Comissão de Direitos Humanos convida o padre Paulo Ricardo para discutir os direitos do nascituro

Padre Paulo RicardoMais uma boa notícia! E desta vez não apenas para os católicos, mas para todos que defendem a vida desde a sua concepção. O site da Câmara dos Deputados publicou em seu site que a Comissão de Direitos Humanos e Minorias realizará uma audiência pública na quarta-feira (dia 10 de julho), às 14 horas, para discutir os direitos humanos do nascituro. Essa por si só seria uma ótima notícia. Porém o melhor de tudo é que entre os convidados para essa audiência está o Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior, que segundo o site é mestre em Direito, junto com representantes dos ministérios da Justiça e da Saúde. O debate ocorrerá no Plenário 9.

O deputado Henrique Afonso (PV-AC), que propôs a audiência, afirma ser necessário “discutir as estratégias internacionais que investem uma grande quantidade de recursos para promover uma cultura de morte no Brasil por meio de organizações não governamentais”. Não conheço o histórico deste deputado, mas devo dizer que nessa ele marcou um ponto importante a favor da vida, pois sabemos da ampla bagagem que o Padre Paulo tem e que certamente será mais um voz de peso a falar em defesa aos nascituros.

“O Poder Legislativo e a sociedade brasileira há muito querem e precisam saber o motivo por tanta pressão pela legalização do aborto no Brasil”, completa Henrique Afonso.

Pesquisa afirma que 82% dos brasileiros são contrários ao aborto

Pesquisa do Data Senado afirma que 82% dos brasileiros são contrários a legalização do aborto. Imagem: Blog Dias assim também http://diasimdiatambem.files.wordpress.com

A pesquisa é nova, mas o resultado é o mesmo. E acho que não mudará: O cidadão brasileiro em sua imensa maioria é contra a descriminalização do aborto e quem tentar aprovar alguma lei contrária a isso vai estar agindo e má fé contra a população. Eu sinceramente não sei por que continuam fazendo esta pesquisa, se vão ter sempre o mesmo resultado. Eles, os defensores da descriminalização do aborto (não pode falar abortista que dá problema), adoram dar tiros no pé. A cada pesquisa sobre o aborto o povo brasileiro dá a mesmíssima resposta e fortalece mais a certeza de que não somos uma nação que defende a matança de seus filhos.

A pesquisa, que desta vez foi feita pela Agência Senado, afirmou que 82% dos participantes da pesquisa são contrários a realização do aborto quando a mulher não deseja levar adiante a gravidez. Ou seja, se você fez o que não devia, assuma as consequências do seu ato. Esta pesquisa foi feita em razão da Reforma do Código Penal que se encontra em debate em Brasília.

“Atualmente, a legislação brasileira permite a realização de aborto em casos de estupro ou quando a continuidade da gravidez trouxer risco de morte à mulher. O Supremo Tribunal Federal também autorizou a interrupção da gravidez quando for comprovada a ocorrência de anencefalia – doença caracterizada pela má formação total ou parcial do cérebro do feto. O Código Penal deve estabelecer os casos nos quais o aborto pode ser realizado com amparo legal.” (Agência Senado).

Embora a pesquisa mostre uma posição favorável com relação ao aborto em caso de estupro (78%), em caso de gravidez de risco (74%) e em caso da criança nascer com uma doença grave como anencefalia (67%), a pesquisa é considerada animadora para quem defende a vida, primeiro porque mostra um parecer da sociedade quanto a ideia dos defensores da descriminalização do aborto (não pode falar abortista que dá problema), contra a ideia da mulher fazer o que quiser com a vida está dentro dela durante a gravidez. Sim, o brasileiro ainda tem estômago!

