Solenidade de Todos os Santos e Santas de Deus!

Durante a Oração do Ângelus, na Solenidade de Todos os Santos, em 1º de novembro, o Santo Padre disse que nos Santos e Santas de Deus podemos ver o Amor vencer o egoísmo e a morte. Diante de dezenas de milhares de fiéis na Praça de São Pedro, o Santo Padre enfatizou:

“Na festa de hoje pregustamos a beleza desta vida de total abertura ao olhar de amor de Deus e dos irmãos, na que estamos seguros de alcançar Deus no outro e o outro em Deus”.

“Com esta fé nos enche a esperança de venerarmos todos os Santos, e nos preparamos para comemorar amanhã os fiéis defuntos. Nos santos vemos a vitória do amor sobre o egoísmo e sobre a morte: vemos que seguir a Cristo leva à vida, à vida eterna, e dá sentido à vida presente, a cada instante pois a enche de amor e de esperança”.

“Faz-nos refletir sobre o duplo horizonte da humanidade, que expressamos simbolicamente com as palavras ‘terra’ e ‘céu’: a terra representa o caminho histórico, o céu a eternidade, a plenitude da vida em Deus”.

O Pontífice assinalou que esta festa nos faz pensar na Igreja em sua dupla dimensão:

“a Igreja em caminho no tempo é aquela que celebra a festa sem fim, a Jerusalém celestial”. “Estas duas dimensões estão unidas pela realidade da ‘comunhão dos santos’: uma realidade que começa aqui sobre a terra e alcança seu cumprimento no Céu”.

“No mundo terrestre, a Igreja é o início deste mistério de comunhão que une a humanidade, um mistério totalmente centrado sobre Jesus Cristo: Ele introduziu no gênero humano esta dinâmica nova, um movimento que o conduz para Deus e ao mesmo tempo para a unidade, para a paz em sentido profundo”.

O Papa recordou que Jesus Cristo morreu para congregar na unidade os filhos de Deus que estavam dispersos”, e esta sua obra continua na Igreja que é inseparavelmente ‘una’, ‘Santa’ e ‘católica’. Ser cristãos, formar parte da Igreja significa abrir-se a esta comunhão, como uma semente que se abre na terra, morrendo, e germina para o alto, para o céu”.

Bento XVI precisou também que “os Santos –aqueles que a Igreja proclama como tais, mas também todos os santos e as santas que só Deus conhece, e que também hoje celebramos– viveram intensamente esta dinâmica. Em cada um deles, de maneira pessoal, fez-se presente Cristo, graças a seu Espírito que age mediante a Palavra e os Sacramentos”.

“De fato, o estar unidos a Cristo, na Igreja, não anula a personalidade, mas, a transforma com a força do amor, e lhe confere, já aqui sobre a terra, uma dimensão eterna”.

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Série Espiritualidade: Do desejo da vida eterna e quantos bens estão prometidos aos que combatem

Do livro “Imitação de Cristo”

Jesus: Filho, quando sentires que o céu te inspira saudades da bem-aventurança e o desejo de deixar o tabernáculo do corpo para contemplar minha glória sem sombra de mudanças, alarga o teu coração e recebe esta santa inspiração com todo afeto. Dá muitas graças à Bondade soberana, que usa de tanta liberdade para contigo, com tanta clemência te visita, tanto te anima, tão poderosamente te levanta, para que teu próprio peso não te arraste para as coisas terrenas. Pois isto não te vem por teus pensamentos ou esforços, mas só pela mercê da graça celeste e do beneplácito divino para que te adiantes nas virtudes, sobretudo na humildade, e te prepares para futuras pelejas; para que te entregues a mim com todo o afeto do teu coração e me sirvas com ardente amor.

Filho, muitas vezes arde o fogo, mas não sobe a chama sem fumo. Assim tambem os desejos de alguns se abrasam pelas coisas celestiais, e, contudo, não estão livres da tentação e dos afetos carnais. Por isso não fazem unicamente pela glória de Deus o que, aliás, com tanto desejo lhe pedem. Tal é também muitas vezes teu desejo, que manifestastes com tanta ansiedade; pois não é puro nem perfeito o que está contaminado de algum interesse próprio.

Pede-me, não o que te é agradável e cômodo, senão o que a mim me é aceito e honroso; pois, se julgares retamente, deves preferir minha lei a todos os teus desejos e cumpri-la. Conheço teus desejos e ouvi teus freqüentes gemidos. Quiseras já agora estar na gloriosa liberdade dos filhos de Deus, já te deleita o pensamento da morada eterna, na pátria celestial repleta de gozo; – mas não é ainda chegada essa hora, outro é o tempo atual, tempo de guerra, trabalho e provação. Desejas gozar a plenitude do Sumo Bem, mas por enquanto ainda não o podes conseguir. Sou eu esse Bem supremo; espera-me, diz o Senhor, até que venha o reino de Deus.

