Lançamento:: Novo livro da série Dominus Vobiscum – Maria sempre Virgem e Santa

Livro Maria Sempre Virgem e Santa

Adquira já o terceiro livro da série Dominus Vobiscum dedicado a Virgem Maria

É com muita alegria que trago para vocês o terceiro livro da Série Dominus Vobiscum, totalmente dedicado a Nossa Mãe Maria Santíssima. Este completa a série que começou com o livro O Homem, Deus e a Religião e se seguiu com o livro As Sagradas Escrituras.

Escrever um livro para Nossa Senhora era um sonho antigo em razão da minha devoção pessoal a Ela, que sempre foi uma presença discreta em minha vida e em minha história.

Maria sempre Virgem e Santa segue o estilo dos outros dois livros anteriores: Muita catequese e muita oração. Porém neste há uma novidade: Antes de cada oração mariana apresentada ao fim dos capítulos, você saberá a origem de cada uma delas para rezar com mais ânimo e fé, pedindo a intercessão de Nossa Senhora.

A parte catequética do livro vai trazer ensinamentos da Doutrina Católica sobre a Virgindade Perpétua de Maria e o título dado a Ela pela Igreja de: Mãe de Deus. Sobre o livro é importante dizer que ele teve ajuda de grandes amigos: Mônica Jesus fez a correção gramatical do livro, Carlos Martins Nabeto (do site Sou Católico porque) fez a correção catequética e doutrinal e o prefácio foi escrito pelo amigo Alex C. Vasconcelos que é Notário da Câmara Eclesiástica da Arquidiocese de Maceió e blogueiro nas horas vagas (escreve no blog Sacrifício Vivo e Santo e na coluna espiritualidade do blog Dominus Vobiscum).

O livro só pode ser comprado pela internet nos sites Clube de Autores e Agbook.

Espero de coração que você adquira um exemplar, leia, goste e divulgue nossos livros! Que Nossa Senhora interceda sempre por você!

Dominus Vobiscum

Como o Espírito Santo atua na Igreja?

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Estamos terminando a nossa breve catequese sobre o Espírito Santo. Mais para frente voltaremos a falar sobre Ele, quando formos trabalhar os dons do Espírito Santo. Porém existe um último assunto que precisamos comentar aqui no blog: Como este Espírito Santo atua na Igreja de Cristo?

Sabemos que cada pessoa da Santíssima Trindade tem um papel determinado na história da salvação e sabemos também que a Igreja é o caminho seguro para que nós possamos encontrar a nossa intimidade com Deus. Portanto quando se trata do Espírito Santo, é importante conhecermos a forma que ele atua em nós.

O Espírito edifica, anima e santifica a Igreja: Espírito de Amor, Ele torna a dar aos batizados a semelhança divina perdida por causa do pecado, e faz com que eles vivam em Cristo da própria Vida da Santíssima Trindade.

Ele nos envia a testemunhar a Verdade de Cristo e organiza-os nas suas mútuas funções, para que todos deem os frutos do Espírito conforme São Paulo nos mostra na sua carta aos Gálatas (5,22). Esta ação se dá muitas das vezes por meio dos sacramentos, onde Cristo comunica aos membros do Seu Corpo o Seu Espírito e a graça de Deus que produz os frutos de vida nova, segundo o Espírito.

Finalmente, o Espírito Santo é o Mestre da oração. Ele quem nos ajuda a falar com Deus, inspirando nossa alma, nossa mente e nosso intelecto.

Também o Espírito Santo vem em auxílio da nossa fraqueza, porque não sabemos o que pedir nas nossas orações; mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis.” (Rm 8, 26)

Sabemos que o Espírito Santo age onde quer e como quer, mas sendo Ele a terceira pessoa da Santíssima Trindade, em nada Ele irá contrariar aquilo que já foi firmado em conjunto com o Pai e o Filho.

Independente de quem está presidindo a celebração, independente de gostarmos ou não desta pessoa, e digo mais, independente desta pessoa estar ou não em pecado, quando um sacramento acontece, a graça do Espírito Santo é derramada em quem recebe este mesmo sacramento. A ação do Espírito independe de quem o ministra.

Portanto, quando você for receber algum sacramento, seja ele a eucaristia ou a confissão, creia que ali o Espírito Santo de Deus estará agindo em você. Esta é a beleza da verdadeira Igreja de Cristo. Pax Domini

Você sabe o que significa a palavra “Dom” para os católicos?

