A maratona de Bento XVI em 2010

Fonte: RadioVaticana

Cinco viagens internacionais, quatro visitas pastorais na Itália, uma Exortação Apostólica, um Consistório e um sínodo, 45 audiências gerais incluído a que fará nesta hoje, dia 29, um livro entrevista. São alguns dos números que caracterizaram o ano de 2010 de Bento XVI. Um ano, como reconheceu o Papa no seu discurso a Cúria Romana, antes de Natal, marcado pelo escândalo dos abusos sexuais da parte de membros do clero. E precisamente sobre essa dolorosa vicissitude parte a reflexão do diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé e da Rádio Vaticano, Padre Federico Lombardi que numa entrevista à nossa emissora se deteve sobre as passagens salientes do ano que está para terminar.

Depois de lembrar que a questão já tinha sido levantada nos EUA e na Irlanda, Padre Lombardi admitiu que “no decorrer deste ano, o problema colocou-se com força, em outros países europeus, o que suscitou reações visíveis e desconforto”. Padre Lombardi ressaltou então a atitude de Bento XVI, “ouvindo as vítimas em várias oportunidades, numa atitude de prontidão em ouvir, compreender e participar do sofrimento”.

Nesse sentido, o diretor da Sala de Imprensa defendeu que Bento XVI realizou “muitos atos e intervenções que foram exemplares sobre como e com qual espírito enfrentar este problema”, que deve levar a Igreja a uma “renovação profunda”. “Estamos, por isso, na direção certa para superar o drama deste escândalo, que feriu profundamente muitas pessoas, mas que deve ser tomado como uma oportunidade para uma renovação, para uma capacidade de ouvir, para uma reflexão profunda”, destacou Padre Lombardi.

Em 2010, o Papa deu uma entrevista ao jornalista Peter Seewald que está na origem do livro “Luz do Mundo”. Sobre esta obra, em particular, o diretor da Sala de Imprensa disse que este ano permitiu descobrir “as características específicas” do Papa quanto à área da comunicação, que levaram a “fórmulas novas”.

Além da entrevista, o diretor da sala de imprensa da Santa Sé alude ao livro “Jesus de Nazaré” – a segunda e a terceira partes estão para ser publicadas -, escrito por um “Papa teólogo”.  Padre Lombardi referiu-se ainda às perseguições contra os cristãos, “principalmente nos países do Oriente Médio” e aos “problemas da liberdade religiosa, de consciência, e dos cristãos na China”.

Os dois pulmões da Igreja de Cristo

Oi gente! Pax Domini! Hoje quero falar com você sobre um assunto muito interessante: as diferenças entre a Igreja Católica Apostólica Romana e as Igrejas Católicas Ortodoxas. É importante falar sobre isso agora, porque o Cisma entre as Igrejas do Oriente e do Ocidente é a grande ferida entre os Católicos.

Os dois pulmões da Igreja de Cristo

Eu quando era missionário na Canção Nova, tive uma experiência marcante com a Igreja Ortodoxa e hoje sou mais um dos tantos católicos que reza pela plena comunhão entre essas duas Igrejas. Graças a Deus não sou o único. Tem muita gente que se une a mim nessa intenção. Aqui no Brasil por exemplo, tem muita gente que reza pela unidade entre católicos e protestantes. Nada contra. Mas eu rezo mesmo é pela unidade dos católicos e ortodoxos.

A Igreja de Cristo recebe seu oxigênio de dois pulmões: oriental e ocidental. Duas tradições, dois modos complementares de viver o único evangelho.  (Papa João Paulo II – Séc XX)

Embora haja divergências entre católicos e ortodoxos, é preciso que se diga que ambas possuem a mesma raiz. Ambas são católicas. Ambas tem a Eucaristia. Ambas tem sacramentos. Ambas veneram a Santíssima Mãe de Deus, Maria Santíssima. E os ortodoxos até antes de 1054, eram católicos, como eu e como você.

Mas o que de fato aconteceu para que ocorresse esta separação?

