Cinema é arte. E por sua vez, evangelizar através da arte é comigo mesmo! Por sempre que possível eu quero postar aqui dicas de bons filmes religiosos ou que tenham uma mora católica, para que você possa assistir ou indicar para as pessoas que você gosta. O filme desta semana é PAPA JOÃO XXIII – O Papa Bom. Este filme eu assisti faz algum tempo e fiquei muito feliz em encontrá-lo na internet. Vou assistir novamente! 🙂 A sinopse você vê logo abaixo…
O Papa João XXIII é um homem de origem humilde que se tornou o Papa mais influente do século passado. O filho de um camponês que viria a influenciar a política mundial do seu tempo. Um homem de caráter modesto mas que revolucionou a igreja. João XXIII foi Papa durante um dos mais extraordinários capítulos da história contemporânea. Foi o tempo da Guerra Fria, da construção do Muro de Berlim, da crise dos mísseis, da conquista do espaço, da guerra do Vietnam e do assassinato de John Kennedy. No curto período como Papa, João XXIII tocou os corações de todas as raças e credos, sendo batizado pelo povo como O Bom Papa. Este filme vai ajudar-nos a compreender porque razão milhares de pessoas viajaram para Roma para estar mais perto dele e partilhar os seus últimos momentos de vida e porque milhões de pessoas em todo o mundo choram a sua morte. Trata-se de um relato tocante sobre o humanismo de um homem, face ao sofrimento de toda a espécie humana..
Você já deve ter visto, seja na TV ou na Web as pessoas falando sobre o conflito entre Israel e Palestina. Embora este blog seja voltado para catequese, penso que é importante também abordarmos este assunto aqui, até porque nesta região que hoje se encontra em guerra repousam muitos tesouros da Fé Católica. Ali foi o berço da Civilização Cristã.
É importante dizer que na minha opinião (não é a opinião da Igreja, mas a minha opinião pessoal ok?) o que mais torna esta guerra infeliz é fato de ver o lado palestino usando das velhas táticas terroristas para causar pânico e medo. Nenhuma guerra é boa, mas a pior guerra é aquela que se faz com guerrilha, usando seres humanos como escudo. A paz é possível (sempre é graças a Deus) e o Santo Padre tem feito o possível para que isso aconteça, mas acima de tudo é necessário que haja respeito pelas vidas que lá estão, sobretudo a vida de civis, sejam eles católicos, ortodoxos, judeus ou muçulmanos. Logo abaixo trago a história deste conflito e alguns pontos que você pode conhecer caso deseje.
É importante frisar também que não sou um especialista no assunto, portanto caso você tenha outras informações que possam ajudar os nossos leitores, comente este post. É conversando que agente aprende e cresce!
Entenda a História
Tudo começou há muito tempo atrás, no século III d.C., onde os judeus foram obrigados a deixar sua terra pelos Romanos. Passado algum tempo, o Islamismo iniciou a sua expansão através de várias conquistas: Damasco, em 635; Jerusalém, em 638; Alexandria, em 643; assédios de Constantinopla, em 673 e 717; Cartago, em 698 e, em 711, chegam à Espanha e ali se fixam após as derrotas para os franceses, em 732.
O tempo passou e em 1897, durante o primeiro encontro sionista (que é um movimento internacional judeu), ficou decidido que os judeus retornariam em massa à Terra Santa, em Jerusalém de onde muitos foram expulsos. Imediatamente teve início a emigração para a Palestina, que era o nome da região no final do século XIX.
Quando os judeus começaram a retornar para a terra que era sua (desde sempre diga-se de passagem), a área pertencia ao Império Otomano, onde viviam cerca de 500 mil árabes. Em 1903, 25 mil imigrantes judeus já estavam vivendo entre eles. Em 1914, quando começou a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), já eram mais de 60 mil.
Em 1948, pouco antes da criação do Estado de Israel, os judeus somavam 600 mil.
O Nazismo e a problemática dos judeus
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), os nazistas com o desejo de criar uma raça pura, passaram a perseguir os judeus. Por isso o fluxo de imigrantes (e estamos falando de milhões de judeus) se dirigiam à Palestina fugindo das perseguições dos nazistas na Europa. E isto acarretou em um outro problema: Como equacionar esta invasão judaica às terras palestinas?
Em 1947, a ONU tentou solucionar o problema com a criação de um “Estado duplo”: o território seria dividido em dois Estados, um árabe e outro judeu, com Jerusalém como “enclave internacional”. Os judeus aceitaram a proposta. Os árabes não.
As guerras
No dia 14 de maio de 1948, Israel declarou sua independência. Os exércitos de Egito, Jordânia, Síria e Líbano atacaram, mas foram derrotados.
Em 1967, aconteceram os confrontos que mudariam o mapa da região, na chamada “Guerra dos Seis Dias”. Israel derrotou Egito, Síria e Jordânia e conquistou, de uma só vez, toda a Cisjordânia, as Colinas de Golan e Jerusalém Oriental.