Além disso, é preciso salientar que os defensores da descriminalização do aborto (não pode falar abortista que dá problema), usam muitas vezes de meias verdades para afirmar que o aborto é uma via legítima para diminuir a mortalidade materna. Mas por que meias verdades? Ora, uma verdade para ser verdade não pode ter erros. Se a verdade está dita pela metade, já não é verdade, mas mentira. E diga-se de passagem a pior das mentiras! Veja que interessante…

O Dr. Elard Koch publicou recentemente um estudo no Chile que confirma que os países que tem acesso ao aborto tem a taxa de mortalidade materna maior. Os defensores da descriminalização do aborto (não pode falar abortista que dá problema) vivem dizendo por ai, que o índice de mortalidade materna em países que proibem o aborto é grande, por que tem muita mulher fazendo aborto clandestino. Eu já começo afirmando que a mulher que faz aborto clandestino não é mãe e sim assassina, haja visto que o aborto é crime! Porém o estudo afirma que mesmo assim, o índice é menor em países onde o aborto é permitido. Leia…

Uma das descobertas da pesquisa, diz que desde que o aborto foi declarado ilegal no Chile, no final da década de 1980, a taxa de mortalidade materna diminuiu de 41.3 até 12.7 por cada 100.000 crianças nascidas vivas. Isto significa uma redução de 69,2%! Se você deseja conhecer a pesquisa do DR. Koch, ela está disponível na internet em inglês. Basta clicar aqui!

O fato é que os políticos do Brasil precisam ter ciência de que o nosso povo não é burro e muito menos bárbaro (e aqui não falo de religião, mas falo do brasileiro de um modo geral), e tem um posicionamento contrário a descriminalização do aborto, e que nós católicos temos a obrigação de conhecer e divulgar os estudos que mostram que a defesa da vida é sempre a melhor opção, pois a nossa luta é informar a verdade para ir de encontro as mentiras que os defensores da descriminalização do aborto (não pode falar abortista que dá problema), andam espalhando por ai.

“O feto imperfeito não pode ser destruído a fórceps para satisfazer sentimentos quase sempre transitórios de frustração e de insuportabilidade pessoal de uma dor ainda que legítima.” (Cézar Pelluso – Ministro Aposentado do STF)

Até o próximo post! Não se esqueça de clicar na imagem abaixo e votar, afinal faltam alguns dias para o encerramento da votação!

Siga-nos e fique por dentro das novidades:
  

Aborto: CNBB reage a ministra

Dom Raymundo: ‘Qualquer debate sobre os direitos da mulher não pode excluir os direitos do nascituro’.

Diário do Comércio

Em carta à presidente Dilma Rousseff, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) criticou a posição da nova ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, que defendeu a legalização do aborto no País. “Como sanitarista, tenho que dizer que o aborto é uma questão de saúde pública, e não ideológica. Como o crack, as drogas, a dengue, o HIV, todas as doenças infecto-contagiosas”, disse a ministra na semana passada.

No dia em que assumiu o cargo de ministra, no dia 10 de fevereiro, ao ser questionada sobre as críticas de líderes evangélicos a respeito de sua posição sobre a legalização do aborto, Meniccuci respondeu: “Só quero dizer que o aborto inseguro é a quarta causa de morte materna e quinta causa do SUS [Sistema Único de Saúde]. O governo tem posição em relação a isso que é pública. E vamos trabalhar. Convicção é convicção, como já foi dito pela presidente”.

Reação – Em entrevista à imprensa, ontem, o presidente da CNBB, dom Raymundo Damasceno Assis, informou que a Igreja Católica reitera seu compromisso em “defesa da vida em todo o seu estado natural, desde sua concepção e é absolutamente contra o aborto”. “A vida merece respeito desde o princípio, desde a concepção. Essa é uma questão inegociável”, disse dom Raymundo.

A CNBB anunciou também hoje que a campanha da fraternidade deste ano focará o tema “Saúde Pública”. A campanha será lançada oficialmente no dia 22 de fevereiro, com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Após encerramento da reunião mensal do Conselho Episcopal Pastoral (Consep), dom Raymundo informou que não vai dar publicidade ao teor da carta antes que a presidente Dilma tome conhecimento do texto, mas disse que a posição da igreja é bastante clara.

