Até que ponto os bens materiais são importantes? Uma reflexão para uma sociedade neo pagã e materialista

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Naquele tempo, disse Jesus aos fariseus: «Havia um homem rico, que se vestia de linho fino e se banqueteava esplendidamente todos os dias.  Um pobre chamado Lázaro jazia junto do seu portão, coberto de chagas. Bem desejava ele saciar-se com os restos caídos da mesa do rico; mas até os cães vinham lamber-lhe as chagas. Ora sucedeu que o pobre morreu e foi colocado pelos Anjos ao lado de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado. Na mansão dos mortos, estando em tormentos, levantou os olhos e viu Abraão com Lázaro a seu lado. Então ergueu a voz e disse: ‘Pai Abraão, tem compaixão de mim. Envia Lázaro, para que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nestas chamas’. Abraão respondeu-lhe: ‘Filho, lembra-te que recebeste os teus bens em vida e Lázaro apenas os males. Por isso, agora ele encontra-se aqui consolado, enquanto tu és atormentado. Além disso, há entre nós e vós um grande abismo, de modo que, se alguém quisesse passar daqui para junto de vós, não poderia fazê-lo’. O rico exclamou: ‘Então peço-te, ó pai, que mandes Lázaro à minha casa paterna — pois tenho cinco irmãos, para que os previna, a fim de que não venham também para este lugar de tormento’. Disse-lhe Abraão: ‘Eles têm Moisés e os Profetas: que os oiçam’. Mas ele insistiu: ‘Não, pai Abraão. Se algum dos mortos for ter com eles, arrepender-se-ão’. Abraão respondeu-lhe: ‘Se não dão ouvidos a Moisés e aos Profetas, também não se deixarão convencer, se alguém ressuscitar dos mortos’». (Lucas 16,19-31)

CONFIRA O COMENTÁRIO DO PADRE PAULO RICARDO SOBRE ESTE EVANGELHO

Comentário da Beata Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade «Não há maior amor»

Cristo disse: «Tive fome e destes-Me de comer» (Mt 25, 35). E não teve fome só de pão, mas também da estima acolhedora que nos permite sentirmo-nos amados, reconhecidos, sermos alguém aos olhos de outrem. Ele não foi desprovido só das suas vestes, mas também da dignidade e do respeito humano, pela grande injustiça que é cometida com o pobre, que é precisamente ser desprezado por ser pobre. Não só foi privado de um teto, mas também sofreu as privações por que passam os encarcerados, os rejeitados e os escorraçados, aqueles que vagueiam pelo mundo sem ter ninguém que trate deles.

Ao desceres a rua, sem outro propósito senão esse, talvez atentes no homem que está ali à esquina, e vás ao seu encontro. Talvez ele fique de pé atrás, mas tu colocas-te na sua frente. Tens de irradiar a presença que trazes dentro de ti com o amor e a atenção que dás ao homem a quem te diriges. E porquê? Porque, para ti, Ele é Jesus. Sim, é Jesus, mas não pode receber-te em sua casa — é por isso que tens de ser tu a dirigir-te a Ele. Ele está escondido ali, naquela pessoa. Jesus, oculto no mais pequenino dos irmãos (Mt 25, 40), cheio de fome de pão, mas também de amor, de reconhecimento, de ser tido como alguém com valor.

Tadinho morreu… agora vai pro céu… Peraí quem garante isso?

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A semana nem terminou e quando me dei conta estava eu contabilizando algumas mortes significativas durante este período sobretudo entre os dias de terça e quarta-feira. Morreram alguns famosos. Morreram milhares de anônimos. Morreram conhecidos meus e um leque de desconhecidos. Uma das pessoas falecidas foi a irmã de um grande amigo que não resistiu na mesa de cirurgia. Partiu. Que Deus a acolha e abençoe bem como a todos os outros falecidos.

Figuras ilustres como o presidente Venezuelano Hugo Chávez e cantor “Chorão” faleceram durante a semana, mortes inclusive amplamente comentadas nas mais diversas mídias sociais. Mas o que de fato me chamou a atenção e me motivou a escrever este texto, foi de ler muitas frases parecidas com a que citarei abaixo:

“Vá com Deus Chorão, nos encontraremos no céu” (um fã do facebook cujo o nome não me recordo).

A verdade por mais cruel que seja, é que ninguém pode garantir que o “Chorão”, o Chávez ou a irmã do meu amigo estão definitivamente no céu. Talvez você fique chocado, chateado e irritado comigo, mas a verdade é essa, ainda que seja dura. E também não podemos sequer dizer isto de nós mesmos (ninguém pode se garantir no céu ainda que seja o nosso desejo).