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Quando falamos do Espírito Santo, de imediato, muita gente já pensa em algo que chamamos DOM, porém embora sabendo que significa, muitas vezes não consegue exprimir em palavras o seu real significado. Pois bem, vamos neste post tentar expressar o que você já sabe empiricamente.

A palavra dom tem como significado um presente, uma dádiva, dada por alguém a uma pessoa de forma gratuita. Quando dizemos receber do Espírito Santo um determinado dom, dizemos que este “presente espiritual” é um algo mais para que esta pessoa consiga desempenhar bem a sua luta para chegar à imitação plena da pessoa de Jesus Cristo.

O primeiro de todos os dons que recebemos é o amor. Assim nos diz o Catecismo da Igreja Católica (§733 – 734):

Deus é Amor (1 Jo 4, 8.16) e o Amor é o primeiro dom, que contém todos os outros. Este amor derramou-o Deus nos nossos corações, pelo Espírito Santo que nos foi dado (Rm 5, 5). Uma vez que estamos mortos, ou pelo menos feridos pelo pecado, o primeiro efeito do dom do Amor é a remissão dos nossos pecados. E é a comunhão do Espírito Santo (2 Cor 13, 13) que, na Igreja, restitui aos batizados a semelhança divina perdida pelo pecado.” (CIC § 733-734)

Veja como é interessante: O Espírito Santo derrama sobre nós o dom do Amor. E é graças ao amor de Deus por nós que Ele derrama sobre nós esta força, que faz com que os filhos de Deus possam dar fruto.

É partir deste primeiro dom que vem outros dons que recebemos no nosso batismo: Caridade, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, auto-domínio (Gl 5, 22-23). Quanto mais renunciarmos a nós próprios, mais caminhamos segundo o Espírito, afinal de contas, pela comunhão com Ele, nos tornamos espirituais, como que recolocados no paraíso, reconduzidos ao Reino dos céus, à adoção filial, que nos dá a confiança de chamar Pai a Deus e de participar na graça de Cristo, e de ao mesmo tempo, sermos chamados filhos da luz e de tomar parte na glória eterna.

Nota: Existe também um significado para a palavra dom, quando se trata de bispos, monges beneditinos e etc, mas não é o caso desta postagem!

O que é o dia de Pentecostes?

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Pentecostes (em grego antigo: πεντηκοστή [ἡμέρα], pentekostē [hēmera], “o quinquagésimo dia”) é uma das celebrações mais importantes do nosso calendário, pois comemora a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos de Jesus Cristo. Ele é celebrado 50 dias depois do domingo de Páscoa. O dia de Pentecostes ocorre no décimo dia depois do dia da Ascensão de Jesus.

Esta festa é histórica e mesmo antes da Encarnação do Verbo, ela já era celebrada em virtude do festival judaico da colheita, que comemorava a entrega dos Dez mandamentos no Monte Sinai, cinquenta dias depois do Êxodo. Enquanto a Páscoa era uma festa caseira, Pentecostes era uma celebração agrícola, originalmente, realizada na roça, no lugar onde se cultivava o trigo e a cevada, entre outros produtos agrícolas. Posteriormente, essa celebração foi levada para os lugares de culto, particularmente, o Templo de Jerusalém. Como diz o livro do Levítico (23,4), “era ilegal usufruir da nova produção da roça, antes do cerimonial da Festa das Colheitas”.

Para nós católicos, o Dia de Pentecostes celebra (como já foi dito acima) a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos e seguidores de Cristo como descrito no Novo Testamento, durante aquela celebração judaica do quinquagésimo dia em Jerusalém. Por esta razão o dia de Pentecostes é considerado também como o dia do nascimento da igreja. Os discípulos estavam reunidos em oração com a presença da Virgem Maria e em um dado momento a Bíblia afirma que repousou sobre suas cabeças como se fossem línguas de fogo e esta presença do Espírito Santo deu a eles uma nova guinada em suas vidas e sobretudo em seus ministérios.

