Você sabe de onde surgiu o Cerco de Jericó e como ele pode derrubar muralhas em sua vida?

Para obter a graça da visita do Papa João Paulo II a sua terra natal, que era comunista e não via com bons olhos a presença do Pontífice naquele país, alguns piedosos poloneses organizaram a pedido de Nossa Senhora aquilo a que chamam o Cerco de Jericó, o qual consiste num incessante “assalto” de rosários, durante sete dias e seis noites, rezados diante do Santíssimo exposto.

E, por que “Cerco de Jericó?

No Antigo Testamento, depois da morte de Moisés, Deus escolheu Josué para conduzir o povo hebreu, e disse à Josué que atravessasse o Jordão com todo o povo e tomasse posse da Terra Prometida.

A cidade de Jericó era uma fortaleza, e ao chegar junto às muralhas de Jericó, Josué ergueu os olhos e viu um Anjo, com uma espada na mão, que lhe deu ordens concretas e detalhadas. Josué e todo Israel executaram fielmente as ordens recebidas: durante seis dias, os valentes guerreiros de Israel deram uma volta em torno da cidade. No sétimo dia, deram sete voltas. Durante a sétima volta, ao som da trombeta, todo o povo levantou um grande clamor e, pelo poder de Deus, as muralhas de Jericó caíram… (cf. Js 6).

Tudo começou quando o Santo Padre João Paulo II confirmou sua visita à Polônia em 8 de maio de 1979, para o 91º aniversário do martírio de Santo Estanislau, bispo de Cracóvia. Era a primeira vez que o Papa visitava o seu país, sob o regime comunista; era uma visita importantíssima e muito difícil. Aqui começaria a ruína do comunismo ateu e a queda do muro de Berlim.

Em fins de novembro de 1978, sete semanas depois do Conclave que o havia eleito Papa, Nossa Senhora do Santo Rosário teria dado uma ordem precisa a uma alma privilegiada da Polônia: “Para a preparação da primeira peregrinação do Papa à sua Pátria, deve-se organizar na primeira semana de maio de 1979, em Jasna Gora (Santuário Mariano), um Congresso do Rosário: sete dias e seis noites de Rosários consecutivos diante do Santíssimo Sacramento exposto.”

No dia da Imaculada Conceição (8 de dezembro de 1978), Anatol Kazczuck, daí em diante promotor desses Cercos, apresentou a ordem da Rainha do Céu a Monsenhor Kraszewski, bispo auxiliar da Comissão Mariana do Episcopado. Ele respondeu: “É bom rezar diante do Santíssimo Sacramento exposto; é bom rezar o Terço pelo Papa; é bom rezar em Jasna Gora. Podeis fazê-lo.”

Anatol apresentou também a mensagem de Nossa Senhora a Monsenhor Stefano Barata, bispo de Czestochowa e Presidente da Comissão Mariana do Episcopado. Ele alegrou-se com o projeto, mas aconselhou-os a não darem o nome de “Congresso”, para maior facilidade na sua organização. Então, deu-se o nome de “Cerco de Jericó” a esta iniciativa.

O padre-diretor de Jasna Gora aprovou o projeto, mas não queria que se realizasse em maio por causa dos preparativos para a visita do Santo Padre. Dizia ele: “Seria melhor em abril.” e então respondeu o Sr. Anatol “Mas a Rainha do Céu deu ordens para se organizarem esses Rosários permanentes na primeira semana de maio”. O padre aceitou, recomendando-lhe que fossem evitadas perturbações.

A Santíssima Virgem sabia bem que o Cerco de Jericó em maio não iria perturbar a visita do Papa, porque ele não viria. E, logo a seguir, as autoridades recusaram o visto de entrada no país ao Santo Padre, como tinham feito a Paulo VI em 1966. O Papa não poderia visitar a sua Pátria.

Foi, então, com redobrado fervor que se organizou o “assalto” de Rosários. E, no dia 7 de maio, ao mesmo tempo que terminava o Cerco, caíram “as muralhas de Jericó”. Um comunicado oficial anunciava que o Santo Padre visitaria a Polônia de 2 a 10 de junho. Sabe-se como o povo polonês viveu esses nove dias com o Papa, o “seu” Santo Padre, numa alegria indescritível!

No dia de 10 de junho, João Paulo II terminava a sua peregrinação, consagrando, com todo Episcopado polonês, a nação polaca ao Coração Doloroso e Imaculado de Maria, diante de um milhão e quinhentos mil fiéis reunidos em Blonic Kraskoskic.

Depois dessa estrondosa vitória, a Santíssima Virgem ordenou que se organizassem Cercos de Jericó todas as vezes que o Papa João Paulo II saísse em viagem apostólica. “O Rosário tem um poder de exorcismo”, dizem os nossos amigos da Polônia, “ele torna o demônio impotente.”

Por ocasião do atentado contra o Papa, em 13 de maio de 1981, os poloneses lançaram de novo um formidável “assalto” de Rosários e obtiveram o seu inesperado restabelecimento. Mais uma vez, as muralhas de ódio de Satanás se abatiam diante do poder da Ave-Maria.

