Como o Espírito Santo atua na Igreja?

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Estamos terminando a nossa breve catequese sobre o Espírito Santo. Mais para frente voltaremos a falar sobre Ele, quando formos trabalhar os dons do Espírito Santo. Porém existe um último assunto que precisamos comentar aqui no blog: Como este Espírito Santo atua na Igreja de Cristo?

Sabemos que cada pessoa da Santíssima Trindade tem um papel determinado na história da salvação e sabemos também que a Igreja é o caminho seguro para que nós possamos encontrar a nossa intimidade com Deus. Portanto quando se trata do Espírito Santo, é importante conhecermos a forma que ele atua em nós.

O Espírito edifica, anima e santifica a Igreja: Espírito de Amor, Ele torna a dar aos batizados a semelhança divina perdida por causa do pecado, e faz com que eles vivam em Cristo da própria Vida da Santíssima Trindade.

Ele nos envia a testemunhar a Verdade de Cristo e organiza-os nas suas mútuas funções, para que todos deem os frutos do Espírito conforme São Paulo nos mostra na sua carta aos Gálatas (5,22). Esta ação se dá muitas das vezes por meio dos sacramentos, onde Cristo comunica aos membros do Seu Corpo o Seu Espírito e a graça de Deus que produz os frutos de vida nova, segundo o Espírito.

Finalmente, o Espírito Santo é o Mestre da oração. Ele quem nos ajuda a falar com Deus, inspirando nossa alma, nossa mente e nosso intelecto.

Também o Espírito Santo vem em auxílio da nossa fraqueza, porque não sabemos o que pedir nas nossas orações; mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis.” (Rm 8, 26)

Sabemos que o Espírito Santo age onde quer e como quer, mas sendo Ele a terceira pessoa da Santíssima Trindade, em nada Ele irá contrariar aquilo que já foi firmado em conjunto com o Pai e o Filho.

Independente de quem está presidindo a celebração, independente de gostarmos ou não desta pessoa, e digo mais, independente desta pessoa estar ou não em pecado, quando um sacramento acontece, a graça do Espírito Santo é derramada em quem recebe este mesmo sacramento. A ação do Espírito independe de quem o ministra.

Portanto, quando você for receber algum sacramento, seja ele a eucaristia ou a confissão, creia que ali o Espírito Santo de Deus estará agindo em você. Esta é a beleza da verdadeira Igreja de Cristo. Pax Domini

Você sabe o que significa a palavra “Dom” para os católicos?

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Quando falamos do Espírito Santo, de imediato, muita gente já pensa em algo que chamamos DOM, porém embora sabendo que significa, muitas vezes não consegue exprimir em palavras o seu real significado. Pois bem, vamos neste post tentar expressar o que você já sabe empiricamente.

A palavra dom tem como significado um presente, uma dádiva, dada por alguém a uma pessoa de forma gratuita. Quando dizemos receber do Espírito Santo um determinado dom, dizemos que este “presente espiritual” é um algo mais para que esta pessoa consiga desempenhar bem a sua luta para chegar à imitação plena da pessoa de Jesus Cristo.

O primeiro de todos os dons que recebemos é o amor. Assim nos diz o Catecismo da Igreja Católica (§733 – 734):

Deus é Amor (1 Jo 4, 8.16) e o Amor é o primeiro dom, que contém todos os outros. Este amor derramou-o Deus nos nossos corações, pelo Espírito Santo que nos foi dado (Rm 5, 5). Uma vez que estamos mortos, ou pelo menos feridos pelo pecado, o primeiro efeito do dom do Amor é a remissão dos nossos pecados. E é a comunhão do Espírito Santo (2 Cor 13, 13) que, na Igreja, restitui aos batizados a semelhança divina perdida pelo pecado.” (CIC § 733-734)

Veja como é interessante: O Espírito Santo derrama sobre nós o dom do Amor. E é graças ao amor de Deus por nós que Ele derrama sobre nós esta força, que faz com que os filhos de Deus possam dar fruto.