Veja, eu e você queremos o céu. Querer e desejar o céu é algo maravilhoso! Na verdade é uma coisa que muitas vezes nos move a mudar de vida e seguir mais a Jesus Cristo. Porém garantias ninguém tem. Temos apenas a possibilidade, que aceitando Jesus Cristo como seu Único Senhor e Salvador, contando com a graça de Deus e com a nossa luta pessoal (já São Tiago dizia que a fé sem obras é morta) podemos alcançar um dia este intento.

É certo que existem muitas pessoas que alcançaram o céu e que permanecem anônimas (graças a Deus). Outras fizeram esta busca de forma tão perfeita que chegaram a ser elevadas aos altares. Eu creio que se por graça Divina eu chegar lá, me espantarei ao encontrar pessoas que não esperava ver, bem como me decepcionarei com alguns que esperava encontrar e não encontrarei… Não sabemos a intimidade de cada pessoa, e não sabemos como Jesus irá julgar a cada um de nós, já que Ele disse que quanto mais Ele nos dá, mais nos cobrará.

Entenda que não é porque a pessoa está velhinha, sofrida, com dores aqui e acolá que ela tem a garantia do céu. Quanto mais velhos ficamos, mais pecados cometemos e mais devemos nos esforçar para repará-los: Idade avançada não leva ninguém para o céu.

Outro fato que precisa ser dismistificado: Não é porque amamos alguém que podemos dar certeza definitiva da sua ida para o céu, seja algum familiar, seja uma pessoa pública de reconhecida fama. O fato de alguém ser celebridade não lhe dá o direito de ter cadeira cativa no céu. E não é o nosso “pensamento positivo” que vai abrir as portas do céu para os nossos familiares. As coisas se resolvem de outro jeito.

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Antes de mais nada, a fé católica acredita que a morte não é o fim e que ainda que uma pessoa morra e não alcance o céu de forma direta, ela pode ir ao purgatório (para saber mais sobre o purgatório clique aqui), e uma vez lá, ela conta com as orações de quem está aqui, para terem seus pecados expiados. Por isso que nós rezamos o Santo Terço pelas almas do purgatório, por isso oferecemos a Santa Missa, os sacrifícios que fazemos…

Estou escrevendo este texto não apenas para desiludir àqueles que tem uma fé infantil, mas para fazer com que você, que ama alguém que partiu, possa continuar amando de forma efetiva: Rezando pela alma do seu ente querido para lhe dar a salvação.

Imagino que alegria deve ser para uma alma que padece no purgatório ser premiada com o céu. E penso também quão grata aquela alma será por você que rezou para ela fosse liberta de lá. É preciso formar os católicos na verdade, pois Jesus disse que a verdade liberta e leva o cristão a uma fé madura. Eu poderia escrever um texto água com açucar e falar mil abobrinhas para afagar seu coração. Mas eu não posso mentir para você e para ninguém. Como diz a célebre frase: Diga-me a verdade sempre. E nunca me console com mentiras!

Preciso dizer também (para finalizar) que se você está sofrendo pela perda de um ente querido, que eu me solidarizo com você e hoje rezarei por todas as almas que padecem no purgatório. Vamos rezar juntos?

Livro Maria Sempre Virgem e SantaVeja também o novo livro do Cadu (Administrador do Blog Dominus Dominus Vobiscum): Maria Sempre Virgem e Santa. Nele você vai encontrar ensinamentos seguros da doutrina da Igreja a respeito da Santíssima Virgem Maria, além das orações mais tradicionais da nossa Igreja à Virgem Mãe de Deus. Vendas apenas pela internet nos sites Clube de Autores e Agbook. Um livro para quem deseja ser mais íntimo de Nossa Senhora.

Evangelho do Dia:: o Rico e o Lázaro


"...entre nós e vós há um grande abismo, de modo que, se alguém pretendesse passar daqui para junto de vós, não poderia fazê-lo, nem tão pouco vir daí para junto de nós."

Evangelho Quotidiano

Naquele tempo, disse Jesus aos fariseus: Havia um homem rico que se vestia de púrpura e linho fino e fazia todos os dias esplêndidos banquetes. Um pobre, chamado Lázaro, jazia ao seu portão, coberto de chagas. Bem desejava ele saciar-se com o que caía da mesa do rico; mas eram os cães que vinham lamber-lhe as chagas. Ora, o pobre morreu e foi levado pelos anjos ao seio de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado. Na morada dos mortos, achando-se em tormentos, ergueu os olhos e viu, de longe, Abraão e também Lázaro no seu seio. Então, ergueu a voz e disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim e envia Lázaro para molhar em água a ponta de um dedo e refrescar-me a língua, porque estou atormentado nestas chamas. Abraão respondeu-lhe: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em vida, enquanto Lázaro recebeu somente males. Agora, ele é consolado, enquanto tu és atormentado. Além disso, entre nós e vós há um grande abismo, de modo que, se alguém pretendesse passar daqui para junto de vós, não poderia fazê-lo, nem tão pouco vir daí para junto de nós. O rico insistiu: Peço-te, pai Abraão, que envies Lázaro à casa do meu pai, pois tenho cinco irmãos; que os previna, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse lhe Abraão: Têm Moisés e os Profetas; que os ouçam! Replicou-lhe ele: Não, pai Abraão; se algum dos mortos for ter com eles, hão-de arrepender-se. Abraão respondeu-lhe: Se não dão ouvidos a Moisés e aos Profetas, tão-pouco se deixarão convencer, se alguém ressuscitar dentre os mortos. (Lc 16,19-31)