Nesse tempo, a Igreja era dividida em Patriarcados. Isso porque os Apóstolos saíram evangelizando outras terras. Do mesmo jeito que São Pedro e São Paulo foram para Roma, outros apóstolos foram para outros lugares: Grécia, Constantinopla, Antioquia, além de Jerusalém. Nesses lugares, do mesmo jeito que São Pedro deixou sucessores, os demais apóstolos também deixaram seus sucessores. Com o tempo, foram estabelecidos os grandes patriarcados. Nesse período, o Patriarcado Romano tinha, como era de ser, a primazia sobre os demais Patriarcados. Mas dai um dia tudo isso mudou.

A história do Cisma começou quando Miguel Cerulário se tornou patriarca de Constantinopla, no ano de 1043. Ele deu início a uma campanha contra as Igrejas latinas na cidade de Constantinopla. Essa foi uma atitude não muito feliz da parte deste Patriarca. Além disso, Cerulário começou a se envolver em uma discussão teológica sobre o Espírito Santo (Ele afirmava que o Espírito Santo procedia apenas do Pai, enquanto os teólogos latinos afirmavam que o Espírito Santo procedia do Pai e do Filho).

Para resolver essa questão, Roma enviou o Cardeal Humberto a Constantinopla em 1054 para tentar resolver este problema. No entanto, o diálogo foi ineficaz. O Cardeal Humberto no fervor da discussão, acabou excomungando o patriarca Cerulário. Esse ato foi entendido como um ato de excomunhão para toda a Igreja Bizantina. Por isso as Igrejas Orientais da época (que eram os demais patriarcados), convocaram um sínodo, e nesse sínodo, a Igreja Bizantina acabou excomungando o Papa Leão IX. Ou seja, houve ai, uma excomunhão pelas duas partes.

Como resolver a questão afinal?

Houveram várias tentativas de reunificação. Nos Concílios Ecumênicos de Lyon (1274) e Florença (1439) foi tentada uma reconciliação, mas as reuniões mostraram-se efêmeras. As mútuas excomunhões só foram “levantadas” em Dezembro de 1965, pelo Papa Paulo VI e o Patriarca Atenágoras I, por forma a aproximar as duas Igrejas, afastadas havia séculos.

Encontro histórico do Papa Paulo VI da Igreja Católica Apostólica Romana e o Patriarca Ortodoxo de Constantinopla Atenagoras. Eles se encontraram no dia 8 de janeiro de 1964, no Monte das Oliveiras, em uma parte de Jerusalém que era controlada pela Jordânia na época. Foi o primeiro encontro entre líderes católicos desde 1054.

Aliás, essa história de Atenágoras e Paulo VI, merecia um filme, um livro e todas as homenagens que se pudessem prestar a dois homens. Uma história de perdão, amizade, respeito e amor a Igreja de Cristo. As excomunhões, entretanto, foram retiradas pelas duas Igrejas em 1966. Somente recentemente o diálogo entre elas foi efetivamente retomado, a fim de sanar o cisma.

Ainda existem muitos pontos que precisam ser discutidos para que esta unidade enfim aconteça. Mas eu creio que é possível e continuo rezando para que um dia os dois pulmões da nossa fé possam respirar juntos e em unidade.

Dominus Vobiscum

Os santos ensinam: Feliz de quem não tiver em mim ocasião de queda

Santo do século IV nos explica o Evangelho de Lucas (Lc 7,18-23)

Os santos ensinam: Feliz de quem não tiver em mim ocasião de queda

Do Evangelho Quoditiano

Os discípulos de João informaram-no de todos estes fatos. Chamando dois deles, João mandou-os ao Senhor com esta mensagem: És Tu o que está para vir, ou devemos esperar outro? Ao chegarem junto dele, os homens disseram: João Batista mandou-nos ter contigo para te perguntar: ‘És Tu o que está para vir, ou devemos esperar outro?’Nessa altura, Jesus curava a muitos das suas doenças, padecimentos e espíritos malignos e concedia vista a muitos cegos. Tomando a palavra, disse aos enviados: Ide contar a João o que vistes e ouvistes: Os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos ficam limpos, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam, a Boa-Nova é anunciada aos pobres; e feliz de quem não tiver em mim ocasião de queda. (Lc 7,18-23)

