Por que para a Igreja Católica a mulher não pode escolher entre o aborto ou não?

gravidaA pergunta é polêmica e alvo de todo tipo de acusação por parte dos movimentos abortistas espalhados no mundo. Aliás, este tipo de mentalidade é largamente difundido pelos movimentos abortistas: A mulher é dona de seu corpo e deve optar pela “interrupção da gravidez” ou não. A Igreja Católica entende que o problema é complexo mas afirma que para uma pergunta difícil, não existe resposta fácil. Assim como o câncer não se cura com uma aspirina, um problema sério como uma gravidez indesejada não se resolve com um aborto.

Como já foi dito em textos anteriores, a Igreja entende que a vida começa na fecundação. Portanto como a Igreja Católica defende a vida, ela entende que é incoerente defender a morte de um embrião ainda que seja no seu primeiro dia. Lembre-se que a Igreja Católica não diferencia um ser humano adulto de um embrião, pois todos são seres humanos. Um aborto é um assassinato de uma vida na situação mais frágil.

Além do mais, ao abortar um filho a mãe ou o pai escolhem para ele a morte e uma dolorosa e indelével lembrança. Ainda que a “lei” lhe permita fazer isso, a escolha  entre matar seu filho no ventre materno gera um trauma que normalmente perdura por anos. Conheci muitas mulheres que fizeram abortos e que quando veem uma mãe com o bebê no colo ou em um carrinho, se recordam dolorosamente do aborto feito, ainda que há décadas. Outras mulheres, choram amargamente todos os anos no dia em que realizaram o aborto, como se fosse o aniversário de morte daquela criança que não chegou a existir. A Igreja Católica afirma que ninguém tem direito a manipular a vida e o que juridicamente legal, nem sempre é moral. 

É importante dizer que a Igreja Católica sempre se coloca a disposição de casais (casados ou não) para ajudá-los diante desta escolha. Se você está vivendo este drama, procure o padre da sua paróquia (independente de você ser católico/a ou não) e peça um aconselhamento. Na impossibilidade do sacerdote, procure a Pastoral Familiar da paróquia. Certamente eles te darão uma excelente assessoria.

Sei que muitas pessoas tem perguntas para fazer sobre o tema. Com o tempo estarei respondendo a elas.

Pax Domini

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Integrante de organização que luta pelos direitos de afrodescendentes afirma: A PLC 03/2013 (lei do aborto) é um lixo imposto a população mais carente.

niltonNilton Nascimento (favor não confundir com o cantor de MPB) é jornalista e membro da organização Negro em Movimento – organização brasileira de atuação global, sem vinculação político-partidária ou religiosa que atua de forma suprapartidária e ecumênica, buscando inspirar as pessoas a mudarem as atitudes e comportamentos em relação à questão da racialização social do Brasil. Traduzindo em miúdos, é um ativista que luta com a opressão do racismo no Brasil (que ainda existe e não é pouco). A sua luta é assegurar a igualdade econômica, política, social e educacional dos cidadãos negros do Brasil e para eliminar o preconceito e a discriminação racial através dos processos democráticos.

Hoje recebi um texto de sua autoria publicado no jornal digital “A Tarde” da Bahia na coluna opinião e devo dizer que o texto muito me alegrou e por isso peço a permissão (tanto do jornal como do autor) para reproduzir parte dele, pelo simples fato dele traduzir de forma clara (mais transparente impossível) o que a PLC 03/2013 representa para o Brasil (para ver o texto na íntegra, clique aqui). Além disso, me chamou a atenção em ver alguém de um movimento que luta pelo direito dos afrodescendentes criticar uma ação do todo poderoso PT. No geral (não pensem que é preconceito), as grandes organizações de defesa do negro tem muito vínculo com o partido da presidente Dilma e dificilmente criticam uma ação petista. Peço que leiam com atenção o texto para perceber a cilada em que entramos. Além do mais é bom ver que não são apenas os cristãos que se opõem a lei.

Voltemos. No texto ele afirma que a PLC 03/2013 foi uma das votações mais estranhas da história do Legislativo Brasileiro. Dai em diante peço permissão para mostrar aqui o texto do jornalista (os grifos são meus):

… A armação bem-sucedida partiu do próprio Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que, a pretexto de fazer uma homenagem à mulher no seu dia, 8 de março, propôs ao Presidente da Câmara, Henrique Alves, a urgência para um projeto que, nominalmente, tratava do atendimento prioritário nos hospitais à mulher vítima de violência sexual, conquanto evitasse, propositalmente, mencionar a palavra aborto. Sob esta forma, o projeto tramitou em um regime de urgência conscientemente planejado para que os parlamentares, inclusive os que são veementemente contrários ao aborto, não pudessem perceber o verdadeiro alcance da proposta, senão depois de definitivamente aprovado.

O projeto diz que todos os hospitais – sem que aí seja feita nenhuma distinção ou limitação – “devem oferecer atendimento emergencial e integral decorrentes de violência sexual, e o encaminhamento, se for o caso, aos serviços de assistência social”.

Atendimento emergencial significa o atendimento que deve ser realizado imediatamente após o pedido da mulher, não podendo ser agendado para uma data posterior; atendimento integral significa que nenhum aspecto deve ser omitido, o que se subentende que, se a vítima de violência sexual estiver grávida, deverá ser encaminhada aos serviços de aborto considerados legais, via os serviços hospitalares de assistência social. De forma sumária, o projeto não contempla a possibilidade de qualquer objeção de consciência de parte dos profissionais atendentes.

O artigo 2º define que, para efeitos desta lei, “violência sexual é qualquer forma de atividade sexual não consentida”. Basta, então, a declaração da mulher de que ela não consentiu na relação para que ela seja considerada, para efeitos legais, vítima de violência e, se estiver grávida, possa exigir a realização de um aborto, sem que seja necessária a comprovação da agressão por exame de corpo de delito. Com a lei, não será mais necessário afirmar um estupro para obter um aborto. Basta apenas a palavra da mulher e os médicos terão obrigação de aceitá-la, a menos que possam provar o contrário.

Sem querer ser alarmista e o sendo na medida da necessidade, o aborto, vendido como “direito sexual reprodutivo” da mulher pelo Estado brasileiro e pela indústria farmacêutica, é mais um lixo que o capitalismo internacional impõe às populações. Recomendado pelos manuais de fundações internacionais, a exemplo da IWHC e Fundação Ford, e pela ONU, que dão dinheiro às ONGs feministas, o aborto faz parte do propósito capitalista de individualização social que transformou a mulher em coisa e em objeto de consumo, a seu serviço. A situação chega a extremos no Brasil, onde se assiste às aberrações femininas e midiáticas das mulheres fruta: mulher melancia… mulher abacate… mulher morango…, etc.

Vem daí que o aborto é útil e necessário para liberar a mulher de compromissos tradicionais como a maternidade e a família. Não há mais lugar para cuidados com filhos em uma sociedade de indivíduos, sem valores humanistas, voltada apenas para fazer dinheiro para satisfazer a grande pança insaciável do deus Mercado. É este o propósito do PLC 03/2013 e do seu legal corolário baiano.

