afirmava que o feto sentia dor a partir do sexto mês. Hoje a ciência fala que a partir do segundo trimestre (4º mês) a criança sente dor. No entanto já existem estudos para verificar se antes disso existe dor para a criança, haja visto que o coração do embrião começa a bater a partir do 21º dia.

7. O embrião não é dependente da mãe? Se ele é dependente não seria então um ser humano!

Como todos os seres vivos o embrião precisa se desenvolver em um ambiente adequado. Todos os seres humanos são dependentes do meio ambiente para viver (precisamos de água, oxigênio, luz, calor). O adulto tem uma boa resistência a situações desfavoráveis. Mas o adolescente não. A criança menos ainda. E os bebês? Nem por isso o adulto, o adolescente, a criança e o bebê deixam de ser seres humanos. O fato da criança estar se desenvolvendo no útero materno não faz dele parte do corpo da mulher. Nenhuma célula da mulher contém os mesmos elementos genéticos do embrião, pois são seres humanos diferentes.

8. O embrião não parece em nada com um ser humano. Seria ele um ser humano então?

Não é apenas pela aparência que se reconhece o ser humano. Sabemos que a espécie humana comporta diversos estágios da vida, onde cada um deles conta com a sua aparência particular. O embrião, o bebê, a criança, o jovem, o adulto e o idoso são todos da espécie humana. O embrião é um ser humano com a aparência física própria da sua idade.

No próximo post continuamos… Dominus Vobiscum

Veja também:: A história de um pequeno ser humano… | A Odisséia da vida |

A Odisséia da vida

Existem imagens que falam mais ao que coração do que uma série de palavras. Este vídeo é uma continuação do texto A história de um pequeno ser humano…

[youtube http://youtu.be/GQ33ekqml-A]

Veja também:: A história de um pequeno ser humano…

Até a próxima! Dominus Vobiscum

A história de um pequeno ser humano…

jeromeNa JMJ 2013 no Rio Janeiro, um pequeno gesto me chamou a atenção… Cada jovem ao receber o seu kit de peregrino, recebeu também um rico e valioso presente: Uma belíssima cartilha elaborada pela Comissão Nacional da Pastoral Familiar – CNPF, chamada “Chaves para a bioética”. Este “livreto” foi elaborado em parceria com a Fontadion Jérôme Lejeune, fundada em hora deste grande geneticista que descobriu a causa do chamado “mongolismo”. Este homem recebeu em 1964 a primeira cátedra de genética fundamental na Faculdade de Medicina de Paris. Vale a pena ressaltar que a cátedra em questão foi criada especialmente para ele.

Jérôme Lejeune na medida que estudava as causas de deficiências intelectuais de origem genética, apaixonou-se pelos seus pacientes ao ponto de tornar-se um firme defensor da vida. Em 1974, ele foi nomeado pelo Papa Paulo VI para a pontifícia Academia de Ciências. Dentre outros títulos, vale a pena destacar a sua eleição para a Academia das Ciências morais e políticas na França (1994), o título de doutor honoris causa da Universidade de Navarra (Pamplona, Espanha) e a Presidência da Pontifícia Academia para a vida, criada pelo saudoso Beato João Paulo II. Faleceu em 1997 enquanto acontecia a JMJ de Paris.

No ano de 1996 a Fundação Jérôme Lejeune foi reconhecida como de grande utilidade pública para a humanidade.

Durante um bom período estarei publicando aqui no blog Dominus Vobiscum trechos desta cartilha que nada mais é do que a visão da Igreja Católica Apostólica Romana sobre questões polêmicas como o aborto e o uso de células embrionárias. Sei que muita gente que não concorda com a visão da Igreja vai ler e refutar os artigos escritos. Mas o objetivo é antes de tudo, mostrar aos católicos o que a Igreja diz. Se cada um vai se unir a Igreja de Cristo ou não, dai já não posso fazer muita coisa. Só penso que antes de criticar é importante ler e refletir. Espero de coração que vocês gostem e reflitam…

A história humana começa na fecundação

A grande questão acerca do aborto precisa antes de tudo passar por perguntas prévias e importantes como esta: quando de fato começa a vida? Na visão da biologia (ciência que estuda a vida), uma nova vida humana começa no momento em que as informações conduzidas pelo espermatozoide se reúnem com às conduzidas pelo ovócito. Para os biólogos, neste exato momento é determinado o patrimônio genético de uma pessoa, inclusive seu sexo. Não se trata de uma teoria, mas de um primeiro estágio de desenvolvimento de alguém que um dia terá um nome como eu e você, porém naquele momento, ainda não está plenamente desenvolvido.

