
Foto: AFP – Site http://www.abc.es
“Taeahdongsan”. Um lindo jardim onde se pode ver uma estátua da Sagrada Família. Seria um belo cenário bucólico se não houve um detalhe triste: A imagem está rodeada de centenas cruzes de madeira brancas que representam os não-nascidos, ou seja, um cemitério de seres humanos abortados. Foi neste lugar que o Papa Francisco orou em silêncio neste sábado, em sua visita a Coréia do Sul.
A Coreia do Sul tem uma alta taxa de abortos, e segundo os últimos dados oficiais divulgados em 2005, foram praticadas 340 mil interrupções voluntárias da gravidez contra 440 mil nascimentos. A lei sul-coreana do aborto estabelece regras para a interrupção da gravidez, como estupro, incesto, perigo para a saúde da mãe e doenças hereditárias, e limita o procedimento até 24 semanas de gestação. Mas assim como no Brasil, raramente a lei para pune quem pratica o aborto.
Infelizmente a Coréia do Sul tem políticas de redução da taxa de fertilidade para combater a superpopulação, implantadas na década de 60 pelo governo.
Até onde procurei, não encontrei nenhum pronunciamento do Santo Padre com relação a este trecho da visita, porém diante da imagem que vemos quem precisa de palavras?
Qualquer ser humano que defenda a vida desde a sua concepção não tem como não se emocionar diante de um cenário triste e lamentável: centenas de túmulos de crianças que nem chegaram a nascer. E como não seriam seres humanos aqueles que foram enterrados?
É fato que poucos sites jornalísticos noticiaram a visita (talvez influenciados pelo capital dos abortistas ou pela ideologia da morte). Mas mesmo assim, imagens como estas correm o mundo, sobretudo pela internet, e mostram o comprometimento da Igreja Católica Apostólica Romana com a vida desde a sua concepção.
Quanto a nós brasileiros, cabe lutar (e lutar muito!) para que em um futuro próximo não tenhamos vários cemitérios de fetos, como o “Taeahdongsan” (haja vista que nosso governo atual é comprometidamente participativo da cultura da morte).
Pax Domini