Volto a dizer que é interessante o texto para que se perceba que esta luta não apenas dos cristãos, mas de todos que tem bom senso e que não idolatram o governo petista. Sinceramente falando, não conheço as bases do Negro em Movimento. Pode ser que nas suas lutas existam valores consonantes e dissonantes da fé católica (não cheguei a ver o site do movimento por inteiro). Mas é importante saber a luta em defesa da vida é uma luta de todos os brasileiros, sejam eles católicos ou não.

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O aborto e a política brasileira

dilmaplc32013Recentemente o Brasil aprovou a Lei PLC 3/2013, agora Lei 12.845/2013 uma lei chamada de Cavalo de Tróia, pois não visa apenas cuidar da saúde da mulher, mas “abrir uma enorme brecha” jurídica para a descriminalização do aborto no Brasil. A brecha é tão grande que já se fala em descriminalização do aborto de forma prática. Em um passado recente, é importante recordar que na Campanha Eleitoral de 2010 a então candidata Dilma Roussef havia se comprometido a, se eleita, não aprovar nada que fosse relativo ao aborto e graças a esta promessa ela ganhou a eleição, pois como se sabe, o Brasil é um país laico, mas que em uma maioria professa a fé cristã, sendo a sua população totalmente contrária ao aborto (estima-se cerca de 82% dos brasileiros).

A luta contra a descriminalização do aborto não é apenas religiosa, mas sobretudo política, ideológica e econômica. Mas para você entender esta afirmação, vamos recorrer a história do Brasil em sua época mais negra.

De 31 de março de 1964 (Golpe Militar que derrubou João Goulart) a 15 de janeiro de 1985 (eleição de Tancredo Neves) vivemos a Ditadura Militar. O pais passou por um governo duro que cassava os direitos políticos dos seus opositores, repreendia os movimentos sociais e manifestações de oposição, censurava os meios de comunicação e artistas (músicos, atores, artistas plásticos), enfrentava duramente os movimentos de guerrilha e torturava os opositores ao regime. Não quero entrar aqui no mérito do regime político, até porque quase a totalidade da população brasileira (no qual me incluo) vê esta fase da história como um período triste e lamentável. Porém aqui começa a nascer uma fusão: A união dos movimentos de oposição contra a ditadura militar.

Neste período aliás surge a denominação “movimentos de esquerda”. Os mais antigos hão de se lembrar que antigamente na escola, todos eram obrigados a escrever com a mão direita, e sofriam castigos se desejassem ser “canhotos”. Por isso todo movimento considerado inimigo da ditadura era um movimento de esquerda e incluíam-se entre eles: movimentos sindicalistas, partidos comunistas, partidos socialistas, movimentos e partidos democráticos, movimentos e partidos anarquistas, movimentos de emancipação da mulher e muitos outros. Aqui misturou-se bons movimentos com maus movimentos, boas ideias com más ideias, boas ideologias com ideologias pífias. Foi aqui que o doce passou do ponto.

Ora você certamente conhece esta máxima: “O inimigo do meu inimigo é meu amigo”. Portanto em um dado momento da história, era mais do que natural que todos estes movimentos se unissem e as ideias se misturassem. E foi ai, nesta confusão de ideias de oposição que a ideologia de controle demográfico se fundiu com a noção feminista de decidir pela gravidez ou não e tantas outras ideias.

Hoje por exemplo, temos o PT – Partido dos Trabalhadores – no poder. Este surgiu da força de movimentos sindicais e traz em seus estatutos a defesa do direito da mulher (forma disfarçada de apoiar o aborto) tanto que desde que colocou no poder o Sr. Luís Inácio “Lula” da Silva, o partido deu sinais claros disso.

O PT, “fechou posição quanto à legalização do aborto ao longo do debate interno para a Constituinte, em 1987”.  Dentro do PT, “a defesa do direito ao aborto legal e seguro é uma bandeira histórica do movimento de mulheres, e portanto, das mulheres petistas, organizadas no setorial nos diversos níveis, e dos movimentos sociais. A CUT, particularmente, aprovou no seu 3º Congresso, em 1991, a defesa da legalização do aborto”.

Ademais, “ao reafirmar o socialismo petista [no III Congresso], o PT se reconcilia também com sua formulação da correlação intrínseca entre feminismo e socialismo. O PT, desde sua fundação, incorporou o feminismo como elemento fundamental de transformação da sociedade, isto porque a luta feminista desafia as estruturas do capitalismo, que oprime as mulheres nas diversas dimensões da vida social, política, econômica e cultural”.

Veja os dados abaixo:

  • 2004, o então presidente Lula assinou de próprio punho o PLANO NACIONAL DE POLÍTICA PARA AS MULHERES, onde continha como prioridade nº 3.6, envolver o poder executivo, legislativo e judiciário a fim de despenalizar o aborto. A então Ministra Nilcéia Freire revelou a conversa pessoal dela com Lula a adesão pessoal do presidente e do Partido dele pela legalização do aborto;
  • Abril de 2005 o governo Lula comprometeu-se com a ONU, em legalizar o aborto no Brasil. Registrado no IIº Relatório do Brasil sobre o Tratado de Direitos Civis e Políticos, apresentado ao Comitê de Direitos Humanos da ONU (nº45);
  • Maio de 2005 a comissão da Secretaria para a Política das Mulheres do Governo Lula, após seminário com grupos pró-aborto da ONU, começou a defender não só a legalização do aborto, mas a própria inconstitucionalidade de qualquer criminalização do aborto;
  • Agosto de 2005, o governo reconhece o aborto como Direito Humano da Mulher. Entregou ao comitê da ONU para a Eliminação de todas as Formas de Descriminalização contra a Mulher (CEDAW) documento que confirma a declaração.
  • Setembro de 2005, o governo apresentou ao Congresso o Projeto de Lei 1135/91 de autoria do Dep. José Genoíno – PT, que propunha descriminalizar o aborto até o 9º mês de gestação e por qualquer motivo.
  • Abril de 2006, a discriminação do aborto foi oficialmente incluída pelo PT como diretriz do programa de governo para o segundo mandato do Presidente Lula. O documento intitulado “Diretrizes para a Elaboração do Programa de Governo” foi oficialmente aprovado pelo PT e contém em seu texto: “…o Governo Federal se empenhará na agenda legislativa que contemple a descriminalização do aborto.”
  • Setembro de 2006, quatro dias antes do primeiro turno das eleições, em exatamente, 27 de Setembro, o próprio Presidente Lula incluiu o aborto em seu programa pessoal de governo para o segundo mandato e se compromete em legalizar o aborto no documento intitulado: “Lula Presidente: Compromisso com as mulheres, Programa Setorial de Mulheres 2007-2010”
  • Setembro de 2007, No 3º Congresso Nacional do PT, no documento intitulado: “Por um Brasil de Mulheres e Homens livres e iguais”, o Partido assumiu a descriminalização do aborto e o atendimento de todos os casos no serviço público, como programa do Partido, sendo o primeiro partido no Brasil a assumir a causa como programa.
  • Outubro de 2007A então Ministra Dilma Roussef, em entrevista gravada em vídeo para Folha de São Paulo afirma ser um absurdo que no Brasil ainda não haja a descriminalização do aborto.
  • Em Setembro de 2009 o PT puniu os dois deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso por serem contrários à legalização do aborto.
  • Com o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o governo Lula emplacou o discurso: “legalizar o aborto é questão de saúde pública.”
  • Fevereiro de 2010 o Partido dos Trabalhadores, o presidente Lula e a então Ministra Dilma Rousseff, firmaram oficialmente, com assinaturas de próprio punho, o apoio incondicional ao 3º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) no qual se reafirmou a descriminalização do aborto, a retirada de símbolos religiosos das repartições públicas, a união civil homossexual, entre outros.
  • junho de 2010 o PT e os aliados boicotaram a criação da CPI do Aborto que investigaria as origens dos financiamentos por parte de organizações internacionais para a legalização e a promoção do aborto no Brasil. Por temerem ser revelado o financiamento das fundações internacionais que investem para que o aborto seja legalizado no Brasil, entre elas a Fundação Ford, Fundação Rockfeller, Fundação MacArthur, e muitas outras que já citamos aqui no blog Dominus Vobiscum.
  • O partido do governo não respeitou a própria constituição do país que declara o direito de todos à vida, não respeitou o Pacto de São José da Costa Rica do qual é signatário, onde se confirma a vida começando na concepção. (obs: O pacto de São José da Costa Rica é um pacto internacional, compromisso acima das leis nacionais, ficando abaixo apenas da Constituição Federal)
  • Em Julho de 2010, exatamente dia 16, o governo Lula assinou um documento chamado “Consenso de Brasília” que propõe a liberação completa do aborto para todos os governos da América Latina.
  • Fevereiro de 2010 – A Presidente Dilma Roussef coloca Eleonora Menicucci, feminista e militante pró-aborto, como Ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres; ela que revelou ter feito – inclusive – um curso fora do país de abortamento por sucção.