O zigoto é o primeiro estágio do embrião, onde se reúnem 23 cromossomos da mãe e os 23 cromossomos do pai. O seu tamanho é de 0,15 mm. Com 24 horas, o embrião já começa a se dividir, ou seja, já não é mais uma célula, mas duas que com o tempo irão se multiplicando e assim manifestando a nova vida.  Com 48 horas, já existem 4 células e com 72 horas, 8 células. Tudo vai acontecendo de forma ordenada (bonito ver como as coisas criadas por Deus são ordenadas). Com quatro dias o nascituro já está do tamanho de uma pequena amora e entre o 5º e 7º ocorre a nidação no útero materno. Com 21 dias, por meio da ecografia o coração do bebê já pode ser ouvido. Com dois meses, já é possível distinguir os dedos, a boca, o nariz, as orelhas, os olhos e até as pálpebras!

No terceiro mês a ciência já não chama mais aquele ser humano de embrião, mas de feto. Ele pode mexer as mãos e já podemos inclusive saber seu sexo.

Como se vê, o embrião é um organismo vivo, um ser vivo, um ser humano em potencial. Este pequeno ser, mesmo em seu primeiro dia de vida, já é dotado de um patrimônio genético humano mas está indefeso e frágil. A Igreja que se preocupa com a vida, também se preocupa com as frágeis vidas humanas que estão em desenvolvimento. Será que estas vidas não tem o direito de serem defendidas?

Fases do desenvolvimento embrionário (da 3ª a 8ª semana)

Fases do desenvolvimento embrionário (da 3ª a 8ª semana)

Falando sobre a gravidez

Gravidez é o estado da mulher em que o feto se desenvolve dentro da mãe (Dicionário Caldas Aulete). É importante que você saiba que desde o momento da concepção (fecundação), a mulher já é considerada grávida, pois é a partir desta data que se contam os meses para o nascimento da criança.

Como se vê, já existe vida ao primeiro dia de gravidez. Talvez você me diga que é apenas uma célula. Sim, é verdade. Porém uma célula viva que já não faz mais parte do corpo da mãe. Está na mãe, mas não é parte do corpo dela. Agora pense comigo: Se um dia encontrarem uma célula viva em outro planeta, esta terá um grande valor para a humanidade. Porém infelizmente uma célula gerada no corpo de uma mulher, um ser humano como eu e você, em nosso planeta, já corre risco de morte.

Até a próxima!

Dominus Vobiscum

Os números impressionantes da JMJ 2013

JMJ1

Dom Orani Tempesta divulgou para a imprensa os números da Jornada Mundial da Juventude. Como os inimigos da Igreja sempre usam números para criticar nossa fé, usemos da mesma medida para com eles:

  • 3,7 milhões de pessoas na missa de envio.
  • 3,5 milhões de pessoas na vigília.
  • 600 mil pessoas presentes na missa de abertura da JMJ.
  • R$ 1,8 bilhões desembolsados pelos turistas.
  • 1,2 milhões de pessoas na missa de acolhida do Papa, em Copacabana.
  • 2 milhões de pessoas na Via-Sacra.
  • 427 mil inscrições.
  • 175 países representados pelos peregrinos.
  • 356.400 peregrinos inscritos com hospedagens.
  • 356,4 mil vagas disponibilizadas para hospedagem em casas de família e instituições.
  • 72,7% do total de inscritos estiveram na primeira vez no Brasil.
  • 70 mil downloads no site oficial da JMJ Rio2013.
  • Mais de 200 mil acessos no site oficial da JMJ Rio2013.
  • Mais de 1,1 milhão de curtidas no Facebook da JMJ Rio2013.
  • 10 mil downloads no Flickr oficial da JMJ Rio2013.
  • 644 bispos inscritos (dos quais 28 são cardeais).
  • 7.814 sacerdotes inscritos
  • 632 diáconos inscritos.
  • 6,4 mil jornalistas credenciados para cobrir a JMJ para 57 países.
  • 264 locais de catequese, em 25 idiomas.
  • 60 mil voluntários.
  • Mais de 800 artistas participantes dos Atos Centrais.
  • 100 confessionários foram expostos na Feira Vocacional e no Largo da Carioca.
  • 4 milhões de hóstias produzidas, 800 mil para missa de envio.
  • 345 toneladas de resíduos orgânicos e 45 toneladas de materiais recicláveis, durante a JMJ Rio2013 (10% a menos do registrado na noite do último Ano Novo).
  • 55% do público inscrito na JMJ é do sexo feminino.
  • 60% do público inscrito na JMJ tem entre 19 e 34 anos.