Comentário feito por São Nersés Snorhali (1102-1173), patriarca armênio

Como o rico que amava a vida de prazeres,
Eu amei os prazeres efémeros,
Com este meu corpo animal,
Nos prazeres insensatos. […] 

E, de tantas benfeitorias
Que me deste gratuitamente,
Não Te devolvi o dízimo
Que de Ti tinha recebido. 

Mas tudo o que estava sob o meu tecto
Feito de terra, ar e mar,
As Tuas benfeitorias inumeráveis,
Pensava que eram propriedade minha. 

De tudo isso nada dei ao pobre
E para as suas necessidades nada pus de lado:
Nem comida, para o esfomeado
Nem roupa, para o corpo nu. 

Nem abrigo, para o indigente,
Nem morada, para o hóspede estrangeiro,
Nem visitei os doentes,
Nem cuidei dos prisioneiros (cf Mt 25,31ss). 

Não me entristeci com a tristeza
Do homem triste, por causa do que lhe pesava;
Nem partilhei a alegria do homem feliz
Mas ardi de inveja dele. 

Todos eles são outros Lázaros […]
Que jazem à minha porta. […]
Quanto a mim, surdo ao seu apelo,
Não lhes dei as migalhas da minha mesa. […] 

Lá fora, pelo menos, os cães da Tua lei
Consolavam-nos com a língua;
E eu, que ouvia o Teu mandamento,
Com a língua feri aquele que se Te assemelhava (cf. Mt 25,45). […] 

Mas dá-me aqui na terra arrependimento,
Para que faça penitência pelos meus pecados. […]
Para que as minhas lágrimas parem
A fornalha ardente e as suas chamas. […] 

E, em vez da conduta de um homem sem misericórdia,
Estabelece, no mais fundo de mim, a piedade misericordiosa,
Para que, ao praticar a misericórdia com o pobre,
Eu possa obter misericórdia.

Veja também:: Exame de consciência para uma boa confissão

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Estudo sobre a ressurreição de Cristo:: A promessa se cumpriu!

O bom de ser cristão, é saber que, por pior que a situação esteja, não temos motivos para o desespero. Sim eu sei que tem muita gente se diz católico e se diz desesperado. Mas quem conhece a nossa doutrina e consegue tocar na essência da nossa fé, sabe que o cristão não é chamado a olhar para baixo, mas para o alto. Olhando a Ressurreição Cristo, conseguimos tocar nessa realidade. As profecias feitas no Antigo Testamento sobre o messias que viria nascido de uma Virgem para nos libertar, foram totalmente cumpridas em Jesus.

“A Ressurreição de Cristo é cumprimento das promessas do Antigo Testamento” e do próprio Jesus durante sua vida terrestre. A expressão “segundo as Escrituras” indica que a Ressurreição de Cristo realiza essas predições. (Cat. §652)

A Ressurreição é o desenrolar de todo plano de Deus que começou na Encarnação. Ela confirma que Cristo é Divino. Ela ratifica tudo o que Ele fez e ensinou. Nos dá a certeza que Jesus nos ama e que todas as promessas que ainda não foram cumpridas se cumprirão ao seu devido tempo. O Senhor ressuscitado é sinônimo de esperança para aqueles que Nele crêem.

A nossa fé ganha força e vida na ressurreição de Cristo. Graças a ela aprendemos a olhar para o alto. Agora nossa meta é céu. Vencendo a morte e o pecado, Jesus nos ganhou e nos deu uma graça ímpar: Quando batizados, deixamos de ser criaturas e nos tornamos filhos. Ele é o Filho Unigênito de Deus. Mas nele somos “adotados”. Tem graça maior no mundo do que ser chamado Filho de Deus?