Aqui vale uma observação: O PSDB – Partido da Social Democracia Brasileira –  hoje não pode e não quer ser considerado um partido de direita, mas de centro-esquerda. O “S” de sua sigla equivale a palavra “Social” que coloca de forma clara, suas raízes vinculadas ao socialismo e portanto é um partido socialista moderado. Também entre os seus existe o desejo da descriminalização do aborto, mas este (pelo que me consta) não está exposto de forma tão partidária, apenas de modo individual de cada membro do partido. Foi o Ministro José Serra no governo de Fernando Henrique Cardoso quem protagonizou uma enorme mancha na saúde pública, assinando a norma técnica para o SUS (Sistema Único de Saúde), ordenando regras para fazer abortos previstos em lei, até o 5º mês de gravidez, além da venda e do uso livre da “pílula do dia seguinte”. Portanto seria ingenuidade de nossa parte dizer que a melhor opção para conter a empreitada petista pró-aborto seria o PSDB. Um erro grave por sinal!

Infelizmente não tive acesso a um histórico tão completo do PSDB e de outros partidos quanto tive do PT, porém se algum leitor tiver estes dados em mãos, ficarei muito feliz em mostrar. Mas como se vê aqui, a polêmica que envolve o aborto não é meramente religiosa, mas ligada a lobbys de organizações internacionais e questões políticas. E fica o aviso: Cuidado com partidos que trazem o termo “Social”, “Socialista” ou “Comunista” em sua sigla, ou em suas ideologias. Provavelmente existe em seus fundamentos o desejo de descriminalização do aborto em suas metas.

Pax Domini

Fontes de pesquisa (internet): Blog do TibaMovimento endireitarBrasil MedicinaPortal Zenit de Notícias.
Referência Bibliográfica: [1] “CONTEXTUALIZAÇÃO DA DEFESA DA VIDA NO BRASIL –Como foi planejada a introdução da cultura da morte no país” – Elaborado pela Comissão em Defesa da Vida da Diocese de Guarulhos, pela Comissão em Defesa da Vida da Diocese de Taubaté, ambas compondo a Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul -1 da CNBB. // [2] “O Aborto e sua legalização”, elaborado pela presidente do movimento Pró-Vida Família, Prof. Humberto L. Vieira, ex-consultor da OMS (Organização Mundial da Saúde), consultor legislativo do Senado Federal e membro vitalício e consultor da Pontifícia Academia para a Vida, nomeado por João Paulo II. // [3] “Ubi PT, Ibi abortus” de Padre Luiz Carlos Lodi, Presidente do Pró-Vida de Anápolis.

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A origem dos grandes movimentos abortistas no Brasil

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Já não é possível enumerar as organizações que defendem o aborto no Brasil. Da mesma forma, também não é possível saber de onde vem o dinheiro destas organizações. Porém é possível sim traçar um histórico desta problemática no Brasil. O Movimento endireitar em seu site, fez um breve retrospecto desta empreitada abortista em nossa nação. Vou reproduzir o texto deles a minha maneira, acrescentando outros dados que encontrei em diversos outros sites.

No final dos anos 80 a América Latina foi visitada por diversas vezes por profissionais da IWHC (International Women Health Coalition) cuja tradução é: Coalizão Internacional Saúde da Mulher – Muitos destes profissionais já haviam participado do processo de elaboração do Relatório da Fundação Ford sobre saúde reprodutiva.

Eles chegaram à conclusão que o Brasil seria o país que levaria toda a América Latina a legalizar o aborto, por sua influência política e pela facilidade de criar e coordenar os grupos de pressão pró-aborto. Foram criadas então, organizações que pressionariam as políticas públicas no Brasil, após um evento realizado pela IWHC e CEPIA em 1993, no Rio de Janeiro.

Aliás cabe aqui um destaque: O ponto de partida deste grande movimento se deu com a ONG “Cidadania, Estudo, Pesquisa, Informação e Ação” (CEPIA) em 1990. Desde sua criação, “a CEPIA tem recebido apoio de diversas instituições, dentre as quais estão a Fundação Ford, a Fundação MacArthur, o Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP), a Unicef, o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem), a Comissão Européia, o Programa de DST/AIDS do Ministério da Saúde, a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), Global Fund for Women e a OAK Foundation”. Para você ter uma ideia do trabalho desta entidade basta acessar o texto desta entidade: Manifesto em Repúdio ao Estatuto do Nascituro.

O médico José Barzelatto foi um dos expoentes desse movimento. Trabalhou na Organização Mundial da Saúde (OMS) em Genebra de 1975 até 1989. De 1989 a 1996 atuou como Diretor do Programa de Saúde Reprodutiva e População da Fundação Ford, em Nova Iorque. De 1997 a 2006 foi Vice-Presidente da ONG norte-americana CENTER FOR HEALTH & SOCIAL POLICY (CHSP), esta ONG “se propõe” a “contribuir” com a “justiça social” e a “saúde no mundo” (muitas aspas). Desde Outubro de 2000 Barzelatto é Presidente do Fórum da Sociedade Civil das Américas. Veja aqui os dados mostrados pelo CLAM a respeito deste homem que faleceu em 2006.