É partir deste primeiro dom que vem outros dons que recebemos no nosso batismo: Caridade, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, auto-domínio (Gl 5, 22-23). Quanto mais renunciarmos a nós próprios, mais caminhamos segundo o Espírito, afinal de contas, pela comunhão com Ele, nos tornamos espirituais, como que recolocados no paraíso, reconduzidos ao Reino dos céus, à adoção filial, que nos dá a confiança de chamar Pai a Deus e de participar na graça de Cristo, e de ao mesmo tempo, sermos chamados filhos da luz e de tomar parte na glória eterna.

Nota: Existe também um significado para a palavra dom, quando se trata de bispos, monges beneditinos e etc, mas não é o caso desta postagem!

O que é o dia de Pentecostes?

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Pentecostes (em grego antigo: πεντηκοστή [ἡμέρα], pentekostē [hēmera], “o quinquagésimo dia”) é uma das celebrações mais importantes do nosso calendário, pois comemora a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos de Jesus Cristo. Ele é celebrado 50 dias depois do domingo de Páscoa. O dia de Pentecostes ocorre no décimo dia depois do dia da Ascensão de Jesus.

Esta festa é histórica e mesmo antes da Encarnação do Verbo, ela já era celebrada em virtude do festival judaico da colheita, que comemorava a entrega dos Dez mandamentos no Monte Sinai, cinquenta dias depois do Êxodo. Enquanto a Páscoa era uma festa caseira, Pentecostes era uma celebração agrícola, originalmente, realizada na roça, no lugar onde se cultivava o trigo e a cevada, entre outros produtos agrícolas. Posteriormente, essa celebração foi levada para os lugares de culto, particularmente, o Templo de Jerusalém. Como diz o livro do Levítico (23,4), “era ilegal usufruir da nova produção da roça, antes do cerimonial da Festa das Colheitas”.

Para nós católicos, o Dia de Pentecostes celebra (como já foi dito acima) a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos e seguidores de Cristo como descrito no Novo Testamento, durante aquela celebração judaica do quinquagésimo dia em Jerusalém. Por esta razão o dia de Pentecostes é considerado também como o dia do nascimento da igreja. Os discípulos estavam reunidos em oração com a presença da Virgem Maria e em um dado momento a Bíblia afirma que repousou sobre suas cabeças como se fossem línguas de fogo e esta presença do Espírito Santo deu a eles uma nova guinada em suas vidas e sobretudo em seus ministérios.

Neste dia, revelou-Se plenamente a Santíssima Trindade. A partir deste dia, o Reino anunciado por Cristo abre-se aos que n’Ele creem. Na humildade da carne e na fé, eles participam já na comunhão da Santíssima Trindade. Pela sua vinda, que não cessará jamais, o Espírito Santo faz entrar no mundo nos últimos tempos, no tempo da Igreja, no Reino já herdado mas ainda não consumado:

Nós vimos a verdadeira Luz, recebemos o Espírito celeste, encontrámos a verdadeira fé: adoramos a Trindade indivisível, porque foi Ela que nos salvou (Liturgia Bizantina, Tropário das Vésperas de Pentecostes)

A ação do Espírito Santo na história da salvação

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O Espírito Santo ao longo da história do povo de Deus se manifestou de formas diversas para preparar o homem para a vinda do messias. De todas as ações do Espírito Santo, o Catecismo da Igreja Católica nos apresenta quatro em especial:

A ação do Espírito Santo sobre os profetas:

Com o termo profetas entendem-se todos os homens os que foram inspirados pelo Espírito Santo para falar em nome de Deus. O Espírito ao longo da história foi conduzindo o povo de Deus mediante as profecias do Antigo Testamento até o seu pleno cumprimento, ou seja, até a vinda do Cristo, de quem revela o mistério no Novo Testamento.

