Estudo sobre Deus Pai: Podcast – Sobre a Providência Divina

Caríssimos, este podcast que estou publicando hoje, foi um dos mais escutados desde o surgimento do nosso primeiro blog (ainda na época da Canção Nova). Hoje já existe de fato uma enorme devoção a Divina Providência, mas também existem por ai muitos ensinamentos equivocados a respeito disso. Muito se fala sobre a Divina Providência, mas na verdade pouco se sabe sobre ela? O que é a Divina Providência… Você sabe?Certemamente você até viva uma vida segundo a Divina Providência, mas é necessário saber, conhecer… Preparando esse Podcast descobri coisas interessantíssimas sobre a raiz dessa devoção. Aqui vamos falar da essência. Conheça mais ouvindo esse podcast. Cantando para nós aIrmã Kelly Patrícia, que lança seu mais novo CD Viver pela Fé aqui… No Dominus Vobiscum!

Obs.: Vale a pena salientar que este podcast ainda era do tempo em que eu fazia parte da Comunidade Canção Nova. Alguns endereços e dados de datas e locais já não são mais válidos, porém o conteúdo do ensino é super atual!

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Catecismo responde dúvidas sobre Deus, sua onipotência e a criação

Do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica

50. O que significa que Deus é onipotente?

Deus revelou-se como «o Forte, o Potente» (Sal 24, 8-10), Aquele para quem «nada é impossível» (Lc 1,37). A sua omnipotência é universal, misteriosa, e manifesta-se na criação do mundo a partir do nada e na criação do homem por amor, mas sobretudo na Encarnação e na Ressurreição do Seu Filho, no dom da adopção filial e no perdão dos pecados. Por isso a Igreja dirige a sua oração ao «Deus omnipotente e eterno» («Omipotens sempiterne Deus»).

51. Porque é importante afirmar: «No princípio criou Deus o céu e a terra» (Gn 1,1)?

Porque a Criação é o fundamento de todos os projectos divinos de salvação; manifesta o amor omnipotente e sapiente de Deus; é o primeiro passo para a Aliança do Deus único com o seu povo; é o início da história da salvação que culmina em Cristo; é uma primeira resposta às questões fundamentais do homem acerca da sua própria origem e do seu fim.

52. Quem criou o mundo?

O Pai, o Filho e o Espírito Santo são o princípio único e indivisível do mundo, ainda que a obra da criação do mundo seja particularmente atribuída ao Pai.

53. Para que foi criado o mundo?

O mundo foi criado para a glória de Deus, que quis manifestar e comunicar a sua bondade, verdade e beleza. O fim último da criação é que Deus, em Cristo, possa ser «tudo em todos» (1 Cor 15,28), para a sua glória e para a nossa felicidade.

Série Espiritualidade: Preocupe-se com sua vida, e crie gosto pelas coisas divinas

Do Livro Imitação de Cristo

Muita paz podíamos gozar, se não nos quiséssemos ocupar com os ditos e fatos alheios que não pertencem ao nosso cuidado. Como pode ficar em paz por muito tempo aquele que se intromete em negócios alheios, que busca relações exteriores, que raras vezes e mal se recolhe interiormente? Bem-aventurados os simples, porque hão de ter muita paz!

Por que muitos santos foram tão perfeitos e contemplativos? É que eles procuraram mortificar-se inteiramente em todos os desejos terrenos, e assim puderam, no íntimo de seu coração, unir-se a Deus e atender livremente a si mesmos. Nós, porém, nos ocupamos demasiadamente das próprias paixões e cuidados com excesso das coisas transitórias. Raro é vencermos sequer um vício perfeitamente; não nos inflamamos no desejo de progredir cada dia; daí a frieza e tibieza em que ficamos.

Se estivéssemos perfeitamente mortos a nós mesmos e interiormente desimpedidos, poderíamos criar gosto pelas coisas divinas e algo experimentar das doçuras da celeste contemplação. O que principalmente e mais nos impede é o não estarmos ainda livres das nossas paixões e concupiscências, nem nos esforçamos por trilhar o caminho perfeito dos santos. Basta pequeno contratempo para desalentarmos completamente e voltarmos a procurar consolações humanas.

Se nos esforçássemos por ficar firmes no combate, como soldados valentes, por certo veríamos descer sobre nós o socorro de Deus. Pois ele está sempre pronto a auxiliar os combatentes confiados em sua graça: Aquele que nos proporciona ocasiões de peleja para que logremos a vitória. Se fizermos consistir nosso aproveitamento espiritual tãosomente nas observâncias exteriores, nossa devoção será de curta duração. Metamos, pois, o machado à raiz, para que, livre das paixões, goze paz nossa alma.