A verdade da divindade de Jesus é confirmada por sua Ressurreição. Dissera Ele: “Quando tiverdes elevado o Filho do Homem, então sabereis que EU SOU, (Jo 8,28). A Ressurreição do Crucificado demonstrou que ele era verdadeiramente “EU SOU“, o Filho de Deus e Deus mesmo. São Paulo pôde declarar aos judeus: “A promessa feita a nossos pais, Deus a realizou plenamente para nós…; ressuscitou Jesus, como está escrito no Salmo segundo: ‘Tu és o meu filho, eu hoje te gerei” (At 13,32-33). A Ressurreição de Cristo está estreitamente ligada ao mistério da Encarnação do Filho de Deus. E o cumprimento segundo o desígnio eterno de Deus. (Cat. §653)

Sabendo que Ele é o Filho de Deus e que venceu a morte, agora nos resta aguardar a grande promessa que Ele nos fez: Voltará, julgará os vivos e os mortos e ressuscitará nossos corpos. Mas essa espera precisa ser ativa. Precisamos dia após dia colocar em prática seus ensinamentos, guardar a sua palavra, buscar a eucaristia e viver uma vida digna de um seguidor de Cristo. Para fazer parte da Jerusalém Celeste, precisamos dizer não a tudo que vai contra os ensinamentos do Senhor Jesus e da Santa Igreja. Sabemos que Deus é misericordioso, mas não podemos esquecer que Ele será o justo juiz.

Somos chamados ao alto e quem nos chamou foi Ele que sempre cumpriu o que prometeu. A nossa força não está nos nossos atos, mas em Jesus Cristo a quem entregamos nossa vida. Aguardemos o Senhor que vem com alegria no coração. Ele é fiel!

Pax Domini

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Estudo sobre a ressurreição de Cristo:: Ele venceu a morte. Essa é a nossa fé!

Texto criado pelo Blog Dominus Vobiscum, com base em um texto publicado no Site Veritatis Splendor – Autoria do Professor Ramon Aparecido Ramos

Nenhuma religião defende a ressurreição de seu fundador. Somente o cristianismo faz isso. Esse aspecto é apenas um dos muitos que diferenciam o cristianismo das outras religiões do mundo. Sendo a ressurreição um estupendo milagre, é comum ouvirmos críticas a esse aspecto da vida de Cristo que é o ponto central da nossa fé. A própria bíblia narra que ao tomar conhecimento da ressurreição, os Doutores da Lei disseram que devia se espalhar entre os judeus a ideia que o corpo de Jesus fora roubado (cf. Mt 28,11-15).

Essa ideia perdurou por muitos séculos entre os judeus e posteriormente fora difundida também pelos ateus. Hermann Samuel Reimarus (1694-1768) afirmou isso, sendo rejeitada posteriormente pelos próprios racionalistas. Karl Friedrick (1741-1792) e Eberhadt Gottlob Paulus (1761-1851) que defendiam a teoria de que Jesus não morreu na cruz e teria sido sepultado vivo. Holger Kersten aderiu esta teoria exposta acima e incrementou dizendo mais: que Jesus deixou o sepulcro e foi para a Índia onde ficou até os últimos dias de sua vida. O tempo passou, essas teorias foram derrubadas uma a uma, hora pela arqueologia, hora por seus próprios argumentos inconsistentes. Tudo isso só serviu para alimentar a confusão na cabeça dos cristãos.

A fé cristã sempre foi escândalo para o mundo e não é de hoje que nossa fé é colocada em cheque. O tempo passa, as coisas mudam, mas a cada dia os velhos questionamentos retornam. Como já disse aqui antes, Jesus Cristo sempre foi sinal de contradição. Consequentemente, a Igreja continuará sendo também um sinal de contradição. Ela que é fiel aos ensinamentos do seu fundador, tem como missão ensinar a verdade que transforma e liberta os corações, é sempre questionada ao longo dos séculos. A prioridade da Igreja não é números, mas anunciar a verdade de Cristo.

Veja um exemplo bem interessante: Quando o Apóstolo Paulo quis na sua época, em Atenas, realizar uma pregação, ele foi muito bem acolhido, ouvido, aplaudido por que não, até que chegou à temática da ressurreição. E aí, os ouvintes dispersaram e se foram. A Ressurreição de Jesus sempre escandalizou e nem por isso a Igreja a distorceu como fez e faz tantos pensadores do passado até hoje. Desde os primórdios da Igreja, nunca se deu brecha para mitos e historinhas fictícias. Mesmo entre os judeus convertidos ao cristianismo eram contra os mitos pagãos.

“Seriam incompreensíveis o êxito e a força da pregação dos Apóstolos se depois de haverem feito a dolorosa experiência da Paixão do Mestre, não o tivessem visto realmente ressuscitado.” (Dom Estêvão Bettencourtt – A Ressureição de Jesus. – PP. 13 e 14).

Os Apóstolos eram homens rudes que não teriam a capacidade de inventar a Ressurreição de Jesus. A idéia deles era muito limitada. Não seria possível que a pregação dos discípulos fosse tão incisiva. Quem em sã consciência iria sustentar uma mentira que poderia lhe levar a morte? Todos os apóstolos, com exceção de João, morreram mártires. Qual a lógica em sustentar uma mentira que leve uma pessoa ao martírio? Ao contrário disso, quando se defende uma verdade, muita gente dá a vida. E foi o que os apóstolos fizeram depois que viram Jesus vivo e ressuscitado.

