Quem é o nosso verdadeiro inimigo?

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A primeira mentira do demônio foi fazer-nos acreditar que é Deus, e não ele, “homicida desde o princípio”, o nosso verdadeiro inimigo. Semeando dúvidas e falsas promessas em nosso coração, o diabo, que só procura perder-nos, nos conduz à loucura de suspeitar até mesmo da bondade dAquele que é e sempre será o próprio Bem. Assista à pregação desta 5.ª-feira e se aprofunde na sabedoria do Evangelho!

Naquele tempo, Jesus estava a expulsar um demônio que era mudo. Logo que o demônio saiu, o mudo falou e a multidão ficou admirada. Mas alguns dos presentes disseram: «É por Belzebu, príncipe dos demônios, que Ele expulsa os demônios». Outros, para O experimentarem, pediam-Lhe um sinal do céu. Mas Jesus, que conhecia os seus pensamentos, disse: «Todo o reino dividido contra si mesmo, acaba em ruínas e cairá casa sobre casa. Se Satanás está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu que Eu expulso os demônios. Ora, se Eu expulso os demônios, por Belzebu, por quem os expulsam os vossos discípulos? Por isso eles mesmos serão os vossos juízes. Mas se Eu expulso os demônios, pelo dedo de Deus, então quer dizer que o reino de Deus chegou até vós. Quando um homem forte e bem armado guarda o seu palácio, os seus bens estão em segurança. Mas se aparece um mais forte do que ele e o vence, tira-lhe as armas em que confiava e distribui os seus despojos. Quem não está comigo está contra Mim e quem não junta comigo dispersa.  (Lucas 11,14-23)

Confira o comentário do Padre Paulo Ricardo sobre este evangelho

Comentário de Orígenes (c. 185-253), presbítero, teólogo Homilias sobre Josué 15, 1-4

Se as guerras [do Antigo Testamento] não fossem símbolos das guerras espirituais, parece-me que os livros de história dos judeus não teriam sido transmitidos aos discípulos de Cristo,  que veio ensinar a paz; nem teriam sido transmitidos pelos apóstolos como leitura a fazer nas assembleias. Com efeito, de que serviriam tais descrições de guerras àqueles que ouvem Jesus dizer: «Dou-vos a paz, deixo-vos a minha paz» (Jo 14,27), àqueles a quem o apóstolo Paulo ordenou: «Não vos vingueis por vós próprios» (Rom 12,19), e «Aceitai a injustiça, preferi ser prejudicados» (1Cor 6,7)?

Paulo bem sabia que não temos de travar uma guerra material, mas temos de combater com grande esforço na nossa alma contra os nossos adversários espirituais. Qual comandante de um exército, dá pois o seguinte preceito aos soldados de Cristo: «Revesti-vos das armas de Deus, a fim de poderdes resistir às emboscadas do demónio» (Ef 6,11). E foi para que possamos ir buscar aos actos dos antigos modelos para a nossa guerra espiritual que quis que se lessem na assembleia os relatos das suas façanhas. Assim, se formos espirituais, nós que aprendemos que «a Lei é espiritual» (Rom 7,14), abordaremos essa leitura «das realidades espirituais em termos espirituais» (1Cor 2,13). E consideraremos, ao ver as nações que atacaram visivelmente o Israel material, qual é o poder das nações dos inimigos espirituais, desses «espíritos maus que andam espalhados pelos ares» (Ef 6,12), travando guerras contra a Igreja do Senhor, que é o novo Israel.

Formações para o dia de Corpus Christi

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Você sabe a Origem da Solenidade de Corpus Christi?

Hoje é um dia muito importante para nós católicos: Dia de Corpus Christi. Mas você sabe a origem dessa data? Sabe o que esta festa representa? Assista ao vídeo e comente se desejar. Você sabe a Origem da Solenidade de Corpus Christi

Corpus Christi:: Um ensinamento dos Padres do Deserto

Hoje, dia de Corpus Christi, quero deixar a todos os irmãos que visitam este blog, como presente, este ensinamento dos Padres do Deserto sobre o Corpo e o Sangue de Cristo. Não tenho a data certa, mas tendo em vista ter sido a história dada como crédito aos Padres do Deserto, acredito que tenha ocorrido […]

Corpus Christi:: Monsenhor Jonas Abib nos fala sobre os mistérios eucarísticos

Existem vídeos que mesmo antigos, são muito atuais. O vídeo que postei abaixo é um exemplo disto: Monsenhor Jonas Abib nos fala sobre os Mistérios Eucarísticos. É um vídeo para assistir várias vezes, seja pelo ensinamento rico, seja para matar as saudades de ver este querido sacerdote falando conosco!