Hás de passar ainda por muitas provações na terra e ser exercitado em muitas coisas. Consolações se te darão de vez em quando, mas plena satisfação não podes receber. Esforça-te, pois, e tem coragem, para fazer e sofrer o que repugna à natureza. Importa que te revistas do homem novo e te transformes em outro homem. Cumpre-te fazer muitas vezes o que não queres e deixar o que queres. O que agrada aos outros terá bom sucesso; o que te agrada não se fará. O que os outros dizem está atendido; o que tu dizes será desprezado. Pedirão os outros e receberão; tu pedirás, e não alcançarás.

Serão grandes os outros na boca dos homens; mas de ti nem se dirá palavra. Os outros serão encarregados de diversas comissões, e tu não serás julgado capaz de coisa alguma. Com isto se contristará, às vezes, a natureza; mas muito ganharás, se o sofreres calado. Nessas e noutras coisas semelhantes costuma ser aprovado o servo fiel do Senhor, para ver como sabe negar-se e mortificar em tudo. Dificilmente haverá coisa em que mais te seja preciso morrer a ti mesmo, do que em ver e sofrer o que é contrário à tua vontade, mormente quando te mandam fazer coisas que te parecem inúteis ou desarrazoadas. E porque não ousas resistir à autoridade do superior, sob cujo governo estás, duro te parece andar à vontade de outrem e deixar de todo o teu próprio parecer.

Mas considera, filho, o fruto destes trabalhos, o fim breve e o prêmio excessivamente grande, e não te serão molestos, mas acharás neles consolo para teus sofrimentos. Pois, por um pequeno desejo que agora sacrificas, tua vontade será sempre satisfeita no céu onde acharás tudo que quiseres, tudo o que podes desejar. Ali possuirás todo o bem, sem medo de o perder. Ali tua vontade, sempre unida com a minha, nada desejará fora de mim, nada que te seja próprio. Ali ninguém te fará oposição ou de ti se queixará, ninguém te causará estorvo ou contrariedades; antes, tudo quanto desejares já estará presente, para preencher e satisfazer plenamente todos os teus desejos. Ali te darei a glória pela injúria padecida, uma túnica de honra pela tristeza, e, pela escolha do ínfimo lugar, um trono em meu reino para sempre. Ali brilhará o fruto da obediência, alegrar-se-á a austera penitência e será gloriosamente coroada a sujeição humilde.

Sujeita-te, pois, agora, humildemente à vontade de todos, sem te importar quem foi que tal disse ou mandou. Mas cuida muito em acolher de bom grado qualquer pedido ou aceno, seja de teu superior, ou embora de teu igual ou inferior, e trata de o cumprir com sincera vontade. Busque um isto, outro aquilo; glorie-se este numa coisa, aquele em outra, e receba mil louvores; tu, porém, não te deleites numa nem noutra coisa, mas só no desprezo de ti mesmo e na minha vontade e glória. Este deve ser o teu desejo: que tanto na vida como na morte Deus seja sempre por ti glorificado.

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Série Espiritualidade: Do dia da eternidade e das angústias desta vida

Do livro “Imitação de Cristo”

Ó mansão beatíssima da celestial cidade! Ó dia claríssimo da eternidade, que a noite não obscurece, mas a Verdade soberana sempre ilumina; dia sempre festivo, sempre seguro, que nunca muda no contrário! Oh! se já amanhecera aquele dia e acabaram todas as coisas temporais! Para os santos, sim, brilha este dia com o fulgor de sua perpétua claridade; para nós, peregrinos da terra, só de longe se mostra e como por espelho.

Sabem os cidadãos do céu quão ditoso é aquele dia; sentem os desterrados filhos de Eva quão triste e amargo é este da vida presente. Os dias deste tempo são curtos e maus, cheios de dores e angústias. Neles se vê o homem manchado de muitos pecados, enredado de muitas paixões, angustiado de muitos temores, inquietado com muitos cuidados, distraído com muitas curiosidades, emaranhado em muitas vaidades, cercado de muitos erros, oprimido de muitos trabalhos, acossado por tentações, enervado pelas delícias, atormentado pela penúria.

Oh! Quando virá o fim de todos estes males? Quando me verei livre da triste escravidão dos vícios? Quando me lembrarei somente de vós, Senhor? Quando em vós plenamente me alegrarei? Quando viverei em perfeita liberdade, sem nenhum impedimento, sem aflição da alma e do corpo? Quando gozarei a paz sólida, imperturbável e segura, paz interna e externa, paz de toda parte estável? Ó bom Jesus, quando estarei diante de vós para nos ver? Quando contemplarei a glória do vosso reino? Quando me sereis tudo em todas as coisas? Oh! Quando estarei convosco no reino que preparastes desde toda a eternidade para os que vos amam? Pobre e desterrado estou, em terra de inimigos, onde há guerras contínuas e misérias extremas!