Comentário feito por Santo Hilário (c. 315-367), Bispo de Poitiers e Doutor da Igreja

Ao ver os discípulos dirigirem-se a Jesus, João ficou preocupado com a ignorância deles, não com a sua, pois ele tinha proclamado que Alguém viria para a remissão dos pecados. Mas para lhes dar a conhecer que não tinha proclamado outro senão Aquele, enviou os discípulos a observar as Suas obras, para que estas dessem autoridade ao seu anúncio e que nenhum outro Cristo fosse esperado para além d’Aquele a Quem as suas obras tinham testemunhado.

E, como o Senhor Se tinha revelado completamente pelas Suas ações miraculosas, dando a vista aos cegos, a marcha aos coxos, a cura aos leprosos, a audição aos surdos, a palavra aos mudos, a vida aos mortos, a instrução aos pobres, Ele disse: Feliz de quem não tiver em Mim ocasião de queda. Será que, da parte de Cristo, terá jamais havido algum ato que possa ter escandalizado João? Seguramente que não. Ele permanecia realmente na sua própria linha de ensinamento e ação. Mas é preciso estudar o conteúdo e o caráter específico do que o Senhor diz: que a Boa Nova é recebida pelos pobres. Trata-se daqueles que perderam a vida, que tomaram a sua cruz para O seguirem (Lc 14, 27), que se tornaram humildes de coração e para os quais o Reino dos Céus já está preparado (Mt 11, 29; 25, 34). Porque o conjunto destes sofrimentos convergia para o Senhor e a Sua cruz ia ser um escândalo para um grande número, Ele declarou bem-aventurados aqueles cuja fé não sofresse nenhuma tentação causada pela Sua cruz, pela Sua morte e pela Sua sepultura.

Dominus Vobiscum

A transmissão da palavra de Deus: Oral e escrita

Antes de mais nada aviso aos navegantes: Este texto e os que vem a seguir derrubarão muitos princípios protestantes que possam vir a estar nas suas cabecinhas. Mas eles não tem a intenção de bater de frente com nossos irmãos. O que queremos é ensinar a Doutrina Católica sobre a Palavra de Deus para os católicos. Aqui você terá um ensinamento confiável da fé católica apostólica romana.

A transmissão da palavra de Deus Oral e escrita

Quando falamos da transmissão da palavra de Deus, um aspecto importante que devemos salientar é que, no Evangelho de São João, vemos algo interessante: Que Jesus fez muitas outras coisas que não constam nesses escritos e que seria impossível escrever tudo.

Jesus fez ainda muitas outras coisas. Se fossem escritas uma por uma, penso que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que se deveriam escrever. (Jo 21,25)

Como se manifesta para nós católicos a Palavra de Deus?

Deus quis usar de duas formas de transmissão da sua palavra, que até hoje caminham juntas: A escrita e a oral.  A Sagrada Escritura é a Palavra de Deus, que fora redigida sob a moção do Espírito. Precisamos ter consciência que naquele tempo, diversos livros e escritos narravam coisas do povo de Deus (Antigo Testamento) e do próprio Cristo e dos seus Apóstolos (Novo Testamento). Coube a Igreja discernir quais desses livros foram de fato escritos sob a moção do Espírito. Assim surgiu a Bíblia.

A Sagrada Tradição Apostólica é tudo aquilo que nos foi transmitido desde o início pelos Apóstolos e seus Sucessores, sendo que tais ensinamentos não estão nas Sagradas Escrituras, mas foram passados de geração em geração. Como vimos acima, nem tudo que Jesus e os primeiros apóstolos fizeram constam na Bíblia, mas muitas coisas nos foram passadas pela Tradição. Essas coisas são dignas de fé. Os primeiros cristãos não tinham um Novo Testamento. Mas eram assistidos pelo Espírito Santo e essas experiências também eram passadas para o povo. E eram passadas de forma verbal. Boca a boca.