Acabou a esperança?

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Gostaria de começar este texto com algumas perguntas: Você confia no ser humano? Você confia na humanidade? Você acredita que a humanidade pode construir uma sociedade perfeita? Será que o nosso futuro será melhor do que vivemos hoje?

Eu não sei você, mas para todas estas perguntas a minha resposta é uma só: Não.

Eu não confio nos seres humanos. Entendo que na nossa vida precisamos confiar em uma pessoa ou outra, mas se você observar direitinho, de uma forma geral, cada pessoa com seus dramas e problemas, pode nos deixar na mão em algum momento. Quantas vezes confiamos em pessoas que nos deixaram na mão? Quantas vezes eu deixei pessoas na mão? Não estou dizendo que todas as pessoas são ruins. Só estou dizendo que não confio nelas. A pessoa que é boa também pode fazer uma má escolha e até por falta de conhecimento ou ingenuidade, colocar àquilo que você espera ou deseja em risco. Seja por maldade, ou seja por uma má escolha, o ser humano pode destruir o que conquistamos. O livre arbítrio é muito bom, mas em contrapartida abre este leque: Por causa de um erro, uma má escolha ou por uma fraqueza a pessoa pode te decepcionar. E olha que até confio, mas não nas pessoas: Confio naquilo que Deus semeou de bom no coração de algumas pessoas que em certos casos se sobressaem.

Também não acredito que a humanidade possa construir uma sociedade perfeita. Se em uma família com cinco pessoas, muitas vezes não se chega a um consenso, quem dirá uma sociedade? Se em uma paróquia muitas vezes não chegamos a um ponto de unidade, quem dirá uma cidade? Quem dirá um país? É preciso pensar que cada pessoa tem um sonho, uma meta, um objetivo. Cada pessoa pensa de um jeito e age de um jeito. Mesmo que todos fossem cristãos, dificilmente se construiria uma sociedade perfeita. Se isso fosse realmente possível, pelo menos uma congregação ou comunidade religiosa seria perfeita. Mas não é…

Nem mesmo as comunidades e congregações mais radicais, mais santas são perfeitas. Pessoas vivem juntas, trabalham juntas, convivem juntas, tem o mesmo ideal e ainda assim não acontece a perfeição.

Além do mais, se pensarmos que a Bíblia fala do Apocalipse como um tempo difícil e complicado para a humanidade, qual a lógica da sociedade melhorar? Sinceramente, eu não acredito que haverá melhora…

Caminhamos para um futuro onde as ideologias estão tomando conta de todos os povos. Como já disse uma vez, a ideologia é uma crença do homem em um mundo perfeito, que para alcançá-lo é necessário destruir tudo que já existe. Portanto não vejo sentido em pensar em um mundo melhor, quando a tônica do debate é a destruição. E ai vem a pergunta: Não temos esperança? Não há vale a pena confiar em ninguém? O que fazer? Chamamos ou não o Chapolim Colorado?

Bom, se você chegou até aqui e teve paciência de ler este texto, você deve estar pensando que eu sou mais um pessimista no mundo, um profeta do Apocalipse ou alguém revoltado com algo. Não caríssimos. Eu tenho esperança…

Diz um adágio popular que quando o vento muda de direção, o pessimista desiste de velejar. O otimista reza esperando que ele volte a ser como antes. Já o realista ajusta as velas. Eu não me considero um pessimista e muito menos otimista. Eu sou um realista que tem sim esperança.

Sim caríssimos existe uma esperança e esta esperança tem nome: Jesus Cristo, o Filho do Deus Vivo. É Nele que eu ponho a minha esperança. É Nele que eu ponho a minha fé. Eu já pus minha confiança em pessoas e me decepcionei. Já esperei de instituições políticas e nenhuma resolveu. A minha fé está no Senhor e na sua Igreja Católica Apostólica Romana, que com seus ensinamentos nos mostram o caminho a seguir. Foi sobre ela que Cristo profetizou dizendo que as portas do inferno jamais prevaleceriam sobre ela.

Com isso não estou dizendo que será fácil, ou que quem estiver na Igreja de Cristo terá uma vida mais fácil. Todos nós passaremos por duros momentos. Mas, quem estiver dentro da Barca de Cristo, terá o fardo aliviado e encontrará consolo em suas promessas, até por que, todas as suas promessas se cumprem.