Em várias partes do mundo estão sendo realizados agora Cercos de Jericó. A 2 de fevereiro de 1986, aquela mesma alma privilegiada recebia outra mensagem da Rainha Vitoriosa do Santíssimo Rosário: “Ide ao Canadá, aos Estados Unidos, à Inglaterra e à Alemanha para salvar o que ainda pode ser salvo.” Nossa Senhora pede que se organizem os Rosários permanentes e os Cercos de Jericó, se queremos ter certeza da vitória.

Ana Paula Missias – Blog Dominus Vobiscum

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Estudo sobre a ressurreição de Cristo:: A promessa se cumpriu!

O bom de ser cristão, é saber que, por pior que a situação esteja, não temos motivos para o desespero. Sim eu sei que tem muita gente se diz católico e se diz desesperado. Mas quem conhece a nossa doutrina e consegue tocar na essência da nossa fé, sabe que o cristão não é chamado a olhar para baixo, mas para o alto. Olhando a Ressurreição Cristo, conseguimos tocar nessa realidade. As profecias feitas no Antigo Testamento sobre o messias que viria nascido de uma Virgem para nos libertar, foram totalmente cumpridas em Jesus.

“A Ressurreição de Cristo é cumprimento das promessas do Antigo Testamento” e do próprio Jesus durante sua vida terrestre. A expressão “segundo as Escrituras” indica que a Ressurreição de Cristo realiza essas predições. (Cat. §652)

A Ressurreição é o desenrolar de todo plano de Deus que começou na Encarnação. Ela confirma que Cristo é Divino. Ela ratifica tudo o que Ele fez e ensinou. Nos dá a certeza que Jesus nos ama e que todas as promessas que ainda não foram cumpridas se cumprirão ao seu devido tempo. O Senhor ressuscitado é sinônimo de esperança para aqueles que Nele crêem.

A nossa fé ganha força e vida na ressurreição de Cristo. Graças a ela aprendemos a olhar para o alto. Agora nossa meta é céu. Vencendo a morte e o pecado, Jesus nos ganhou e nos deu uma graça ímpar: Quando batizados, deixamos de ser criaturas e nos tornamos filhos. Ele é o Filho Unigênito de Deus. Mas nele somos “adotados”. Tem graça maior no mundo do que ser chamado Filho de Deus?

A verdade da divindade de Jesus é confirmada por sua Ressurreição. Dissera Ele: “Quando tiverdes elevado o Filho do Homem, então sabereis que EU SOU, (Jo 8,28). A Ressurreição do Crucificado demonstrou que ele era verdadeiramente “EU SOU“, o Filho de Deus e Deus mesmo. São Paulo pôde declarar aos judeus: “A promessa feita a nossos pais, Deus a realizou plenamente para nós…; ressuscitou Jesus, como está escrito no Salmo segundo: ‘Tu és o meu filho, eu hoje te gerei” (At 13,32-33). A Ressurreição de Cristo está estreitamente ligada ao mistério da Encarnação do Filho de Deus. E o cumprimento segundo o desígnio eterno de Deus. (Cat. §653)

Sabendo que Ele é o Filho de Deus e que venceu a morte, agora nos resta aguardar a grande promessa que Ele nos fez: Voltará, julgará os vivos e os mortos e ressuscitará nossos corpos. Mas essa espera precisa ser ativa. Precisamos dia após dia colocar em prática seus ensinamentos, guardar a sua palavra, buscar a eucaristia e viver uma vida digna de um seguidor de Cristo. Para fazer parte da Jerusalém Celeste, precisamos dizer não a tudo que vai contra os ensinamentos do Senhor Jesus e da Santa Igreja. Sabemos que Deus é misericordioso, mas não podemos esquecer que Ele será o justo juiz.

Somos chamados ao alto e quem nos chamou foi Ele que sempre cumpriu o que prometeu. A nossa força não está nos nossos atos, mas em Jesus Cristo a quem entregamos nossa vida. Aguardemos o Senhor que vem com alegria no coração. Ele é fiel!

Pax Domini

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Estudo sobre a ressurreição de Cristo:: Ele venceu a morte. Essa é a nossa fé!

Texto criado pelo Blog Dominus Vobiscum, com base em um texto publicado no Site Veritatis Splendor – Autoria do Professor Ramon Aparecido Ramos

Nenhuma religião defende a ressurreição de seu fundador. Somente o cristianismo faz isso. Esse aspecto é apenas um dos muitos que diferenciam o cristianismo das outras religiões do mundo. Sendo a ressurreição um estupendo milagre, é comum ouvirmos críticas a esse aspecto da vida de Cristo que é o ponto central da nossa fé. A própria bíblia narra que ao tomar conhecimento da ressurreição, os Doutores da Lei disseram que devia se espalhar entre os judeus a ideia que o corpo de Jesus fora roubado (cf. Mt 28,11-15).