Em 1973, Egito e Síria lançaram uma ofensiva contra Israel no feriado de Yom Kippur, o Dia do Perdão, mas foram novamente derrotados.
De lá para cá as guerras não acabaram mais. O fato é que com o apoio de Washington ao longo dos anos, Israel permanece nos territórios ocupados e continua se negando a se retirar de todas as regiões conquistadas durante a Guerra dos Seis Dias, mesmo com toda pressão da ONU.
Desenho de Emerson Oliveira
Cisma Palestino
Em junho de 2007, a Autoridade Nacional Palestina se dividiu, após um ano de confrontos internos violentos entre os partidos Hamas e Fatah que deixaram centenas de mortos. A Faixa de Gaza passou a ser controlada pelo Hamas, partido sunita do Movimento de Resistência Islâmica, e a Cisjordânia se manteve sob o governo do Fatah, do presidente Mahmoud Abbas.
O Hamas havia vencido as eleições legislativas palestinas um ano antes, mas a Autoridade Palestina havia sido pressionada e não permitiu um governo independente por parte do premiê Ismail Hamiya. Abbas declarou estado de emergência e destituiu Hamiya do cargo, mas o Hamas manteve o controle de fato da região de Gaza.
Quem é o Hamas?
O Hamas é considerado como organização terrorista pelo Canadá, União Europeia, Israel, Japão e Estados Unidos A Austrália e o Reino Unido consideram como organização terrorista somente o braço militar da organização – as Brigadas Izz ad-Din al-Qassam.Outros países, como a África do Sul, a Rússia, a Noruega e o Brasil não consideram o Hamas como organização terrorista. Na Jordânia, o Hamas tinha uma presença forte até o final da década de 1990, o que causava atritos entre o governo jordaniano e Israel. O rei Abdullah fechou a sede do Hamas na Jordânia e expulsou seus líderes.
Em maio de 2011, o líder do Hamas Ismail Haniya condenou a operação norte-americana que matou Osama bin Laden, responsável pelos Ataques de 11 de setembro de 2001, denominando bin-Laden de “guerreiro sagrado”, e a operação como um assassinato.
Hamas e Israel
O Hamas preconiza a luta armada contra Israel e seus civis, por todos os meios, visando à formação de um estado independente palestiniano “… desde o Rio Jordão até o mar”. Sua carta de princípios, redigida em 1988, preconiza o estabelecimento de um estado muçulmano na Palestina histórica – incluindo portanto Israel, a Cisjordânia e a Faixa de Gaza.
Em sua carta fundamental, em seus escritos e muitas de suas declarações públicas, o Hamas usa um discurso de ódio contra Israel. Internamente, o grupo mantém uma agenda propagandística que inclui, por exemplo, a transmissão em seu canal de TV, Al-Aksa TV, de programas como o seriado infantil Pioneiros do Amanhã, de conteúdo antiamericano e antissemitismo.
Apesar disso, os dirigentes do Hamas constantemente descrevem o conflito com Israel como político e não religioso ou antissemita. Segundo seu dirigente, Khalid Meshal, a Carta de Princípios da organização “não prega de modo algum a destruição de Israel”. Leia o que o Hamas pensa sobre a resolução para o conflito:
“Não há solução para o problema palestino a não ser pela jihad (guerra santa). Iniciativas de paz, propostas e conferências internacionais são perda de tempo e uma farsa. O povo palestino é muito importante para que se brinque com seu futuro, seus direitos e seu destino. Como consta do Hadith: “O povo de Al-Sha’m é o açoite (de Alá) na Sua terra. Por meio dele, Ele se vinga de quem Ele quer, dentre os Seus servos. Os hipócritas não podem ser superiores aos crentes, e devem morrer em desgraça e aflição.” (Estatuto do Hamas)
Em fevereiro de 2006, o Hamas, através de Khalid Meshal, propôs um cessar-fogo duradouro – tendo sido sugerida uma trégua de 10 a 15 anos – desde que Israel devolvesse os territórios ocupados na Guerra dos Seis Dias, em 1967.
Novos impasses
Em 2010, a tensão voltou a subir. O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, decretou a construção de 1.600 novas casas para judeus no setor oriental de Jerusalém, reivindicado pelos palestinos como sua capital. O anúncio causou oposição até de aliados ocidentais de Israel, como os EUA. A Autoridade Palestina considera a ocupação judaica na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental o maior impedimento para a paz.
Espero que estas informações sejam úteis para que você conheça e se interesse pelo assunto, e mais que isso: Que possamos rezar muito para o fim desta guerra. Eu particularmente rezo muito pela paz e peço a Deus pelo fim do terrorismo. Na minha opinião tudo aquilo que coloca a vida de inocentes em risco deve ser erradicado do nosso planeta.