Veja também > Por uma sociedade que diz NÃO ao aborto

“Não podemos tergiversar sobre esse tema tão importante. A Igreja se preocupa com a maternidade e a paternidade precoces e com a gravidez indesejável. Por isso defendemos políticas públicas para as mulheres em situação de risco”, explicou o arcebispo. “Qualquer debate sobre os direitos da mulher não pode excluir os direitos do nascituro”, acrescentou o religioso.

A CNBB, segundo dom Raymundo, não interfere no direito da presidente de escolher seus auxiliares. “A presidente é livre para escolher seus ministros. Não interferimos nisso. Mas a CNBB estranha que logo no início dos trabalhos a ministra tenha abordado uma questão tão polêmica”, disse. “Há outras questões mais relevantes que precisam ser tratadas pelo governo”, acrescentou o arcebispo.

Questão pessoal – “Ela disse que se tratava de uma posição pessoal, não do governo. Não entramos em questões pessoais, nem em debate ideológico”, completou o secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner. “A CNBB só propõe o fundamental: a defesa da dignidade do ser humano, e por isso não deu uma nota pública sobre a manifestação da ministra”, disse.

Siga-nos e fique por dentro das novidades:

  

Por uma sociedade que diz NÃO ao aborto

Prometi a mim mesmo que evitaria escrever aqui no blog sobre política. Não que não seja necessário, mas é que a proposta do blog é ensinar sobre catequese e mostrar as pessoas riquezas da nossa Igreja que infelizmente passam despercebidos por nós católicos. Já faz alguns dias que comecei a publicar aqui textos da Igreja Primitiva e os Apotegmas dos Padres do Deserto, coisas que estavam engavetadas há muito tempo.

Porém me senti na obrigação de escrever depois que li dois textos do Reinaldo Azevedo em seu blog e sobretudo depois que vi a movimentação dos católicos no facebook e no twitter. É o que eu sempre digo: Política e religião se misturam, quando os valores que julgamos fundamentais para nossa sociedade são colocados em cheque. Veja os textos que falei clicando aqui e depois clicando aqui

Recentemente nossa presidente que disse na campanha eleitoral ser “contra” o aborto, nomeou professora Eleonora Menicucci como ministra das mulheres. Eu não conhecia essa senhora, mas fiquei abismado quando li uma entrevista da mesma a uma interlocutora chamada Joana Maria e publicada no site da Universidade Federal de Santa Catarina. Não tenho como publicar o link aqui, pois ele foi retirado do site. Quando li, confesso que me senti enojado. Fiquei mal o dia inteiro pensando como uma pessoa pode ser do jeito que essa senhora disse ser. Nem mesmo a Nazaré Tedesco ou a Tereza Cristina das novelas podem ter uma trajetória tão asquerosa. Parte da entrevista você encontra aqui. Pelo menos até darem um jeito de retirar do ar novamente.

Essa senhora foi colocada em um lugar importante do governo: O Ministério da Mulher.

E agora algumas perguntas são colocadas para que alguém possa nos esclarecer: Porque a presidente que disse ser “contra o aborto” coloca alguém desse naipe para defender a mulher? Será que sua promessa de se colocar em neutralidade com relação ao aborto será mantida? Embora a ministra seja do executivo ela tem poder para pressionar o legislativo a impor a descriminalização do aborto?

Agora o que mais me preocupa é a seguinte questão: E nós católicos ficaremos de braços cruzados em relação a isso?

Gostaria de propor aqui no blog que todos os católicos que defendem a vida, deixem aqui suas sugestões a respeito do que nós devemos fazer. Seria interessante marcarmos esse ponto de encontro comentando nesse texto e dando sugestões. De antemão, gostaria de dizer que até sou favorável a um novo twittaço, porém algo de concreto precisa ser feito. E como não sei se os padres e bispos irão se manifestar, acredito que serão os leigos a protagonizarem mais essa reivindicação.