Tem muita gente que se diz católico, que na hora do “pega pra capar” deixa de lado o que a Igreja ensina para colocar sua confiança em pessoas, sejam elas sacerdotes, formadores de opinião, artistas e até políticos cafajestes que são bons de bico, mas que são mais sujos do que pau de galinheiro. É que das duas uma: Ou este cidadão ainda não entendeu que em se tratando de pessoas de carne e osso, nós confiamos desconfiando, ou esta pessoa no fundo ainda não conhece Àquele que nos salva e liberta. Ela pode estar há anos na Igreja, mas não conhece Nosso Senhor Jesus Cristo.

Agora pergunto a você: Em quem você deposita sua esperança?

Dominus Vobiscum

Podcast:: Por que temos que confessar nossos pecados ao padre? Não podemos confessar unicamente a Deus?

E chega para você mais um podcast Dominus Vobiscum. Neste episódio vai uma superdica: Por que temos que confessar nossos pecados ao padre? Não podemos confessar unicamente a Deus? A confissão é um Sacramento (sinal) importante da manifestação de Deus em nossas vidas. Conheça aquilo que a nossa fé católica nos ensina. Se você deseja confessar-se, vale a pena também ver este artigo: Exame de consciência para uma boa confissão.

E não esqueça: A partir do dia 15 de agosto iniciaremos aqui no blog a Quaresma de São Miguel Arcanjo. Venha rezar conosco!

Ouça também:: Você testemunha a Glória de Deus na sua vida? | Estou desanimado na caminhada. O que fazer? Desistir? | O que devo fazer para andar na Luz de Deus? | Como fazer a preparação para a Quaresma de São Miguel Arcanjo? |

O que eu tenho que fazer para alcançar graça aos olhos de Deus?

Estudo sobre a Igreja Católica Apostólica Romana:: Sacramento universal de salvação

Igreja Católica

A missão da Igreja é divina: Anunciar e instaurar no meio de todos os povos o Reino de Deus inaugurado por Jesus Cristo até a sua volta. Por isso podemos dizer que ela é na tera o germe do Reino de Deus.

Entendemos o germe como embrião, como a parte da semente que dá origem a planta jovem, como a causa ou origem de alguma coisa. É certo que sabemos que Jesus é a origem de tudo. Mas sabemos que no embrião repousa o DNA daquilo que há de ser. Na Igreja Católica Apostólica Romana, repousa o DNA de Cristo.

O Reino de Deus começa na Igreja e depois se espalha para os quatro cantos da terra. A Igreja é o “start” para a implantação o Reino de Deus. E com isso não quero dizer do espaço físico das igrejas e capelas, mas da Religião Católica Apostólica Romana. A Igreja quanto espaço físico é importante para que os homens se reúnam para prestar culto a Deus. É importante porque ali repousa o Cristo sob a forma do Pão e do Vinho – Santíssimo Sacramento. É importante por que é lá que recebemos a Santíssima Eucaristia que é o alimento para a nossa caminhada rumo a Jerusalém Celeste.

A igreja (espaço físico) não é importante por causa apenas da comunidade. Não é importante para fazermos meros contatos sociais e comerciais. AIgreja não é (e nem pode ser) uma ONG e muito menos um sindicato ou associação de moradores. Não é isso que faz a igreja ser igreja e portanto germe do Reino de Deus. A partir do momento em que os homens a ela se dirigem para prestar culto a Deus, a igreja se torna semente de um mundo novo, pois o visível e o invisível se unem. Ali acontece o mistério salvífico do Pai. Na igreja (espaço físico) que vemos, se torna Igreja quando o aspecto místico e espiritual está presente. Isto é um mistério de fé.

“A palavra grega mysterion foi traduzida em latim por dois termos: mysterium e sacramentum. Na segunda interpretação, o termo sacramentum exprime prevalentemente o sinal visível da realidade oculta da salvação, indicada pelo termo mysterium. Neste sentido, o próprio Cristo é o mistério da salvação: ‘Nem há outro mistério senão Cristo. A obra salvífica da sua humanidade santa e santificadora é o sacramento da salvação, que se manifesta e actua nos sacramentos da Igreja (que as Igrejas do Oriente chamam também os santos mistérios)’. Os sete sacramentos são os sinais e os instrumentos pelos quais o Espírito Santo derrama a graça de Cristo, que é a Cabeça, na Igreja que é o seu Corpo. A Igreja possui, pois, e comunica a graça invisível que significa: e é neste sentido analógico que é chamada ‘sacramento'”. (CIC§774)

Por isso afirmamos sem medo que a Igreja Significa sinal, instrumento da reconciliação e da comunhão de toda a humanidade com Deus, e da unidade de todo o gênero humano. Nela, esta unidade já começou, pois reúne homens de toda a nação, raça, povo e língua.