A ação do Espírito Santo sobre João Batista:

Sabemos que João Batista, foi o último profeta do Antigo Testamento. Ele era cheio do Espírito Santo, e este o enviou com uma missão especial: Preparar para o Senhor um povo bem disposto (Lc 1,17) e a anunciar a vinda de Cristo, Filho de Deus: Aquele sobre o qual João viu o Espírito descer e permanecer, Aquele que batiza no Espírito (Jo 1,33).

A ação do Espírito Santo sobre a Virgem Maria:

Em Maria, o Espírito Santo realiza as expectativas e a preparação do Antigo Testamento para a vinda de Cristo. De forma única enche-a de graça e torna fecunda a sua virgindade para dar à luz o Filho de Deus encarnado. Faz dela a Mãe do Cristo total, isto é, de Jesus Cabeça e da Igreja que é o seu corpo. Maria está com os Doze no dia de Pentecostes, quando o Espírito inaugura os últimos tempos com a manifestação da Igreja.

A relação do Espírito Santo e Jesus em sua missão terrena:

É importante salientar que o Filho de Deus é consagrado Messias através da unção do Espírito na sua humanidade desde a Encarnação. Ele revela-O no seu ensino, cumprindo a promessa feita aos antepassados e comunica-O à Igreja nascente, soprando sobre os Apóstolos depois da Ressurreição.

No próximo post, iremos conversar sobre o grande momento da Igreja nascente: Pentecostes!

Em que consiste crer no Espírito Santo?

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Quando dizemos acreditar no Espírito Santo, é preciso antes de mais nada entender no que consiste esta fé:

Crer no Espírito Santo é professar a terceira Pessoa da Santíssima Trindade, que procede do Pai e do Filho, e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado. O Espírito foi enviado aos nossos corações (Gal 4,6) para recebermos a vida nova de filhos de Deus.

Na Trindade indivisível, o Filho e o Espírito são distintos mas inseparáveis. De fato, desde o princípio até ao final dos tempos, quando o Pai envia o Seu Filho, envia também o Seu Espírito que nos une a Cristo na fé, para, como filhos adotivos, podermos chamar Deus Pai (Rm 8,15). O Espírito é invisível, mas nós conhecemo-lo através da sua ação quando nos revela o Verbo e quando age na Igreja.

Espírito Santo é o nome próprio da terceira Pessoa da Santíssima Trindade. Jesus chama-lhe também: Espírito Paráclito (Consolador, Advogado) e Espírito de Verdade. O Novo Testamento chama-o ainda: Espírito de Cristo, do Senhor, de Deus, Espírito da glória, da promessa.

São numerosos os símbolos que representam o Espírito Santo:

  1. A água viva que jorra do coração trespassado de Cristo e dessedenta os batizados;
  2. A unção com o óleo que é o sinal sacramental da Confirmação;
  3. O fogo que transforma o que toca;
  4. A nuvem, obscura e luminosa, na qual se revela a glória divina;
  5. A imposição das mãos, mediante a qual é dado o Espírito;
  6. A pomba que desce sobre Cristo e permanece sobre Ele no batismo.

O que significa que o Espírito falou pelos profetas?

Com o termo profetas entende-se todos os que foram inspirados pelo Espírito Santo para falar em nome de Deus. O Espírito conduz as profecias do Antigo Testamento ao seu pleno cumprimento em Cristo, de quem revela o mistério no Novo Testamento.

Beata Teresa de Calcutá

Bom dia! Que alegria hoje fazer memória e rogar a esta mulher que embriagou o mundo de tanto amor e espírito missionário!

Beata Teresa de Calcutá

“Qualquer ato de amor, por menor que seja, é um trabalho pela paz.” 