Fico no aguardo das opiniões dos amigos blogueiros, twitteiros e facebookers. Só peço que as sugestões sejam publicadas aqui neste post (não no facebook e nem no twitter) para que todos possam ler e debater a fim de chegarmos a uma posição comum.

Obs.: Esse post é dedicado a defesa da vida e ao combate ao aborto. Não serão aprovados comentários marxistas que defendam o assassinato de crianças no ventre materno.

Siga-nos e fique por dentro das novidades:

  

Notícia:: Santo Padre aceita a renúncia de Dom Luiz Gonzaga Bergonzini

O papa Bento XVI aceitou na manhã desta quarta-feira, 23, a renúncia do bispo diocesano de Guarulhos (SP), dom Luiz Gonzaga Bergonzini, em razão de sua idade, 75 anos, conforme prevê o Cânon 401 do Código de Direito Canônico. Sucede dom Luiz Gonzaga, o bispo auxiliar da arquidiocese de São Paulo (SP), dom Joaquim Justino Carreira. A notícia veio do Site da CNBB.

Hoje mesmo eu havia postado sobre o prêmio que Dom Luiz Gonzaga recebeu da Human Life International – O Prêmio Von Galen. Um prêmio digno para um homem que lutou em Defesa da Vida desde a gestação.

Dom Luiz Gonzaga Bergonzini trabalhou na diocese de Guarulhos durante 19 anos. Seu lema episcopal é “É necessário que Ele cresça”. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e todos os católicos que lutam para um Brasil melhor   e buscam a defesa da vida, parabenizam Dom Luiz pelo trabalho prestado por tantos anos à frente da diocese de Guarulhos, ao mesmo tempo em que deseja bom trabalho ao novo bispo diocesano, dom Joaquim Justino Carreira.

Siga-nos e fique por dentro das novidades:

  

Notícia:: Enquanto uns caem, outros recebem prêmio! A Lei do Reino é natural!


Parabéns Dom Luiz Gonzaga Bergonzini! É assim que um zeloso servo de Deus deve proceder. Que seu exemplo se espalhe entre os católicos leigos e consagrados.

Notícias Pró-Família

Queria ter postado essa notícia antes mas devido a correria que foi esses dias, só pude postá-la agora. Ela está datada do dia 14 de novembro e está relacionada ao Bispo de Guarulhos – Dom Luiz Gonzaga Bergonzini – que recebeu um prêmio por defender a vida. O curioso dessa notícia é que enquanto ele recebia o prêmio, o Sr. Edinho Silva do PT, que tentou demonizá-lo por fazer folhetos contra o aborto e o seu partido, estava perdendo o seu programa na TV Canção Nova. Como diz uma irmã querida: A Lei do Reino é natural! Vejam a notícia:

O Bispo Luiz Gonzaga Bergonzini, superior eclesiástico da Diocese de Guarulhos no Estado de São Paulo, Brasil, foi selecionado para receber o Prêmio Von Galen neste ano de Human Life International por seu trabalho corajoso em favor dos bebês em gestação.

Durante a apresentação do prêmio, Raymond De Souza, coordenador de HLI para o Brasil, chamou o Bispo Bergonzini de um “símbolo do padre com uma paixão pelo Evangelho e por Jesus Cristo. Para ele e para a Igreja Católica, a vida deveria ser preservada desde a fertilização até a morte natural”.

O bispo é conhecido por insistir no envolvimento da Igreja no processo político na luta pelo direito à vida, um princípio sustentado pelo Vaticano, mas muitas vezes rejeitado pelos bispos locais.

“Precisamos distinguir entre partidos políticos e política”, o bispo disse. “A Igreja não tem o direito de se envolver na política? A Igreja tem a obrigação de fazer isso! Como cidadão tenho o direito, e como bispo, como cristão, tenho a obrigação de participar da política… Em nosso partido, a cabeça é Jesus Cristo, e nossa arma, nossa lei, é o Evangelho!”