A Sagrada Escritura, a Tradição Apostólica e o Magistério da Igreja

A Igreja Católica é guiada pela Sagrada Escritura e pela Sagrada Tradição Apostólica, devidamente discernida pelo Magistério da Igreja. Não somos sacis. Não caminhamos com um pé só.

Existem irmãos que baseiam sua fé unicamente na palavra de Deus. Esquecem-se da Tradição. Renunciam o Magistério. Apostam sua fé unicamente na Palavra, que segundo eles, Deus dará o total entendimento como se fosse um passe de mágica. Isso é um erro. Não existe nenhum versículo na própria bíblia dizendo que os cristãos deveriam basear sua fé unicamente na palavra. Ao contrário disso, vemos que ainda no início, o Cristo falava da sua Igreja.

Porém ai surge uma outra questão: Os apóstolos não iriam durar para sempre. Não seriam imortais. Então, quando eles morressem, a quem deveriam confiar a missão que o próprio Jesus os confiara? Quem seria responsável, depois da morte dos primeiros apóstolos por manter intacta a Fé Católica que é baseada na Escritura e na Tradição?

“Para que o Evangelho sempre se conservasse inalterado e vivo na Igreja, os apóstolos deixaram como sucessores os bispos, a eles ‘transmitindo seu próprio encargo de Magistério.” Com efeito, “a pregação apostólica, que é expressa de modo especial nos livros inspirados, devia conservar-se por uma sucessão contínua até a consumação dos tempos”. (CIC§77)

Sobre isso falaremos em breve. Por enquanto fico por aqui! Pax Domini

Igreja Católica Apostólica Romana: Designio de Deus para os homens

A Igreja não é uma invenção humana. A Igreja é desígnio Divino. Deus pensou e quis a Igreja. E pensou em cada detalhe, cada pormenor. Deixou a Igreja para dar continuidade ao seu plano de Salvação. A Igreja é um abrigo seguro onde os que seguem Jesus podem estar diante dos turbilhões do mundo.

A Igreja é o navio que navega bem neste mundo, ao sopro do Espírito Santo com as velas da Cruz do Senhor plenamente afastadas.
(Santo Ambrósio – Séc IV)

Pode alguém não desejar estar dentro de um confortável avião, quando está caindo em queda livre há 20.000 pés de altura sem nenhum paraquedas? Pode alguém desprezar um barco, estando jogado em alto mar durante dias, meses ou ano? Claro que não! A Igreja é esse avião e essa barca. A Igreja é o transporte, se podemos assim dizer, que nos leva a Cristo. O próprio Jesus quis assim.

E como a Igreja Católica começou a anunciar a verdade?

Começou inicialmente transmitindo a Boa Nova de forma oral. Os Apóstolos anunciavam nas praças, ou até mesmo a pessoas distintas, a Boa Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo. Falavam daquilo que tinham visto e ouvido. Falavam dos ensinamentos do Mestre. Sobre eles vinha o Espírito Santo e os inspirava a pregar. Portanto a primeira forma de anunciar a Boa Nova de Cristo foi a forma Oral.

Mas e a Bíblia?

Observe que a história do povo de Deus para com Ele, tem séculos e séculos de história. E ao longo dessa história, muitas pessoas, adoradoras do Deus Vivo, nasceram e morreram sem conhecer propriamente a Bíblia. Para você ter uma noção, a Carta Pascal de Santo Atanásio datada do ano 367 d.C. fala dos 27 livros do Novo Testamento. Essa é a informação mais antiga que encontrei sobre o formato oficial do Novo Testamento.

Agora pense: Até então, veja quantos cristãos passaram pelo mundo sem conhecer a Bíblia? Mas essas pessoas mesmo sem terem lido a palavra, ouviram os ensinamentos de forma oral, e assim abraçaram a fé e viveram dessa forma, a verdade do Evangelho.

É preciso entender também, que a ordem de Jesus Cristo era:

Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28,19)

A ordem de Jesus Cristo nunca foi para que se escrevesse os ensinamentos de Cristo. Isso acabou sendo uma consequência, fruto da inspiração do Espírito Santo. É preciso que entendamos isso para que possamos entender do porque que a nossa fé não se baseia unicamente na palavra. Quando formos estudar a Bíblia, entraremos em detalhes.