Se cada ano extirpássemos um só vício em breve seríamos perfeitos. Mas agora, pelo contrário, muitas vezes experimentamos que éramos melhores, e nossa vida mais pura, no princípio da nossa conversão que depois de muitos anos de profissão. O nosso fervor e aproveitamento deveriam crescer, cada dia; mas, agora, considera-se grande coisa poder alguém conservar parte do primitivo fervor. Se no princípio fizéramos algum esforço, tudo poderíamos, em seguida, fazer com facilidade e gosto.

Custoso é deixar nossos costumes; mais custoso, porém, contrariar a própria vontade. Mas, se não vences obstáculos pequenos e leves, como triunfarás dos maiores? Resiste no princípio à tua inclinação e rompe com o mau costume, para que te não metas pouco a pouco em maiores dificuldades. Oh! Se bem considerasses quanta paz gozarias e quanto prazer darias aos outros, se vivesses bem, de certo cuidarias mais do teu adiantamento espiritual.

3º Dia da Trezena de Santo Antônio: O Mestre da Verdade

1. Comecemos com o sinal da Santa Cruz

2. Façamos a oração de Súplica (para ser rezada todos os dias no início das orações)

Meu querido Santo Antônio, Santo dos mais carinhosos, o vosso ardente amor de Deus, as vossas sublimes virtudes e grande caridade para com o próximo vos mereceram durante a vida o poder de fazer milagres espantosos. Nada vos era impossível senão deixar de sentir compaixão pelos que necessitavam da vossa eficaz intercessão. A vós recorremos e vos imploramos que nos obtenhais a graça especial que neste momento pedimos. Ó bondoso e santo taumaturgo, cujo coração estava sempre cheio de simpatia pelos homens, segredai as nossas preces ao Menino Jesus que tanto gostava de repousar nos vossos braços. Uma palavra vossa nos obterá as mercês que pedimos.

3. Meditemos a Palavra de Deus (se quiser partilhe sua meditação aqui):

“Aquele que pratica a verdade, vem para a luz. Torna-se assim claro que as suas obras são feitas em Deus” (Jo 3,21).

4. Palavra do Santo:

A verdade convence e “nossa linguagem é penetrante quando é nosso agir que fala”.

5. Oração do dia:

Ó Santo Antônio, homem cheio de sabedoria, que através de teus ensinamentos, foste uma luz para a Igreja, ilumina o nosso caminho com a verdade do Evangelho e ensina a nossa sociedade a distinguir o bem do mal, para que jamais nos deixemos envolver pelas trevas do erro e da mentira. Por Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém!

– Pai-nosso… Ave-maria… Glória ao Pai…

Ninguém vos poderá tirar a vossa alegria

Do Evangelho Quotidiano

Em verdade, em verdade vos digo: haveis de chorar e lamentar-vos, ao passo que o mundo há-de gozar. Vós haveis de estar tristes, mas a vossa tristeza há-de converter-se em alegria! A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, porque chegou a sua hora; mas, quando deu à luz o menino, já não se lembra da sua aflição, com a alegria de ter vindo um homem ao mundo. Também vós vos sentis agora tristes, mas Eu hei-de ver-vos de novo! Então, o vosso coração há-de alegrar-se e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria. Nesse dia, já não me perguntareis nada. Em verdade, em verdade vos digo: se pedirdes alguma coisa ao Pai em meu nome, Ele vo-la dará. (S. João 16,20-23a)

Comentário do Evangelho feito por São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia, depois Bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja

Fizestes-vos imitadores do Senhor, diz Paulo. Como? Recebendo a Palavra no meio de muitas tribulações, com a alegria do Espírito Santo (1Tes 1,6). Não foi somente nas tribulações, foi no meio de tribulações, no meio de sofrimentos sem fim. Podeis constatá-lo nos Atos dos Apóstolos, onde vemos como se acicatou a perseguição contra eles, como os seus inimigos os denunciaram aos magistrados e sublevaram a cidade. Eles sofreram tribulações, e não se pode dizer que tenham permanecido fiéis com pena, gemendo – não, foram-no com grande alegria, pois os apóstolos tinham-lhes dado o exemplo: cheios de alegria por terem sido considerados dignos de sofrer vexames por causa do nome de Jesus (Act 5,41).É isto que é verdadeiramente admirável! Já é muito sofrer tribulações com paciência; mas alegrar-se com elas é mostrar que se é superior à natureza humana e que já se tem, por assim dizer, um corpo impassível. Mas como é que eles foram imitadores de Cristo? Pelo fato de também Ele ter sofrido sem soltar uma queixa, com alegria, porque era de Sua vontade que Se encontrava em semelhantes tribulações. Foi por nós que Ele Se humilhou, adiantando-Se aos escarros, às bofetadas, à própria cruz; e alegrando-Se de tal maneira, que chamava a tudo isso a Sua glória: Pai, dizia, glorifica-Me (Jo 17,5).

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