O Prêmio Von Galen leva o nome do bendito Cardeal August Clemens von Galen, da Diocese de Muenster, Alemanha, que lutou abertamente contra as campanhas de eutanásia de Hitler nas décadas de 1930 e 1940. Ele foi beatificado pela Igreja Católica em 2005, no mesmo ano em que o prêmio foi criado pela HLI. Dom Bergonzini é o segundo brasileiro a ganhar o prêmio. Em 2009, o brasileiro José Cardoso Sobrinho, arcebispo de Olinda e Recife, recebeu o prêmio por sua luta para impedir um aborto realizado nos gêmeos de uma menina menor de idade, de sua diocese, que fora engravidada.

O prêmio foi apresentado pelo Pe. Shenan Boquet, o novo presidente HLI, no Segundo Congresso Internacional pela Verdade e pela Vida realizado em São Paulo, Brasil, no começo deste ano.

Siga-nos e fique por dentro das novidades:

  

Começa hoje 1ª Semana de Bioética em Defesa da Vida

A Diocese de Osasco, através da Comissão de Bioética em Defesa da vida, promove a 1ª Semana de Bioética em Defesa da Vida, que começa hoje (dia 06) e vai até o dia 08 de outubro de 2011. Um evento importantíssimo onde a Igreja irá mostrar ao povo de Deus o pensamento cristão a respeito de diversos temas: Segurança Alimentar, Qualidade de Vida, Alimentos transgênicos, Concepção indesejada, aborto e eutanásia. Se você mora em Osasco ou próximo da Região não perca! Este é o tipo de evento que todos os católicos deveriam se interessar.

Salão de Atos da Cúria Diocesana
Av. Santo Antonio, s/n.
Bela Vista – Osasco/SP.

PROGRAMAÇÃO DA 1ª. SEMANA DE BIOÉTICA EM DEFESA DA VIDA

DIA 06/10 – 19H00
Segurança Alimentar e Nutricional, Qualidade de Vida x Transgênicos e Insumos.
D. Mauro Morelli – Bispo Emérito – Ícone na luta pela Segurança Alimentar e Nutricional no País.

DIA 07/10 – 19H00
Palestra sobre Concepção Indesejada e suas consequências, debate sobre Aborto e Eutanásia
Mariângela Cônsoli de Oliveira -Secretária Executiva da Associação Nacional Provida e Pró-Familia

DIA 08/10 -19H30
Missa de Encerramento – Ação de Graças ao Dia do Nascituro
Celebrada pelo Monsenhor Claudemir dos Santos e concelebrada pelo Pe. Raimundo Nonato

A entrada é franca e não precisa de inscrição prévia. Sua presença é muito importante! Mais informações: 3654-0077 (Fernanda)

Siga-nos e fique por dentro das novidades:

Papa afirma: Católicos devem participar da vida pública

Do Portal Zenit

O Papa rezou na tarde da última quinta-feira o Rosário com os bispos italianos, na Basílica de Santa Maria Maior, no contexto das celebrações dos 150 anos de unidade da Itália.

Bento XVI fez um apelo a que os prelados alentem os católicos a participar da vida pública.

“A fé, de fato, não é alienação: são outras as experiências que contaminam a dignidade do homem e a qualidade da convivência social”, disse. “Em cada época histórica, o encontro com a palavra sempre nova do Evangelho foi manancial de civilização, construiu pontes entre os povos e enriqueceu o tecido de nossas cidades, expressando-se na cultura, nas artes e, não em último lugar, nas mil formas da caridade.”

O Papa pediu aos bispos que estimulem os fiéis leigos a “vencer todo espírito de fechamento, distração e indiferença, e a participar em primeira pessoa na vida pública”, para construir uma sociedade que respeite plenamente a dignidade humana.