Essa ideia perdurou por muitos séculos entre os judeus e posteriormente fora difundida também pelos ateus. Hermann Samuel Reimarus (1694-1768) afirmou isso, sendo rejeitada posteriormente pelos próprios racionalistas. Karl Friedrick (1741-1792) e Eberhadt Gottlob Paulus (1761-1851) que defendiam a teoria de que Jesus não morreu na cruz e teria sido sepultado vivo. Holger Kersten aderiu esta teoria exposta acima e incrementou dizendo mais: que Jesus deixou o sepulcro e foi para a Índia onde ficou até os últimos dias de sua vida. O tempo passou, essas teorias foram derrubadas uma a uma, hora pela arqueologia, hora por seus próprios argumentos inconsistentes. Tudo isso só serviu para alimentar a confusão na cabeça dos cristãos.

A fé cristã sempre foi escândalo para o mundo e não é de hoje que nossa fé é colocada em cheque. O tempo passa, as coisas mudam, mas a cada dia os velhos questionamentos retornam. Como já disse aqui antes, Jesus Cristo sempre foi sinal de contradição. Consequentemente, a Igreja continuará sendo também um sinal de contradição. Ela que é fiel aos ensinamentos do seu fundador, tem como missão ensinar a verdade que transforma e liberta os corações, é sempre questionada ao longo dos séculos. A prioridade da Igreja não é números, mas anunciar a verdade de Cristo.

Veja um exemplo bem interessante: Quando o Apóstolo Paulo quis na sua época, em Atenas, realizar uma pregação, ele foi muito bem acolhido, ouvido, aplaudido por que não, até que chegou à temática da ressurreição. E aí, os ouvintes dispersaram e se foram. A Ressurreição de Jesus sempre escandalizou e nem por isso a Igreja a distorceu como fez e faz tantos pensadores do passado até hoje. Desde os primórdios da Igreja, nunca se deu brecha para mitos e historinhas fictícias. Mesmo entre os judeus convertidos ao cristianismo eram contra os mitos pagãos.

“Seriam incompreensíveis o êxito e a força da pregação dos Apóstolos se depois de haverem feito a dolorosa experiência da Paixão do Mestre, não o tivessem visto realmente ressuscitado.” (Dom Estêvão Bettencourtt – A Ressureição de Jesus. – PP. 13 e 14).

Os Apóstolos eram homens rudes que não teriam a capacidade de inventar a Ressurreição de Jesus. A idéia deles era muito limitada. Não seria possível que a pregação dos discípulos fosse tão incisiva. Quem em sã consciência iria sustentar uma mentira que poderia lhe levar a morte? Todos os apóstolos, com exceção de João, morreram mártires. Qual a lógica em sustentar uma mentira que leve uma pessoa ao martírio? Ao contrário disso, quando se defende uma verdade, muita gente dá a vida. E foi o que os apóstolos fizeram depois que viram Jesus vivo e ressuscitado.

Se a Ressurreição de Jesus, da maneira como a Igreja sempre a entendeu, fosse inventada, como dizem alguns teólogos (afirmando que os relatos evangélicos são explicados corretamente pela “nova” exegese) seria uma invenção bem feita e não como esta que conhecemos.

Quem inventa uma mentira, a inventa para todo mundo acreditar e não só para alguns. Se assim fosse eles não teriam colocado que Jesus apareceu primeiramente a mulheres, mas sim para homens, pois as mulheres naquela época não eram testemunhas de praticamente nada. Os inimigos de Jesus não negaram o sepulcro vazio, apenas interpretaram de outra forma.

“A fé cristã poderá, por vezes, parecer loucura e escândalo, mas será sempre a Sabedoria de Deus portadora de salvação para quantos a aceitam.” (Dom Estêvão Bettencourtt)

A Ressurreição é muito mais que um milagre. É um acontecimento milagroso (no sentido de que não há explicação na natureza) e, portanto foge do campo da filosofia, embora, a filosofia também pode contribuir para afirmá-lo.

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Estudo sobre a ressurreição de Cristo:: Ele cumpre suas promessas

“Se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa pregação, vazia é também a vossa fé” (1 Cor 15,14). A Ressurreição constitui antes de tudo a confirmação de tudo o que o próprio Cristo fez e ensinou. Todas as Verdades, mesmo as mais inacessíveis ao espírito humano, encontram sua justificação se, ao ressuscitar, Cristo deu a prova definitiva, que havia prometido, de sua autoridade divina. (Cat. §651)

O Ano litúrgico constitui para nós uma riqueza enorme. Através dele podemos vivenciar tudo que Cristo nos ensina. Cada tempo tem sua beleza e seus ensinamentos. Porém na nossa vida ordinária nunca devemos esquecer-nos de verdades fundamentais da nossa fé, pois nos dias difíceis e, sobretudo na nossa vida de evangelizadores, esses princípios nos são muito úteis.

O primeiro deles é a Ressurreição de Cristo. Essa verdade fundamenta todas as verdades. Sem ela, é vazia nossa fé. É por Ela que Jesus confirma todos os seus feitos e principalmente seus ensinamentos. Por mais difícil que seja compreender certos ensinamentos de Cristo, eles sempre se fundamentam na vitória sobre a morte, até porque, chegamos ao século XXI e ninguém venceu a morte como Jesus Cristo.