Se a Ressurreição de Jesus, da maneira como a Igreja sempre a entendeu, fosse inventada, como dizem alguns teólogos (afirmando que os relatos evangélicos são explicados corretamente pela “nova” exegese) seria uma invenção bem feita e não como esta que conhecemos.

Quem inventa uma mentira, a inventa para todo mundo acreditar e não só para alguns. Se assim fosse eles não teriam colocado que Jesus apareceu primeiramente a mulheres, mas sim para homens, pois as mulheres naquela época não eram testemunhas de praticamente nada. Os inimigos de Jesus não negaram o sepulcro vazio, apenas interpretaram de outra forma.

“A fé cristã poderá, por vezes, parecer loucura e escândalo, mas será sempre a Sabedoria de Deus portadora de salvação para quantos a aceitam.” (Dom Estêvão Bettencourtt)

A Ressurreição é muito mais que um milagre. É um acontecimento milagroso (no sentido de que não há explicação na natureza) e, portanto foge do campo da filosofia, embora, a filosofia também pode contribuir para afirmá-lo.

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Estudo sobre a ressurreição de Cristo:: Ele cumpre suas promessas

“Se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa pregação, vazia é também a vossa fé” (1 Cor 15,14). A Ressurreição constitui antes de tudo a confirmação de tudo o que o próprio Cristo fez e ensinou. Todas as Verdades, mesmo as mais inacessíveis ao espírito humano, encontram sua justificação se, ao ressuscitar, Cristo deu a prova definitiva, que havia prometido, de sua autoridade divina. (Cat. §651)

O Ano litúrgico constitui para nós uma riqueza enorme. Através dele podemos vivenciar tudo que Cristo nos ensina. Cada tempo tem sua beleza e seus ensinamentos. Porém na nossa vida ordinária nunca devemos esquecer-nos de verdades fundamentais da nossa fé, pois nos dias difíceis e, sobretudo na nossa vida de evangelizadores, esses princípios nos são muito úteis.

O primeiro deles é a Ressurreição de Cristo. Essa verdade fundamenta todas as verdades. Sem ela, é vazia nossa fé. É por Ela que Jesus confirma todos os seus feitos e principalmente seus ensinamentos. Por mais difícil que seja compreender certos ensinamentos de Cristo, eles sempre se fundamentam na vitória sobre a morte, até porque, chegamos ao século XXI e ninguém venceu a morte como Jesus Cristo.

Se Ele prometeu que ressuscitaria dos mortos e cumpriu sua promessa, tudo nos leva a crer que as demais promessas que Ele nos fez também se cumprirão. Todas no seu devido tempo. Como diz o livro de Números:

Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria Ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria? (Nm 23,19)

Nos dias difíceis em que tudo nos parece nublado, é preciso recordar dessa verdade: Ele venceu a morte e disse que estaria sempre comigo. Ele me deixou o Espírito Santo. Ele está vivo e olhando por mim! Quando falamos de Jesus as pessoas que estão cabisbaixas e desanimadas na fé, palavras como essas são verdadeiras injeções de ânimo e alegria na vida dessas pessoas. Elas precisam ser ditas com toda a verdade do seu coração.

Portanto amigo (a) leitor (a) se você é do tipo que costuma pôr em cheque as promessas de Cristo, eu aconselho você a repensar sobre isso. Se Cristo ressuscitou dos mortos e até hoje cumpriu todas as suas promessas, o que o (a) leva a crer que Ele não o faria agora?

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Estudo sobre a ressurreição de Cristo:: O homem celeste

Jesus ressuscitado estabelece com seus discípulos relações diretas, em que estes o apalpam e com Ele comem. Convida-os, com isso, a reconhecer que Ele não é um espírito, mas, sobretudo a constatar que o corpo ressuscitado com o qual Ele se apresenta a eles é o mesmo que foi martirizado e crucificado, pois ainda traz as marcas de sua Paixão. Contudo, este corpo autêntico e real possui, ao mesmo tempo, as propriedades novas de um corpo glorioso: não está mais situado no espaço e no tempo, mas pode tornar-se presente a seu modo, onde e quando quiser, pois sua humanidade não pode mais ficar presa à terra, mas já pertence exclusivamente ao domínio divino do Pai. Por esta razão também Jesus ressuscitado é soberanamente livre de aparecer como quiser: sob a aparência de um jardineiro ou “de outra forma” (Mc 16,12), diferente das que eram familiares aos discípulos, e isto precisamente para suscitar-lhes a fé. (Cat. §645)

Não sei para você, mas cada dia que medito um artigo do catecismo da Igreja Católica, eu vou descobrindo algo novo que fortalece minha fé. Esse artigo de hoje nos ensina como fica a situação de Jesus Cristo depois de ressuscitado (já vimos que Ele não é um fantasminha).