Mais do que falar e escrever, Madre Teresa vivenciou este seu pensamento. Nascida a 27 de agosto de 1910 em Skoplje (Albânia), foi batizada um dia depois de nascer. A sua família pertencia à minoria albanesa que vivia no sul da antiga Iugoslávia. Seu verdadeiro nome era Agnes Gonxha Bojaxhiu.
Pouco se sabe da sua infância, adolescência e juventude, porque Madre Teresa não gostava de falar de si própria. Aos dezoito anos, surge-lhe o pensamento da consagração total a Deus na vida religiosa. Obtido o consentimento dos pais, e por indicação do sacerdote que a orientava, entrou, no dia 29 de setembro de 1928, para a Casa Mãe das Irmãs de Nossa Senhora de Loreto, situada na Irlanda.
O seu sonho, no entanto, era a Índia, o trabalho missionário junto aos pobres. Cientes disso, suas superioras a enviaram para fazer o Noviciado já no campo do apostolado. Agnes então partiu para a Índia e, no dia 24 de maio de 1931, faz a profissão religiosa tomando o nome de Teresa. Houve na escolha deste nome uma intenção, como ela própria diz: a de se parecer com Teresa de Jesus, a humilde carmelita de Lisieux.

Beata Teresa de Calcutá, rogai por nós!

Foi transferida para Calcutá, onde seguiu a carreira docente e, embora cercada de meninas filhas das melhores famílias de Calcutá, impressionava-se com o que via quando saía às ruas: os bairros pobres da cidade cheios de crianças, mulheres e idosos cercados pela miséria, pela fome e por inúmeras doenças.
No dia 10 de setembro de 1946, dia em que ficou marcado na história das Missionárias da Caridade (congregação fundada por Madre Teresa) como o “Dia da Inspiração”, Irmã Teresa, durante uma viagem de trem ao noviciado do Himalaia, depara-se com um irmão pobre de rua que lhe diz: “Tenho sede!”. A partir disso, ela tem a clareza de sua missão: dedicar toda sua vida aos mais pobres dos pobres.
Após um tempo de discernimento com o auxílio do Arcebispo de Calcutá e de sua Madre Superiora, Irmã Teresa sai de sua antiga congregação para dar início ao trabalho missionário pelas ruas de Calcutá. Começa por reunir um grupo de cinco crianças, num bairro pobre, a quem começou a dar escola. Pouco a pouco, o grupo foi crescendo. Dez dias depois, eram cerca de cinquenta crianças.
Os inícios foram muito duros, mas Deus ia abençoando a obra da Irmã Teresa e as vocações começaram a surgir, precisamente entre as suas antigas alunas. Em 1949, Madre Teresa começa a escrever as constituições das Missionárias da Caridade e a 7 de outubro de 1950 a congregação fundada por Madre Teresa é aprovada pela Santa Sé expandindo-se por toda a Índia e pelo mundo inteiro.

O inferno treme!

No ano de 1979 recebe o Prêmio Nobel da Paz. Neste mesmo ano, o Papa João Paulo II a recebe em audiência privada e torna Madre Teresa sua melhor “embaixadora” em todas as Nações, Fóruns e Assembléias de todo o mundo.
Com saúde debilitada e após uma vida inteira de amor e doação (vida esta reconhecida por líderes de outras religiões, presidentes, universidades e até mesmo por países submetidos ao marxismo), Madre Teresa foi encontrar-se com o Dono e Senhor de sua vida a 5 de setembro de 1997. Seu velório arrastou milhares de pessoas durante vários dias.
Foi beatificada pelo Papa João Paulo II no dia 19 de outubro de 2003, Dia Missionário Mundial.

Beata Teresa de Calcutá, rogai por nós!

Pode um católico ser espírita ao mesmo tempo?

Pax Domini! Depois de uma ausência necessária para descansar e colocar os estudos em ordem, estou retomando aos poucos as postagens no blog Dominus Vobiscum. Aos amigos que visitam este espaço virtual, sabem que eu havia passado no vestibular de Licenciatura em Filosofia. Pois é, as aulas começaram e agora eu terei que reorganizar o tempo para tudo, pois são muitas leituras. Como já ando bastante cansado com a correria que tive no começo do ano por causa do casamento, precisei dar uma descansada. Aproveito para agradecer a equipe do Blog que continuou postando e não deixou a peteca cair!