Se Ele prometeu que ressuscitaria dos mortos e cumpriu sua promessa, tudo nos leva a crer que as demais promessas que Ele nos fez também se cumprirão. Todas no seu devido tempo. Como diz o livro de Números:

Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria Ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria? (Nm 23,19)

Nos dias difíceis em que tudo nos parece nublado, é preciso recordar dessa verdade: Ele venceu a morte e disse que estaria sempre comigo. Ele me deixou o Espírito Santo. Ele está vivo e olhando por mim! Quando falamos de Jesus as pessoas que estão cabisbaixas e desanimadas na fé, palavras como essas são verdadeiras injeções de ânimo e alegria na vida dessas pessoas. Elas precisam ser ditas com toda a verdade do seu coração.

Portanto amigo (a) leitor (a) se você é do tipo que costuma pôr em cheque as promessas de Cristo, eu aconselho você a repensar sobre isso. Se Cristo ressuscitou dos mortos e até hoje cumpriu todas as suas promessas, o que o (a) leva a crer que Ele não o faria agora?

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Estudo sobre a ressurreição de Cristo:: O homem celeste

Jesus ressuscitado estabelece com seus discípulos relações diretas, em que estes o apalpam e com Ele comem. Convida-os, com isso, a reconhecer que Ele não é um espírito, mas, sobretudo a constatar que o corpo ressuscitado com o qual Ele se apresenta a eles é o mesmo que foi martirizado e crucificado, pois ainda traz as marcas de sua Paixão. Contudo, este corpo autêntico e real possui, ao mesmo tempo, as propriedades novas de um corpo glorioso: não está mais situado no espaço e no tempo, mas pode tornar-se presente a seu modo, onde e quando quiser, pois sua humanidade não pode mais ficar presa à terra, mas já pertence exclusivamente ao domínio divino do Pai. Por esta razão também Jesus ressuscitado é soberanamente livre de aparecer como quiser: sob a aparência de um jardineiro ou “de outra forma” (Mc 16,12), diferente das que eram familiares aos discípulos, e isto precisamente para suscitar-lhes a fé. (Cat. §645)

Não sei para você, mas cada dia que medito um artigo do catecismo da Igreja Católica, eu vou descobrindo algo novo que fortalece minha fé. Esse artigo de hoje nos ensina como fica a situação de Jesus Cristo depois de ressuscitado (já vimos que Ele não é um fantasminha).

É importantíssimo sabermos disso, por que com esse conhecimento, certamente nossa fé no Cristo aumenta. O Catecismo nos diz que Jesus ao ressuscitar não fica como aqueles que Ele ressuscitou: Estes voltam a ter uma vida normal e mais a frente morrerão novamente, mas o corpo de Jesus depois da ressurreição passa a ter propriedades diferentes do corpo de um ser humano comum.

Embora implicitamente saibamos que Jesus não é como Lázaro ou como o jovem de Naim (que depois de um tempo morreram novamente), é bacana perceber o cuidado da Igreja em ensinar isso ao seu povo: Jesus não está mais sujeito ao espaço tempo que nós estamos. Jesus ressuscitado tem um corpo, mas pode aparecer em vários lugares ao mesmo tempo. Jesus pode visitar nosso passado, nosso presente e nosso futuro. Essa propriedade que o Corpo de Jesus tem, não pode ser imitada por nenhum outro ser humano.

Todos os grandes líderes religiosos nasceram, viveram e morreram. Jesus nasceu, viveu, morreu e ressuscitou! Ele está vivo! E esse poder que Jesus tem de ir e vir, de visitar nosso presente, passado e futuro é que nos dá a certeza que se Ele quiser, Ele pode fazer coisas extraordinárias em nossas vidas. Nenhum outro líder religioso goza ou gozou desse prestígio, desse poder. Somente Jesus por ser Deus pode fazer isso.

A Ressurreição de Cristo é essencialmente diferente. Em seu corpo ressuscitado, Ele passa de um estado de morte para outra vida, para além do tempo e do espaço. Na Ressurreição, o corpo de Jesus é repleto do poder do Espírito Santo; participa da vida divina no estado de sua glória, de modo que Paulo pode chamar a Cristo de “o homem celeste”. (Cat. §646)

Isso é um mistério da fé. Não se explica e graças a Deus que é assim, afinal de contas, como o homem que usa apenas 10% da sua cabeça animal poderá entender a complexidade de Deus?

Eu creio que quando as pessoas começam a pensar a respeito disso que estamos falando agora, a concepção sobre quem é Jesus hoje e o que Ele pode fazer em nossas vidas muda. Pense num Deus que pode agir na tua vida por inteiro (passado, presente e futuro). Pense num Deus que tem um corpo humano e pode ao mesmo tempo aparecer em vários lugares, para várias pessoas fazendo o que sempre fez (ensinando, exortando, perdoando e curando).