Consolai-me no meu desterro, mitigai-me a dor, para vós se dirige todo o meu desejo. Tudo quanto o mundo oferece de consolo é para mim tormento. Desejo gozar-vos intimamente, mas não o consigo. Desejo aplicar-me às coisas do céu, mas as coisas temporais e as paixões imortificadas me abatem. Com o espírito desejava elevar-me acima de todas as coisas, mas a carne me obriga a sujeitar-me a elas contra a minha vontade. Assim eu, homem desgraçado, pelejo comigo e “sou a mim mesmo pesado” (Jó 7,20), pois o espírito aspira às alturas, mas a carne às baixezas.

Oh! Quanto padeço interiormente, quando, ao meditar nas coisas celestiais, logo uma multidão de idéias carnais vêm perturbar-me a oração! Deus meu, em vossa ira, não vos aparteis de vosso servo! (Sl 26,9). Lançai os vossos raios e dissipai estes pensamentos! (Sl 143,6) . Despedi vossas flechas, e se desfarão todos esses fantasmas do inimigo. Concentrai e recolhei em vós meus sentidos; fazei-me esquecer todas as coisas do mundo; concedei-me a graça de logo rebater e desprezar todas as imaginações do pecado. Socorrei-me, Verdade eterna, para que nenhuma vaidade me possa seduzir. Vinde, doçura celestial, e diante de vós fuja toda impureza. Perdoai-me também e relevai-me, pela vossa misericórdia, todas as vezes que, na oração, penso em outra coisa, fora de vós. Confesso sinceramente que costumo ser muito distraído. Pois muitas vezes não estou onde tenho o corpo, mas onde me levam os pensamentos. Estou onde está o meu pensamento, e meu pensamento está, de ordinário, onde está o que amo. Ocorre-me com facilidade o que naturalmente me deleita ou por costume me agrada.

Por isso vós, Verdade eterna, dissestes claramente: Onde está teu tesouro, aí se acha também teu coração (Mt 6,21). Se amo o céu, gosto de pensar nas coisas celestiais. Se amo o mundo, alegro-me com seus deleites e entristeço-me com suas adversidades. Se amo a carne, com gosto me ocupo dos pensamentos carnais. Se amo o espírito, deleita-me o pensar nas coisas espirituais. Porque, seja qual for o objeto do meu amor, dele falo e ouço falar com gosto e trago comigo a sua imagem. Mas bem-aventurado o homem que por amor de vós, Senhor, abre mão de todas as criaturas, faz violência à natureza e crucifica a concupiscência da carne com o fervor do espírito, para, de consciência serena, oferecer-vos uma oração pura e, desprendido interior e exteriormente de tudo que é terreno, merecer entrar no coro dos anjos.

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Estudo sobre a ressurreição de Cristo:: A promessa se cumpriu!

O bom de ser cristão, é saber que, por pior que a situação esteja, não temos motivos para o desespero. Sim eu sei que tem muita gente se diz católico e se diz desesperado. Mas quem conhece a nossa doutrina e consegue tocar na essência da nossa fé, sabe que o cristão não é chamado a olhar para baixo, mas para o alto. Olhando a Ressurreição Cristo, conseguimos tocar nessa realidade. As profecias feitas no Antigo Testamento sobre o messias que viria nascido de uma Virgem para nos libertar, foram totalmente cumpridas em Jesus.

“A Ressurreição de Cristo é cumprimento das promessas do Antigo Testamento” e do próprio Jesus durante sua vida terrestre. A expressão “segundo as Escrituras” indica que a Ressurreição de Cristo realiza essas predições. (Cat. §652)

A Ressurreição é o desenrolar de todo plano de Deus que começou na Encarnação. Ela confirma que Cristo é Divino. Ela ratifica tudo o que Ele fez e ensinou. Nos dá a certeza que Jesus nos ama e que todas as promessas que ainda não foram cumpridas se cumprirão ao seu devido tempo. O Senhor ressuscitado é sinônimo de esperança para aqueles que Nele crêem.

A nossa fé ganha força e vida na ressurreição de Cristo. Graças a ela aprendemos a olhar para o alto. Agora nossa meta é céu. Vencendo a morte e o pecado, Jesus nos ganhou e nos deu uma graça ímpar: Quando batizados, deixamos de ser criaturas e nos tornamos filhos. Ele é o Filho Unigênito de Deus. Mas nele somos “adotados”. Tem graça maior no mundo do que ser chamado Filho de Deus?