Quero muito postar este vídeo, para dar um pontapé em um assunto que vem me preocupando: Essa história de ver católico dizer que também é espírita, ou que é católico mas acredita na reencarnação. Embora quisesse respeitar a sequência do Catecismo, acho importante falar sobre isso.

Assistam este vídeo e reflitam sobre ele. Em breve voltarei com mais postagens sobre o tema.

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Santo do Dia: São Maximiliano Maria Kolbe, mártir da caridade.

Bom dia irmãos, tudo bem? Hoje celebramos São Maximiliano Maria Kolbe que foi santificado em Roma no dia 10 de outubro de 1982 pelo Papa João Paulo II .

São Maximiliano Maria Kolbe, rogai por nós!

São Maximiliano Maria Kolbe

Raimundo Kolbe nasceu em 1894, na Polônia, numa família operária que o introduziu no seguimento de Cristo e, mais tarde, ajudou-o entrar para a família franciscana, onde tomou o nome de Maximiliano Maria.

Ao ser mandado para terminar sua formação em Roma, Maximiliano, inspirado pelo seu desejo de conquistar o mundo inteiro a Cristo por meio de Maria Imaculada, fundou o movimento de apostolado mariano chamado ‘Milícia da Imaculada’. Como sacerdote foi professor, mas em busca de ensinar o caminho da salvação, empenhou-se no apostolado através da imprensa e pôde, assim, evangelizar em muitos países, isto sempre na obediência às autoridades, tanto assim que deixou o fecundo trabalho no Japão para assumir a direção de um grande convento franciscano na Polônia.

Com o início da Segunda Grande Guerra Mundial, a Polônia foi tomada por nazistas e, com isto, Frei Maximiliano foi preso duas vezes, sendo que a prisão definitiva, ocorrida em 1941, levou-o para Varsóvia, e posteriormente, para o campo de concentração em Auschwitz, onde no campo de extermínio heroicamente evangelizou com a vida e morte. Aconteceu que diante da fuga de um prisioneiro, dez pagariam com a morte, sendo que um, desesperadamente, caiu em prantos:

“Minha mulher, meus filhinhos! Não os tornarei a ver!”. Movido pelo amor que vence a morte, São Maximiliano Maria Kolbe dirigiu-se ao Oficial com a decisão própria de um mártir da caridade, ou seja, substituir o pai de família e ajudar a morrer os outros nove e, foi aceita, pois se identificou: “Sou um Padre Católico”.

Será que temos padres tão corajosos assim hoje em dia? Voltando ao assunto…

Como já foi mencionado ele foi canonizado pelo Papa João Paulo II em 10 de Outubro de 1982, na presença de Franciszek Gajowniczek (15 de Novembro de 1901 – 13 de Março de 1995), o homem cujo lugar tomou e que sobreviveu aos horrores de Auschwitz.

Em Julho de 1998 a Igreja de Inglaterra ergueu uma estátua de Kolbe em frente àAbadia de Westminster em Londres, como parte de um conjunto monumental dedicado à memória de dez mártires do século XX.

São Maximiliano Maria Kolbe é padroeiro dos eletricistas, toxicodependentes, família, rádio amador e Esperantistas.

São Maximiliano Maria Kolbe, rogai por nós!

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Santo do Dia: São Pantaleão, mártir!

Hoje fazemos memória a um Santo que  viveu no séc. III e IV da era cristã, durante um período de intensa perseguição aos cristãos que não podiam professar a própria fé, pois o que predominava naquela época era o culto aos deuses pagãos.

São Pantaleão, rogai por nós!

São Pantaleão

Médico, natural de Nicomédia da Bitínia (atual Turquia), converteu-se ao Cristianismo em plena perseguição do imperador Maximiano. Pantaleão era filho de Eustóquio, gentio e de Êubola, cristã. Sua mãe encaminhou-o na fé cristã. Após o falecimento de sua mãe, Pantaleão foi aplicado pelo pai aos estudos de retórica, filosofia e medicina.’

