O aborto como instrumento de controle demográfico

O dinheiro sempre foi a mola mestra de conceitos e ideologias que visam a destruição da vida e da família. Homens matam e morrem por causa do dinheiro. Mais do que o dinheiro: poder. E quando é este o assunto, não existe esquerda e nem direita. Existe o poder e desejo para consegui-lo, nem que isso custe a vida de milhares de pessoas. Não foi apenas o marxismo ateu ou os nazistas de Hitler que usaram o aborto para fins políticos. Também nos EUA alguém enxergou no aborto uma maneira de ganhar dinheiro. Muito dinheiro por sinal…

Em 1952, o bilionário americano, John Rockefeller, na época, o 2º homem mais rico dos Estados Unidos, resolveu se preocupar com o crescimento populacional no mundo. O problema é que este crescimento era uma ameaça à soberania americana que ficou evidente após o fim da 2ª Guerra Mundial. Então o que este homem fez? Decidiu investir pesado em projetos de controle demográfico e criou, em parceria com 26 especialistas em demografia, um Conselho Populacional que financiado por ele se posicionou a favor do aborto. Segundo os especialistas manipulados pelo dinheiro de Rockfeller, somente através da implantação do aborto seria possível controlar a explosão demográfica mundial.

JDRdJohn Rockefeller

Com o seu dinheiro e o seu poderio econômico, ele conseguiu nas três primeiras décadas, estabelecer em diversos países dos cinco continentes, departamentos de demografia, fábricas de DIU’s e na África e na Ásia programas de planejamento familiar. O resultado deste trabalho foi que 10 anos depois e ao custo de mais de 1 bilhão e 700 mil dólares ele promoveu a ideia do controle demográfico em vários países do mundo.

Ao longo dos anos foram se ajuntando a ele várias instituições e empresas privadas, políticos e fundações gigantes como: Fundação FORD, Fundação MacArthur, OAK Fundation e Global Fund for Women. As ONG’s e movimentos feministas recém criados tomaram o mundo sendo patrocinados por essas fundações. O conceito é simples: A mulher decide sobre o seu corpo. Para saber mais sobre a Fundação Rockfeller e seus objetivos, sugiro dois textos: O primeiro do site Mídia sem Máscara, que você pode acessar clicando aqui. E o segundo do Portal Zenit que você acessa clicando aqui.

225px-Henry_A_KissingerO Relatório Kissinger

Este documento foi uma espécie de divisor das águas. A partir dele se pode enxergar o aborto como projeto mundial. Em 1974 aconteceu a apresentação do “Documento do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos”, também chamado de “Relatório Kissinger”, pois foi assinado pelo então secretário de Estado Henry Kissinger.

Esse documento foi classificado como confidencial e tem como título: “Implicações do crescimento da população mundial para a segurança e os interesses externos dos Estados Unidos” cód. NSSM 200. O Documento foi desqualificado pela Casa Branca em 1989 e isso fez com que se tornasse conhecido amplamente.

O relatório Kissinger foi rejeitado como projeto oficial do Governo americano, porém, enviado a todas as embaixadas dos Estados Unidos, como instrumento de trabalho e posto em prática. Para tornar a situação ainda pior, as fundações e instituições privadas que falamos, compraram a ideia e hoje são as grandes financiadoras do projeto contido neste documento.

No Relatório Kissinger encontramos (preste bastante atenção no que você ler agora):

“A condição e a utilização das mulheres nas sociedades dos países subdesenvolvidos são particularmente importantes na redução do tamanho da família… As pesquisas mostram que a redução da fertilidade está relacionada com o trabalho fora do lar” (NSSM 200, Pag.151)

“Ter como prioridade educar e ensinar sistematicamente a próxima geração a desejar famílias menos numerosas” (idem pag.111)

“A grande necessidade é convencer a população que é para seu benefício individual e nacional ter em média, só 3 ou então dois filhos” (idem pag.158)

“…devemos mostrar nossa ênfase no direito de cada pessoa e casal determinar livremente e de maneira responsável o número e o espaçamento de seus filhos e no direito a terem informações, educação e os meios para realizar isso, e mostrar que nós estamos sempre interessados em melhorar o bem-estar de todos (idem pag.22, §34)

“Há também o perigo de que alguns líderes dos países menos desenvolvidos vejam as pressões dos países desenvolvidos na questão do planejamento familiar como forma de imperialismo econômico e racial; isso bem poderia gerar um sério protesto” (idem pag.106)