O fato é que depois com o tempo, esses mesmos Apóstolos, e (ou) alguns dos que os acompanhavam (como é o caso de São Lucas que não era um dos doze), inspirados pelo Espírito Santo, resolveram escrever, colocar por escrito, alguns dos fatos que haviam vivido com o Mestre, ou no seu Apostolado. Esses escritos, seguiram o estilo do Antigo Testamento, ou seja, não eram livros e nem cartas com descrições detalhadas, estatísticas ou jornalísticas. Esses escritos eram e são escritos de fé. É claro que desses textos, podemos extrair detalhes históricos. Mas não é esse o objetivo dos evangelhos ou das cartas. O objetivo é outro: Anunciar o Cristo, a verdade definitiva.

Este assunto é muito extenso. Hoje paramos por aqui mas em breve falaremos mais sobre o isso!

Dominus Vobiscum

Brasileiros promovem abaixo-assinado contra distribuição do Kit Gay a crianças do primário

Do ACI Digital

Em uma recente petição pública que vem sendo promovida por grupos pró-vida e pró-vida no Brasil, os brasileiros querem mostra que são “contra o maior escândalo deste País: o Kit Gay”. A petição está dirigida ao Presidente da República Federativa do Brasil, o Congresso Nacional do Brasil,  o Supremo Tribunal Federal e as Assembléias Legislativas.

“Somos contra o maior escândalo deste País, o Kit Gay”, afirma o texto da petição.

Não aceitamos que nossas crianças de 7,8,9 e 10 anos recebam esse tal de KIT GAY. Neste Kit Gay há 2 vídeos com o Titulo Contra homofobia, mas na verdade nesses vídeos contém mensagens subliminares para as nossas crianças, induzindo-as a homossexualidade” afirmam os redatores do abaixo assinado e esclarecem que “uma coisa é preconceito…Outra coisa é fazer apologia ao homossexualismo”.

Os promotores da iniciativa querem conscientizar os cidadãos brasileiros que o Kit Gay, na verdade, “é um estímulo ao homossexualismo e incentivo a promiscuidade e a confusão de discernimento da criança sobre o conceito de família”. O mal chamado kit contra a homofobia traz duas histórias que colocam como exemplo para as crianças da faixa etária de 7 a 10 anos o comportamento homossexual

Na primeira das histórias homossexuais do Kit Gay, segundo o Jornal da Câmara dos Deputados, mostra-se um garoto chamado Ricardo, de 14 anos que, certa hora, vai ao banheiro urinar e encontra um colega seu. Enquanto ele urina, Ricardo dá uma olhada para o lado e se apaixona pelo garoto. Ao retornar para a sala de aula, a professora da classe chama o menino pelo seu nome (Ricardo), onde o mesmo cerra seus lábios, pois não quer ser chamado de Ricardo, e diz que quer ser chamado de “Bianca”.

Na outra história do Kit Gay, assinalam os o comportamento de duas meninas lésbicas de aproximadamente 13 anos de idade é posto como exemplar para as outras. A comissão discutiu ainda a profundidade que a língua de uma menina deve entrar na boca da outra ao realizar o beijo lésbico para os vídeos, que já estão em fase de licitação para começarem a serem distribuídos em escolas estaduais e municipais do país.

“Façam valer imediatamente nossos valores contra essa imposição que querem colocar para as nossas crianças. Essa comissão de Direitos Humanos e Minorias que nós colocar o escárnio da sociedade. Eles querem aliciar nossas crianças com esse Kit Gay”, afirmam os promotores do pedido público.

Não deixe de assinar  a petição. Acessar é simples. Visite e preencha os dados. Você não gasta mais que 5 minutos:
http://www.peticaopublica.com.br/?pi=PROL

Dominus Vobiscum

Especialistas afirmam que guerra religiosa contra os cristãos não é apenas notícia: É fato!