Fonte: Canção Nova

O Papa não liberou o homossexualismo! Isto é invenção da imprensa. Entenda o porquê…

brazil_pope_world_you_fran8

Eu sabia que isso ia acontecer, só não esperava que fosse tão rápido. Mais cedo ou mais tarde a imprensa acabaria fazendo o que faz de melhor (ou de mais nojento): Distorcer as palavras do Santo Padre. O Pontífice tinha razão quando disse ainda na sua saída de Roma para o Brasil, que estar ao lado dos jornalistas era como estar cercado de “lobos ferozes”.

Mesmo o Papa tendo falado de compromisso e responsabilidade, mesmo discursando contra a “cultura do provisório, do relativo”, defendendo o valor da família e do matrimônio, os jornalistas ativistas (ou ativistas jornalistas) insistem em tentar criar uma imagem de um Papa progressista, nem que para isso eles tenham que “manipular” a informação.

Nós católicos precisamos ter muito cuidado com a leitura que a mídia faz das declarações dos Papas, Cardeais, Bispos e Padres. Quando escrevem ou falam fé e a Igreja, a grande maioria dos jornalistas e teólogos (os formadores de opinião), querem forçar a barra, no intuito de militar contra a Igreja de Cristo e a favor de um “progressismo” que não ajuda em nada a Igreja – ao contrário, que ferem os grandes valores do cristianismo.

Ainda no avião enquanto regressava a Roma o Papa Francisco concedeu uma entrevista aos jornalistas da sua comitiva no avião. O Pontífice abordou temas espinhosos; entre eles, a questão da homossexualidade.

Aqui um grande parênteses: Não falou nada de novo em matéria moral. Leia o que ele disse:

“Se uma pessoa é gay e procura Deus e tem boa vontade, quem sou eu, por caridade, para julgá-lo? O Catecismo da Igreja Católica explica isso muito bem. Diz que eles não devem ser discriminados por causa disso, mas integrados na sociedade.”

Bastou esta frase para que vários portais de notícias festejassem o que na opinião deles seria o consentimento da igreja para o ato homossexual. Nada mais falso. Antes da frase acima ele falou algo que a imprensa fez questão de não citar:

“Segundo o Catecismo da Igreja Católica, a orientação homossexual não é pecado, mas os atos, sim.”

Para não deixar nenhuma dúvida, vamos ler o trecho do Catecismo ao qual o próprio Papa remete. Assim não deixemos que haja dúvidas sobre um provável desacordo entre as palavras do Papa e o ensinamento moral da Igreja. Leiamos o parágrafo 2358:

“Um número não negligenciável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente enraizadas. Esta inclinação objetivamente desordenada constitui, para a maioria, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus em sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição.” (CIC§2358)

Moral da história: a Igreja continua condenando o pecado, não o pecador. E, justamente porque o ama, chama-o à conversão, à castidade. Por causa de sua condição, eles não devem ser injustamente discriminados, mas tratados com respeito e dignidade. Este é o ensinamento da Igreja e esta é a referência do Papa.

Agora a grande prova da maldade da imprensa em deturpar as palavras do Papa, foi a omissão de um trecho da entrevista. Quado perguntado sobre porque não falou aos jovens sobre questões polêmicas como o aborto ou o “casamento” gay, o Santo Padre disse:

“A Igreja já se expressou perfeitamente sobre isso. Eu não queria voltar a falar sobre isso. Não era necessário voltar a falar sobre isso, como também não era necessário falar sobre outros assuntos. Eu também não falei sobre o roubo, sobre a mentira. Para isso, a igreja tem uma doutrina clara. Queria falar de coisas positivas, que abrem caminho aos jovens. Além disso, os jovens sabem perfeitamente qual a posição da igreja”.