Durante a perseguição, travou amizade com um sacerdote, exemplo de virtude, Hermolau, que o persuadiu de Nosso Senhor Jesus Cristo ser o autor da vida e o senhor da verdadeira saúde. Um dia que se viu diante de uma criança morta por uma víbora, disse para consigo: “Agora verei se é verdade o que Hermolau me diz”. E, segundo isto, diz ao menino: “Em nome de Jesus Cristo, levanta-te; e tu, animal peçonhento, sofre o mal que fizeste”. A criança se levantou e a víbora ficou morta; em vista disso, Pantaleão converteu-se e recebeu logo o santo batismo.

Acabou sendo convocado pelo imperador Maximiano como seu médico pessoal. As milagrosas curas que em nome de Jesus Cristo realizava, suscitaram a inveja de outros médicos, que o acusaram de cristão perante o imperador que, por sua vez, o mandou ser amarrado a uma árvore e degolado. Desta forma, assumindo a coroa do martírio, São Pantaleão passou desta vida para a vida eterna.

São Pantaleão, rogai por nós!

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Você sabe quais são os símbolos que representam o Espírito Santo?

O Espírito Santo de Deus é representado por diversos símbolos. Cada um deles faz referência a uma parte da missão que lhe foi confiada. Antes de conversarmos de uma forma mais profunda sobre a Terceira Pessoa da Trindade, convém fazermos este estudo um pouco mais básico.

A água – O simbolismo da água é significativo da ação do Espírito Santo no Batismo, pois após a invocação do Espírito Santo ela se torna a sinal sacramental eficaz do novo nascimento: assim como a gestação de nosso primeiro nascimento se operou na água, da mesma forma também a água batismal significa realmente que nosso nascimento para, a vida divina nos é dado no Espírito Santo Mas “batizados em um só Espírito” também “bebemos de um só Espírito” (1Cor 12,13): o Espírito é, pois também pessoalmente a água viva que jorra de Cristo crucificado como de sua fonte e que em nós jorra em Vida Eterna.

A unção – O simbolismo da unção com óleo também é significativo do Espírito Santo, a ponto de tomar-se sinônimo dele. Na iniciação cristã, ela é o sinal sacramental da confirmação, chamada com acerto nas Igrejas do Oriente de “crismação”. Mas, para perceber toda a força deste simbolismo, há que retomar à unção primeira realizada pelo Espírito Santo: a de Jesus. Cristo (“Messias” a partir do hebraico) significa “Ungido” do Espírito de Deus. Houve “ungidos” do Senhor na Antiga Aliança de modo eminente o rei Davi. Mas Jesus é o Ungido de Deus de uma forma única: a humanidade que o Filho assume é totalmente “ungida do Espírito Santo”. Jesus é constituído “Cristo” pelo Espírito Santo A Virgem Maria concebe Cristo do Espírito Santo, que pelo anjo o anuncia como Cristo por ocasião do nascimento dele e leva Simeão a vir ao Templo para ver o Cristo do Senhor; é Ele que plenifica o Cristo é o poder dele que sai de Cristo em seus atos de cura e de salvação. É finalmente Ele que ressuscita Jesus dentre os mortos. Então, constituído plenamente “Cristo” em sua Humanidade vitoriosa da morte, Jesus difunde em profusão o Espírito Santo até “os santos” constituírem, em sua união com a Humanidade do Filho de Deus, “esse Homem perfeito… que realiza a plenitude de Cristo” (Ef 4, 13): “o Cristo total”, segundo a expressão de Santo Agostinho.