Este é o Nosso Senhor Jesus Cristo! Aquele a quem servimos e cremos. É a Ele que devemos entregar nossas vidas! Ele é o Senhor dos vivos e dos mortos e quer ser o meu Senhor e o seu também!

Dominus Vobiscum

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Estudo sobre a ressurreição de Cristo:: Eles também duvidaram

Mesmo confrontados com a realidade de Jesus ressuscitado, os discípulos ainda duvidam, a tal ponto que o fato lhes parece impossível: pensam estar vendo um espírito. “Por causa da alegria, não podiam acreditar ainda e permaneciam perplexos” (Lc 24,41). Tomé conhecerá  a mesma provação da dúvida e quando da última aparição na Galiléia, contada por Mateus, “alguns, porém, duvidaram” (Mt 28,17). Por isso, a hipótese segundo a qual a ressurreição teria sido um “produto” da fé (ou da credulidade) dos apóstolos carece de consistência. Muito pelo contrário, a fé que tinham na Ressurreição nasceu – sob a ação da graça divina – da experiência direta da realidade de Jesus ressuscitado. (Cat. §644)

Falando ainda da Ressurreição de Jesus Cristo, precisamos falar de um ponto importante desse acontecimento, que traz um ensinamento importante para nós nos dias atuais: Alguns discípulos mesmo ouvindo o testemunho dos outros não acreditaram que Jesus havia ressuscitado. Foi preciso que Jesus aparece a eles, e que eles mesmos tocassem no Cristo para acreditar que aquele que estava diante deles era o Cristo e não um fantasminha legal.

Se por um lado podemos recriminar o fato da pouca fé de alguns discípulos, por outro lado, podemos perceber ai que não houve farsa e nem mentira deles quanto a uma suposta trama para inventar a ressurreição. Eles também passaram pela sua cruz até ter a certeza da vitória de Jesus. E não foi fácil! A aparição do Senhor aos discípulos, em particular a São Tomé, nos mostra que Jesus aproveitou da falta de fé dele, para ratificar o acontecimento. Ao tocar nas chagas de Jesus, Tomé se convenceu, e passou a convencer outros que Jesus havia vencido a morte.

Ícone: A Incredulidade de São Tomé.

Ao estudar a palavra da Deus, precisamos atentar a detalhes como esses que citei. É importante analisar as reações dos personagens bíblicos ao desenrolar da história, para compreender as coisas. E nesse caso é essencial para entendermos que Jesus verdadeiramente ressuscitou. Não foi algo inventado, pensado, “macomunado”. Não foi uma mentira. A Ressurreição de Cristo foi um acontecimento verdadeiro. Ele de fato está vivo!

Das duas uma. Ou Jesus ressuscitou de fato, ou os discípulos eram excelentes atores que enganavam a todos, inclusive aos mais próximos deles. Nossa fé é baseada no testemunho dos apóstolos: Aquele que ouvimos, e aquele que vemos quando lemos a palavra de Deus.

Por isso se você ver ou ouvir qualquer tipo de doutrina que venha a colocar em cheque a verdade fundamental da nossa fé, fique atento: Precisamos combater este tipo de heresia que ainda hoje insiste em nos rodear.

Somos testemunhas do Ressuscitado e não podemos fazer de outra forma.

Pax Domini

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Estudo sobre a ressurreição de Cristo:: Os discípulos e o ressuscitado

Diante desses testemunhos é impossível interpretar a Ressurreição de Cristo fora da ordem física e não reconhecê-la como um fato histórico. Os fatos mostram que a fé dos discípulos foi submetida à prova radical da paixão e morte na cruz de seu Mestre, anunciada antecipadamente por Ele. O abalo provocado pela Paixão foi tão grande que os discípulos (pelo menos alguns deles) não creram de imediato na notícia da ressurreição. Longe de nos falar de uma comunidade tomada de exaltação mística, os Evangelhos nos apresentam discípulos abatidos, “com o rosto sombrio” (Lc 24,17) e assustados. Por isso não acreditaram nas santas mulheres que voltavam do sepulcro, e “as palavras delas pareceram-lhes desvario” (Lc 24,11). Quando Jesus se manifesta aos onze na tarde da Páscoa, “censura-lhes a incredulidade e a dureza de coração, porque não haviam dado crédito aos que tinham visto o Ressuscitado” (Mc 16,14). (Cat. §642)

Estamos conversando sobre a Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Recentemente falamos sobre os questionamentos levantados desde aquela época sobre o assunto. Falamos sobre o sepulcro vazio, falamos sobre o testemunho dos discípulos e agora vamos conversar sobre mais um aspecto que evidencia o milagre do Senhor: As reações dos discípulos nas Sagradas Escrituras.

A bíblia conta que primeiro Jesus apareceu as mulheres que foram ao seu túmulo.

Se lermos os evangelhos, sobretudo os capítulos que narram a morte e ressurreição de Jesus, nós podemos ver como os apóstolos reagiram a todos os fatos: Tiveram medo. Uns fugiram, Pedro chegou a negar o Senhor, João permaneceu aos pés da cruz e em todos os casos, é possível sentir neles todos os sentimentos próprios de quem perde uma pessoa querida.