A verdade da divindade de Jesus é confirmada por sua Ressurreição. Dissera Ele: “Quando tiverdes elevado o Filho do Homem, então sabereis que EU SOU, (Jo 8,28). A Ressurreição do Crucificado demonstrou que ele era verdadeiramente “EU SOU“, o Filho de Deus e Deus mesmo. São Paulo pôde declarar aos judeus: “A promessa feita a nossos pais, Deus a realizou plenamente para nós…; ressuscitou Jesus, como está escrito no Salmo segundo: ‘Tu és o meu filho, eu hoje te gerei” (At 13,32-33). A Ressurreição de Cristo está estreitamente ligada ao mistério da Encarnação do Filho de Deus. E o cumprimento segundo o desígnio eterno de Deus. (Cat. §653)

Sabendo que Ele é o Filho de Deus e que venceu a morte, agora nos resta aguardar a grande promessa que Ele nos fez: Voltará, julgará os vivos e os mortos e ressuscitará nossos corpos. Mas essa espera precisa ser ativa. Precisamos dia após dia colocar em prática seus ensinamentos, guardar a sua palavra, buscar a eucaristia e viver uma vida digna de um seguidor de Cristo. Para fazer parte da Jerusalém Celeste, precisamos dizer não a tudo que vai contra os ensinamentos do Senhor Jesus e da Santa Igreja. Sabemos que Deus é misericordioso, mas não podemos esquecer que Ele será o justo juiz.

Somos chamados ao alto e quem nos chamou foi Ele que sempre cumpriu o que prometeu. A nossa força não está nos nossos atos, mas em Jesus Cristo a quem entregamos nossa vida. Aguardemos o Senhor que vem com alegria no coração. Ele é fiel!

Pax Domini

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Estudo sobre a ressurreição de Cristo:: Ele venceu a morte. Essa é a nossa fé!

Texto criado pelo Blog Dominus Vobiscum, com base em um texto publicado no Site Veritatis Splendor – Autoria do Professor Ramon Aparecido Ramos

Nenhuma religião defende a ressurreição de seu fundador. Somente o cristianismo faz isso. Esse aspecto é apenas um dos muitos que diferenciam o cristianismo das outras religiões do mundo. Sendo a ressurreição um estupendo milagre, é comum ouvirmos críticas a esse aspecto da vida de Cristo que é o ponto central da nossa fé. A própria bíblia narra que ao tomar conhecimento da ressurreição, os Doutores da Lei disseram que devia se espalhar entre os judeus a ideia que o corpo de Jesus fora roubado (cf. Mt 28,11-15).

Essa ideia perdurou por muitos séculos entre os judeus e posteriormente fora difundida também pelos ateus. Hermann Samuel Reimarus (1694-1768) afirmou isso, sendo rejeitada posteriormente pelos próprios racionalistas. Karl Friedrick (1741-1792) e Eberhadt Gottlob Paulus (1761-1851) que defendiam a teoria de que Jesus não morreu na cruz e teria sido sepultado vivo. Holger Kersten aderiu esta teoria exposta acima e incrementou dizendo mais: que Jesus deixou o sepulcro e foi para a Índia onde ficou até os últimos dias de sua vida. O tempo passou, essas teorias foram derrubadas uma a uma, hora pela arqueologia, hora por seus próprios argumentos inconsistentes. Tudo isso só serviu para alimentar a confusão na cabeça dos cristãos.

A fé cristã sempre foi escândalo para o mundo e não é de hoje que nossa fé é colocada em cheque. O tempo passa, as coisas mudam, mas a cada dia os velhos questionamentos retornam. Como já disse aqui antes, Jesus Cristo sempre foi sinal de contradição. Consequentemente, a Igreja continuará sendo também um sinal de contradição. Ela que é fiel aos ensinamentos do seu fundador, tem como missão ensinar a verdade que transforma e liberta os corações, é sempre questionada ao longo dos séculos. A prioridade da Igreja não é números, mas anunciar a verdade de Cristo.

Veja um exemplo bem interessante: Quando o Apóstolo Paulo quis na sua época, em Atenas, realizar uma pregação, ele foi muito bem acolhido, ouvido, aplaudido por que não, até que chegou à temática da ressurreição. E aí, os ouvintes dispersaram e se foram. A Ressurreição de Jesus sempre escandalizou e nem por isso a Igreja a distorceu como fez e faz tantos pensadores do passado até hoje. Desde os primórdios da Igreja, nunca se deu brecha para mitos e historinhas fictícias. Mesmo entre os judeus convertidos ao cristianismo eram contra os mitos pagãos.

“Seriam incompreensíveis o êxito e a força da pregação dos Apóstolos se depois de haverem feito a dolorosa experiência da Paixão do Mestre, não o tivessem visto realmente ressuscitado.” (Dom Estêvão Bettencourtt – A Ressureição de Jesus. – PP. 13 e 14).

Os Apóstolos eram homens rudes que não teriam a capacidade de inventar a Ressurreição de Jesus. A idéia deles era muito limitada. Não seria possível que a pregação dos discípulos fosse tão incisiva. Quem em sã consciência iria sustentar uma mentira que poderia lhe levar a morte? Todos os apóstolos, com exceção de João, morreram mártires. Qual a lógica em sustentar uma mentira que leve uma pessoa ao martírio? Ao contrário disso, quando se defende uma verdade, muita gente dá a vida. E foi o que os apóstolos fizeram depois que viram Jesus vivo e ressuscitado.