Não satisfeito, o repórter perguntou:

E a (posição) do papa?

O resultado foi uma resposta do Papa Francisco, digna do Papa Francisco (que mais pareceu um golpe de direita no queixo):

(A posição do Papa) É a da Igreja, eu sou filho da Igreja”.

A questão é: Porque nenhum meio de comunicação noticiou este fato?

Talvez encontremos a resposta quando perguntamos: A quem interessa o “lobby gay”? A quem interessa o “lobby abortista”? Termino esta matéria indicando o excelente texto do Wagner Moura do blog “O Possível e o extraordinário”.

Pax Domini

Diário de um peregrino da JMJ: Dois dias com o Papa Francisco

Olá amigos! Pax Domini!

Infelizmente ontem não consegui escrever nada. Motivo: Foi uma verdadeira maratona para sair do Guarujá e chegar no Rio de Janeiro. jmjNossa chegada estava prevista para 11h33m na Cidade Maravilhosa. Porém as fortes chuvas fecharam os aeroportos cariocas. O resultado foi um atraso enorme na programação e para chegarmos até a Praia de Copacabana, tanto que mal conseguimos ficar perto de um telão. Porém o recado de Francisco foi ouvido, não apenas por mim, mas por mais de um milhão de pessoas.

O Papa nos convidou a uma “Revolução Copérnica da Fé”. Para quem não sabe, Nicolau Copérnico foi um cônego católico que desenvolveu a Teoria do Heliocentrismo, que afirmava que o Sol seria o Centro do Universo. Ao nos convidar para uma “Revolução Copérnica”, o Sumo Pontífice quis dizer que era necessário tirar o homem do centro do universo (com seu ego, auto-suficiência e orgulho) e colocar Deus. Para isso é necessário que cada católico “bote fé em sua vida” e em todos os lugares onde ele estiver.

Hoje saimos cedo para “circular” na jornada. Caminhamos, encontramos leitores do blog, velhos amigos e procuramos uma boa posição para ver o Papa. Preferimos não ficar na grade onde o papamóvel passa, mas escolher o um lugar próximo do Palco Central. Consegui ver Francisco de uma posição muito legal. Enquanto aguardávamos, vimos a juventude católica fazendo a sua festa. Para eles nada estava ruim e tudo era festa, tudo era alegria. Na areia, eles faziam montes que funcionavam como bancos. Tocavam violão, dançavam uma espécie de ciranda, tomavam chimarrão… Embora Copacabana seja um lugar conhecido por grandes festas onde a bebida e droga “rola solta”, nestes dias, vendedores de bebidas estão tendo enormes prejuízos, pois não se vê jovens bebendo ou se drogando. É a juventude católica dando exemplo para o mundo de uma alegria que não se vai quando acaba a droga ou o álcool.

E então veio a Via-Sacra. As 14 estações da JMJ Rio2013, fizeram mensão às questões do mundo de hoje, revelando o sofrimento de Jesus em meio “às dores” presentes na sociedade atual. Em seu discurso, o Papa Francisco, falou sobre o sentido da Cruz de Cristo e da Cruz peregrina, símbolo da Jornada Mundial da Juventude, que passou por todos os estados do país. E pediu que rezem pelas vítimas do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS), que mantou 242 jovens, em janeiro desde ano.

Leia o discurso completo:

Queridos jovens,

Viemos hoje acompanhar Jesus no seu caminho de dor e de amor, o caminho da Cruz, que é um dos momentos fortes da Jornada Mundial da Juventude. No final do Ano Santo da Redenção, o Bem-aventurado João Paulo II quis confiá-la a vocês, jovens, dizendo-lhes: «Levai-a pelo mundo, como sinal do amor de Jesus pela humanidade e anunciai a todos que só em Cristo morto e ressuscitado há salvação e redenção» (Palavras aos jovens [22 de abril de 1984]: Insegnamenti VII,1 (1984), 1105). A partir de então a Cruz percorreu todos os continentes e atravessou os mais variados mundos da existência humana, ficando quase que impregnada com as situações de vida de tantos jovens que a viram e carregaram. Ninguém pode tocar a Cruz de Jesus sem deixar algo de si mesmo nela e sem trazer algo da Cruz de Jesus para sua própria vida. Nesta tarde, acompanhando o Senhor, queria que ressoassem três perguntas nos seus corações: O que vocês terão deixado na Cruz, queridos jovens brasileiros, nestes dois anos em que ela atravessou seu imenso País? E o que terá deixado a Cruz de Jesus em cada um de vocês? E, finalmente, o que esta Cruz ensina para a nossa vida?