A missão da Igreja é divina: Anunciar e instaurar no meio de todos os povos o Reino de Deus inaugurado por Jesus Cristo até a sua volta. Por isso podemos dizer que ela é na tera o germe do Reino de Deus.
Entendemos o germe como embrião, como a parte da semente que dá origem a planta jovem, como a causa ou origem de alguma coisa. É certo que sabemos que Jesus é a origem de tudo. Mas sabemos que no embrião repousa o DNA daquilo que há de ser. Na Igreja Católica Apostólica Romana, repousa o DNA de Cristo.
O Reino de Deus começa na Igreja e depois se espalha para os quatro cantos da terra. A Igreja é o “start” para a implantação o Reino de Deus. E com isso não quero dizer do espaço físico das igrejas e capelas, mas da Religião Católica Apostólica Romana. A Igreja quanto espaço físico é importante para que os homens se reúnam para prestar culto a Deus. É importante porque ali repousa o Cristo sob a forma do Pão e do Vinho – Santíssimo Sacramento. É importante por que é lá que recebemos a Santíssima Eucaristia que é o alimento para a nossa caminhada rumo a Jerusalém Celeste.
A igreja (espaço físico) não é importante por causa apenas da comunidade. Não é importante para fazermos meros contatos sociais e comerciais. AIgreja não é (e nem pode ser) uma ONG e muito menos um sindicato ou associação de moradores. Não é isso que faz a igreja ser igreja e portanto germe do Reino de Deus. A partir do momento em que os homens a ela se dirigem para prestar culto a Deus, a igreja se torna semente de um mundo novo, pois o visível e o invisível se unem. Ali acontece o mistério salvífico do Pai. Na igreja (espaço físico) que vemos, se torna Igreja quando o aspecto místico e espiritual está presente. Isto é um mistério de fé.
“A palavra grega mysterion foi traduzida em latim por dois termos: mysterium e sacramentum. Na segunda interpretação, o termo sacramentum exprime prevalentemente o sinal visível da realidade oculta da salvação, indicada pelo termo mysterium. Neste sentido, o próprio Cristo é o mistério da salvação: ‘Nem há outro mistério senão Cristo. A obra salvífica da sua humanidade santa e santificadora é o sacramento da salvação, que se manifesta e actua nos sacramentos da Igreja (que as Igrejas do Oriente chamam também os santos mistérios)’. Os sete sacramentos são os sinais e os instrumentos pelos quais o Espírito Santo derrama a graça de Cristo, que é a Cabeça, na Igreja que é o seu Corpo. A Igreja possui, pois, e comunica a graça invisível que significa: e é neste sentido analógico que é chamada ‘sacramento'”. (CIC§774)
Por isso afirmamos sem medo que a Igreja Significa sinal, instrumento da reconciliação e da comunhão de toda a humanidade com Deus, e da unidade de todo o gênero humano. Nela, esta unidade já começou, pois reúne homens de toda a nação, raça, povo e língua.
Eu não sei se você já viveu a experiência de participar de uma Santa Missa no Rito Romano em outra língua que não a sua, seja no inglês, n espanhol, no alemão ou até no latim. Eu vivi esta experiência já e foi muito legal perceber que ainda que eu não soubesse a língua em que a missa estava sendo celebrada, eu sabia distinguir todos os momentos vividos na Santa Missa. Isso por que o Rito é o mesmo! Na Santa Missa todos podem celebrar juntos, viver a fé em harmonia. Nada impede a Igreja de ser sinal do Reino de Deus.
A Igreja é, ao mesmo tempo, sinal e instrumento da plena realização desta unidade, que ainda há de vir. Se você é católico, alegre-se: Você faz parte de uma instituição criada por Deus, linda e cheia de riquezas!
Veja também o livro do Cadu (Administrador do Blog Dominus Dominus Vobiscum): Maria Sempre Virgem e Santa. Nele você vai encontrar ensinamentos seguros da doutrina da Igreja a respeito da Santíssima Virgem Maria, além das orações mais tradicionais da nossa Igreja à Virgem Mãe de Deus. Vendas apenas pela internet nos sitesClube de AutoreseAgbook. Um livro para quem deseja ser mais íntimo de Nossa Senhora.
Bom dia! Começar o dia bem é começar o dia com uma bela oração. Ofereça ao Senhor seu dia de trabalho rezando comigo!
“Ofereço- Vos, ó meu Deus, em união com o Santíssimo Coração de Jesus, e por meio do Coração Imaculado de Maria, as orações, obras, sofrimentos e alegrias deste dia, em reparação de nossas ofensas, e por todas as intenções pelas quais o mesmo divino Coração está continuamente intercedendo e sacrificando-se em nossos altares.
Eu vô-lo as ofereço de modo particular pelas intenções do Santo Padre o Papa neste mês, e particularmente no dia de hoje. Abençoa Senhor nosso dia de trabalho.