Eu não sei se você já viveu a experiência de participar de uma Santa Missa no Rito Romano em outra língua que não a sua, seja no inglês, n espanhol, no alemão ou até no latim. Eu vivi esta experiência já e foi muito legal perceber que ainda que eu não soubesse a língua em que a missa estava sendo celebrada, eu sabia distinguir todos os momentos vividos na Santa Missa. Isso por que o Rito é o mesmo! Na Santa Missa todos podem celebrar juntos, viver a fé em harmonia. Nada impede a Igreja de ser sinal do Reino de Deus.

A Igreja é, ao mesmo tempo, sinal e instrumento da plena realização desta unidade, que ainda há de vir. Se você é católico, alegre-se: Você faz parte de uma instituição criada por Deus, linda e cheia de riquezas!

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Livro Maria Sempre Virgem e SantaVeja também o livro do Cadu (Administrador do Blog Dominus Dominus Vobiscum): Maria Sempre Virgem e Santa. Nele você vai encontrar ensinamentos seguros da doutrina da Igreja a respeito da Santíssima Virgem Maria, além das orações mais tradicionais da nossa Igreja à Virgem Mãe de Deus. Vendas apenas pela internet nos sites Clube de Autores e Agbook. Um livro para quem deseja ser mais íntimo de Nossa Senhora.

Estudo sobre a Igreja Católica Apostólica Romana:: Mistério da união dos homens com Deus

Igreja Católica

Nos tempos de hoje, onde se cria uma religião a cada dia que passa, é importante para nós católicos entendermos a verdade sobre a Igreja Católica Apostólica Romana. A nossa igreja não é mais uma, e não pode ser comparada com qualquer uma. A nossa Igreja é a mesma Igreja que Jesus chamou de “Minha Igreja”.

A nossa Igreja (entenda Igreja Católica Apostólica Romana) é a mesma que o próprio Jesus instituiu pensando em algo muito maior do que quatro paredes. A Igreja Católica Apostólica Romana é além de tudo e acima de tudo, sinal da união entre Deus e os homens.

Assim como a aliança é sinal de um compromisso sacramental entre o homem e a mulher, a Igreja é o sacramento da união do homem com Deus.

É na Igreja que Cristo realiza e revela o seu próprio mistério, como a meta do desígnio de Deus: “recapitular tudo Nele” (Ef 1, 10). São Paulo chama “grande mistério” (Ef 5, 32) à união esponsal de Cristo e da Igreja. Porque está unida a Cristo como a seu esposo, a própria Igreja, por seu turno, se torna mistério. E é contemplando nela este mistério, que S. Paulo exclama: “Cristo em vós — eis a esperança da glória!” (Cl 1, 27). (CIC§772)

A Igreja é o projeto visível do amor de Deus pela humanidade. O Senhor Jesus nos ama tanto, que instituiu, fundamentou e deixou para nós a Igreja. Nela o mistério acontece, pois o pão se transforma no Corpo de Cristo, o vinho se transforma em Sangue de Cristo e ambos alimentam a nossa alma. Nela acontece o perdão dos pecados. Ali acontecem os sacramentos. Nós criaturas através do batismo, nos tornamos Filhos de Deus quando passamos a fazer parte do Corpo Místico de Cristo que é a Igreja.

A Igreja é a visualização mais completa da Caridade de Jesus, que ama a Igreja como o esposo ama a esposa. Ele ama com um amor eterno. Por ela sofreu a paixão e derramou o seu sangue. Ele a ama como um Esposo apaixonado:

“Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, para santificá-la, purificando-a pela água do batismo, para apresentá-la a si mesmo toda glorificada, sem mácula, sem ruga, sem qualquer outro defeito semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5,25-27).