O fogo – Enquanto a água significa o nascimento e a fecundidade da Vida dada no Espírito Santo o fogo simboliza a energia transformadora dos atos do Espírito Santo O profeta Elias, que “surgiu como um fogo cuja palavra queimava como uma tocha” (Eclo 48,1), por sua oração atrai o fogo do céu sobre o sacrifício do monte Carmelo, figura do fogo do Espírito Santo que transforma o que toca. João Batista, que caminha diante do Senhor com o espírito e o poder de Elias” (Lc 1,17), anuncia o Cristo como aquele que “batizará com o Espírito Santo e com o fogo” (Lc 3,16), esse Espírito do qual Jesus dirá “Vim trazer fogo à terra, e quanto desejaria que já estivesse acesso (Lc 12,49). É sob a forma de línguas “que se diriam de fogo” o Espírito Santo pousa sobre os discípulos na manhã de Pentecostes e os enche de Si. A tradição espiritual manterá este simbolismo do fogo como um dos mais expressivos da ação do Espírito Santo Não extingais o Espírito” (1Ts 5,19).

A nuvem e a luz – Estes dois símbolos são inseparáveis nas manifestações do Espírito Santo Desde as teofanias do Antigo Testamento, a Nuvem, ora escura, ora luminosa, revela o Deus vivo e salvador, escondendo a transcendência de sua Glória: com Moisés sobre a montanha do Sinai, na Tenda de Reunião e durante a caminhada no deserto; com Salomão por ocasião da dedicação do Templo. Ora, estas figuras são cumpridas por Cristo no Santo Espírito Santo. É este que paira sobre a Virgem Maria e a cobre “com sua sombra”, para que ela conceba e dê à luz Jesus. No monte da Transfiguração, é ele que “sobrevêm na nuvem que toma” Jesus, Moisés e Elias, Pedro, Tiago e João “debaixo de sua sombra”; da Nuvem sai uma voz que diz: “Este é meu Filho, o Eleito, ouvi-o sempre” (Lc 9,34-35). É finalmente essa Nuvem que “subtrai Jesus aos olhos” dos discípulos no dia da Ascensão e que o revelará Filho do Homem em sua glória no Dia de sua Vinda.

O selo – É um símbolo próximo ao da unção. Com efeito, é Cristo que “Deus marcou com seu selo” (Jo 6,27) e é nele que também o Pai nos marca com seu selo. Por indicar o efeito indelével da unção do Espírito Santo nos sacramentos do batismo, da confirmação e da ordem, a imagem do selo (“sphragis”) tem sido utilizada em certas tradições teológicas para exprimir o “caráter” indelével impresso por estes três sacramentos que não podem ser reiterados.

A mão – E impondo as mãos que Jesus cura os doentes e abençoa as criancinhas. Em nome dele, os apóstolos farão o mesmo. Melhor ainda: é pela imposição das mãos dos apóstolos que o Espírito Santo é dado. A Epístola aos Hebreus inclui a imposição das mãos entre os “artigos fundamentais” de seu ensinamento. A Igreja conservou este sinal da efusão onipotente do Espírito Santo em suas epicleses sacramentais.

O dedo – “E pelo dedo de Deus que (Jesus) expulsa os demônios.” Se a Lei de Deus foi escrita em tábuas de pedra “pelo dedo de Deus” (Ex 31,18), a “letra de Cristo”, entregue aos cuidados dos apóstolos” é escrita com o Espírito de Deus vivo não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, nos corações” (2Cor 3,3). O hino “Veni, Creator Spiritus” (Vem, Espírito criador) invoca o Espírito Santo como “dedo da direita paterna” (digitus paternae dexterae).

A pomba – No fim do dilúvio (cujo simbolismo está ligado ao batismo), a pomba solta por Noé volta com um ramo novo de oliveira no bico, sinal de que a terra é de novo habitável. Quando Cristo volta a subir da água de seu batismo, o Espírito Santo, em forma de uma pomba, desce sobre Ele e sobre Ele permanece. O Espírito desce e repousa no coração purificado dos batizados. Em certas igrejas, a santa Reserva eucarística é conservada em um recipiente metálico em forma de pomba (o columbarium) suspenso acima do altar. O símbolo da pomba para sugerir o Espírito Santo é tradicional na iconografia cristã.

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