Se a Ressurreição de Jesus, da maneira como a Igreja sempre a entendeu, fosse inventada, como dizem alguns teólogos (afirmando que os relatos evangélicos são explicados corretamente pela “nova” exegese) seria uma invenção bem feita e não como esta que conhecemos.

Quem inventa uma mentira, a inventa para todo mundo acreditar e não só para alguns. Se assim fosse eles não teriam colocado que Jesus apareceu primeiramente a mulheres, mas sim para homens, pois as mulheres naquela época não eram testemunhas de praticamente nada. Os inimigos de Jesus não negaram o sepulcro vazio, apenas interpretaram de outra forma.

“A fé cristã poderá, por vezes, parecer loucura e escândalo, mas será sempre a Sabedoria de Deus portadora de salvação para quantos a aceitam.” (Dom Estêvão Bettencourtt)

A Ressurreição é muito mais que um milagre. É um acontecimento milagroso (no sentido de que não há explicação na natureza) e, portanto foge do campo da filosofia, embora, a filosofia também pode contribuir para afirmá-lo.

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Estudo sobre a ressurreição de Cristo:: Ele cumpre suas promessas

“Se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa pregação, vazia é também a vossa fé” (1 Cor 15,14). A Ressurreição constitui antes de tudo a confirmação de tudo o que o próprio Cristo fez e ensinou. Todas as Verdades, mesmo as mais inacessíveis ao espírito humano, encontram sua justificação se, ao ressuscitar, Cristo deu a prova definitiva, que havia prometido, de sua autoridade divina. (Cat. §651)

O Ano litúrgico constitui para nós uma riqueza enorme. Através dele podemos vivenciar tudo que Cristo nos ensina. Cada tempo tem sua beleza e seus ensinamentos. Porém na nossa vida ordinária nunca devemos esquecer-nos de verdades fundamentais da nossa fé, pois nos dias difíceis e, sobretudo na nossa vida de evangelizadores, esses princípios nos são muito úteis.

O primeiro deles é a Ressurreição de Cristo. Essa verdade fundamenta todas as verdades. Sem ela, é vazia nossa fé. É por Ela que Jesus confirma todos os seus feitos e principalmente seus ensinamentos. Por mais difícil que seja compreender certos ensinamentos de Cristo, eles sempre se fundamentam na vitória sobre a morte, até porque, chegamos ao século XXI e ninguém venceu a morte como Jesus Cristo.

Se Ele prometeu que ressuscitaria dos mortos e cumpriu sua promessa, tudo nos leva a crer que as demais promessas que Ele nos fez também se cumprirão. Todas no seu devido tempo. Como diz o livro de Números:

Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria Ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria? (Nm 23,19)

Nos dias difíceis em que tudo nos parece nublado, é preciso recordar dessa verdade: Ele venceu a morte e disse que estaria sempre comigo. Ele me deixou o Espírito Santo. Ele está vivo e olhando por mim! Quando falamos de Jesus as pessoas que estão cabisbaixas e desanimadas na fé, palavras como essas são verdadeiras injeções de ânimo e alegria na vida dessas pessoas. Elas precisam ser ditas com toda a verdade do seu coração.

Portanto amigo (a) leitor (a) se você é do tipo que costuma pôr em cheque as promessas de Cristo, eu aconselho você a repensar sobre isso. Se Cristo ressuscitou dos mortos e até hoje cumpriu todas as suas promessas, o que o (a) leva a crer que Ele não o faria agora?

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Estudo sobre a ressurreição de Cristo:: O homem celeste

Jesus ressuscitado estabelece com seus discípulos relações diretas, em que estes o apalpam e com Ele comem. Convida-os, com isso, a reconhecer que Ele não é um espírito, mas, sobretudo a constatar que o corpo ressuscitado com o qual Ele se apresenta a eles é o mesmo que foi martirizado e crucificado, pois ainda traz as marcas de sua Paixão. Contudo, este corpo autêntico e real possui, ao mesmo tempo, as propriedades novas de um corpo glorioso: não está mais situado no espaço e no tempo, mas pode tornar-se presente a seu modo, onde e quando quiser, pois sua humanidade não pode mais ficar presa à terra, mas já pertence exclusivamente ao domínio divino do Pai. Por esta razão também Jesus ressuscitado é soberanamente livre de aparecer como quiser: sob a aparência de um jardineiro ou “de outra forma” (Mc 16,12), diferente das que eram familiares aos discípulos, e isto precisamente para suscitar-lhes a fé. (Cat. §645)

Não sei para você, mas cada dia que medito um artigo do catecismo da Igreja Católica, eu vou descobrindo algo novo que fortalece minha fé. Esse artigo de hoje nos ensina como fica a situação de Jesus Cristo depois de ressuscitado (já vimos que Ele não é um fantasminha).