Após a morte de Jesus eles estavam abatidos, sofridos, desnorteados, perdidos. O catecismo no parágrafo acima chega a dizer que no princípio eles chegaram a duvidar da ressurreição logo de cara. Eles estavam sem norte. Estavam como nós quando perdemos alguém que amamos. Somente depois que testemunharam que Jesus estava de fato vivo, eles recobraram o ânimo, a coragem e a fé. É possível perceber uma mudança no comportamento dos discípulos entre a morte e a ressurreição do Senhor.  De desolados a esperançosos. De tristes e abatidos a reanimados e alegres. A postura deles não era a mesma e não havia nenhum traço de dúvida: Algo muito sério aconteceu na vida daqueles homens.

Os discípulos de Emaús reconheceram Jesus ao partir do pão.

Analisando por este ângulo, fica difícil acreditar que a ressurreição de Jesus foi uma trama, uma mentira. Muito complicado acreditar que um grupo de 12 pescadores incultos iria promover uma dissimulação tão grande. Eles eram pescadores e não atores.

Quem convive com pessoas simples sabe que dificilmente essas pessoas não conseguem fingir ou esconder sentimentos. Se estiverem bravos, tristes ou alegres logo sabemos. A simplicidade geralmente vem com a transparência de sentimentos. Claro que toda regra tem exceção. Mas em geral é assim. Ainda mais quando vemos que os discípulos de Jesus eram impetuosos, falavam o que bem entendiam e muitas vezes foram recriminados por Jesus pela sua imprudência.

"Eu vos transmiti... o que eu mesmo recebi: Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras. Foi sepultado, ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. Apareceu a Cefas, e depois aos Doze" (1Cor 15,3-4)

Eles não saberiam de fato fazer toda essa tramóia. Além do mais, se isso acontecesse seria difícil testemunhos tão empolgantes e tão cheios de fé como os discursos de Pedro. Como dizemos no populacho: Mentira tem perna curta.

Mas ao contrário, é vendo todo desenrolar da história e o processo que cada discípulo passou até a ressurreição do Senhor que temos a certeza de que verdadeiramente este milagre aconteceu: Jesus Cristo, Filho de Deus feito homem, ressuscitou dos mortos!

E nós como Igreja, não devemos em hipótese alguma duvidar da vitória do Senhor sobre a morte. Não podemos como católicos, dar créditos as heresias que surgem pondo em dúvida essa certeza da fé católica.

Eu como católico, evito ler livros, revistas e jornais que põem em dúvida a minha fé. Não vejo filmes e não ouço essas besteiras. E quer saber? Acho que se você é um bom católico, também deveria fazer o mesmo. Se tiver algum tipo de dúvida, procure um bom sacerdote ou busque os livros e documentos católicos. Eles certamente irão esclarecer sua dúvida. Mas não entre nessa loucura das heresias.

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Estudo sobre a ressurreição de Cristo:: 12 homens que mudaram o mundo

Tudo o que aconteceu nesses dias pascais convoca todos os apóstolos, de modo particular Pedro, para a construção da era nova que começou na manhã de Páscoa. Como testemunhas do Ressuscitado, são eles as pedras de fundação de sua Igreja. A fé da primeira comunidade dos crentes tem por fundamento o testemunho de homens concretos, conhecidos dos cristãos e, na maioria dos casos, vivendo ainda entre eles. Estas “testemunhas da Ressurreição de Cristo” são, antes de tudo, Pedro e os Doze, mas não somente eles: Paulo fala claramente de mais de quinhentas pessoas às quais Jesus apareceu de uma só vez, além de Tiago e de todos os apóstolos. (Cat. §642)

Não foram necessárias muitas pessoas, muitas reuniões, muitos protestos, muitas passeatas e nem muitos “twittaços”. Para mudar o mundo, Jesus reuniu 12 homens. Pescadores. Simples. Sem estudo. 12 homens que mudaram e mudam até hoje a estrutura do que chamamos sociedade.

Quando eu digo mudar o mundo, quero dizer no sentido literal. A fé desses 12 homens contagiou e contagia pessoas até hoje. Os seus ensinamentos encorajaram e encorajam pessoas a morrerem por algo que elas não viram. Sua doutrina fez e faz com que pessoas defendam essa Igreja com tanto entusiasmo, que podem dar a vida em nome desse Jesus que eles não viram ressuscitar dos mortos.

Esse testemunho derrubou governos, converteu reis, mudou constituições…

As mudanças no mundo não vieram de um homem doutorado, ilustre, PhD, cheio de títulos. Elas aconteceram por causa de 12 pescadores.

As pessoas que os ouviam, não tinham provas concretas e documentadas da ressurreição de Cristo. Não haviam conhecimentos técnicos elaborados sobre o que tinha acontecido. Mas porque as pessoas acreditaram nos apóstolos? Porque eles conseguiram mudar o mundo?

A resposta é simples. Eles simplesmente testemunharam com entusiasmo e vida, aquilo que eles experimentaram. Dizem por ai que as palavras convencem, mas os testemunhos arrastam. Foi muito isso que aconteceu. É isso que acontece ao nosso redor ainda hoje.