Do Portal Zenit

“Cada dia, sete pessoas de cada dez no mundo, têm sua liberdade religiosa violada. E de cada cem mortos por motivos relacionados a seu credo, cinquenta são cristãos”.

Quem revela esses dados é Giuseppe Dalla Torre, reitor da LUMSA (Libera Università Maria Santissima Assunta), o centro acadêmico que organizou, no último mês de novembro, a mesa redonda “Guerra aos cristãos. Testemunhos de uma tragédia do século XXI”. O título da mesa redonda remete ao livro de Mario Mauro, membro do parlamento europeu e representante pessoal da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) para a luta contra o racismo e a perseguição aos cristãos, que também interveio no encontro para narrar a tragédia das perseguições que os fiéis cristãos sofrem todos os dias em um dos lugares mais martirizados da terra.

Hoje é fácil perder a vida se se crê em Jesus e, entretanto, a liberdade religiosa em geral, como diria João Paulo II, é o ‘papel decisivo’ que indica a existência das outras liberdades porque – explica Mauro – põe a descoberto a visão que tem o poder da pessoa humana e sua dimensão espiritual.” Quem professa uma fé é portador de uma força interior que ninguém pode subtrair-lhe. E, por isso, aceita com dificuldade as limitações impostas ao próprio credo pelas esferas políticas. “Deus nasce, o poder treme”, escrevia o filósofo polonês Józef Tischner.

É assim para milhares de cristãos que, humilhados e perseguidos, deixam o país em que nasceram. Fogem ao norte do Iraque ou se refugiam nos países vizinhos, principalmente naJordânia. O motivo que torna os cristãos perigosos aos olhos dos extremistas muçulmanos é sua peculiar capacidade de compreender a realidade. Além disso, “os cristãos são uma força integradora – esclareceu o Pe. Bernardo Cervellera, diretor da agência informativa Asianews -, mediadores entre os diversos grupos étnicos. Graças a eles, mantém-se viva a esperança de uma convivência pacífica. Esta é, para os muçulmanos, a última oportunidade para abrir-se à modernidade”.

O reitor da LUMSA mostrou sua convicção de que o silêncio parece encobrir esta tragédia, em primeiro lugar, humana. Mauro centrou suas acusações às autoridades europeias, especialmente ao Parlamento: “Demoraram nada menos que 10 anos para aprovar um mecanismo de proteção aos cristãos do Iraque”. E denunciou que não existe um pronunciamento da ONU a respeito.

A resolução europeia referida pelo parlamentar foi votada dia 25 de novembro passado e condicionada à concessão de ajudas ao respeito das distintas liberdades, entre elas a de culto.

E, para não esquecer dos 60 iraquianos assassinados no dia 31 de outubro passado, na catedral siro-católica de Bagdá, dedicada a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, as embaixadas iraquianas ante a Itália e a Santa Sé realizaram uma celebração no passado 9 de dezembro.

Um dos últimos episódios que provocou mais sofrimento às comunidades católicas presentes no Iraque foi a condenação à morte de um dos ministros de Saddam Hussein, o católico caldeu Tarek Aziz.

A execução da sentença poderia ser outro motivo de violência entre os seguidores dos diversos credos do país. Aziz foi um defensor de seus correligionários e um mediador incansável ante a Santa Sé e diversos países para chegar a um diálogo de paz no Iraque.

Dominus Vobiscum

Os Santos ensinam: Substitua a tua própria previdência pela providência de Deus.

Comentário de um monge ortodoxo do século VII sobre a Divina Providencia.

Os Santos ensinam: Substitua a tua própria previdência pela providência de Deus.

Fotografia de Jorge Cabral. Extraida do site Projecto SolidariedArte

Do Evangelho Quotidiano

Em verdade vos digo: Entre os nascidos de mulher, não apareceu ninguém maior do que João Batista; e, no entanto, o menor no Reino do Céu é maior do que ele. Desde o tempo de João Batista até agora, o Reino do Céu tem sido objeto de violência e os violentos apoderam se dele à força. Porque todos os Profetas e a Lei anunciaram isto até João. E, quer acrediteis ou não, ele é o Elias que estava para vir. Quem tem ouvidos, ouça! (Mt 11,11-15.)