Uma antiga tradição da Igreja de Roma conta que o Apóstolo Pedro, saindo da cidade para fugir da perseguição do Imperador Nero, viu que Jesus caminhava na direção oposta e, admirado, lhe perguntou: «Para onde vais, Senhor?». E a resposta de Jesus foi: «Vou a Roma para ser crucificado outra vez». Naquele momento, Pedro entendeu que devia seguir o Senhor com coragem até o fim, mas entendeu sobretudo que nunca estava sozinho no caminho; com ele, sempre estava aquele Jesus que o amara até o ponto de morrer na Cruz.

Pois bem, Jesus com a sua cruz atravessa os nossos caminhos para carregar os nossos medos, os nossos problemas, os nossos sofrimentos, mesmo os mais profundos. Com a Cruz, Jesus se une ao silêncio das vítimas da violência, que já não podem clamar, sobretudo os inocentes e indefesos; nela Jesus se une às famílias que passam por dificuldades, que choram a perda de seus filhos, ou que sofrem vendo-os presas de paraísos artificiais como a droga; nela Jesus se une a todas as pessoas que passam fome, num mundo que todos os dias joga fora toneladas de comida; nela Jesus se une a quem é perseguido pela religião, pelas ideias, ou simplesmente pela cor da pele; nela Jesus se une a tantos jovens que perderam a confiança nas instituições políticas, por verem egoísmo e corrupção, ou que perderam a fé na Igreja, e até mesmo em Deus, pela incoerência de cristãos e de ministros do Evangelho. Na Cruz de Cristo, está o sofrimento, o pecado do homem, o nosso também, e Ele acolhe tudo com seus braços abertos, carrega nas suas costas as nossas cruzes e nos diz: Coragem! Você não está sozinho a levá-la! Eu a levo com você. Eu venci a morte e vim para lhe dar esperança, dar-lhe vida (cf. Jo 3,16).

E assim podemos responder à segunda pregunta: o que foi que a Cruz deixou naqueles que a viram, naqueles que a tocaram? O que deixa em cada um de nós? Deixa um bem que ninguém mais pode nos dar: a certeza do amor inabalável de Deus por nós. Um amor tão grande que entra no nosso pecado e o perdoa, entra no nosso sofrimento e nos dá a força para poder levá-lo, entra também na morte para derrotá-la e nos salvar.

Na Cruz de Cristo, está todo o amor de Deus, a sua imensa misericórdia. E este é um amor em que podemos confiar, em que podemos crer. Queridos jovens, confiemos em Jesus, abandonemo-nos totalmente a Ele (cf. Carta enc. Lumen fidei, 16)! Só em Cristo morto e ressuscitado encontramos salvação e redenção. Com Ele, o mal, o sofrimento e a morte não têm a última palavra, porque Ele nos dá a esperança e a vida: transformou a Cruz, de instrumento de ódio, de derrota, de morte, em sinal de amor, de vitória e de vida.

O primeiro nome dado ao Brasil foi justamente o de «Terra de Santa Cruz». A Cruz de Cristo foi plantada não só na praia, há mais de cinco séculos, mas também na história, no coração e na vida do povo brasileiro e não só: o Cristo sofredor, sentimo-lo próximo, como um de nós que compartilha o nosso caminho até o final. Não há cruz, pequena ou grande, da nossa vida que o Senhor não venha compartilhar conosco.

Mas a Cruz de Cristo também nos convida a deixar-nos contagiar por este amor; ensina-nos, pois, a olhar sempre para o outro com misericórdia e amor, sobretudo quem sofre, quem tem necessidade de ajuda, quem espera uma palavra, um gesto; ensina-nos a sair de nós mesmos para ir ao encontro destas pessoas e lhes estender a mão. Tantos rostos acompanharam Jesus no seu caminho até a Cruz: Pilatos, o Cireneu, Maria, as mulheres… Também nós diante dos demais podemos ser como Pilatos que não teve a coragem de ir contra a corrente para salvar a vida de Jesus, lavando-se as mãos. Queridos amigos, a Cruz de Cristo nos ensina a ser como o Cireneu, que ajuda Jesus levar aquele madeiro pesado, como Maria e as outras mulheres, que não tiveram medo de acompanhar Jesus até o final, com amor, com ternura. E você como é? Como Pilatos, como o Cireneu, como Maria?