Em 1997, a CEPIA e o CHSP, juntamente com 26 lideranças de ONGs de 13 países do continente, fundaram o Fórum da Sociedade Civil nas Américas. O Fórum, cuja secretaria é exercida pela CEPIA, tem por missão promover a coordenação  das ONGs da região e estabelecer estratégias conjuntas comuns. Perceba que existe uma enorme sintonia entre as empresas citadas como promotoras do aborto no mundo, e o CEPIA – que coordena as pequenas ONGs espalhadas no Brasil.

Em setembro de 2003, a socióloga Maria José Rosado, fundadora e coordenadora do grupo militante abortista “Católicas pelo Direito de Decidir”, realizou uma apresentação no Fórum da Sociedade Civil das Américas, organizado pela CEPIA e CFÊMEA, no Rio de janeiro. O texto baseado nesta apresentação, que não passa da mais cínica aplicação do duplipensar orwelliano, foi publicado no site do PT em setembro de 2006 com o título “Pensando eticamente sobre concepção, anticoncepção e aborto”. O tema tratava sobre os “Novos desafios da responsabilidade política”.

Continuo depois… Pax Domini

Fontes de pesquisa (internet): Blog do TibaMovimento endireitarBrasil MedicinaPortal Zenit de Notícias.
Referência Bibliográfica: [1] “CONTEXTUALIZAÇÃO DA DEFESA DA VIDA NO BRASIL –Como foi planejada a introdução da cultura da morte no país” – Elaborado pela Comissão em Defesa da Vida da Diocese de Guarulhos, pela Comissão em Defesa da Vida da Diocese de Taubaté, ambas compondo a Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul -1 da CNBB. // [2] “O Aborto e sua legalização”, elaborado pela presidente do movimento Pró-Vida Família, Prof. Humberto L. Vieira, ex-consultor da OMS (Organização Mundial da Saúde), consultor legislativo do Senado Federal e membro vitalício e consultor da Pontifícia Academia para a Vida, nomeado por João Paulo II. // [3] “Ubi PT, Ibi abortus” de Padre Luiz Carlos Lodi, Presidente do Pró-Vida de Anápolis.

Veja também:: A história de um pequeno ser humano… | A Odisséia da vida | Perguntas e respostas sobre os fetos e embriões à Luz da Igreja Católica |O que a Igreja Católica diz a respeito do aborto? | A violência dos métodos abortivos | A origem do Movimento abortista e da cultura de morte | O aborto como instrumento de controle demográfico | A Mãe do Aborto | Planned Parenthood: A Maior organização abortista do mundo | O que a ONU tem a ver com o aborto?

O que a ONU tem a ver com o aborto?

onu-abortionNão é fácil falar desse grande movimento abortista. A coisa parece tão grande, (e de fato é grande) que quando começamos a desmembrar todas as coisas, chega a parecer uma maluca teoria da conspiração. Mas não é. O que estou escrevendo de forma sintética aqui no blog está amparado em diversos documentos recolhidos ao longo dos anos por aqueles que trabalham na Defesa da Vida. A verdade é que a indústria do aborto algo é demoníaco. Digo sem medo, pois é o demônio quem luta para tirar a vida dos filhos de Deus.

Em 2004, quando ainda era missionário da Canção Nova, recebi em uma sexta feira a tarde, a missão de gravar um programa Trocando Ideias em São Paulo com o Monsenhor Michel Schooyans. A gravação seria no sábado em São Paulo pela manhã de forma que passei a noite buscando informações sobre quem era este senhor e por que ele era tão importante para realizarmos este grande esforço.

A resposta foi muito satisfatória: Michel Schooyans é Doutor em filosofia e teologia e é um sacerdote da arquidiocese de Mechelen-Bruxelas. Foi professor da Université Catholique de Louvain, professor visitante em várias universidades americanas, ex-professor da Universidade Católica de São Paulo, e tem muitos livros sobre filosofia política, as ideologias contemporâneas, as políticas populacionais e realizou várias missões no terceiro mundo. Membro da Pontifícia Academia de Ciências Sociais do Vaticano, do Instituto Real de Relações Internacionais, em Bruxelas, o Instituto de política demográfica, em Paris, o Population Research Institute, em Washington.

Na época, o Mons. Schooyans havia feito um grande trabalho junto a ONU, sobretudo quanto à política demográfica por alguns anos, a pedido do Vaticano. Suas revelações para mim foram bombásticas: A ONU quer implantar a política de controle populacional no mundo!

Segundo ele, no decorrer dos últimos quarenta anos, a ONU organizou várias grandes conferências dedicadas a programas de controle da população. Dentro das recentes, as mais conhecidas são a do Rio (1992) sobre o meio ambiente, no Cairo (1994) sobre população e desenvolvimento, de Pequim (1995) sobre a mulher.

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Monsenhor Michel Schooyans

A do Cairo, por exemplo, elaborou um pano de ação de vinte anos para frear o crescimento da população mundial, especialmente nos países pobres. Nesta conferência, a ONU manifestou a adesão ao controle demográfico e definiu conceitos totalmente novos para o mundo, conceitos estes que já vinham sendo defendidos pelas grandes fundações internacionais.

Para executar esses programas, agências da ONU, com o Banco Mundial, o FNUAP, a Organização Mundial da Saúde, dispõem de recursos enormes, vindo dos países ricos, sobretudo dos Estados Unidos (via a USAID) e da União Européia. Contam também com a colaboração de Organizações não governamentais (ONGs), tais como a IPPF (cuja filial no Brasil é a BEMFAM) e o Population Council. Os governos nacionais dos próprios países pobres cooperam na execução desses programas, especialmente através de esterilizações em massa de mulheres. Só no Nordeste do Brasil, e já em 1992, se estimava que 37% das mulheres casadas entre 15 e 44 anos estavam esterilizadas.

Entre as novas diretrizes estabelecidas no documento de conclusão emitido pela ONU, provenientes da conferência encontram-se estas:

  • O conceito de saúde reprodutiva, considerado como algo mais do que a simples ausência de doenças;
  • O direito das mulheres ao acesso a serviços de abortos quando a prática não for contrária à lei;
  • A urgência das ONG’s, ainda que não sejam constituídas por profissionais da saúde, de cooperar e supervisionar (ou pressionar) os governos na prestação dos serviços de saúde reprodutiva (incluindo o serviço ao aborto legal);
  • Os direitos reprodutivos, que derivam do conceito de saúde reprodutiva, como um novo tipo de direito humano (que futuramente poderia incluir o direito ao aborto);

Em 1996 a ONU promoveu, informalmente, a famosa Reunião de Glen Cove, numa ilha próxima a Nova York, onde reuniu as recém criadas ONG’s e movimentos feministas. Ali se estabeleceu o plano de gradual pressão sobre os vários países, em especial sobre os da América Latina, no sentido de acusá-los de violarem os direitos humanos ao não legalizarem o aborto. Entre outras metas para implantarem o aborto no mundo estava a de conseguir fazer com que o direito ao aborto entrasse oficialmente na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Na raiz desses programas, há uma ideologia: a ideologia da segurança demográfica. Essa reinterpreta a antiquada oposição Leste (comunista) – Oeste (capitalista) em termos de oposição Norte (rico) – Sul (países pobres). O Norte, que representa 20% da humanidade e cuja população envelhece dramaticamente e tem pavor do crescimento da população jovem do Sul, que representa 80% da humanidade. O Norte quer então conter, isto é bloquear, o crescimento da população do Sul e sonegar-lhe os saberes de ponta que abririam aos países pobres o caminho da valorização, por eles mesmo, dos seus recursos naturais.