Essas palavras expressam o amor profundo de Jesus para com a “sua” Igreja. Esse amor é tão grande e tão fundamental, que Deus quis que cada casal na terra, pelo amor mútuo, refletisse na realidade cotidiana do matrimônio, esse amor. É por isso que São Paulo ao falar aos efésios, do matrimônio, diz que “é grande esse mistério, quero dizer, com referência a Cristo e a Igreja”. A vida cotidiana do casamento nos ajuda a compreender melhor o amor de Cristo para com a sua Esposa – a Igreja – e, vice-versa.

São Paulo, que entendeu profundamente essa maravilha, exortou os maridos a amarem as suas esposas, “como a seu próprio corpo” (Ef 5,28). Com isto, quer dizer também que a Igreja é o próprio Corpo de Cristo. “Quem ama a sua mulher ama a si mesmo” (28). Quem ama a Igreja, ama a Cristo; é a mesma realidade.

O Papa Paulo VI, cujo amor à Igreja era imenso, assim se referiu a ela:

“A Igreja! Ela é nosso amor constante, nossa solicitude primordial, nosso pensamento fixo… Não se ama a Cristo se não se ama a Igreja; e não amamos a Igreja se não a amamos como a amou o Senhor: “Amou a Igreja e por ela se entregou” (Ef 5,25)”.

É preciso destacar o que disse o Papa: “Não se ama Cristo se não se ama a Igreja”, e podemos ir mais longe ainda e dizer: não se conhece a Cristo, se não se conhece a Igreja; não se serve a Cristo, se não se serve a Igreja; não se obedece a Cristo se não se obedece à Igreja; não se sujeita a Cristo, se não se sujeita à sua Igreja, não está na verdade de Cristo quem não está na verdade da Igreja.

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Estudo sobre a Igreja Católica Apostólica Romana:: Igreja Católica visível e espiritual. Humana e Divina

Igreja Católica

Quando falamos da nossa Igreja, é preciso explicar alguns conceitos que são fundamentais a nossa fé. Veja bem, a Igreja Católica é uma instituição fantástica e muito mais complexa do que imaginamos. Ela é algo muito maior que qualquer outra instituição do mundo em todos os tempos. Nenhuma outra instituição durou tanto tempo com o mesmo prestígio. Nem os maiores impérios da história conseguiram a façanha que a Igreja Católica conseguiu. Provavelmente muita coisa mudará no mundo em que vivemos, mas a Igreja Católica permanecerá de pé, por que esta é a vontade de Deus a nosso respeito.

Não se pode realizar uma análise completa da Igreja como olhos puramente humanos, pois existe uma parte dela que é espiritual e portanto invisível. Também não podemos analisá-la com olhos puramente espirituais, pois parte dela é visível e tocamos nela dia a dia. A Igreja Católica Apostólica Romana é visível e espiritual ao mesmo tempo. E esta ligação é tão íntima que mesmo se olhamos os órgãos hierárquicos da Igreja, vemos que diariamente o visível e o invisível convivem em todos os momentos. No dia a dia da igreja, o divino e o humano se tocam, se misturam e se completam.

Se você prestar um pouco mais de atenção nisso, você verá que na própria comunidade paroquial que você frequenta existem diversos momentos onde a Igreja terrestre é ornada com os bens celestes.

A Igreja é simultaneamente humana e divina. Por isso que o cristão precisa basear a sua vida de fé na ação, mas também na contemplação. As duas dimensões da Igreja convivem também em nós.

É importante perceber que a Igreja Católica Apostólica Romana não é mais uma instituição entre tantas instituições. Não é mais uma Igreja entre tantas igrejas que existem por ai. Ela foi instituída pelo próprio Jesus Cristo e com isso se criou algo que começa no céu, toca na nossa humanidade e volta ao Pai.

E por ser assim, ninguém tem o direito de reduzir a nossa Igreja a um grupinho de fiéis, a uma ONG ou a um grupo social. A Igreja é o corpo místico de um Cristo que é verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus. Como diz o São Bernardo de Bernardo de Claraval:

Humildade! Sublimidade! Tenda de Cedar e santuário de Deus; habitação terrena e palácio celeste; casa de barro e corte real; corpo mortal e templo de luz; enfim, objeto de desprezo para os orgulhosos e esposa de Cristo! Ela é morena mas bela, ó filhas de Jerusalém; ela que, empalidecida pela fadiga e sofrimento dum longo exílio, tem, no entanto, por ornamento a beleza celeste (São Bernardo de Bernardo de Claraval, In Canticum sermo 27, 7, 14: Opera, ed. J. Leclercq-C.H. Talbot-H. Rochais, V. I (Romae 1957) p. 191.)