É importantíssimo sabermos disso, por que com esse conhecimento, certamente nossa fé no Cristo aumenta. O Catecismo nos diz que Jesus ao ressuscitar não fica como aqueles que Ele ressuscitou: Estes voltam a ter uma vida normal e mais a frente morrerão novamente, mas o corpo de Jesus depois da ressurreição passa a ter propriedades diferentes do corpo de um ser humano comum.

Embora implicitamente saibamos que Jesus não é como Lázaro ou como o jovem de Naim (que depois de um tempo morreram novamente), é bacana perceber o cuidado da Igreja em ensinar isso ao seu povo: Jesus não está mais sujeito ao espaço tempo que nós estamos. Jesus ressuscitado tem um corpo, mas pode aparecer em vários lugares ao mesmo tempo. Jesus pode visitar nosso passado, nosso presente e nosso futuro. Essa propriedade que o Corpo de Jesus tem, não pode ser imitada por nenhum outro ser humano.

Todos os grandes líderes religiosos nasceram, viveram e morreram. Jesus nasceu, viveu, morreu e ressuscitou! Ele está vivo! E esse poder que Jesus tem de ir e vir, de visitar nosso presente, passado e futuro é que nos dá a certeza que se Ele quiser, Ele pode fazer coisas extraordinárias em nossas vidas. Nenhum outro líder religioso goza ou gozou desse prestígio, desse poder. Somente Jesus por ser Deus pode fazer isso.

A Ressurreição de Cristo é essencialmente diferente. Em seu corpo ressuscitado, Ele passa de um estado de morte para outra vida, para além do tempo e do espaço. Na Ressurreição, o corpo de Jesus é repleto do poder do Espírito Santo; participa da vida divina no estado de sua glória, de modo que Paulo pode chamar a Cristo de “o homem celeste”. (Cat. §646)

Isso é um mistério da fé. Não se explica e graças a Deus que é assim, afinal de contas, como o homem que usa apenas 10% da sua cabeça animal poderá entender a complexidade de Deus?

Eu creio que quando as pessoas começam a pensar a respeito disso que estamos falando agora, a concepção sobre quem é Jesus hoje e o que Ele pode fazer em nossas vidas muda. Pense num Deus que pode agir na tua vida por inteiro (passado, presente e futuro). Pense num Deus que tem um corpo humano e pode ao mesmo tempo aparecer em vários lugares, para várias pessoas fazendo o que sempre fez (ensinando, exortando, perdoando e curando).

Este é o Nosso Senhor Jesus Cristo! Aquele a quem servimos e cremos. É a Ele que devemos entregar nossas vidas! Ele é o Senhor dos vivos e dos mortos e quer ser o meu Senhor e o seu também!

Dominus Vobiscum

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Estudo sobre a ressurreição de Cristo:: Eles também duvidaram

Mesmo confrontados com a realidade de Jesus ressuscitado, os discípulos ainda duvidam, a tal ponto que o fato lhes parece impossível: pensam estar vendo um espírito. “Por causa da alegria, não podiam acreditar ainda e permaneciam perplexos” (Lc 24,41). Tomé conhecerá  a mesma provação da dúvida e quando da última aparição na Galiléia, contada por Mateus, “alguns, porém, duvidaram” (Mt 28,17). Por isso, a hipótese segundo a qual a ressurreição teria sido um “produto” da fé (ou da credulidade) dos apóstolos carece de consistência. Muito pelo contrário, a fé que tinham na Ressurreição nasceu – sob a ação da graça divina – da experiência direta da realidade de Jesus ressuscitado. (Cat. §644)

Falando ainda da Ressurreição de Jesus Cristo, precisamos falar de um ponto importante desse acontecimento, que traz um ensinamento importante para nós nos dias atuais: Alguns discípulos mesmo ouvindo o testemunho dos outros não acreditaram que Jesus havia ressuscitado. Foi preciso que Jesus aparece a eles, e que eles mesmos tocassem no Cristo para acreditar que aquele que estava diante deles era o Cristo e não um fantasminha legal.

Se por um lado podemos recriminar o fato da pouca fé de alguns discípulos, por outro lado, podemos perceber ai que não houve farsa e nem mentira deles quanto a uma suposta trama para inventar a ressurreição. Eles também passaram pela sua cruz até ter a certeza da vitória de Jesus. E não foi fácil! A aparição do Senhor aos discípulos, em particular a São Tomé, nos mostra que Jesus aproveitou da falta de fé dele, para ratificar o acontecimento. Ao tocar nas chagas de Jesus, Tomé se convenceu, e passou a convencer outros que Jesus havia vencido a morte.

Ícone: A Incredulidade de São Tomé.