As raízes dessa ideologia se encontram nas teses, sempre desmentidas, de Malthus (“A produção alimentícia não pode acompanhar o crescimento da população; deixemos agir a seleção natural que elimina os mais fracos”), do utilitarismo neoliberal (o homem vale o que vale o mercado), das éticas do direito ao prazer individual sem limites, da reformulação da teoria do espaço vital: O Sul é o “quintal” do Norte.

Para saber mais sobre as denúncias do Monsenhor Michel Schooyans, clique aqui

Fontes de pesquisa (internet): Blog do TibaMovimento endireitarBrasil MedicinaPortal Zenit de Notícias.
Referência Bibliográfica: [1] “CONTEXTUALIZAÇÃO DA DEFESA DA VIDA NO BRASIL –Como foi planejada a introdução da cultura da morte no país” – Elaborado pela Comissão em Defesa da Vida da Diocese de Guarulhos, pela Comissão em Defesa da Vida da Diocese de Taubaté, ambas compondo a Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul -1 da CNBB. // [2] “O Aborto e sua legalização”, elaborado pela presidente do movimento Pró-Vida Família, Prof. Humberto L. Vieira, ex-consultor da OMS (Organização Mundial da Saúde), consultor legislativo do Senado Federal e membro vitalício e consultor da Pontifícia Academia para a Vida, nomeado por João Paulo II. // [3] “Ubi PT, Ibi abortus” de Padre Luiz Carlos Lodi, Presidente do Pró-Vida de Anápolis.

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Planned Parenthood: A Maior organização abortista do mundo

plannedparenthood62A Planned Parenthood é a empresa que mais mata seres humanos em desenvolvimento intra-uterino no mundo. A empresa criada pela Mãe do Aborto “Margareth Sanger” não tem limites e é isto que vamos mostrar para vocês neste post. Infelizmente nós católicos defensores da vida somos taxados de “fundamentalistas”, “antiquados” e “radicais”. O dinheiro acaba promovendo o outro lado da moeda e sempre se fala da “bondade” dos abortistas, de como eles estão “interessados” no bem das pessoas. O problema é de bondade não tem nada. O negócio é um só: Money, dinheiro, bufunfa, grana, verdinhas, conta no banco… Pagando bem, até racismo e eugenia valem.

Para começar o show de horrores, convido você a assistir este vídeo, retirado de um grande site católico chamado Humanitatis. Nele podemos ver a filial Ohio da Planned Parenthood aceitando doação para matar minorias no estado. Sem titubear a funcionária diz que eles fazem aborto seletivo, sim. Se isso não é eugenia e racismo, o que é? Veja! (Observação: O áudio se encontra na língua nativa)

[youtube http://youtu.be/4iQhCv00dZY]

Esta empresa atua fazendo lobbys nas mais diversas áreas e financiando campanhas políticas para se infiltrar neste meio e conseguir uma legislação favorável aos seus intuitos. Um claro exemplo disso é recente: Barack Obama teve parte de sua campanha financiada pela Planned Parenthood e depois de eleito se tornou favorável a leis pró-aborto, inclusive já noticiadas aqui no Blog Dominus Vobiscum. O valor da pequena ajuda abortista, pousa nas cifras de 15 milhões de dólares.

Lobby aliás é uma das coisas que esta empresa melhor sabe fazer. Ano passado por exemplo, ela pressionou a Fundação Susan G. Komen for the Cure, que pesquisa a cura do câncer de mama, pois a mesma ameaçou cortar as doações que mantinha aos abortistas, pois descobriu irregularidades nos exames que a PP dizia realizar. Óbvio que isso provocou uma reação de toda a imprensa e dos intelectuais de esquerda dos Estados Unidos. Neste mesmo período, a Planned Parenthood Federation of America publicou seu relatório financeiro de julho de 2004 a junho de 2005, onde mostra que sua arrecadação total chega a quase 900 milhões de dólares.

Tudo bem, pode ser que você duvide das minhas palavras (apesar de estarem documentadas), mas o que dizer de ex-funcionários desta organização?

Abby Johnson foi diretora de uma clínica de abortos da cadeia Planned Parenthood. Realizou dois abortos e depois de algum tempo e muito sofrimento psicológico, converteu-se em defensora da vida e abraçou a fé católica. Óbvio que ela foi pressionada e teve que viver uma série de batalhas judicias depois que abandonou a cultura do aborto. A matéria completa você lê aqui.

Ramona Treviño se uniu à lista de homens e mulheres que sofrem uma conversão radical enquanto trabalham para abortistas.No dia 6 de maio ela renunciou ao trabalho que exerceu por três anos e à “metade dos ganhos da minha família”. Embora na clínica de Treviño não fossem praticados abortos, ela “tinha que fornecer as referências (às grávidas que procuram abortar). Tinha que dar o número, difundir a informação sobre os lugares… onde podiam obter um aborto”. Veja mais aqui.

Mas se você pensa que a sujeira toda termina aqui, se prepare para o próximo post, pois alguém muito maior que a Planned Parenthood resolveu comprar a ideia do controle demográfico que incentiva o aborto. Aguarde!

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A Mãe do Aborto

Sanger, Margaret HA carinha de vovó simpática que você vê na foto ao lado realmente engana qualquer um que desconheça Margaret Sanger, que na verdade foi uma personalidade decisiva para a conquista feminista do direito ao aborto na metade do século 20. Sua história se confunde com a evolução do movimento feminista pelo controle da natalidade. Seu nome, no entanto, é solenemente omitido de relatórios e fundamentações que se destinam a um público maior. Não é preciso dizer muito sobre ela para entender esta omissão, basta expor um trecho de seu principal livro The Pivot of Civilization (1919):

“[os habitantes dos bairros pobres] que, devido a sua natureza animal, reproduzem-se como coelhos e logo poderiam ultrapassar os limites de seus bairros ou de seus territórios, e contaminar então os melhores elementos da sociedade com doenças e genes inferiores”.

Ela resume, mais adiante, em um artigo na sua revista, Birth Control Review, do mesmo ano:

mais nascimentos entre as pessoas aptas e menos entre as não aptas, esse é o principal objetivo do controle da natalidade”.

A IPPF (International Planning Parenthood Federation) – em tradução: Federação Internacional de Planejamento de Paternidade, foi fundada por ela e hoje possui 142 filiais no mundo. No Brasil, a BEMFAM – sua afiliada, tem um orçamento médio anual de 2 milhões e meio de dólares para seus projetos.