Neste dia, revelou-Se plenamente a Santíssima Trindade. A partir deste dia, o Reino anunciado por Cristo abre-se aos que n’Ele creem. Na humildade da carne e na fé, eles participam já na comunhão da Santíssima Trindade. Pela sua vinda, que não cessará jamais, o Espírito Santo faz entrar no mundo nos últimos tempos, no tempo da Igreja, no Reino já herdado mas ainda não consumado:

Nós vimos a verdadeira Luz, recebemos o Espírito celeste, encontrámos a verdadeira fé: adoramos a Trindade indivisível, porque foi Ela que nos salvou (Liturgia Bizantina, Tropário das Vésperas de Pentecostes)

A ação do Espírito Santo na história da salvação

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O Espírito Santo ao longo da história do povo de Deus se manifestou de formas diversas para preparar o homem para a vinda do messias. De todas as ações do Espírito Santo, o Catecismo da Igreja Católica nos apresenta quatro em especial:

A ação do Espírito Santo sobre os profetas:

Com o termo profetas entendem-se todos os homens os que foram inspirados pelo Espírito Santo para falar em nome de Deus. O Espírito ao longo da história foi conduzindo o povo de Deus mediante as profecias do Antigo Testamento até o seu pleno cumprimento, ou seja, até a vinda do Cristo, de quem revela o mistério no Novo Testamento.

A ação do Espírito Santo sobre João Batista:

Sabemos que João Batista, foi o último profeta do Antigo Testamento. Ele era cheio do Espírito Santo, e este o enviou com uma missão especial: Preparar para o Senhor um povo bem disposto (Lc 1,17) e a anunciar a vinda de Cristo, Filho de Deus: Aquele sobre o qual João viu o Espírito descer e permanecer, Aquele que batiza no Espírito (Jo 1,33).

A ação do Espírito Santo sobre a Virgem Maria:

Em Maria, o Espírito Santo realiza as expectativas e a preparação do Antigo Testamento para a vinda de Cristo. De forma única enche-a de graça e torna fecunda a sua virgindade para dar à luz o Filho de Deus encarnado. Faz dela a Mãe do Cristo total, isto é, de Jesus Cabeça e da Igreja que é o seu corpo. Maria está com os Doze no dia de Pentecostes, quando o Espírito inaugura os últimos tempos com a manifestação da Igreja.

A relação do Espírito Santo e Jesus em sua missão terrena:

É importante salientar que o Filho de Deus é consagrado Messias através da unção do Espírito na sua humanidade desde a Encarnação. Ele revela-O no seu ensino, cumprindo a promessa feita aos antepassados e comunica-O à Igreja nascente, soprando sobre os Apóstolos depois da Ressurreição.

No próximo post, iremos conversar sobre o grande momento da Igreja nascente: Pentecostes!

Em que consiste crer no Espírito Santo?

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Quando dizemos acreditar no Espírito Santo, é preciso antes de mais nada entender no que consiste esta fé:

Crer no Espírito Santo é professar a terceira Pessoa da Santíssima Trindade, que procede do Pai e do Filho, e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado. O Espírito foi enviado aos nossos corações (Gal 4,6) para recebermos a vida nova de filhos de Deus.

Na Trindade indivisível, o Filho e o Espírito são distintos mas inseparáveis. De fato, desde o princípio até ao final dos tempos, quando o Pai envia o Seu Filho, envia também o Seu Espírito que nos une a Cristo na fé, para, como filhos adotivos, podermos chamar Deus Pai (Rm 8,15). O Espírito é invisível, mas nós conhecemo-lo através da sua ação quando nos revela o Verbo e quando age na Igreja.

Espírito Santo é o nome próprio da terceira Pessoa da Santíssima Trindade. Jesus chama-lhe também: Espírito Paráclito (Consolador, Advogado) e Espírito de Verdade. O Novo Testamento chama-o ainda: Espírito de Cristo, do Senhor, de Deus, Espírito da glória, da promessa.

São numerosos os símbolos que representam o Espírito Santo:

  1. A água viva que jorra do coração trespassado de Cristo e dessedenta os batizados;
  2. A unção com o óleo que é o sinal sacramental da Confirmação;
  3. O fogo que transforma o que toca;
  4. A nuvem, obscura e luminosa, na qual se revela a glória divina;
  5. A imposição das mãos, mediante a qual é dado o Espírito;
  6. A pomba que desce sobre Cristo e permanece sobre Ele no batismo.

O que significa que o Espírito falou pelos profetas?

Com o termo profetas entende-se todos os que foram inspirados pelo Espírito Santo para falar em nome de Deus. O Espírito conduz as profecias do Antigo Testamento ao seu pleno cumprimento em Cristo, de quem revela o mistério no Novo Testamento.

Você reza antes de ler a Bíblia?