Por mais que as pessoas queiram encontrar algo científico e lógico na fé, é na simplicidade da experiência com Jesus que tudo se explica. Sim irmãos, Ele ainda aparece para nós. De uma forma diferente é verdade. Mas Ele ainda aparece para nós.

Os catedráticos ateus costumam afirmar que a religião é o ópio do povo. Isso é a resposta que eles encontraram para sua busca ineficaz de Deus no meio do saber. Para achar Deus, é preciso se rebaixar a simplicidade de uma dona de casa que reza o terço, a um pai de família que trabalha a semana inteira e abre mão de dormir até mais tarde para ir a missa com a família.

Os simples de coração são como os apóstolos: Não tem explicação para tudo, tem receios e medos, mas não abandonam o mestre. Eles sabem em quem depositaram sua confiança e tem certeza que no tempo do Senhor e na sua presença tudo se explica.

Hoje nós somos esses simples de coração. Somos parte da Igreja de Cristo que tem como fundamento 12 pescadores. Dela tiramos os ensinamentos e as experiências que levamos para os irmãos que ainda insistem em buscar tudo pela razão. Somos hoje os embaixadores da fé em todos os lugares que estamos: escola, trabalho, família e tantos outros ambientes.

Precisamos ser também como eles no entusiasmo e na alegria de evangelizar. Afinal tivemos ou não uma experiência com Jesus? Ele falou ou não ao nosso coração? Você experimentou ou não o Senhor?

Precisamos sim testemunhar o Senhor Jesus vivo e ressuscitado todos os dias da nossa vida!

Pax Domini

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Estudo sobre a ressurreição de Cristo:: Confirma a fé dos teus irmãos!

Maria de Magdala e as santas mulheres, que Vinham terminar de embalsamar o corpo de Jesus, sepultado às pressas, devido à chegada do Sábado, na tarde da Sexta-Feira Santa, foram as primeiras a encontrar o Ressuscitado. Assim, as mulheres foram às primeiras mensageiras da Ressurreição de Cristo para os próprios apóstolos. Foi a eles que Jesus apareceu em seguida, primeiro a Pedro, depois aos Doze. Pedro, chamado a confirmar a fé de seus irmãos, vê, portanto, o Ressuscitado antes deles, e é baseada no testemunho dele que a comunidade exclama: “E verdade! O Senhor ressuscitou e apareceu a Simão” (Lc 24,34). (Cat. §641)

Não foi apenas o túmulo vazio que contagiou os cristãos da época. O principal motivo da fé dos primeiros cristãos na ressurreição de Jesus foram os testemunhos de pessoas que afirmavam ter falado com o Senhor face a face. As primeiras foram as santas mulheres. Alguns brincam dizendo que Jesus apareceu primeiro para as mulheres para que a notícia se espalhasse mais rápido. Mas é uma brincadeira apenas. Até porque tem muito homem que gosta de brincar de TV Fama.  Espalhar uma novidade, sobretudo boa, todo mundo gosta de fazer.

Mas foi, sobretudo a aparição de Jesus aos apóstolos e em particular a São Pedro, o primeiro Papa da Igreja, que animou e fortaleceu a fé dos primeiros cristãos.

E sabemos que não tinha como os apóstolos inventarem essa história de ressurreição. Primeiro porque eles estavam morrendo de medo de serem presos e segundo porque além das santas mulheres e dos próprios apóstolos, pelo menos 500 pessoas viram Jesus de uma só vez (1 Cor 15,5-6). E além desses, outros como os discípulos de Emaús ainda disseram ter visto e falado com Jesus.

Os cristãos não poderiam ser culpados por terem dúvidas. Isso é normal. Não nascemos sabendo das coisas. Adivinhar não é coisa da nossa religião. Porém no momento de dúvidas, devemos fazer como fizeram os primeiros: buscar as respostas Naqueles que o Senhor designou para nos ajudar – A Igreja.

Quem busca respostas as suas dúvidas de fé, deve fazê-lo indo à Igreja. É nos ensinamentos da Igreja que encontramos essas mesmas respostas, que podem não ser a que queremos encontrar, mas que são as corretas. Pedro foi chamado por Deus para confirmar nossos irmãos na fé. Pedro e os apóstolos foram sendo substituídos por outros que tiveram a mesma ordem e a mesma graça.

E também nós católicos leigos, também somos chamados a confirmar nossos irmãos na fé. Não podemos perder de vista que a Ressurreição de Jesus é a verdade culminante da nossa fé em Cristo e representa, com a Cruz, uma parte essencial do Mistério Pascal. É preciso que nos abasteçamos com aquilo que a Igreja ensina para ajudar e animar nossos irmãos na fé.

Diante da dúvida das pessoas que conhecemos, precisamos nós, cheios do Espírito Santo e conhecendo da Fé Católica, levar a esperança dos irmãos que estão sem fé. Animar significa dizer aos amigos: Coragem! Jesus está vivo! Ele morreu por nós mas não parou na morte! Foi preparar-nos um bom lugar no céu! Não desanima! Ele vai voltar! Suas promessas hão de se cumprir!

