Estudo sobre Deus Pai: Podcast – Se Deus é bom por que o mal existe?

Se Deus é bom… por que o mal existe? Por que existe a dor e o sofrimento? Essa é uma pergunta que muita gente faz nos momentos de dor, de desespero, de falta de fé… Entenda o que o catecismo da Igreja Católica ensina nesse podcast da semana onde aprenderemos juntos a tirar do mal o bem que o Nosso Senhor Jesus Cristo tem para nós. E ainda na oração desta semana uma oração da Igreja Ortodoxa belíssima! E cantando para nós Celina Borges uma das minhas canções favoritas, espero que você goste!

Obs.: Vale a pena salientar que este podcast ainda era do tempo em que eu fazia parte da Comunidade Canção Nova. Alguns endereços e dados de datas e locais já não são mais válidos, porém o conteúdo do ensino é super atual!

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Catecismo responde dúvidas sobre Deus, sua onipotência e a criação

Do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica

Em que consiste a Providência divina?

A Providência divina consiste nas disposições com as quais Deus conduz as suas criaturas para a perfeição última, à qual Ele as chamou. Deus é o autor soberano do seu desígnio. Mas para a realização do mesmo serve-se também da cooperação das suas criaturas. Ao mesmo tempo, dá às criaturas a dignidade de agirem por si mesmas, de serem causas umas das outras.

Como é que o homem colabora com a Providência divina?

Ao homem, Deus concede e requer, respeitando a sua liberdade, a colaboração através das suas acções, das suas orações e mesmo com os seus sofrimentos, suscitando nele «o querer e o operar segundo os seus benévolos desígnios» (Filp 2,13).

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Série Espiritualidade: Conselhos úteis para vencer as tentações

Do Livro Imitação de Cristo

Enquanto vivemos neste mundo, não podemos estar sem trabalhos e tentações. Por isso lemos no livro de Jó (7,1): É um combate a vida do homem sobre a terra. Cada qual, pois, deve estar acautelado contra as tentações, mediante a vigilância e a oração, para não dar azo às ilusões do demônio, que nunca dorme, mas anda por toda parte em busca de quem possa devorar (1 Pdr 5,8) . Ninguém há tão perfeito e santo, que não tenha, às vezes, tentações, e não podemos ser delas totalmente isentos.

São, todavia, utilíssimas ao homem as tentações, posto que sejam molestas e graves, porque nos humilham, purificam e instruem. Todos os santos passaram por muitas tribulações e tentações, e com elas aproveitaram; aqueles, porém, que não as puderam suportar foram reprovados e pereceram. Não há Ordem tão santa nem lugar tão retirado, em que não haja tentações e adversidades.

Nenhum homem está totalmente livre das tentações, enquanto vive, porque em nós mesmos está a causa donde procedem: a concupiscência em que nascemos. Mal acaba uma tentação ou tribulação, outra sobrevém, e sempre teremos que sofrer, porque perdemos o dom da primitiva felicidade. Muitos procuram fugir às tentações, e outras piores encontram. Não basta a fuga para vencê-las; é pela paciência e verdadeira humildade que nos tornamos mais fortes que todos os nossos inimigos.

Pouco adianta quem somente evita as ocasiões exteriores, sem arrancar as raízes; antes lhe voltarão mais depressa as tentações, e se achará pior. Vencê-las-á melhor com o auxílio de Deus, a pouco e pouco com paciência e resignação, que com importuna violência e esforço próprio. Toma a miúdo conselho na tentação e não sejas desabrido e áspero para o que é tentado, trata antes de o consolar, como desejas ser consolado.

O princípio de todas a más tentações é a inconstância do espírito e a pouca confiança em Deus; pois, assim como as ondas lançam de uma parte a outra o navio sem leme, assim as tentações combatem o homem descuidado e inconstante em seus propósitos. O ferro é provado pelo fogo, e o justo pela tentação. Ignoramos muitas vezes o que podemos, mas a tentação manifesta o que somos. Todavia, devemos vigiar, principalmente no princípio da tentação; porque mais fácil nos será vencer o inimigo, quando não o deixarmos entrar na alma, enfrentando-o logo que bater no limiar.

Por isso disse alguém: Resiste desde o princípio, que vem tarde o remédio, quando cresceu o mal com a muita demora (Ovídio). Porque primeiro ocorre à mente um simples pensamento, donde nasce a importuna imaginação, depois o deleite, o movimento; e assim, pouco a pouco, entra de todo na alma o malvado inimigo. E quanto mais alguém for indolente em lhe resistir, tanto mais fraco se tornará cada dia, e mais forte o seu adversário.