No livro já citado “Pivot of Civilization” e em sua revista “Birth Control Review” ela disse:

“Controle de natalidade – mais filhos dos saudáveis, menos dos incapazes”;

“Controle de natalidade – para criar uma raça de puro-sangue”;

“Os filantropos que dão recursos para atendimentos nas maternidades encorajem os sãos e os grupos mais normais do mundo a igualar o fardo da irracional e indiscriminada fecundidade de outros, que trazem com ele, sem nenhuma dúvida, um peso morto de desperdício humano. Em vez de reduzir e tentar eliminar as espécies que mais comprometem o futuro da raça e do mundo eles tendem a tornar essas raças dominantes numa proporção ameaçadora” [1]

Já no livro Um Plano para a Paz (1932), p. 106, Margaret Sanger propôs a criação de um departamento no Congresso Americano para:

“Manter as portas da imigração fechadas à entrada de certos estrangeiros cuja condição seja reconhecidamente prejudicial à força da raça, tais como retardados mentais e disléxicos, idiotas, lentos, loucos, portadores de sífilis, epiléticos, criminosos, prostitutas profissionais e outros nesta classe barrados pela lei de imigração de 1924.” [2]

Além disso ela afirmou:

Aplicar uma estrita e rígida política de esterilização e segregação àquele grau da população cuja prole já seja manchada por algum defeito ou cujas características genéticas passadas de pai para filho sejam tais que traços censuráveis possam ser transmitidos aos descendentes. [2]

Um outro documento de estratégias para mudanças da legislação, resultante da 9ª Conferência da IPPF -, que aliás é a maior organização privada internacional abortista de controle de população, estabelece:

“Vemos, pois que um terceiro papel das associações nacionais (no Caso do Brasil a BEMFAM) o de encontrar novas áreas para a atividade dos grupos de pressão… poderá exercer pressão em favor de mudanças da legislação referente ao aborto, para colocá-la de acordo com a política da IPPF e as atitudes culturais da população” (Gente sin Opción, pág. 59/60)

“De tal modo, as associações nacionais deverão operar até mesmo à margem da lei e até contra a lei, onde a legislação é dúbia ou não está sincronizada com a opinião pública” (idem pág. 77)

Evidentemente todas essas estratégias e diretrizes não ficaram apenas nesses documentos.
Para materializar essas ações algumas medidas foram tomadas:

a) destinação de recursos nos chamados “Projetos de População”;
b) criação de associações e movimentos feministas para implementarem as medidas;
c) criação e manutenção de um “lobby” junto ao Congresso Nacional para trabalhar pela aprovação de leis que atendam àqueles objetivos;
d) criação e manutenção do “Grupo Parlamentar de Estudos de População e Desenvolvimento” para apresentação e aprovação de projetos de lei que consubstanciassem as medidas propostas;
d) destinação de recursos específicos para “assessoramento” a parlamentares a nível federal.
e) pressão dos países ricos, nas conferências internacionais, para que se adote o “planejamento familiar” com o objetivo de controlar o crescimento da população através da contracepção da esterilização e do aborto.

[1] M. Sanger, Pivot of Civilization – N. York, Bretano’s, 1992, p. 177, in Father of Modern Society – Elasah Drogin. // [2] Sanger, “A Plan For Peace”, Birth Control Review, April 1932, p. 106
Fontes de pesquisa (internet): Blog do TibaMovimento endireitar, Brasil Medicina. Portal Zenit de Notícias.

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O aborto como instrumento de controle demográfico

O dinheiro sempre foi a mola mestra de conceitos e ideologias que visam a destruição da vida e da família. Homens matam e morrem por causa do dinheiro. Mais do que o dinheiro: poder. E quando é este o assunto, não existe esquerda e nem direita. Existe o poder e desejo para consegui-lo, nem que isso custe a vida de milhares de pessoas. Não foi apenas o marxismo ateu ou os nazistas de Hitler que usaram o aborto para fins políticos. Também nos EUA alguém enxergou no aborto uma maneira de ganhar dinheiro. Muito dinheiro por sinal…

Em 1952, o bilionário americano, John Rockefeller, na época, o 2º homem mais rico dos Estados Unidos, resolveu se preocupar com o crescimento populacional no mundo. O problema é que este crescimento era uma ameaça à soberania americana que ficou evidente após o fim da 2ª Guerra Mundial. Então o que este homem fez? Decidiu investir pesado em projetos de controle demográfico e criou, em parceria com 26 especialistas em demografia, um Conselho Populacional que financiado por ele se posicionou a favor do aborto. Segundo os especialistas manipulados pelo dinheiro de Rockfeller, somente através da implantação do aborto seria possível controlar a explosão demográfica mundial.

JDRdJohn Rockefeller

Com o seu dinheiro e o seu poderio econômico, ele conseguiu nas três primeiras décadas, estabelecer em diversos países dos cinco continentes, departamentos de demografia, fábricas de DIU’s e na África e na Ásia programas de planejamento familiar. O resultado deste trabalho foi que 10 anos depois e ao custo de mais de 1 bilhão e 700 mil dólares ele promoveu a ideia do controle demográfico em vários países do mundo.

Ao longo dos anos foram se ajuntando a ele várias instituições e empresas privadas, políticos e fundações gigantes como: Fundação FORD, Fundação MacArthur, OAK Fundation e Global Fund for Women. As ONG’s e movimentos feministas recém criados tomaram o mundo sendo patrocinados por essas fundações. O conceito é simples: A mulher decide sobre o seu corpo. Para saber mais sobre a Fundação Rockfeller e seus objetivos, sugiro dois textos: O primeiro do site Mídia sem Máscara, que você pode acessar clicando aqui. E o segundo do Portal Zenit que você acessa clicando aqui.

225px-Henry_A_KissingerO Relatório Kissinger

Este documento foi uma espécie de divisor das águas. A partir dele se pode enxergar o aborto como projeto mundial. Em 1974 aconteceu a apresentação do “Documento do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos”, também chamado de “Relatório Kissinger”, pois foi assinado pelo então secretário de Estado Henry Kissinger.

Esse documento foi classificado como confidencial e tem como título: “Implicações do crescimento da população mundial para a segurança e os interesses externos dos Estados Unidos” cód. NSSM 200. O Documento foi desqualificado pela Casa Branca em 1989 e isso fez com que se tornasse conhecido amplamente.

O relatório Kissinger foi rejeitado como projeto oficial do Governo americano, porém, enviado a todas as embaixadas dos Estados Unidos, como instrumento de trabalho e posto em prática. Para tornar a situação ainda pior, as fundações e instituições privadas que falamos, compraram a ideia e hoje são as grandes financiadoras do projeto contido neste documento.