Ao estudar a palavra da Deus, precisamos atentar a detalhes como esses que citei. É importante analisar as reações dos personagens bíblicos ao desenrolar da história, para compreender as coisas. E nesse caso é essencial para entendermos que Jesus verdadeiramente ressuscitou. Não foi algo inventado, pensado, “macomunado”. Não foi uma mentira. A Ressurreição de Cristo foi um acontecimento verdadeiro. Ele de fato está vivo!

Das duas uma. Ou Jesus ressuscitou de fato, ou os discípulos eram excelentes atores que enganavam a todos, inclusive aos mais próximos deles. Nossa fé é baseada no testemunho dos apóstolos: Aquele que ouvimos, e aquele que vemos quando lemos a palavra de Deus.

Por isso se você ver ou ouvir qualquer tipo de doutrina que venha a colocar em cheque a verdade fundamental da nossa fé, fique atento: Precisamos combater este tipo de heresia que ainda hoje insiste em nos rodear.

Somos testemunhas do Ressuscitado e não podemos fazer de outra forma.

Pax Domini

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Estudo sobre a ressurreição de Cristo:: Os discípulos e o ressuscitado

Diante desses testemunhos é impossível interpretar a Ressurreição de Cristo fora da ordem física e não reconhecê-la como um fato histórico. Os fatos mostram que a fé dos discípulos foi submetida à prova radical da paixão e morte na cruz de seu Mestre, anunciada antecipadamente por Ele. O abalo provocado pela Paixão foi tão grande que os discípulos (pelo menos alguns deles) não creram de imediato na notícia da ressurreição. Longe de nos falar de uma comunidade tomada de exaltação mística, os Evangelhos nos apresentam discípulos abatidos, “com o rosto sombrio” (Lc 24,17) e assustados. Por isso não acreditaram nas santas mulheres que voltavam do sepulcro, e “as palavras delas pareceram-lhes desvario” (Lc 24,11). Quando Jesus se manifesta aos onze na tarde da Páscoa, “censura-lhes a incredulidade e a dureza de coração, porque não haviam dado crédito aos que tinham visto o Ressuscitado” (Mc 16,14). (Cat. §642)

Estamos conversando sobre a Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Recentemente falamos sobre os questionamentos levantados desde aquela época sobre o assunto. Falamos sobre o sepulcro vazio, falamos sobre o testemunho dos discípulos e agora vamos conversar sobre mais um aspecto que evidencia o milagre do Senhor: As reações dos discípulos nas Sagradas Escrituras.

A bíblia conta que primeiro Jesus apareceu as mulheres que foram ao seu túmulo.

Se lermos os evangelhos, sobretudo os capítulos que narram a morte e ressurreição de Jesus, nós podemos ver como os apóstolos reagiram a todos os fatos: Tiveram medo. Uns fugiram, Pedro chegou a negar o Senhor, João permaneceu aos pés da cruz e em todos os casos, é possível sentir neles todos os sentimentos próprios de quem perde uma pessoa querida.

Após a morte de Jesus eles estavam abatidos, sofridos, desnorteados, perdidos. O catecismo no parágrafo acima chega a dizer que no princípio eles chegaram a duvidar da ressurreição logo de cara. Eles estavam sem norte. Estavam como nós quando perdemos alguém que amamos. Somente depois que testemunharam que Jesus estava de fato vivo, eles recobraram o ânimo, a coragem e a fé. É possível perceber uma mudança no comportamento dos discípulos entre a morte e a ressurreição do Senhor.  De desolados a esperançosos. De tristes e abatidos a reanimados e alegres. A postura deles não era a mesma e não havia nenhum traço de dúvida: Algo muito sério aconteceu na vida daqueles homens.

Os discípulos de Emaús reconheceram Jesus ao partir do pão.

Analisando por este ângulo, fica difícil acreditar que a ressurreição de Jesus foi uma trama, uma mentira. Muito complicado acreditar que um grupo de 12 pescadores incultos iria promover uma dissimulação tão grande. Eles eram pescadores e não atores.

Quem convive com pessoas simples sabe que dificilmente essas pessoas não conseguem fingir ou esconder sentimentos. Se estiverem bravos, tristes ou alegres logo sabemos. A simplicidade geralmente vem com a transparência de sentimentos. Claro que toda regra tem exceção. Mas em geral é assim. Ainda mais quando vemos que os discípulos de Jesus eram impetuosos, falavam o que bem entendiam e muitas vezes foram recriminados por Jesus pela sua imprudência.

"Eu vos transmiti... o que eu mesmo recebi: Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras. Foi sepultado, ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. Apareceu a Cefas, e depois aos Doze" (1Cor 15,3-4)

Eles não saberiam de fato fazer toda essa tramóia. Além do mais, se isso acontecesse seria difícil testemunhos tão empolgantes e tão cheios de fé como os discursos de Pedro. Como dizemos no populacho: Mentira tem perna curta.

