Paz irmãos!
Ontem andando pelas ruas encontrei diversos seres usando roupas de “sãotanás” “cãopetas” “bruxas” “monstros” etc… Que triste! Penso que o que mais vale nessa vida é viver seguindo grandes exemplos… Infelizmente a nossa sociedade está deixando de seguir as nossas tradições e seguindo tradições de outros lugares, países, etc…
Mas ainda bem que uma parte dos cristãos permanecem coerentes, firmes na fé, enraizados em Cristo, com Ele e somente por Ele. Cristão de verdade comemora: Solenidade de Todos os Santos!
Hoje, a Igreja não celebra a santidade de um cristão que se encontra no Céu, mas sim, de todos. Isto, para mostrar concretamente, a vocação universal de todos para a felicidade eterna.
“Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade:
‘Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito’ “(Mt 5,48) (CIC 2013).
Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo:
“Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles”.
Sabemos que desde os primeiros séculos os cristãos praticam o culto dos santos, a começar pelos mártires, por isto hoje vivemos esta Tradição, na qual nossa Mãe Igreja convida-nos a contemplarmos os nossos “heróis” da fé, esperança e caridade. Na verdade é um convite a olharmos para o Alto, pois neste mundo escurecido pelo pecado, brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma “constelação”, já que São João viu: “Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas” (Ap 7,9).
Todos estes combatentes de Deus, merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho que atua na Igreja e na sociedade. Portanto, a vida destes acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças; tudo isto, e mais o que constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perderem o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois “não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus” (Ef 2,19).
Neste dia a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós, seus filhos:
“O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos. A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada” (CIC 2028).
Hoje posso citar aqui o quanto aprendi fazendo parte da equipe Dominus Vobiscum escrevendo sobre os grandes santos e beatos que temos na Igreja como exemplos:
São Frei Galvão, Santo Inácio de Antioquia, Santa Maria Faustina Kowalska, Santo André Kim e companheiros mártires, Beata Teresa de Calcutá, Santo Agostinho, bispo e Doutor da Igreja, São Pio X, Santo Inácio de Loyola, Santa Teresa de Jesus dos Andes, Beato João Paulo II, entre outros que você pode conferir clicando aqui!
Todos os santos de Deus, rogai por nós!
Guilherme Souza – Blog Dominus Vobiscum
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