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Estudo sobre a Igreja Católica Apostólica Romana:: Divina e Humana, santa e santificadora

Igreja Católica

A cada dia que passa, mais eu tenho a certeza que a Igreja Católica Apostólica Romana é o maior presente que Jesus Cristo deixou para a humanidade. Quando penso na complexidade dela, mais eu me encanto. Sua riqueza é incalculável! Não sei se podemos medir o valor da Igreja Católica, mas basta saber que é o próprio Jesus que a sustenta. Ele a criou e ele se compromete em sustentá-la.

O Catecismo da Igreja Católica nos diz que:

“O Mediador único, Cristo, constituiu e incessantemente sustenta aqui na terra sua santa Igreja, comunidade de fé, esperança e caridade, como um ‘todo’ visível pelo qual difunde a verdade e a graça a todos.” A Igreja é ao mesmo tempo:

– Sociedade provida de órgãos hierárquicos e Corpo Místico de Cristo;
– Assembléia visível e comunidade espiritual;
– Igreja terrestre e Igreja enriquecida de bens celestes.

Essas dimensões constituem “uma só realidade complexa em que se funde o elemento divino e humano”: Caracteriza-se a Igreja por ser humana e ao mesmo tempo divina, visível, mas ornada de dons invisíveis, operosa na ação e devotada à contemplação presente no mundo e, no entanto, peregrina. E isso de modo que nela o humano se ordene divino e a ele se subordine, o visível ao invisível, a ação à contemplação e o presente à cidade futura, que buscamos. (CIC§771)

É preciso entender que estas três dimensões da Igreja são independentes e ao mesmo tempo interligadas. A Igreja em sua complexidade é santa e ao mesmo tempo santificadora. É humana e divina ao mesmo tempo, pois se constitui de santos e pecadores. Não conheço nenhuma instituição no mundo que possua em seu corpo tal complexidade. Nela se fundem o mundo visível e o mundo espiritual, e é justamente por isso que encontramos nela um modelo tão incrível a ponto de caminhar nela.

Quem caminha apenas no mundo visível, vê apenas as falhas, os erros que como já disse anteriormente não são da Igreja, mas dos filhos da igreja. Quem caminha apenas no invisível se perde no ufanismo de seus pensamentos, pois o visível norteia o invisível. A Igreja se confunde em uma só frase: “Pés no chão e coração ao alto!”.

Como dizia São Bernardo:

Ó humildade! Ó sublimidade! Tabernáculo de Cedar e santuário de Deus; morada terrestre e palácio celeste; casa de barro e sala régia; corpo de morte e templo de luz; finalmente, desprezo para os soberbos e esposa de Cristo! És negra, mas formosa, ó filha de Jerusalém: ainda que desfigurada pelo labor e pelado longo exílio, a beleza celeste te adorna. (São Bernardo)

Fazer parte da verdadeira e única Igreja de Cristo é fazer parte de um mistério lindo e transformador! Deus abençoe a você que é Igreja e que ama a Igreja Católica Apostólica Romana!

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Estudo sobre a Igreja Católica Apostólica Romana:: Qual a diferença entre a Igreja e os Filhos da Igreja?

Igreja Católica

Para entender bem este texto, é necessário ler o texto anterior – Estudo sobre a Igreja Católica Apostólica Romana:: Por que dizemos que a Igreja é santa? – Fiquei de exibir este texto e acabei esquecendo. Peço perdão. Adiante…

A Igreja é santa e santificadora, porém, muitos dos seus filhos são pecadores. A Igreja, consciente disso, não exclui os pecadores de seu seio, salvo em casos extremos. Dizia Pio XII:

“Que todos aborreçam o pecado. Porém, quem pecou e não se tornou indigno, por sua contumácia, da comunhão dos fiéis, seja acolhido com amor… Pois mais vale, como adverte o Bispo de Hipona, ‘ser curado permanecendo no corpo da Igreja, do que serem cortados dela como membros incuráveis. Porque não é desesperada a cura daquilo que ainda está unido ao corpo, enquanto que, tendo sido amputado, já não pode ser curado nem sanado’”.

A Igreja nos ensina algo que é duro, mas que precisa ser dito: Os pecadores são membros da Igreja, mas não o são no mesmo grau nem do mesmo modo que o justo; e assim é rigorosamente exato o que disse o Cardeal Journet:

“Quanto mais se peca, menos se pertence à Igreja. Por isso, a maioria dos autores é categórica em afirmar que é inconcebível uma Igreja integrada exclusivamente por pecadores.”