Bento XVI insistiu na importância das “iniciativas de formação inspiradas na doutrina social da Igreja, para que quem esteja chamado a responsabilidades políticas e administrativas não seja vítima da tentação de explorar sua posição por interesses pessoais ou por sede de poder”.

É muito importante também – sublinhou – “apoiar a vasta rede de agregações e associações que promovem obras de caráter cultural, social e caritativo”.

Ao falar sobre a Itália, o Papa destacou que o país deve se orgulhar da presença e da ação da Igreja. Esta não persegue privilégios nem pretende substituir as responsabilidades das instituições políticas; respeitosa da legítima laicidade do Estado, está atenta em apoiar os direito fundamentais do homem”.

“A Igreja – forte por uma reflexão colegial e pela experiência direta sobre o terreno – continua oferecendo sua contribuição para a construção do bem comum, recordando a cada um seu dever de promover e tutelar a vida humana em todas as suas fases e de sustentar com os fatos a família; esta continua sendo, de fato, a primeira realidade onde podem crescer pessoas livres e responsáveis, formadas nesses valores profundos que abrem à fraternidade e que permitem enfrentar também as adversidades da vida.”

Siga-nos e fique por dentro das novidades:

  

Santo do Dia: Santa Veridiana

Uma mulher possuída pelo Espírito Santo, foi dócil à vontade de Deus e viveu o restante de sua vida acamada, enferma, oferecendo-se ao Senhor, aconselhando muitas pessoas e intercedendo por todos. Seus alimentos eram pão e água.Mulher penitente e feliz, viveu até os 60 anos de idade consumindo-se de amor a Deus para o bem dos irmãos.Santa Veridiana, neste tempo marcado pelo hedonismo e pela busca desenfreada por prazeres, nos aponta, denuncia que não é este o caminho da felicidade, mas apenas um: Nosso Senhor Jesus Cristo.

Vídeos do VodPod não estão mais disponíveis.

 

França diz não ao “matrimônio” homossexual

Do ACI Digital

O Conselho Constitucional francês decidiu que a proibição do matrimônio entre duas pessoas do mesmo sexo não viola a Constituição do país, e só o Parlamento pode decidir uma mudança na legislação, segundo a resolução publicada em sua página Web. Os nove “Sábios” que o compõem recordaram que segundo os artigos 75 e 144 do Código Civil, “o matrimônio é a união de um homem e uma mulher”. Além disso, o órgão francês indicou que o legislador, “no exercício de sua competência, estimou que a diferença de situação entre os casais do mesmo sexo e os casais compostos por um homem e uma mulher poderia justificar uma diferença de trato quanto às regras de direito da família”.

“Não corresponde ao Conselho Constitucional substituir sua apreciação (do legislador) na hora de ter em conta esta diferença de situação”, explicou o Conselho referindo-se ao Parlamento. A resolução vem pelo recurso de inconstitucionalidade interposto por um casal de fato de lésbicas contra esses dois artigos pela falta de segurança jurídica de seus quatro filhos.

Corinne Cestino e Sophie Hasslauer, que vivem juntas há 14 anos, acreditam que o matrimônio “é a única solução para proteger seus filhos, poder compartilhar a autoridade parental, regular os problemas de herança e custódia ante o eventual falecimento de uma das duas”, segundo o jornal Le Figaro. Segundo uma sondagem publicada pelo Canal +, 58 por cento dos franceses se mostram favoráveis ao matrimônio homossexual, diante de 45 por cento registrado em 2006. A adoção de crianças por parte de um casal homossexual conseguiu a aceitação de 49 por cento contra 30 por cento contrários em 2001.

O matrimônio homossexual está permitido na Europa na Bélgica, Holanda, Noruega, Suécia e Espanha. No resto do mundo, este pode ser feito legalmente na África do Sul, Argentina, Canadá e alguns estados dos Estados Unidos.

Dominus Vobiscum