Queridos jovens, levamos as nossas alegrias, os nossos sofrimentos, os nossos fracassos para a Cruz de Cristo; encontraremos um Coração aberto que nos compreende, perdoa, ama e pede para levar este mesmo amor para a nossa vida, para amar cada irmão e irmã com este mesmo amor. Assim seja!

Presidente Dilma pode aprovar lei abortista assim que a JMJ e visita do Papa Francisco acabar

PresidAnta Abortista

Enquanto a Jornada Mundial da Juventude Rio2013 com a presença do Papa Francisco acontece no Rio de Janeiro, está em andamento o projeto de lei PLC 3/2013, que permitirá a distribuição de uma droga abortiva em todo o sistema de saúde do país, para entrar em vigor, a lei só precisa da sansão da presidente Dilma Rousseff.

Fontes comunicaram ao Grupo ACI, que a presidente Dilma pode assinar a lei já na próxima semana, em 2 de agosto, data em que se celebra o dia da luta pelo fim da violência contra as mulheres. Caso a lei seja aprovava, a droga abortiva poderá ser entregue a qualquer mulher grávida e funciona provocando contrações que acarretam no assassinato do feto.

As fontes disseram que o projeto foi aprovado no Congresso em 4 de julho, sob uma linguagem muito sútil, que enganou os deputados brasileiros, inclusive os que são defensores da vida.

Antes desta decisão, mais de 20 associações de defesa da vida, na América Latina, enviaram um pronunciamento pedido a todo o povo brasileiro que “não se deixem enganar e façam todo o possível para que a PL 03-2013 não seja aprovada”.

Neste pronunciamento, as associações disseram que “temos estudado o projeto de lei e reconhecemos a mesma estratégia que querem aplicar em todos os países para o uso generalizado e sem a prescrição de uma droga abortiva. O primeiro passo para que esta estratégia funcione, é que a mulher pode declarar que sofreu violência sexual e só com sua palavra, ser autorizada a solicitar um aborto”.

Entre os adeptos a este pronunciamento se encontra HazteOir.org, uma plataforma com mais de 400 mil membros ativos, membros da Red Família, grupo pró-vida do México, que é integrada por mais de 800 organizações e outros reconhecidos líderes nacionais, de mais de uma dezena de países.

Carlos Polo, diretor do Escritório para a América Latina do Population Research Institute e porta-voz do grupo, explicou que:

“Esta é lei com a qual todo abortista latino-americano sonha, porque ela permitirá que qualquer mulher obtenha um aborto com pílulas, apenas dizendo que sua gravidez é resultado de uma violação. As organizações a favor do aborto têm trabalhado durante anos e atualmente, promovem abortos com esta droga de maneira clandestina, através de aconselhamento via internet ou celulares”.

Polo esclareceu que os grupos abortistas acharam conveniente esperar a ocasião em que os católicos estariam com o Santo Padre e os deputados estariam de férias, até 5 de agosto.

“Estamos nos mobilizando nas redes sociais, pedindo aos jovens pró-vida da JMJ que usem uma gravata amarela para expressar que o Brasil defende a vida. A mesma mão que vai apertar a mão do Papa Francisco não deve assinar um projeto de lei que acabaria com a vida de muitas crianças não nascidas”.

O pronunciamento completo se encontra em: http://www.lapop.org/#panel-1

Se quiserem aderir ao pronunciamento, envie seu nome, instituição e função para vida.brasil@lapop.org

Para compartilhar e espalhar esta nota através do twitter usem as hashtags:

#DefendeaVidaJMJ #Brasil #PLC3/2013 (Português)
#DefiendeLaVidaJMJ #Brasil #PLC3/2013 (Espanhol)
#StandForLifeWYD #Brasil #PLC3/2013 (Inglês)

Diário de um peregrino da JMJ – 1º Discurso do Papa

BRAZIL-POPE-WYDVIAGEM APOSTÓLICA AO RIO DE JANEIRO POR OCASIÃO DA XXVIII JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE

CERIMÔNIA DE BOAS-VINDAS – DISCURSO DO SANTO PADRE FRANCISCO

Palácio da Guanabara, Rio de Janeiro.
Segunda-feira, 22 de Julho de 2013.