Uns padecem maiores tentações no começo de sua conversão, outros, no fim; outros por quase toda a vida são molestados por elas. Alguns são tentados levemente, segundo a sabedoria da divina Providência, que pondera as circunstâncias e o merecimento dos homens, e tudo predispõe para a salvação de seus eleitos.

Por isso não devemos desesperar, quando somos tentados; mas até, com maior fervor, pedir a Deus que se digne ajudar-nos em toda provação, pois que, no dizer de S. Paulo, nos dará graça suficiente na tentação para que a possamos vencer (1 Cor 10,13). Humilhemos, portanto, nossas almas, debaixo da mão de Deus, em qualquer tentação e tribulação porque ele há de salvar e engrandecer os que são humildes de coração.

Nas tentações e adversidades se vê quanto cada um tem aproveitado; nelas consiste o maior merecimento e se patenteia melhor a virtude. Não é lá grande coisa ser o homem devoto e fervoroso quando tudo lhe corre bem; mas, se no tempo da adversidade conserva a paciência, pode-se esperar grande progresso. Alguns há que vencem as grandes tentações e, nas pequenas, caem freqüentemente, para que, humilhados, não presumam de si grandes coisas, visto que com tão pequenas sucumbem.

6º Dia da Trezena de Santo Antônio: Modelo de Amor

1. Comecemos com o sinal da Santa Cruz

2. Façamos a oração de Súplica (para ser rezada todos os dias no início das orações)

Meu querido Santo Antônio, Santo dos mais carinhosos, o vosso ardente amor de Deus, as vossas sublimes virtudes e grande caridade para com o próximo vos mereceram durante a vida o poder de fazer milagres espantosos. Nada vos era impossível senão deixar de sentir compaixão pelos que necessitavam da vossa eficaz intercessão. A vós recorremos e vos imploramos que nos obtenhais a graça especial que neste momento pedimos. Ó bondoso e santo taumaturgo, cujo coração estava sempre cheio de simpatia pelos homens, segredai as nossas preces ao Menino Jesus que tanto gostava de repousar nos vossos braços. Uma palavra vossa nos obterá as mercês que pedimos.

3. Meditemos a Palavra de Deus (se quiser partilhe sua meditação aqui):

“O meu mandamento é este: amai-vos uns aos outros, assim como Eu vos amei. Não existe maior amor do que dar a vida pelos amigos” (Jo 15,13).

4. Palavra do Santo:

“Existe um só amor para com Deus e para com o próximo. Este é o Espírito Santo, porque Deus é Amor”.

5. Oração do dia:

Senhor, Vós sois amor revelado na Trindade. Por amor nos criastes e por amor nos sustentais. No amor nos salvastes e no amor nos destes o primeiro e o maior de todos os mandamentos. Com Santo António, modelo de amor, possamos nos dedicar ao vosso serviço, no serviço dos irmãos. Senhor, que vosso amor se torne sempre mais a grande força transformadora do mundo. Por Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém!

– Pai-nosso… Ave-maria… Glória ao Pai…

No mundo, tereis tribulações; mas, tende confiança

Do Evangelho Quotidiano

Disseram-lhe os seus discípulos: Agora, sim, falas claramente e não usas nenhuma comparação. Agora vemos que sabes tudo e não precisas de que ninguém te faça perguntas. Por isso, cremos que saíste de Deus! Disse-lhes Jesus: Agora credes? Eis que vem a hora e já chegou em que sereis dispersos cada um por seu lado, e me deixareis só, se bem que Eu não esteja só, porque o Pai está comigo. Anunciei-vos estas coisas para que, em mim, tenhais a paz. No mundo, tereis tribulações; mas, tende confiança: Eu já venci o mundo! (S. João 16,29-33)

Comentário do Evangelho feitor por São Columbano (563-615), monge, fundador de mosteiros 

Deixo-vos a paz, deixo-vos a Minha paz (Jo 14,27). Mas de que nos serve saber que esta paz é boa, se não cuidamos dela? O que é muito bom é, habitualmente, frágil; e os bens preciosos reclamam maiores cuidados e uma proteção mais atenta. Muito frágil é a paz, que pode ser perdida por uma palavra ligeira ou uma ferida mínima feita a um irmão. Ora, nada agrada mais aos homens do que falarem fora de propósito e ocuparem-se com o que não lhes diz respeito, proferirem discursos vãos e criticarem os ausentes. Portanto, que os que não podem dizer: Deus meu Senhor deu-me língua de discípulo para que eu saiba dizer ao abatido uma palavra de alento (Is 50,4) se calem; se disserem uma palavra, que seja uma palavra de paz. […] A caridade é o pleno cumprimento da Lei (Rom 13,10); que o nosso bom Senhor e Salvador Jesus Cristo, o autor da paz e o Deus do amor, Se digne inspirar-nos.

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