Se os pecadores são membros da Igreja, o são não por causa dos seus pecados, mas em virtude dos valores espirituais que subsistem neles e em cuja virtude, todavia, permanece viva de alguma forma: valores espirituais pessoais (fé e esperança teologais informes, caráteres sacramentais, aceitação da hierarquia etc.), aos quais é preciso acrescentar os impulsos interiores do Espírito Santo e a influência da comunidade cristã que os envolve e arrasta em seu seio, tal como uma mão paralisada, que nada pode fazer por si, ainda assim participa de todos os deslocamentos e mudanças de toda a pessoa humana.

É justamente por isso que  dizemos: A Igreja é santa e imaculada? Sim! A Igreja continua sendo a Igreja dos Santos, apesar do pecado e inclusive em seus membros pecadores. Como isto pode ser possível? Porque, assim como a santidade é uma realidade da Igreja e que, como tal, não está só na Igreja, mas também procede da Igreja, o pecado não é uma realidade “da Igreja”; mesmo quando o pecado estiver na Igreja, não procede dela, precisamente por ser o ato com que alguém nega a influência da Igreja.

Mais ainda: Quando se aceita permanecer na Igreja santificadora, mesmo que seja apenas por fé e sem caridade, esta (=a Igreja) o ajuda em sua luta contra o pecado. Por isso, Journet dizia:

“A Igreja carrega, dentro de seu coração, Cristo lutando contra Belial”.

Por isso, o pecado não pode impedir que a Igreja seja santa, mas pode impedir que seja tão santa quanto deveria! Dizia Santo Ambrósio:

“Não nela, mas em nós é ferida a Igreja. Vigiemos, pois, para que a nossa falta não constitua uma ferida para a Igreja.”

Assim, então, termina o Cardeal Journet:

“A Igreja divide em nós o bem e o mal. Fica com o bem e deixa o mal… [A Igreja] não está livre de pecadores, mas está sem pecado. Por isso, não é pecadora nem pode pedir perdão por seus pecados. Pede, ao contrário, perdão para os pecados de seus filhos e por isso ‘a Igreja [é] santa e, por sua vez, necessitada da purificação’ em seus filhos”.

Monsenhor Tihamer Toth dizia:

 “A Igreja somos nós: eu, tu, nós, todos… e quanto mais bela é a nossa alma, mais bela a Igreja“.

Maritian (1930, p.60) afirma:

“A Igreja é um mistério: tem sua cabeça oculta no céu, sua visibilidade não a manifesta mais do que de um modo sumamente inadequado; se procurais o que a representa sem traí-La, contemplai ao Papa e ao Episcopado, que nos ensinam nas coisas de fé e costumes; contemplai aos seus santos no céu e na terra; não vos fixeis em nós, pecadores. Ou melhor: vede como a Igreja cura as nossas chagas e nos conduz com dificuldades à vida eterna… A grande glória da Igreja é constituída pelo fato de ser santa com membros pecadores”

Bibliografia: Concílio Vaticano II, Constituição Dogmática Lumen Gentium, nº 39. | Encíclica Mystici Corporis, nº 30. | De Virginitate 8,48; PL 16,278-D. | Constituição Dogmática Lumen Gentium, nº 8. | J. Maritain. Religião e Cultura. Paris, 1930, p.60.

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Livro Maria Sempre Virgem e SantaVeja também o novo livro do Cadu (Administrador do Blog Dominus Dominus Vobiscum): Maria Sempre Virgem e Santa. Nele você vai encontrar ensinamentos seguros da doutrina da Igreja a respeito da Santíssima Virgem Maria, além das orações mais tradicionais da nossa Igreja à Virgem Mãe de Deus. Vendas apenas pela internet nos sites Clube de Autores e Agbook. Um livro para quem deseja ser mais íntimo de Nossa Senhora.

Voltando a cantar as coisas de Deus…

Adoração

A nova que dele temos ouvido e vos anunciamos é esta: Deus é luz e nele não há treva alguma. Se dizemos ter comunhão com ele, mas andamos nas trevas, mentimos e não seguimos a verdade. Se, porém, andamos na luz como ele mesmo está na luz, temos comunhão recíproca uns com os outros, e o Sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado. (1Jo 1,5-7)

Estes dias comecei a remexer no velho baú das minhas composições musicais. Encontrei um CD que havia gravado em voz e violão com algumas canções que costumava fazer diante de Jesus Eucarístico nas minhas solitárias adorações, algumas muito boas, diga-se de passagem. Embora não costume falar muito de música aqui no blog, este é um lado meu que andei deixando de lado por “n” motivos, alguns nem tão justificáveis assim. Mas como se diz por ai, deixar de lado algo que é parte de você vai te matando aos poucos. Ah como a música me faz bem! Lembrei do meu bom e querido ministério de música e de animador. Fiquei mexido!