Senhora Presidenta, Ilustres Autoridades, Irmãos e amigos!

Quis Deus na sua amorosa providência que a primeira viagem internacional do meu Pontificado me consentisse voltar à amada América Latina, precisamente ao Brasil, nação que se gloria de seus sólidos laços com a Sé Apostólica e dos profundos sentimentos de fé e amizade que sempre a uniram de modo singular ao Sucessor de Pedro. Dou graças a Deus pela sua benignidade.

Aprendi que para ter acesso ao Povo Brasileiro, é preciso ingressar pelo portal do seu imenso coração; por isso permitam-me que nesta hora eu possa bater delicadamente a esta porta. Peço licença para entrar e transcorrer esta semana com vocês. Não tenho ouro nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo! Venho em seu Nome, para alimentar a chama de amor fraterno que arde em cada coração; e desejo que chegue a todos e a cada um a minha saudação: “A paz de Cristo esteja com vocês!”

Saúdo com deferência a Senhora Presidenta e os ilustres membros do seu Governo. Obrigado pelo seu generoso acolhimento e por suas palavras que externaram a alegria dos brasileiros pela minha presença em sua Pátria. Cumprimento também o Senhor Governador deste Estado, que amavelmente nos recebe na Sede do Governo, e o Senhor Prefeito do Rio de Janeiro, bem como os Membros do Corpo Diplomático acreditado junto ao Governo Brasileiro, as demais Autoridades presentes e todos quantos se prodigalizaram para tornar realidade esta minha visita.

Quero dirigir uma palavra de afeto aos meus irmãos no Episcopado, sobre quem pousa a tarefa de guiar o Rebanho de Deus neste imenso País, e às suas amadas Igrejas Particulares. Esta minha visita outra coisa não quer senão continuar a missão pastoral própria do Bispo de Roma de confirmar os seus irmãos na Fé em Cristo, de animá-los a testemunhar as razões da Esperança que d’Ele vem e de incentivá-los a oferecer a todos as inesgotáveis riquezas do seu Amor.

O motivo principal da minha presença no Brasil, como é sabido, transcende as suas fronteiras. Vim para a Jornada Mundial da Juventude. Vim para encontrar os jovens que vieram de todo o mundo, atraídos pelos braços abertos do Cristo Redentor. Eles querem agasalhar-se no seu abraço para, junto de seu Coração, ouvir de novo o seu potente e claro chamado: «Ide e fazei discípulos entre todas as nações».

Estes jovens provêm dos diversos continentes, falam línguas diferentes, são portadores de variegadas culturas e, todavia, em Cristo encontram as respostas para suas mais altas e comuns aspirações e podem saciar a fome de verdade límpida e de amor autêntico que os irmanem para além de toda diversidade.

Cristo abre espaço para eles, pois sabe que energia alguma pode ser mais potente que aquela que se desprende do coração dos jovens quando conquistados pela experiência da sua amizade. Cristo “bota fé” nos jovens e confia-lhes o futuro de sua própria causa: “Ide, fazei discípulos”. Ide para além das fronteiras do que é humanamente possível e criem um mundo de irmãos. Também os jovens “botam fé” em Cristo. Eles não têm medo de arriscar a única vida que possuem porque sabem que não serão desiludidos.

Ao iniciar esta minha visita ao Brasil, tenho consciência de que, ao dirigir-me aos jovens, falarei às suas famílias, às suas comunidades eclesiais e nacionais de origem, às sociedades nas quais estão inseridos, aos homens e às mulheres dos quais, em grande medida, depende o futuro destas novas gerações.

Os pais usam dizer por aqui: “os filhos são a menina dos nossos olhos”. Que bela expressão da sabedoria brasileira que aplica aos jovens a imagem da pupila dos olhos, janela pela qual entra a luz regalando-nos o milagre da visão! O que vai ser de nós, se não tomarmos conta dos nossos olhos? Como haveremos de seguir em frente? O meu auspício é que, nesta semana, cada um de nós se deixe interpelar por esta desafiadora pergunta.