Comentário feito por Isaac o Sírio (século VII), monge perto de Mossul, santo das igrejas ortodoxas

Que mais nada te impeça de te unires a Cristo. […] Reza sem esperares, suplica de todo o coração, pede ardentemente, até que recebas. Não abrandes. Essas coisas ser-te-ão dadas se em primeiro lugar, com toda a tua fé, te obrigares a confiar a Deus a tua preocupação e substituíres a tua própria previdência pela providência de Deus. Quando Ele vir a tua vontade, quando Ele vir que, em total pureza de coração, confias mais Nele que em ti próprio e te obrigas a esperar Nele mais que na tua força, então este poder que desconheces virá fazer em ti a Sua morada. E tu sentirás em todos os teus sentidos o poder Daquele que está incontestavelmente contigo. Graças a este poder, muitos entram no fogo e não temem, caminham sobre as águas e não hesitam.

Dominus Vobiscum

A Igreja Católica Apostólica Romana e o anúncio da verdade

Em um dos últimos textos que escrevi, falei que a grande diferença entre as religiões judaico-cristãs e as demais se dava no fato que, enquanto as outras crenças fazem gestos na tentativa de se aproximar de Deus, as religiões judaico-cristãs se baseiam na crença que Deus fez gestos para se aproximar de nós. Deus se relevou aos homens. Seu desejo é que todos os homens conheçam o seu amor.

A Igreja Católica Apostólica Romana e o anúncio da verdade

Deus revelou a verdade. Mas como anunciá-la?

Por isso além de revelar-se aos homens, era necessário que todos conhecessem esta revelação. Por isso era também necessário anunciá-la. O próprio Deus quis que essa revelação fosse anunciada. Deus não poderia simplesmente colocar tudo isso no coração do homem? Sim poderia. Mas ai a adesão a esta revelação não seria espontânea.  E Deus quis desde o início, que o homem aceitasse livremente a sua revelação. Do mesmo modo que ele aderiu livremente ao pecado, ele precisaria aderir livremente a sua libertação do mal.

É comum ouvirmos pessoas acusando a Igreja de querer esconder a verdade. Mas se tem alguém que deseja a verdade é a própria Igreja Católica. Ela tem buscado a verdade, pois Jesus é o Caminho, a verdade e a Vida. A missão de anunciar a verdade fora confiada por Deus a Igreja.

A grande anunciadora da verdade

A Igreja é séria na busca da verdade. Ela não é, e nunca será leviana. Ser sério na busca da verdade exige prudência, estudo, paciência e análise de todos os lados. As pessoas exigem respostas fáceis para problemas difíceis. É como se para curar um câncer fosse necessário apenas tomar um comprimido. A verdade exige seriedade. Nunca se esqueça disso. A Igreja não é insana como tantas outras “ditas igrejas” que saem por ai dando respostas insensatas como verdades absolutas. A Igreja é comprometida com a verdade. Pode levar tempo para se pronunciar, mas quando o faz, traz consigo a certeza que mergulhou a fundo no problema para achar uma solução.

Isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade. Porque há um só Deus e há um só mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo, homem que se entregou como resgate por todos. (1 Tm 2, 3-6a)

O grande desejo de Deus é conheçamos a verdade, pois a verdade tem nome: Jesus Cristo. E a verdade liberta. Como diz Santo Agostinho, onde está a verdade, está Deus. Uma vez que toda a verdade já fora revelada por Jesus Cristo, Ele precisava confiar essa verdade a alguém, para que ela fosse transmitida para os povos. E Jesus, sendo Filho de Deus e portanto Deus, confiou essa missão a seus discípulos. E desses Cristo fez Apóstolos. A eles confiou-lhes a missão de de propagar a boa nova do Evangelho a todas as criaturas e todos os povos, raças e nações. Confiou-lhes também a missão de levar aos irmãos na fé, seu Santíssimo Corpo e seu Santíssimo Sangue. Nascia então a Igreja: A Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.