O fato é que fui ouvindo estas canções e quando me dei conta, estava rezando com elas como antigamente. Confesso que não sou lá um grande musicista, nem grande cantor e no máximo um compositor mediano, mas ao longo da minha vida, a música sempre foi uma arma que o Senhor usou para fazer o bem aos irmãos. Só que antes de fazer bem aos outros, cantar estas canções novamente fez um bem enorme a minha alma. Me fez recordar diálogos lindos que tive com o Senhor, situações em que com a graça de Deus consegui vencer, grandes lutas que tive que passar… Enfim, recordar esta história musical verdadeiramente me fez bem.

Partilhando com uns amigos (pessoas que conhecem a minha história e acreditam na minha musicalidade), surgiu a ideia de gravar um CD, desta vez não caseiro, com uma produção de verdade, com alguém que entende do assunto fazendo a produção e os arranjos. Nada para ganhar o EMI, mas para mostrar um pouco destas experiências para os amigos que rezam comigo, que já rezaram ou que vão conhecer esta história. Gravar um CD católico não é um “ganha pão”, nem um prêmio para os grandes músicos, mas é fruto da missão que vivemos e de uma história que precisa ser contada. Certa vez o Eugênio Jorge disse que gravamos um CD quando temos uma história para contar. Depois de tanto tempo, acho que é a hora de enfim contar esta história para quem quiser ouvir.

Falando nisso, é bom dizer que desde que esta moção de Deus soou em mim, este trecho bíblico que citei acima não sai da minha cabeça, sobretudo a primeira verdade fundamental que descobri sobre nosso Pai do céu: Deus é luz e nele não há treva alguma (1Jo 1,5). Esta é a inspiração do projeto, pois no fundo sempre foi esta a inspiração da minha musicalidade. A música de Deus tem o poder de iluminar a nossa alma. E quando digo da música de Deus, não quero dizer apenas a música religiosa, mas a música que fala daquilo que é bom, que é nobre, que é puro e que faz bem porque toca naquele cantinho da nossa alma que nada consegue atingir. Existem muitas músicas não cristãs que fazem muito bem a alma das pessoas.

Concordo com quem afirma que não existe música neutra. Todas as músicas tem efeito em nós: positivo ou negativo. Porém a música que sai de Deus, passa pelo artista e toca nos corações, consegue fazer fluir o que há de melhor em nós. Por isso ela é sempre positiva. E é esta música que gosto de cantar: A música de Deus! A música que fala de Deus e das suas maravilhas! A música que ajuda as pessoas se aproximar do Senhor! E quem me conhece sabe da minha predileção pela MPB. Misture tudo e teremos este projeto!

Para que isto se concretize, peço de coração a oração de todos os leitores deste blog, pois o projeto foi lançado ontem a noite quando Deus começou a reunir as criaturas que hão de trabalhar neste CD: Eu (Cadu), Marcelo Silva e Samuel Vilella e alguns outros que com o tempo devido irão aparecer. São pessoas como eu, meio anônimas, meio conhecidas no mundo da grande música católica, competentes e orantes que blindam seus ministérios com oração e simplicidade.

Aos poucos vamos contando a história desta empreitada e espero que vocês se envolvam e gostem do resultado final. Apensar de muitos de vocês conhecerem as canções Grão de Trigo e Não se deixe desanimar (gravadas pela Eliana Ribeiro), elas não serão gravadas aqui, mas são 10 canções inéditas que iremos aos poucos mostrando. Assim como muitos leitores do blog compraram meus três livros (O homem, Deus e a Religião, As Sagradas Escrituras e Maria Sempre Virgem e Santa), se preparem para conhecer mais este produto, que é fruto de muita oração, muito amor a música católica e ao povo de Deus.

Esta é das antigas: Back na gravação do DVD Monsenhor Jonas - Como é linda nossa família!

Esta é das antigas: Back na gravação do DVD Monsenhor Jonas – Como é linda nossa família!