Mas ao contrário, é vendo todo desenrolar da história e o processo que cada discípulo passou até a ressurreição do Senhor que temos a certeza de que verdadeiramente este milagre aconteceu: Jesus Cristo, Filho de Deus feito homem, ressuscitou dos mortos!

E nós como Igreja, não devemos em hipótese alguma duvidar da vitória do Senhor sobre a morte. Não podemos como católicos, dar créditos as heresias que surgem pondo em dúvida essa certeza da fé católica.

Eu como católico, evito ler livros, revistas e jornais que põem em dúvida a minha fé. Não vejo filmes e não ouço essas besteiras. E quer saber? Acho que se você é um bom católico, também deveria fazer o mesmo. Se tiver algum tipo de dúvida, procure um bom sacerdote ou busque os livros e documentos católicos. Eles certamente irão esclarecer sua dúvida. Mas não entre nessa loucura das heresias.

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Estudo sobre a ressurreição de Cristo:: 12 homens que mudaram o mundo

Tudo o que aconteceu nesses dias pascais convoca todos os apóstolos, de modo particular Pedro, para a construção da era nova que começou na manhã de Páscoa. Como testemunhas do Ressuscitado, são eles as pedras de fundação de sua Igreja. A fé da primeira comunidade dos crentes tem por fundamento o testemunho de homens concretos, conhecidos dos cristãos e, na maioria dos casos, vivendo ainda entre eles. Estas “testemunhas da Ressurreição de Cristo” são, antes de tudo, Pedro e os Doze, mas não somente eles: Paulo fala claramente de mais de quinhentas pessoas às quais Jesus apareceu de uma só vez, além de Tiago e de todos os apóstolos. (Cat. §642)

Não foram necessárias muitas pessoas, muitas reuniões, muitos protestos, muitas passeatas e nem muitos “twittaços”. Para mudar o mundo, Jesus reuniu 12 homens. Pescadores. Simples. Sem estudo. 12 homens que mudaram e mudam até hoje a estrutura do que chamamos sociedade.

Quando eu digo mudar o mundo, quero dizer no sentido literal. A fé desses 12 homens contagiou e contagia pessoas até hoje. Os seus ensinamentos encorajaram e encorajam pessoas a morrerem por algo que elas não viram. Sua doutrina fez e faz com que pessoas defendam essa Igreja com tanto entusiasmo, que podem dar a vida em nome desse Jesus que eles não viram ressuscitar dos mortos.

Esse testemunho derrubou governos, converteu reis, mudou constituições…

As mudanças no mundo não vieram de um homem doutorado, ilustre, PhD, cheio de títulos. Elas aconteceram por causa de 12 pescadores.

As pessoas que os ouviam, não tinham provas concretas e documentadas da ressurreição de Cristo. Não haviam conhecimentos técnicos elaborados sobre o que tinha acontecido. Mas porque as pessoas acreditaram nos apóstolos? Porque eles conseguiram mudar o mundo?

A resposta é simples. Eles simplesmente testemunharam com entusiasmo e vida, aquilo que eles experimentaram. Dizem por ai que as palavras convencem, mas os testemunhos arrastam. Foi muito isso que aconteceu. É isso que acontece ao nosso redor ainda hoje.

Por mais que as pessoas queiram encontrar algo científico e lógico na fé, é na simplicidade da experiência com Jesus que tudo se explica. Sim irmãos, Ele ainda aparece para nós. De uma forma diferente é verdade. Mas Ele ainda aparece para nós.

Os catedráticos ateus costumam afirmar que a religião é o ópio do povo. Isso é a resposta que eles encontraram para sua busca ineficaz de Deus no meio do saber. Para achar Deus, é preciso se rebaixar a simplicidade de uma dona de casa que reza o terço, a um pai de família que trabalha a semana inteira e abre mão de dormir até mais tarde para ir a missa com a família.

Os simples de coração são como os apóstolos: Não tem explicação para tudo, tem receios e medos, mas não abandonam o mestre. Eles sabem em quem depositaram sua confiança e tem certeza que no tempo do Senhor e na sua presença tudo se explica.

Hoje nós somos esses simples de coração. Somos parte da Igreja de Cristo que tem como fundamento 12 pescadores. Dela tiramos os ensinamentos e as experiências que levamos para os irmãos que ainda insistem em buscar tudo pela razão. Somos hoje os embaixadores da fé em todos os lugares que estamos: escola, trabalho, família e tantos outros ambientes.

Precisamos ser também como eles no entusiasmo e na alegria de evangelizar. Afinal tivemos ou não uma experiência com Jesus? Ele falou ou não ao nosso coração? Você experimentou ou não o Senhor?

Precisamos sim testemunhar o Senhor Jesus vivo e ressuscitado todos os dias da nossa vida!

Pax Domini

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