ImagemNeste post quero compartilhar uma mensagem que tem se tornado cada dia mais intensa na minha vida, que é a vida de oração, Deus tem me mostrado que preciso viver em constante oração, pois é através da oração que nos aproximamos de Deus.

Jesus, que era íntimo de Deus Pai e tudo que fazia estava em comunhão com Sua vontade, rezava sem cessar. Podemos perceber que a todo momento Jesus buscava o Pai, por exemplo, após curar a sogra de Pedro, na madrugada, Jesus vai rezar, vai estar a sós com o Pai.

De fato, muitas vezes iniciamos ou concluímos algum trabalho e não colocamos em Deus ou ainda agradecemos a Ele, a exemplo de Jesus convido-vos a colocar Deus presente em cada ação de nossas vidas, por isso, deixo aqui uma oração para se rezar antes de iniciarmos a leitura da Bíblia, pois muitas vezes iniciamos e terminamos a leitura, sem o devido respeito e responsabilidade com a palavra de Deus.

ORAÇÃO PARA ANTES DE LER A BÍBLIA

“Meu Senhor e meu Deus, creio firmemente que estás aqui, que me vês, que me ouves, adoro-te com profunda reverência. Peço-Te perdão dos meus pecados e a graça para fazer com fruto este tempo de oração. Minha mãe imaculada, São José, meu protetor, anjo da minha guarda, intercedei por mim Amém”.

Bom dia à você até o próximo post, Ana Paula Missias.

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Série Espiritualidade: “Que a alma deve se preparar com grande diligência para a Sagrada Comunhão”

Do livro “A Imitação de Cristo”

Voz do Amado: Sou amigo da pureza e dispensador de toda santidade. Busco um coração puro, e este é o lugar do meu repouso. Prepara-me um cenáculo grande e bem ornado, e nele celebrarei a Páscoa com meus discípulos (Lc 22,12; Mt 26,18). Se queres que eu venha a ti e fique contigo, lança fora o velho fermento e limpa a morada do teu coração.

Desterra dele o mundo todo e o tumulto dos vícios; assenta-te, qual passarinho solitário, no telhado, e relembra teus pecados na amargura de tua alma (Sl 101,8). Porque todo amante prepara para o seu amado o melhor e mais belo aposento, porque nisto se conhece o amor de quem acolhe o amado.

Sabe, porém, que não podes chegar a uma digna preparação com aquilo que fazes, ainda que empregasses nela um ano inteiro, sem cuidar em mais nada. Mas só por minha bondade e graça te é permitido chegar à minha mesa, como se um mendigo fora convidado à mesa de um rico e não tivera outra coisa com que pagar os benefícios recebidos, senão humilde agradecimento. Faze o que podes, e faze-o com diligência; não por costume ou por necessidade, mas por temor, respeito e amor, recebe o corpo do teu amado Senhor e Deus, que se digna de te visitar. Sou eu quem te chamou e mandou que assim se fizesse; eu suprirei o que te falta; vem receber-me.

Quando te concedo a graça da devoção, dá graças a teu Deus, não que sejas digno, mas porque tive pena de ti. Se não tens devoção, mas te sentes muito seco, persevera na oração, suspira, bate à porta e não cesses até que mereças receber uma migalha ou uma gota de minha graça salutar. Tu necessitas de mim, e não eu de ti. Não vens tu me santificar, mas sou eu quem te venho santificar e fazer melhor. Tu vens para que, santificado por mim e a mim unido, recebas nova graça e de novo te afervores para a emenda. “Não desprezes esta graça” (1Tim 4,14); mas dispõe com toda diligência teu coração e recebe nele o teu Amado.

Importa, porém, que não só te prepares para a devoção antes da comunhão, mas também que a conserves cuidadosamente depois da recepção do Sacramento. Não é menor a vigilância que se exige depois da comunhão, do que a fervorosa preparação antes de recebê-la. Pois essa boa vigilância posterior é novamente a melhor preparação para alcançar maior graça; ao contrário, muito indisposto se torna quem logo depois se dissipa com recreações exteriores.

Guarda-te de falar muito, retira-te na solidão e goza do teu Deus; pois possuis aquele que o mundo todo te não pode roubar. A mim te deves entregar inteiramente, de sorte que já não vivas em ti, mas em mim, sem mais cuidado algum.