Prestar serviços de planejamento familiar integrados aos serviços de saúde de maneira mais ampla ajudaria aos EUA a combater a acusação ideológica de que os EUA estão mais interessados em limitar o número de pessoas dos países menos desenvolvidos do que em seu futuro bem-estar” (idem pag.177)

“A assistência para o controle populacional deve ser empregada principalmente nos países em desenvolvimento de maior e rápido crescimento nos que os EUA têm mais interesses políticos e estratégicos especiais. Esses países são Índia, Bangladesh, Paquistão, Nigéria, México, Indonésia, Brasil, Filipinas, Tailândia, Egito, Turquia, Etiópia e Colômbia (idem, pag.14/15, §30)

Quanto diretamente ao aborto o documento diz:

“Certos fatos sobre o aborto precisam ser entendidos:

Nenhum país já reduziu o crescimento de sua população sem recorrer ao aborto.

As leis de aborto de muitos países não são estritamente cumpridas e alguns abortos por razões médicas são provavelmente tolerados na maioria dos lugares. É sabido que em alguns países com leis bastante restritivas, pode-se abertamente conseguir aborto de médicos, sem interferência das autoridades.

…sem dúvida nenhuma, o aborto legal ou ilegal, tem se tornado o mais amplo método de controle da fertilidade em uso hoje no mundo (idem.pag. 182/184)

Para que isto acontecesse, o relatório propunha alguns métodos eficazes, princípios que seriam mostrados de forma ideológica e sutil para impedir o crescimento da população e consequentemente o desenvolvimento dos países subdesenvolvidos. Veja quais são:

  • Imposição da cultura homossexual (um casal homossexual não pode ter filhos);
  • Movimentos Feministas;
  • Cultura da família pequena;
  • Contracepção;
  • Esterilização;
  • Formação de uma ideologia ecológica que faz alarde sobre o aquecimento global e explosão demográfica na tentativa de afirmar que o problema do mundo está no número de pessoas;
  • Abortos.

Provavelmente você já ouviu estas coisas em programas de televisão, filmes, revistas, etc. Todas estas coisas implantadas e assimiladas nos países em desenvolvimento têm como conseqüência a redução drástica da população e por conseqüência o enfraquecimento do país. Se você deseja saber mais sobre o Relatório Kissinger, clique aqui e veja trechos do documento.

O Brasil foi o único país que reduziu em 20 anos a taxa de natalidade para 50%. Façanha que os promotores do Controle Populacional comemoraram. A taxa de 6 filhos por mulher caiu para 2 da década de 60 até 2006, ou seja, estamos atingindo a taxa incapaz de repor a própria população existente (fonte: Indicadores Socio-demográficos e de Saúde no Brasil – 2009” –IBGE)

No próximo post continuamos e vamos falar sobre a “Mãe do Aborto”.

Fontes de pesquisa (internet): Blog do TibaMovimento endireitar, Brasil Medicina. Portal Zenit de Notícias.
Referência Bibliográfica: [1] “CONTEXTUALIZAÇÃO DA DEFESA DA VIDA NO BRASIL –Como foi planejada a introdução da cultura da morte no país” – Elaborado pela Comissão em Defesa da Vida da Diocese de Guarulhos, pela Comissão em Defesa da Vida da Diocese de Taubaté, ambas compondo a Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul -1 da CNBB. // [2] “O Aborto e sua legalização”, elaborado pela presidente do movimento Pró-Vida Família, Prof. Humberto L. Vieira, ex-consultor da OMS (Organização Mundial da Saúde), consultor legislativo do Senado Federal e membro vitalício e consultor da Pontifícia Academia para a Vida, nomeado por João Paulo II. // [3] “Ubi PT, Ibi abortus” de Padre Luiz Carlos Lodi, Presidente do Pró-Vida de Anápolis.

Veja também:: A história de um pequeno ser humano… | A Odisséia da vida | Perguntas e respostas sobre os fetos e embriões à Luz da Igreja Católica |O que a Igreja Católica diz a respeito do aborto? | A violência dos métodos abortivos | A origem do Movimento abortista e da cultura de morte

A origem do Movimento abortista e da cultura de morte

Hoje o aborto não é apenas um assunto para ser discutido entre cidadãos. É um movimento feroz, criador de uma cultura de morte, que deseja implantar um novo modo de sociedade, baseado na matança de quem é descartável. Ao contrário do que se pensa, este movimento é financiado pela indústria do aborto, que movimenta muito dinheiro. De certa forma sabíamos que mais cedo ou mais tarde, este mercado se voltaria para a América do Sul que é um mercado amplo e em pleno crescimento.