A grande missão dos Bispos

Os bispos são os sucessores dos Apóstolos. A eles é confiada a Missão que o próprio Cristo confiara aos seus discípulos/apóstolos. É missão do Bispo, cuidar para que o Evangelho chegue aos fiéis de forma inalterada.

“Só a Igreja Católica é que conserva o verdadeiro culto. Esta é a fonte da Verdade, o domicílio da fé, o Templo de Deus”. (Lactânio – Séc IV)

Dominus Vobiscum

Os santos ensinam: A anunciação do Anjo a Virgem Maria

Confira o comentário sobre um dos santos mais antigos da Nossa Igreja sobre a Anunciação do Anjo a Santíssima Virgem Maria.

Os santos ensinam: Anunciação do Anjo a Santíssima Virgem Maria

Do Evangelho Quotidiano

Ao sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem chamado José, da casa de David; e o nome da virgem era Maria. Ao entrar em casa dela, o anjo disse-lhe: Salve, ó cheia de graça, o Senhor está contigo. Ao ouvir estas palavras, ela perturbou-se e inquiria de si própria o que significava tal saudação. Disse-lhe o anjo: Maria, não temas, pois achaste graça diante de Deus. Hás-de conceber no teu seio e dar à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus. Será grande e vai chamar-se Filho do Altíssimo. O Senhor Deus vai dar-lhe o trono de seu pai David, reinará eternamente sobre a casa de Jacob e o seu reinado não terá fim. Maria disse ao anjo: Como será isso, se eu não conheço homem? O anjo respondeu-lhe: O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo estenderá sobre ti a sua sombra. Por isso, aquele que vai nascer é Santo e será chamado Filho de Deus. Também a tua parente Isabel concebeu um filho na sua velhice e já está no sexto mês, ela, a quem chamavam estéril, porque nada é impossível a Deus. Maria disse, então: Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo retirou-se de junto dela. (Lc 1,26-38)

Comentário feito por Santo Epifânio de Salamina (? – 403), bispo

Que dizer? Que elogio se há-de fazer à Virgem gloriosa e santa? Ela ultrapassa todos os seres, à excepção apenas da Trindade; por natureza, é mais bela que os querubins, os serafins e todo o exército dos anjos. Nem as línguas do céu nem as da terra, nem as línguas dos anjos bastam para louvá-la. Virgem bendita, pomba pura, esposa celeste […], templo e trono da divindade! Cristo, sol esplendoroso do céu e da terra, pertence-te. Tu és a nuvem luminosa que fez descer Cristo, Ele o brilho resplandecente que ilumina o mundo.

Rejubila, ó cheia de graça, porta do céu; é de ti que fala o autor do Cântico dos Cânticos […] quando exclama: «És horto cerrado, minha irmã, minha esposa, horto cerrado, fonte selada» (4, 12). […] Santa Mãe de Deus, ovelha imaculada, tu trouxeste ao mundo o Cordeiro, Cristo, o Verbo encarnado em ti. […] Que maravilha espantosa nos céus: uma mulher vestida de sol (Ap 12, 1), trazendo nos braços a luz! […] Que maravilha espantosa nos céus: o Senhor dos anjos que Se torna filho da Virgem. Os anjos acusavam Eva; agora, cumulam Maria de glória, porque Ela levantou Eva da queda e abriu as portas do céu a Adão, outrora expulso do Paraíso. […]

Imensa é a graça concedida a esta Virgem santa. É por isso que Gabriel a cumprimenta dizendo-lhe: «Rejubila, cheia de graça», resplandecente como o céu. «Rejubila, cheia de graça», Virgem ornada de virtudes sem número. […] «Rejubila, cheia de graça», tu que sacias os sedentos com as doçuras da fonte eterna. Rejubila, Santa Mãe Imaculada, tu que geraste Cristo, que te precede. Rejubila, púrpura real, tu que revestiste o Rei do céu e da terra. Rejubila, livro selado, tu que deste a ler ao mundo o Verbo, o Filho do Pai.

Dominus Vobiscum