E atenção! A juventude é a janela pela qual o futuro entra no mundo. É a janela e, por isso, nos impõe grandes desafios. A nossa geração se demonstrará à altura da promessa contida em cada jovem quando souber abrir-lhe espaço. Isso significa: tutelar as condições materiais e imateriais para o seu pleno desenvolvimento; oferecer a ele fundamentos sólidos, sobre os quais construir a vida; garantir-lhe segurança e educação para que se torne aquilo que ele pode ser; transmitir-lhe valores duradouros pelos quais a vida mereça ser vivida, assegurar-lhe um horizonte transcendente que responda à sede de felicidade autêntica, suscitando nele a criatividade do bem; entregar-lhe a herança de um mundo que corresponda à medida da vida humana; despertar nele as melhores potencialidades para que seja sujeito do próprio amanhã e corresponsável do destino de todos. Com essas atitudes precedemos hoje o futuro que entra pela janela dos jovens.

Concluindo, peço a todos a delicadeza da atenção e, se possível, a necessária empatia para estabelecer um diálogo de amigos. Nesta hora, os braços do Papa se alargam para abraçar a inteira nação brasileira, na sua complexa riqueza humana, cultural e religiosa. Desde a Amazônia até os pampas, dos sertões até o Pantanal, dos vilarejos até as metrópoles, ninguém se sinta excluído do afeto do Papa. Depois de amanhã, se Deus quiser, tenho em mente recordar-lhes todos a Nossa Senhora Aparecida, invocando sua proteção materna sobre seus lares e famílias. Desde já a todos abençoo. Obrigado pelo acolhimento!

Diário de um peregrino da JMJ – Segunda Feira (chegada do Papa)

camisa blog

Camisa especial do Blog Dominus Vobiscum para a Acolhida do Santo Padre.

Na quinta feira de madrugada estarei saindo do Guarujá rumo ao Rio de Janeiro. Iremos em um pequeno grupo de 4 pessoas. O detalhe é que para conseguir estes dias, tive que trabalhar muito para compensar os dias que irei me ausentar do trabalho. Eis o motivo da ausência. Porém mesmo “sumido” do blog, estou acompanhando todo o backstage da JMJ e me preparando para a viagem. Chegarei ao Rio dia 25 de julho, no dia da “Acolhida do Santo Padre”.

Por isso estou criando aqui nesta semana, este pequeno diário trazendo as minhas expectativas e também da equipe do Blog Dominus Vobiscum com relação à Jornada Mundial da Juventude. Ontem li que o Papa Francisco conversou e rezou com o Papa Emérito Bento XVI na último sábado pela Jornada. É bom saber os dois andam em plena sintonia. Acho que este tipo de notícia anda causando calafrios entre aqueles que apostam que o Papa Francisco irá revolucionar a igreja. Estou sabendo também que a cidade (apesar das tentativas frustradas dos não católicos) também está se organizando para o evento. Fala-se em pelo menos 40 pontos de informações para os turistas e os peregrinos por sua vez já estão retirando os seus kits.

Dentre todos os que estarão na JMJ 2013, percebe-se que o próprio Santo Padre é um dos mais animados, já que ontem manifestou alegria no Ângelus e já no avião escreveu aos jovens via twitter. Isso tudo vai fazendo com que nós, os peregrinos, fiquemos cada vez mais felizes com tudo isso que está acontecendo.

Ao que me parece, a mídia secular que como sempre fecha os olhos para Igreja Católica, do nada percebeu o tamanho do evento e se assustou. Em todos os jornais só se fala da chegada do Papa, da JMJ, dos peregrinos, e mesmo com uma ou outra matéria mal intencionada podemos dizer que todos estão rendidos a este evento que será um sucesso de renda e público.

Hoje o Papa Francisco chega ao Brasil e será recepcionado pelo Governador do Rio de Janeiro e pela Presidente Dilma Roussef. Fala-se que a chegada do Sumo Pontífice não poderia vir em uma hora pior para o PT, que passa por uma profunda queda de popularidade, e vive uma enorme pressão por parte dos religiosos e defensores da vida para o veto total da PLC 03/2013. Sabe-se que o Governador do Rio de Janeiro também não anda lá muito bem das pernas. Neste cenário, a Igreja Católica vai levar aos jovens a Doutrina Católica à luz do evangelho.

Assim que possível, volto ao blog, com mais notícias.

Pax Domini