É importantíssimo sabermos disso, por que com esse conhecimento, certamente nossa fé no Cristo aumenta. O Catecismo nos diz que Jesus ao ressuscitar não fica como aqueles que Ele ressuscitou: Estes voltam a ter uma vida normal e mais a frente morrerão novamente, mas o corpo de Jesus depois da ressurreição passa a ter propriedades diferentes do corpo de um ser humano comum.

Embora implicitamente saibamos que Jesus não é como Lázaro ou como o jovem de Naim (que depois de um tempo morreram novamente), é bacana perceber o cuidado da Igreja em ensinar isso ao seu povo: Jesus não está mais sujeito ao espaço tempo que nós estamos. Jesus ressuscitado tem um corpo, mas pode aparecer em vários lugares ao mesmo tempo. Jesus pode visitar nosso passado, nosso presente e nosso futuro. Essa propriedade que o Corpo de Jesus tem, não pode ser imitada por nenhum outro ser humano.

Todos os grandes líderes religiosos nasceram, viveram e morreram. Jesus nasceu, viveu, morreu e ressuscitou! Ele está vivo! E esse poder que Jesus tem de ir e vir, de visitar nosso presente, passado e futuro é que nos dá a certeza que se Ele quiser, Ele pode fazer coisas extraordinárias em nossas vidas. Nenhum outro líder religioso goza ou gozou desse prestígio, desse poder. Somente Jesus por ser Deus pode fazer isso.

A Ressurreição de Cristo é essencialmente diferente. Em seu corpo ressuscitado, Ele passa de um estado de morte para outra vida, para além do tempo e do espaço. Na Ressurreição, o corpo de Jesus é repleto do poder do Espírito Santo; participa da vida divina no estado de sua glória, de modo que Paulo pode chamar a Cristo de “o homem celeste”. (Cat. §646)

Isso é um mistério da fé. Não se explica e graças a Deus que é assim, afinal de contas, como o homem que usa apenas 10% da sua cabeça animal poderá entender a complexidade de Deus?

Eu creio que quando as pessoas começam a pensar a respeito disso que estamos falando agora, a concepção sobre quem é Jesus hoje e o que Ele pode fazer em nossas vidas muda. Pense num Deus que pode agir na tua vida por inteiro (passado, presente e futuro). Pense num Deus que tem um corpo humano e pode ao mesmo tempo aparecer em vários lugares, para várias pessoas fazendo o que sempre fez (ensinando, exortando, perdoando e curando).

Este é o Nosso Senhor Jesus Cristo! Aquele a quem servimos e cremos. É a Ele que devemos entregar nossas vidas! Ele é o Senhor dos vivos e dos mortos e quer ser o meu Senhor e o seu também!

Dominus Vobiscum

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Estudo sobre a ressurreição de Cristo:: Eles também duvidaram

Mesmo confrontados com a realidade de Jesus ressuscitado, os discípulos ainda duvidam, a tal ponto que o fato lhes parece impossível: pensam estar vendo um espírito. “Por causa da alegria, não podiam acreditar ainda e permaneciam perplexos” (Lc 24,41). Tomé conhecerá  a mesma provação da dúvida e quando da última aparição na Galiléia, contada por Mateus, “alguns, porém, duvidaram” (Mt 28,17). Por isso, a hipótese segundo a qual a ressurreição teria sido um “produto” da fé (ou da credulidade) dos apóstolos carece de consistência. Muito pelo contrário, a fé que tinham na Ressurreição nasceu – sob a ação da graça divina – da experiência direta da realidade de Jesus ressuscitado. (Cat. §644)

Falando ainda da Ressurreição de Jesus Cristo, precisamos falar de um ponto importante desse acontecimento, que traz um ensinamento importante para nós nos dias atuais: Alguns discípulos mesmo ouvindo o testemunho dos outros não acreditaram que Jesus havia ressuscitado. Foi preciso que Jesus aparece a eles, e que eles mesmos tocassem no Cristo para acreditar que aquele que estava diante deles era o Cristo e não um fantasminha legal.

Se por um lado podemos recriminar o fato da pouca fé de alguns discípulos, por outro lado, podemos perceber ai que não houve farsa e nem mentira deles quanto a uma suposta trama para inventar a ressurreição. Eles também passaram pela sua cruz até ter a certeza da vitória de Jesus. E não foi fácil! A aparição do Senhor aos discípulos, em particular a São Tomé, nos mostra que Jesus aproveitou da falta de fé dele, para ratificar o acontecimento. Ao tocar nas chagas de Jesus, Tomé se convenceu, e passou a convencer outros que Jesus havia vencido a morte.

Ícone: A Incredulidade de São Tomé.