No Relatório Kissinger encontramos (preste bastante atenção no que você ler agora):

“A condição e a utilização das mulheres nas sociedades dos países subdesenvolvidos são particularmente importantes na redução do tamanho da família… As pesquisas mostram que a redução da fertilidade está relacionada com o trabalho fora do lar” (NSSM 200, Pag.151)

“Ter como prioridade educar e ensinar sistematicamente a próxima geração a desejar famílias menos numerosas” (idem pag.111)

“A grande necessidade é convencer a população que é para seu benefício individual e nacional ter em média, só 3 ou então dois filhos” (idem pag.158)

“…devemos mostrar nossa ênfase no direito de cada pessoa e casal determinar livremente e de maneira responsável o número e o espaçamento de seus filhos e no direito a terem informações, educação e os meios para realizar isso, e mostrar que nós estamos sempre interessados em melhorar o bem-estar de todos (idem pag.22, §34)

“Há também o perigo de que alguns líderes dos países menos desenvolvidos vejam as pressões dos países desenvolvidos na questão do planejamento familiar como forma de imperialismo econômico e racial; isso bem poderia gerar um sério protesto” (idem pag.106)

Prestar serviços de planejamento familiar integrados aos serviços de saúde de maneira mais ampla ajudaria aos EUA a combater a acusação ideológica de que os EUA estão mais interessados em limitar o número de pessoas dos países menos desenvolvidos do que em seu futuro bem-estar” (idem pag.177)

“A assistência para o controle populacional deve ser empregada principalmente nos países em desenvolvimento de maior e rápido crescimento nos que os EUA têm mais interesses políticos e estratégicos especiais. Esses países são Índia, Bangladesh, Paquistão, Nigéria, México, Indonésia, Brasil, Filipinas, Tailândia, Egito, Turquia, Etiópia e Colômbia (idem, pag.14/15, §30)

Quanto diretamente ao aborto o documento diz:

“Certos fatos sobre o aborto precisam ser entendidos:

Nenhum país já reduziu o crescimento de sua população sem recorrer ao aborto.

As leis de aborto de muitos países não são estritamente cumpridas e alguns abortos por razões médicas são provavelmente tolerados na maioria dos lugares. É sabido que em alguns países com leis bastante restritivas, pode-se abertamente conseguir aborto de médicos, sem interferência das autoridades.

…sem dúvida nenhuma, o aborto legal ou ilegal, tem se tornado o mais amplo método de controle da fertilidade em uso hoje no mundo (idem.pag. 182/184)

Para que isto acontecesse, o relatório propunha alguns métodos eficazes, princípios que seriam mostrados de forma ideológica e sutil para impedir o crescimento da população e consequentemente o desenvolvimento dos países subdesenvolvidos. Veja quais são:

  • Imposição da cultura homossexual (um casal homossexual não pode ter filhos);
  • Movimentos Feministas;
  • Cultura da família pequena;
  • Contracepção;
  • Esterilização;
  • Formação de uma ideologia ecológica que faz alarde sobre o aquecimento global e explosão demográfica na tentativa de afirmar que o problema do mundo está no número de pessoas;
  • Abortos.

Provavelmente você já ouviu estas coisas em programas de televisão, filmes, revistas, etc. Todas estas coisas implantadas e assimiladas nos países em desenvolvimento têm como conseqüência a redução drástica da população e por conseqüência o enfraquecimento do país. Se você deseja saber mais sobre o Relatório Kissinger, clique aqui e veja trechos do documento.

O Brasil foi o único país que reduziu em 20 anos a taxa de natalidade para 50%. Façanha que os promotores do Controle Populacional comemoraram. A taxa de 6 filhos por mulher caiu para 2 da década de 60 até 2006, ou seja, estamos atingindo a taxa incapaz de repor a própria população existente (fonte: Indicadores Socio-demográficos e de Saúde no Brasil – 2009” –IBGE)

No próximo post continuamos e vamos falar sobre a “Mãe do Aborto”.

Fontes de pesquisa (internet): Blog do TibaMovimento endireitar, Brasil Medicina. Portal Zenit de Notícias.
Referência Bibliográfica: [1] “CONTEXTUALIZAÇÃO DA DEFESA DA VIDA NO BRASIL –Como foi planejada a introdução da cultura da morte no país” – Elaborado pela Comissão em Defesa da Vida da Diocese de Guarulhos, pela Comissão em Defesa da Vida da Diocese de Taubaté, ambas compondo a Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul -1 da CNBB. // [2] “O Aborto e sua legalização”, elaborado pela presidente do movimento Pró-Vida Família, Prof. Humberto L. Vieira, ex-consultor da OMS (Organização Mundial da Saúde), consultor legislativo do Senado Federal e membro vitalício e consultor da Pontifícia Academia para a Vida, nomeado por João Paulo II. // [3] “Ubi PT, Ibi abortus” de Padre Luiz Carlos Lodi, Presidente do Pró-Vida de Anápolis.

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A origem do Movimento abortista e da cultura de morte

Hoje o aborto não é apenas um assunto para ser discutido entre cidadãos. É um movimento feroz, criador de uma cultura de morte, que deseja implantar um novo modo de sociedade, baseado na matança de quem é descartável. Ao contrário do que se pensa, este movimento é financiado pela indústria do aborto, que movimenta muito dinheiro. De certa forma sabíamos que mais cedo ou mais tarde, este mercado se voltaria para a América do Sul que é um mercado amplo e em pleno crescimento.

O que desejo aqui a partir de agora, é mostrar para você que visita o blog Dominus Vobiscum, a história do movimento abortista. Penso que depois que você conhecer suas origens e razões você terá outra visão desta máquina mortífera que deseja lucrar as custas das vidas de milhões de seres humanos que nem chegam a nascer.

Na medida em que você ler este e os futuros textos que serão publicados aqui, você perceberá que abordaremos questões morais, éticas e políticas. Porém nosso objetivo é trabalhar a questão ideológica  do aborto e o grande desejo dos governantes em criar uma engenharia social, controlando a vida de quem nasce ou morre, ou apenas brincando de Deus.

1leninA origem

O movimento pró-aborto atual, com intuitos políticos, começou em 1920 com Lênin na União Soviética marxista atéia, que aliás foi o primeiro país a despenalizar o aborto. A sua ideia era formular uma espécie de “engenharia social”, para controlar o número de quem nasce e morre e assim realizar o crescimento social e econômico da população do seu país.

Segundo as leis soviéticas estabelecidas por Lenin, os abortos seriam gratuitos e sem restrições para qualquer mulher que estivesse em seu primeiro trimeste de gravidez. Os hospitais soviéticos tinham os chamados “abortórios“, unidades especiais criadas para realizar abortos em ritmo de produção em massa. Segundo relatos de médicos estrangeiros que visitaram a União Soviética em 1930 para estudar a implantação do aborto, um abortório com 4 médicos era capaz de realizar 57 abortos em 2 horas e meia. Desde 1913 Lênin já defendia a legalização do aborto.

A política de despenalização foi interrompida em 1936 por Josef Stalin, objetivando aumento populacional, para ser retomada em 1955.