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Série Espiritualidade: “Que o corpo de Cristo e a Sagrada Escritura são sumamente necessários à alma fiel”

Do livro “A Imitação de Cristo”

Voz do discípulo: Ó dulcíssimo Senhor Jesus, quão grande é a doçura de uma alma devota que toma parte no vosso banquete, no qual outro manjar não há que se lhe ofereça, senão vós mesmo, seu único amado, suprema aspiração de todos os desejos de seu coração! Também a mim seria doce derramar em vossa presença lágrimas do mais terno amor e com a piedosa Madalena banhar os vossos pés com meu pranto; mas onde está essa devoção, onde essa copiosa efusão de santas lágrimas? Por certo, na vossa presença e na dos santos anjos, meu coração devia inteiramente ficar abrasado e chorar de alegria, pois vos tenho verdadeiramente presente no Sacramento, embora oculto sob estranhas espécies.

Contemplar-vos na vossa própria e divina claridade – não poderiam suportar meus olhos; nem o mundo todo poderia subsistir perante o fulgor de vossa majestade. Por isso viestes em socorro à minha fraqueza, em vos ocultando debaixo do Sacramento. Possuo realmente e adoro aquele a quem os anjos do céu adoram; mas eu, por enquanto, só pela fé, eles, porém, com clara visão e sem véu. Eu me devo contentar com a luz da verdadeira fé e nela caminhar, até que amanheça o dia da claridade eterna e desapareçam as sombras das figuras. “Mas, quando vier o que é perfeito” (1Cor 13,10), cessará o uso dos sacramentos; porque os bem-aventurados na glória celeste não necessitam do remédio sacramental. Gozam sem fim da presença de Deus, contemplando a sua glória face a face, e, transformados de claridade em claridade no abismo da divindade, fruem a visão do Verbo de Deus encarnado, como foi no princípio e permanecerá para sempre.

Ao lembrar-se dessas maravilhas, qualquer consolação me causa tédio; porque, enquanto não vejo claramente o meu Senhor em sua glória, em nada estimo tudo o que neste mundo vejo e ouço. Vós, meu Deus, me sois testemunha de que nenhuma coisa me pode consolar, nem criatura alguma me sossegar, senão vós, meu Deus, a quem desejo contemplar eternamente. Mas isso não é possível enquanto vivo nesta vida mortal. Por isso me convém ter grande paciência e submeter-me a vós em todos os meus desejos. Porque também os vossos santos, Senhor, que exultam agora convosco no reino dos céus, esperavam durante a sua vida terrestre, com muita fé e paciência, a vinda da vossa glória. O que eles creram, eu o creio também; o que eles esperaram, eu o espero; aonde eles chegaram, espero que hei de chegar também, pela vossa graça. Até então, caminharei na fé, confortado com os exemplos dos santos. Terei ainda os livros santos para consolo e espelho de minha vida e, sobretudo terei vosso corpo sagrado como singular remédio e excelente refúgio.

Reconheço que neste mundo duas coisas me são, sobretudo necessárias, sem as quais me seria suportável esta miserável vida. Confesso que, enquanto estou detido no cárcere deste corpo, necessito de duas coisas: alimento e luz. Por isso me destes, Senhor, a mim, fraco, o vosso sagrado corpo, para sustento da alma e do corpo, e “pusestes a vossa palavra qual cadeia diante de meus pés” (Sl 118, 105). Sem estas duas coisas não poderia bem viver; porque a palavra de Deus é a luz da minha alma e vosso Sacramento o pão da vida. Podem ser chamadas duas mesas, colocadas de um e outro lado do tesouro da Santa Igreja. Uma é a mesa do santo altar, onde está o pão sagrado, isto é, o corpo de Cristo. A outra é a mesa da lei divina, que contém a doutrina santa, nos ensina a verdadeira fé e nos conduz com segurança atrás do véu do santuário, onde está o Santo dos santos. Graças vos dou, Senhor Jesus, luz da luz eterna, pela mesa da sagrada doutrina que nos ministrastes por vossos servos, os profetas, apóstolos e outros santos doutores.

Graças vos dou, Criador e Redentor dos homens que, para dar a todo o mundo uma prova do vosso amor, preparastes uma grande ceia, onde oferecestes em comida, não já o cordeiro figurativo, senão vosso santíssimo corpo e sangue, enchendo de alegria todos os fiéis com este sagrado banquete, e inebriando-os com o cálice da salvação, onde se encerram todas as delícias do paraíso e juntamente convosco se banqueteiam os santos e anjos, mas com mais suaves delícias.