Ao estudar a palavra da Deus, precisamos atentar a detalhes como esses que citei. É importante analisar as reações dos personagens bíblicos ao desenrolar da história, para compreender as coisas. E nesse caso é essencial para entendermos que Jesus verdadeiramente ressuscitou. Não foi algo inventado, pensado, “macomunado”. Não foi uma mentira. A Ressurreição de Cristo foi um acontecimento verdadeiro. Ele de fato está vivo!

Das duas uma. Ou Jesus ressuscitou de fato, ou os discípulos eram excelentes atores que enganavam a todos, inclusive aos mais próximos deles. Nossa fé é baseada no testemunho dos apóstolos: Aquele que ouvimos, e aquele que vemos quando lemos a palavra de Deus.

Por isso se você ver ou ouvir qualquer tipo de doutrina que venha a colocar em cheque a verdade fundamental da nossa fé, fique atento: Precisamos combater este tipo de heresia que ainda hoje insiste em nos rodear.

Somos testemunhas do Ressuscitado e não podemos fazer de outra forma.

Pax Domini

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Estudo sobre a ressurreição de Cristo:: Os discípulos e o ressuscitado

Diante desses testemunhos é impossível interpretar a Ressurreição de Cristo fora da ordem física e não reconhecê-la como um fato histórico. Os fatos mostram que a fé dos discípulos foi submetida à prova radical da paixão e morte na cruz de seu Mestre, anunciada antecipadamente por Ele. O abalo provocado pela Paixão foi tão grande que os discípulos (pelo menos alguns deles) não creram de imediato na notícia da ressurreição. Longe de nos falar de uma comunidade tomada de exaltação mística, os Evangelhos nos apresentam discípulos abatidos, “com o rosto sombrio” (Lc 24,17) e assustados. Por isso não acreditaram nas santas mulheres que voltavam do sepulcro, e “as palavras delas pareceram-lhes desvario” (Lc 24,11). Quando Jesus se manifesta aos onze na tarde da Páscoa, “censura-lhes a incredulidade e a dureza de coração, porque não haviam dado crédito aos que tinham visto o Ressuscitado” (Mc 16,14). (Cat. §642)

Estamos conversando sobre a Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Recentemente falamos sobre os questionamentos levantados desde aquela época sobre o assunto. Falamos sobre o sepulcro vazio, falamos sobre o testemunho dos discípulos e agora vamos conversar sobre mais um aspecto que evidencia o milagre do Senhor: As reações dos discípulos nas Sagradas Escrituras.

A bíblia conta que primeiro Jesus apareceu as mulheres que foram ao seu túmulo.

Se lermos os evangelhos, sobretudo os capítulos que narram a morte e ressurreição de Jesus, nós podemos ver como os apóstolos reagiram a todos os fatos: Tiveram medo. Uns fugiram, Pedro chegou a negar o Senhor, João permaneceu aos pés da cruz e em todos os casos, é possível sentir neles todos os sentimentos próprios de quem perde uma pessoa querida.

Após a morte de Jesus eles estavam abatidos, sofridos, desnorteados, perdidos. O catecismo no parágrafo acima chega a dizer que no princípio eles chegaram a duvidar da ressurreição logo de cara. Eles estavam sem norte. Estavam como nós quando perdemos alguém que amamos. Somente depois que testemunharam que Jesus estava de fato vivo, eles recobraram o ânimo, a coragem e a fé. É possível perceber uma mudança no comportamento dos discípulos entre a morte e a ressurreição do Senhor.  De desolados a esperançosos. De tristes e abatidos a reanimados e alegres. A postura deles não era a mesma e não havia nenhum traço de dúvida: Algo muito sério aconteceu na vida daqueles homens.

Os discípulos de Emaús reconheceram Jesus ao partir do pão.

Analisando por este ângulo, fica difícil acreditar que a ressurreição de Jesus foi uma trama, uma mentira. Muito complicado acreditar que um grupo de 12 pescadores incultos iria promover uma dissimulação tão grande. Eles eram pescadores e não atores.

Quem convive com pessoas simples sabe que dificilmente essas pessoas não conseguem fingir ou esconder sentimentos. Se estiverem bravos, tristes ou alegres logo sabemos. A simplicidade geralmente vem com a transparência de sentimentos. Claro que toda regra tem exceção. Mas em geral é assim. Ainda mais quando vemos que os discípulos de Jesus eram impetuosos, falavam o que bem entendiam e muitas vezes foram recriminados por Jesus pela sua imprudência.

"Eu vos transmiti... o que eu mesmo recebi: Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras. Foi sepultado, ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. Apareceu a Cefas, e depois aos Doze" (1Cor 15,3-4)

Eles não saberiam de fato fazer toda essa tramóia. Além do mais, se isso acontecesse seria difícil testemunhos tão empolgantes e tão cheios de fé como os discursos de Pedro. Como dizemos no populacho: Mentira tem perna curta.