Seu testemunho com o Cristo vivo e ressuscitado é fundamental para confirmar a fé dos seus irmãos. Sempre que você e eu encontramos alguém sem esperança e fé, é na ressurreição de Cristo que devemos basear nossa palavra de ânimo.

Agora fica uma pergunta para você refletir. Olhe para dentro de você e se pergunte: Eu tenho confirmado a fé dos meus irmãos ou eu tenho confirmado a dúvida entre eles?

Pax Domini

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Estudo sobre a ressurreição de Cristo:: O sepulcro vazio

“Por que procurais entre os mortos Aquele que vive? Ele não esta aqui; ressuscitou” (Lc 24,5-6). No quadro dos acontecimentos da Páscoa, c primeiro elemento com que se depara é o sepulcro vazio. Ele não constitui em si uma prova direta. A ausência do corpo de Cristo no túmulo poderia explicar-se de outra forma. Apesar disso, o sepulcro vazio constitui para todos um sinal essencial. Sua descoberta pelos discípulos foi o primeiro passo para o reconhecimento do próprio fato da Ressurreição. Este é o caso das santas mulheres, em primeiro 1ugar, em seguida de Pedro. “O discípulo que Jesus amava” (Jo 20,2) afirma que, ao entrar no túmulo vazio e ao descobrir “os panos de linho no chão” (Jo 20,6), “viu e creu”. Isto supõe que ele tenha constatado, pelo estado do sepulcro vazio, que a ausência do corpo de Jesus não poderia ser obra humana e que Jesus não havia simplesmente retomado a Vida terrestre, como tinha sido o caso de Lázaro. (Cat. §640)

Continuamos estudando aqui o Catecismo da Igreja Católica. Para quem está chegando agora vou relembrar a proposta: A cada dia, estudamos um ou dois parágrafos do Catecismo. Não estamos seguindo aqui o tempo litúrgico, mas dia após dia, nós avançamos um pouco neste estudo para conhecermos este livro que é tão rico para nós.

Hoje vamos conversar sobre o primeiro sinal encontrado pelos discípulos de Cristo para que acreditassem em na ressurreição de Nosso Senhor: O sepulcro vazio. O evangelho nos conta que as mulheres foram ao túmulo e o encontraram aberto e sem o corpo de Jesus. Voltaram com o anúncio da ressurreição, para os apóstolos. Ao chegar lá e ver, Pedro e João creram.

O próprio catecismo é claro: Encontrar o sepulcro vazio não seria uma prova suficiente da ressurreição de Jesus. Existiam muitas outras respostas plausíveis para um túmulo vazio, inclusive de alguém ter entrado no túmulo e retirado dali o corpo de Cristo.

Porém o catecismo mostra que apesar de essa prova não ser tão concludente assim, os próprios discípulos (Pedro e João) creram no fato, simplesmente por verificar que no túmulo não havia mais nada e nem ninguém. Qual a razão dessa fé?

Simples. Os discípulos passaram três anos da sua vida ao lado do Senhor, ouvindo-O falar da salvação. Ouviram-No dizer que iria morrer e ressuscitar no terceiro dia, conforme as escrituras. Eles viram Jesus ressuscitar pessoas. Porque não Ele mesmo vencer a morte? Ao chegar ali, eles ligaram o fato a todas as palavras do Cristo.

João e Pedro ao entraram no sepulcro vazio, perceberam que, o que tinha acontecido ali, não era uma obra de mãos humanas, mas era a concretização da promessa: O Salvador estava vivo! Ele de fato havia vencido a morte!

Quando nós conhecemos as palavras de Jesus e sabemos tudo aquilo que Ele prometeu, nosso coração diante dos fatos nos avisa: Isso é milagre do Senhor aos nossos olhos! O que aconteceu com Pedro e João que creram por conhecer as promessas do Senhor acontece conosco dia a dia, nas mais diversas situações. Quem anda com Deus, sabe do que Ele é capaz!

Aqueles que não conhecem as promessas do Senhor permanecem céticos. Buscam respostas para convencer seus duros corações. Mas nós que cremos, por mais que não tenhamos explicações, sabemos que naquele momento, o Senhor agiu. Aquilo não foi fruto das mãos humanas. Aquilo é fruto da mão do Senhor. O túmulo vazio para os céticos é uma resposta insuficiente. Mas para nós é resposta do Senhor. Ele vive! Ele venceu a morte! O mal não pode vencê-lo!

Por isso irmãos, precisamos reacender no coração de todos os irmãos na fé a certeza de que Jesus está vivo! Ele reina! Ele está no meio de nós!

Falar da ressurreição de Jesus não é só para o tempo da Páscoa. Isso deve ser gritado aos quatro cantos todos os dias e em todos os tempos. Até porque, nenhum outro venceu a morte. Kardec foi pro caixão. Buda também. Todos os demais líderes religiosos que conheço morreram. Mas só Jesus venceu a morte! Só Ele ressuscitou!

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