Oh! Quão grande e venerável é o ministério dos sacerdotes, aos quais é dado consagrar com palavras santas o Senhor de majestade, bendizê-lo com os lábios, tocá-lo com as mãos, recebê-lo em suas bocas e distribuí-lo aos outros! Oh! como lhes devem ser limpas as mãos, pura a boca, santo o corpo, imaculado o coração, em que tantas vezes entra o Autor da pureza! Da boca do sacerdote, que tantas vezes recebe o Sacramento de Cristo, palavra não deve sair que não seja santa, honesta e útil.

Seus olhos, que constumam contemplar o corpo de Cristo, devem ser modestos e castos. Puras e erguidas aos céus sejam também suas mãos, que tantas vezes tocam o Criador do céu e da terra. Especialmente aos sacerdotes se diz, na lei: Sede santos, que também eu, o Senhor vosso Deus, sou santo (Lev 19,2; 1Pdr 1,16).

Assista-nos vossa graça, ó Deus onipotente, para que nós, que assumimos o ministério sacerdotal, possamos digna e devotamente servir-vos, com toda pureza e boa consciência. E, se não podemos viver com tanta inocência, como devemos, concedei-nos ao menos a graça de chorar devidamente os pecados cometidos e doravante vos servir com mais fervor, no espírito de humildade, com firme propósito e boa vontade.

Quem se prepara somente quando uma festa se aproxima ou o costume o obriga, muitas vezes se achará mal preparado. Bem-aventurado aquele que se oferece a Deus em holocausto, todas as vezes que celebra a Santa Missa ou comunga! Não sejas, ao celebrar, nem demasiadamente demorado, nem apressado, mas guarda o uso comum e regular daqueles com quem vives. Não deves causar incômodo ou enfado aos demais; mas seguir o caminho traçado pela instituição dos maiores e atender antes ao proveito alheio que à tua própria devoção e afeto.

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Setembro: Mês para nos dedicarmos a Palavra de Deus

A igreja ao longo do tempo tem usado uma didática de separar momentos especiais para nos aprofundarmos sobre algum assunto relativo a nossa fé. Setembro por exemplo é um mês em que a igreja dedica as Sagradas Escrituras. Essa iniciativa tem como objetivo fazer com que os católicos que não tem um contato diário com a Bíblia, possam fazê-lo. Lembremo-nos que a Bíblia é “lâmpada para os nossos pés, e luz para nossos caminhos” (Salmo 119,105). Este mês não foi escolhido de forma aleatória: É importante lembrar que no dia 30 de setembro, celebra-se o dia de São Jerônimo, que foi o tradutor da Bíblia para o latim.

Ela foi o primeiro livro impresso e é hoje o único livro que está traduzido em todas as línguas do mundo. Serve de “alimento espiritual” para a Igreja e para as pessoas e ajuda o povo de Deus na sua caminhada em busca de construir um mundo novo, conforme o Senhor nos convida.

“A Sagrada Escritura não é algo que pertence ao passado. O Senhor não fala no passado, mas no presente; Ele fala conosco hoje, dá-nos a Luz, mostra-nos o caminho da Vida, concede-nos a comunhão, e, assim prepara-nos e abre-nos para a Paz.” (Bento XVI).

Queremos estimular nossos leitores com a leitura das Sagradas Escrituras. É importante que você tenha esse contato diário com a Bíblia Sagrada. Esta preocupação é tanta que escrevemos um livro para que você que não tem o hábito de ler o Livro Sagrado possa fazê-lo. Abaixo segue o link caso deseje adquiri-lo. Ele só é vendido pela internet. Veja aqui o “comercial” (rsss):

Todos os católicos são chamados a se alimentar assiduamente da Palavra de Deus, buscando nela um crescimento da sua fé e respostas as suas dúvidas. Porém para que isso realmente aconteça, é necessário saber o que ela é, e o que ela representa para nós católicos.

Este livro fala da Bíblia de um modo diferente. Mostra ao leitor católico como a Igreja vê a palavra de Deus e como podemos fazer um bom uso dela, inclusive nos momentos individuais de espiritualidade.

Mergulhe no Universo da Palavra de Deus, que junto com a Tradição Apostólica e o Magistério da Igreja, constitui o “trio” que mostra ao povo de Deus a vontade de Senhor para nós neste segundo volume da série Dominus Vobiscum!

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Mas independente disso, é importante que o católico busque este bom hábito!

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