Mas ao contrário, é vendo todo desenrolar da história e o processo que cada discípulo passou até a ressurreição do Senhor que temos a certeza de que verdadeiramente este milagre aconteceu: Jesus Cristo, Filho de Deus feito homem, ressuscitou dos mortos!

E nós como Igreja, não devemos em hipótese alguma duvidar da vitória do Senhor sobre a morte. Não podemos como católicos, dar créditos as heresias que surgem pondo em dúvida essa certeza da fé católica.

Eu como católico, evito ler livros, revistas e jornais que põem em dúvida a minha fé. Não vejo filmes e não ouço essas besteiras. E quer saber? Acho que se você é um bom católico, também deveria fazer o mesmo. Se tiver algum tipo de dúvida, procure um bom sacerdote ou busque os livros e documentos católicos. Eles certamente irão esclarecer sua dúvida. Mas não entre nessa loucura das heresias.

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Estudo sobre a ressurreição de Cristo:: 12 homens que mudaram o mundo

Tudo o que aconteceu nesses dias pascais convoca todos os apóstolos, de modo particular Pedro, para a construção da era nova que começou na manhã de Páscoa. Como testemunhas do Ressuscitado, são eles as pedras de fundação de sua Igreja. A fé da primeira comunidade dos crentes tem por fundamento o testemunho de homens concretos, conhecidos dos cristãos e, na maioria dos casos, vivendo ainda entre eles. Estas “testemunhas da Ressurreição de Cristo” são, antes de tudo, Pedro e os Doze, mas não somente eles: Paulo fala claramente de mais de quinhentas pessoas às quais Jesus apareceu de uma só vez, além de Tiago e de todos os apóstolos. (Cat. §642)

Não foram necessárias muitas pessoas, muitas reuniões, muitos protestos, muitas passeatas e nem muitos “twittaços”. Para mudar o mundo, Jesus reuniu 12 homens. Pescadores. Simples. Sem estudo. 12 homens que mudaram e mudam até hoje a estrutura do que chamamos sociedade.

Quando eu digo mudar o mundo, quero dizer no sentido literal. A fé desses 12 homens contagiou e contagia pessoas até hoje. Os seus ensinamentos encorajaram e encorajam pessoas a morrerem por algo que elas não viram. Sua doutrina fez e faz com que pessoas defendam essa Igreja com tanto entusiasmo, que podem dar a vida em nome desse Jesus que eles não viram ressuscitar dos mortos.

Esse testemunho derrubou governos, converteu reis, mudou constituições…

As mudanças no mundo não vieram de um homem doutorado, ilustre, PhD, cheio de títulos. Elas aconteceram por causa de 12 pescadores.

As pessoas que os ouviam, não tinham provas concretas e documentadas da ressurreição de Cristo. Não haviam conhecimentos técnicos elaborados sobre o que tinha acontecido. Mas porque as pessoas acreditaram nos apóstolos? Porque eles conseguiram mudar o mundo?

A resposta é simples. Eles simplesmente testemunharam com entusiasmo e vida, aquilo que eles experimentaram. Dizem por ai que as palavras convencem, mas os testemunhos arrastam. Foi muito isso que aconteceu. É isso que acontece ao nosso redor ainda hoje.

Por mais que as pessoas queiram encontrar algo científico e lógico na fé, é na simplicidade da experiência com Jesus que tudo se explica. Sim irmãos, Ele ainda aparece para nós. De uma forma diferente é verdade. Mas Ele ainda aparece para nós.

Os catedráticos ateus costumam afirmar que a religião é o ópio do povo. Isso é a resposta que eles encontraram para sua busca ineficaz de Deus no meio do saber. Para achar Deus, é preciso se rebaixar a simplicidade de uma dona de casa que reza o terço, a um pai de família que trabalha a semana inteira e abre mão de dormir até mais tarde para ir a missa com a família.

Os simples de coração são como os apóstolos: Não tem explicação para tudo, tem receios e medos, mas não abandonam o mestre. Eles sabem em quem depositaram sua confiança e tem certeza que no tempo do Senhor e na sua presença tudo se explica.

Hoje nós somos esses simples de coração. Somos parte da Igreja de Cristo que tem como fundamento 12 pescadores. Dela tiramos os ensinamentos e as experiências que levamos para os irmãos que ainda insistem em buscar tudo pela razão. Somos hoje os embaixadores da fé em todos os lugares que estamos: escola, trabalho, família e tantos outros ambientes.

Precisamos ser também como eles no entusiasmo e na alegria de evangelizar. Afinal tivemos ou não uma experiência com Jesus? Ele falou ou não ao nosso coração? Você experimentou ou não o Senhor?

Precisamos sim testemunhar o Senhor Jesus vivo e ressuscitado todos os dias da nossa vida!

Pax Domini

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