O que desejo aqui a partir de agora, é mostrar para você que visita o blog Dominus Vobiscum, a história do movimento abortista. Penso que depois que você conhecer suas origens e razões você terá outra visão desta máquina mortífera que deseja lucrar as custas das vidas de milhões de seres humanos que nem chegam a nascer.

Na medida em que você ler este e os futuros textos que serão publicados aqui, você perceberá que abordaremos questões morais, éticas e políticas. Porém nosso objetivo é trabalhar a questão ideológica  do aborto e o grande desejo dos governantes em criar uma engenharia social, controlando a vida de quem nasce ou morre, ou apenas brincando de Deus.

1leninA origem

O movimento pró-aborto atual, com intuitos políticos, começou em 1920 com Lênin na União Soviética marxista atéia, que aliás foi o primeiro país a despenalizar o aborto. A sua ideia era formular uma espécie de “engenharia social”, para controlar o número de quem nasce e morre e assim realizar o crescimento social e econômico da população do seu país.

Segundo as leis soviéticas estabelecidas por Lenin, os abortos seriam gratuitos e sem restrições para qualquer mulher que estivesse em seu primeiro trimeste de gravidez. Os hospitais soviéticos tinham os chamados “abortórios“, unidades especiais criadas para realizar abortos em ritmo de produção em massa. Segundo relatos de médicos estrangeiros que visitaram a União Soviética em 1930 para estudar a implantação do aborto, um abortório com 4 médicos era capaz de realizar 57 abortos em 2 horas e meia. Desde 1913 Lênin já defendia a legalização do aborto.

A política de despenalização foi interrompida em 1936 por Josef Stalin, objetivando aumento populacional, para ser retomada em 1955.

Hitler-Girl-1935Hitler e o Aborto

O segundo país a legalizar o aborto foi a Alemanha Nazista em 1935. Através da “Lei Para Prevenção de Doenças Hereditárias Para a Posteridade“ (qualquer semelhança com o nosso Brasil não é mera coincidência), permitia a interrupção da gravidez de mulheres consideradas de “má-heredietariedade” (ou seja, “não-arianas” ou portadoras de deficiência física ou mental). Posteriormente esse programa pró-aborto nazista foi ampliado e acabou se transformando em um programa de “eutanásia de crianças” em larga escala, chegando a um ponto onde até mesmo crianças arianas sem defeitos físicos eram mortas apenas por razões sociais. A morte era assistida por médicos pediatras e psiquiatras. Com o tempo, a idade das crianças mortas ia ampliando e no final até mesmo crianças arianas eram mortas por razões banais como orelhas deformadas ou até mesmo por urinarem na cama ou ainda por serem consideradas difíceis de educar.

Em meados de Julho de 1942, Karl Brandt, médico pessoal de Hitler, e Martin Bormann, secretário pessoal de Hitler, viajaram pela Ucrânia com a finalidade de estudarem a sua demografia. Hitler assumiu as conclusões desse estudo:

“A fertilidade dos eslavos não é desejável. Podem usar contraceptivos ou praticar o aborto – quanto mais, melhor. Tendo em vista a grandeza das famílias só nos pode servir que as moças e as mulheres façam o maior número de abortos possíveis.” [1]

A política de controle populacional incluía um parágrafo que parafraseava Hitler:

“Quando as moças e as mulheres dos territórios ocupados do Leste provocam o aborto, só podemos estar a seu favor; para todos os efeitos não nos devemos opor a isso ” [2]

No próximo post falaremos sobre o grande projeto mundial: O Movimento abortista.

Dominus Vobiscum

Fontes de pesquisa (internet): Blog do TibaMovimento endireitar.
Referências Bibliográficas: [1] A. Hitler, citado in 1. William Shirer, The Rise and Fall of the Third Reich, London, Pan Books, 1964, p. 1,118. Documento fonte: Nuremberga # 1130-PS, ‘Nazi Conspiracy and Agression,’ Volume VIII, p. 53. 2. Hillel and Henry, Of Pure Blood, p. 148, citando ‘Tigesprache im Fuhrerhauptquartier’. // [2] Leon Poliakov, Harvest of Hate, Syracuse, New York, 1954, pp. 272-274. Também Kame.

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