Hitler-Girl-1935Hitler e o Aborto

O segundo país a legalizar o aborto foi a Alemanha Nazista em 1935. Através da “Lei Para Prevenção de Doenças Hereditárias Para a Posteridade“ (qualquer semelhança com o nosso Brasil não é mera coincidência), permitia a interrupção da gravidez de mulheres consideradas de “má-heredietariedade” (ou seja, “não-arianas” ou portadoras de deficiência física ou mental). Posteriormente esse programa pró-aborto nazista foi ampliado e acabou se transformando em um programa de “eutanásia de crianças” em larga escala, chegando a um ponto onde até mesmo crianças arianas sem defeitos físicos eram mortas apenas por razões sociais. A morte era assistida por médicos pediatras e psiquiatras. Com o tempo, a idade das crianças mortas ia ampliando e no final até mesmo crianças arianas eram mortas por razões banais como orelhas deformadas ou até mesmo por urinarem na cama ou ainda por serem consideradas difíceis de educar.

Em meados de Julho de 1942, Karl Brandt, médico pessoal de Hitler, e Martin Bormann, secretário pessoal de Hitler, viajaram pela Ucrânia com a finalidade de estudarem a sua demografia. Hitler assumiu as conclusões desse estudo:

“A fertilidade dos eslavos não é desejável. Podem usar contraceptivos ou praticar o aborto – quanto mais, melhor. Tendo em vista a grandeza das famílias só nos pode servir que as moças e as mulheres façam o maior número de abortos possíveis.” [1]

A política de controle populacional incluía um parágrafo que parafraseava Hitler:

“Quando as moças e as mulheres dos territórios ocupados do Leste provocam o aborto, só podemos estar a seu favor; para todos os efeitos não nos devemos opor a isso ” [2]

No próximo post falaremos sobre o grande projeto mundial: O Movimento abortista.

Dominus Vobiscum

Fontes de pesquisa (internet): Blog do TibaMovimento endireitar.
Referências Bibliográficas: [1] A. Hitler, citado in 1. William Shirer, The Rise and Fall of the Third Reich, London, Pan Books, 1964, p. 1,118. Documento fonte: Nuremberga # 1130-PS, ‘Nazi Conspiracy and Agression,’ Volume VIII, p. 53. 2. Hillel and Henry, Of Pure Blood, p. 148, citando ‘Tigesprache im Fuhrerhauptquartier’. // [2] Leon Poliakov, Harvest of Hate, Syracuse, New York, 1954, pp. 272-274. Também Kame.

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A violência dos métodos abortivos

aborto1Obs.: Atenção! Este post pode chocar você, sobretudo se você for um pouco mais sensível. O Aborto é uma realidade cruel e violenta e tudo que eu vou descrever aqui pode chocar você. No entanto acredito que se você – assim como eu – entendo que um embrião é um ser vivo em desenvolvimento, é preciso tocar neste assunto. Em respeito aos bilhões de ser humanos abortados no ventre materno, fiz a opção de não colocar imagens.

O aborto é uma violência. Uma cruel violência. Para se matar uma criança no ventre materno, esta morte se assemelha a um assassinato com requintes de crueldade. Não estou sendo catastrófico. Vou citar abaixo os métodos. Você lê e pensa como seria com um ser humano já formado.

Aborto por aspiração – Consiste em se ligar um aparelho de sucção ao útero da gestante. O aparelho cria uma sucção que despedaça o feto e a placenta. Insere-se no útero um tubo oco que tem uma ponta afiada. Uma forte sucção (28 vezes mais forte que a de um aspirador doméstico) despedaça o corpo do bebê que está se desenvolvendo, assim como a placenta e absorve “o produto da gravidez” (ou seja, o bebê), depositando-o depois em um balde. O abortista introduz logo uma pinça para extrair o crânio, que costuma não sair pelo tubo de sucção. Algumas vezes as partes mais pequenas do corpo do bebê podem ser identificadas. Quase 95% dos abortos nos países desenvolvidos são realizados desta forma. É comumente usado em interrupções voluntárias de gravidez (IVG).

Aborto através de curetagem – Neste método é utilizado uma cureta ou faca proveniente de uma colher afiada na ponta com a qual vai-se cortando o bebê em pedaços com o fim de facilitar sua extração pelo colo da matriz. Durante o segundo e terceiro trimestre da gestação o bebê é já grande demais para ser extraído por sucção; então utiliza-se o método chamado dilatação e curetagem. A cureta é empregada para desmembrar o bebê, tirando-se logo em pedaços com ajuda do fórceps. Este método está se tornando o mais usual.

Aborto através de método parcial – Também conhecido como método de sufocamento. Costuma ser feito quando o bebê se encontra já muito próximo de seu nascimento. Depois de ter dilatado o colo uterino durante três dias e guiando-se por ecografia, o abortista introduz algumas pinças e agarra com elas uma perninha, depois a outra, seguida do corpo, até chegar aos ombros e braços do bebê. Assim extrai-se parcialmente o corpo do bebê, como se este fosse nascer, salvo que deixa-se a cabeça dentro do útero. Como a cabeça é grande demais para ser extraída intacta; o abortista, enterra algumas tesouras na base do crânio do bebê que está vivo, e as abre para ampliar o orifício. Então insere um catéter e extrai o cérebro mediante sucção. Em seguida o natomorto e lhe é cortada a placenta.

Aborto por injeção – Injeta-se uma dose cavalar de cloreto de potássio no coração do feto. Assim o bebê morre e seu parto é prematuro. Existe também outra injeção usando uma solução hipertônica no líquido amniótico. O bebê ingere esta solução que lhe causará a morte em 12 horas por envenenamento, desidratação, hemorragia do cérebro e de outros órgãos. Esta solução salina produz queimaduras graves na pela do bebê. Algumas horas mais tarde, a mãe começa “o parto” e da a luz a um bebê morto ou moribundo, muitas vezes em movimento. Este método é utilizado depois da 16o semana de gestação.

Dispositivo Intrauterino (DIU) – Dispositivo colocado na cavidade ultra-uterina para impedir a gravidez. Tem efeito anticoncepcional e abortivo, pois se o espermatozoide consegue fecundar o óvulo ele impede o embrião (ser já vivo) de se implantar no útero e o condena a morte.

Aborto do Mifepristona – Trata-se de uma pílula abortiva empregada conjuntamente com uma prostaglandina, que é eficiente se for empregada entre a primeira e a terceira semana depois de faltar a primeira menstruação da mãe. Por este motivo é conhecida como a “pílula do dia seguinte”. Age matando de fome o diminuto bebê, privando do de um elemento vital, o hormônio progesterona. O aborto é produzido depois de vários dias de dolorosas contrações.

Quando alguém se decide a abortar, independente de quais sejam os seus motivos é isso que acontece com os embriões e fetos. A pergunta que não quer calar é: Que culpa tem este frágil e pequeno ser humano para sofrer mortes tão trágicas? Será que o motivo de tirar esta frágil e indefesa vida justifica isso?

Em tempo: O site da Folha de São Paulo já anuncia para quem quiser ver, que a Presidente Dilma do PT acaba de sancionar a PLC 03/2013. Agora o aborto virou norma técnica. Agora o aborto é possível. Parabéns presidente! Você que teve a cara de pau de receber o Santo Padre semana passada, agora abre as portas do nosso país para o aborto. Parabéns católicos que votam em abortistas. Belo trabalho vocês fizeram! Desculpem. Triste demais para escrever!

Dominus Vobiscum

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