30 de novembro:: Dia de Santo André

andrew in 13th cent psalterSanto André, Apóstolo de Jesus Cristo. Nascido em Betsaida da Galiléia, também conhecido como o Afável foi escolhido para ser um dos Doze, e nas várias listas dos Apóstolos dadas no Novo Testamento é sempre citado entre os quatro mais importantes, junto com Pedro, João e Tiago, sendo seu nome mencionado explicitamente três vezes: por ocasião do discurso sobre a consumação dos tempos de Jesus, na primeira multiplicação dos pães e dos peixes e quando, juntamente com Filipe, apresentou ao mestre alguns gentios.

Também pescador em Cafarnaum, foi o primeiro a receber de Cristo o título de Pescador de Homens e, portanto, o primeiro a recrutar novos discípulos para o Mestre.

Filho de Jonas tornou-se discípulo do João Batista, cujo testemunho o levou juntamente com João Evangelista a seguirem Jesus e convencer seu irmão mais velho, Simão Pedro a segui-los. Desde aquele momento os dois irmãos tornaram-se discípulos do Senhor e deixaram tudo para segui-lo. No começo da vida pública de Jesus ocuparam a mesma casa em Cafarnaum.

Segundo as Escrituras esteve sempre próximo ao mestre durante sua vida pública. Estava presente na Última Ceia, viu o Senhor Ressuscitado, testemunhou a Ascensão, recebeu graças e dons no primeiro Pentecostes e ajudou, entre grandes ameaças e perseguições, a estabelecer a Fé na Palestina, passando provavelmente por Cítia, Épiro, Acaia e Hélade.

Para Nicéforo ele pregou na Capadócia, Galácia e Bitínia, e esteve em Bizâncio, onde determinou a fundação da Igreja local e apontou São Eustáquio como primeiro bispo. Finalmente esteve na Trácia, Macedônia, Tessália e Acaia. Foi na Grécia, segundo a tradição, durante o reinado de Trajano, que foi crucificado em Patros da Acaia, cidade na qual havia sido eleito bispo, por ordem do procônsul romano Egéias.

Atado, não pregado, a uma cruz em forma de X, que ficou conhecida como a cruz de Santo André, embora que a evidência generalizada deste tipo de martírio não seja anterior ao século catorze.

Suas relíquias foram transferidas de Patros para Constantinopla (356) e depositadas na igreja dos Apóstolos (357), tornando-se padroeiro desta cidade. Quando Constantinopla foi invadida pelos franceses no início do século treze, o Cardeal Pedro de Cápua trouxe as relíquias à Itália e as colocou na catedral de Amalfi.

Anos mais tarde, decidiram levar seus restos mortais para a Escócia, onde fora escolhido padroeiro, mas o navio que os transportava naufragou em uma baía que, por esta ocorrência, passou a ser denominada de Baía de Santo André. É honrado como padroeiro da Rússia e Escócia e no calendário católico é comemorado no dia 30 de novembro, data de seu martírio.

Veja também:: Evangelho: O primeiro discípulo do Senhor

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Evangelho: O primeiro discípulo do Senhor

Sto. André  [Apóstolo]Do Evangelho Quotidiano

Caminhando ao longo do mar da Galileia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores. Disse-lhes: Vinde comigo e Eu farei de vós pescadores de homens. E eles deixaram as redes imediatamente e seguiram-no. Um pouco mais adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, os quais, com seu pai, Zebedeu, consertavam as redes, dentro do barco. Chamou-os, e eles, deixando no mesmo instante o barco e o pai, seguiram-no. (Mt 4,18-22)

Comentário feito por Basílio de Selêucia (?-c. 468), bispo – Sermão em louvor de Santo André, 2-3; PG 28, 1103; atrib. a Santo Atanásio

André foi o primeiro dos apóstolos a reconhecer o Senhor como seu mestre […]; deixou o ensinamento de João Batista para frequentar a escola de Cristo. […] À luz da lâmpada (Jo 5,35), procurava a luz verdadeira; sob o seu brilho incerto, acostumou-se ao esplendor de Cristo. […] De mestre que era, João Batista tornou-se servo e arauto de Cristo, presente diante dele: Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1:29). Aqui está Aquele que livra da morte; aqui está Aquele que destrói o pecado. Eu não fui enviado como esposo, mas como aquele que o acompanha (Jo 3,29). Eu vim como servo e não como senhor.

Tocado por estas palavras, André deixa o seu antigo mestre e precipita-se para Quem ele anunciava. […] Precipita-se para o Senhor, o seu desejo é evidente no seu empenho […], e traz consigo o evangelista João; os dois deixam a lâmpada para avançarem em direção ao Sol. André é a primeira planta do jardim dos apóstolos, é ele que abre a porta ao ensinamento de Cristo, é ele o primeiro a colher os frutos do campo cultivado pelos profetas. […] Ele foi o primeiro a reconhecer Aquele de quem Moisés disse: O Senhor teu Deus suscitará em teu favor um profeta saído das tuas fileiras, um dos teus irmãos, como eu: é a ele que escutarás (Dt 18,15). […] André reconheceu Aquele que os profetas anunciaram, e levou até Ele seu irmão Pedro. Mostrou a Pedro o tesouro que este ainda não conhecia: Encontramos o Messias (Jo 1,41), Aquele que desejávamos. Esperávamos a Sua vinda: vem agora desfrutar da Sua presença. […] André levou seu irmão a Cristo […]; foi o seu primeiro milagre.

Veja também:: 30 de novembro:: Dia de Santo André

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Vem ai o terceiro livro da série Dominus Vobiscum falando sobre a Santíssima Virgem Maria

Caríssimos, graça e paz de Nosso Senhor Jesus Cristo!

Um dos meus objetivos neste ano de 2012 era de colocar em três livros, algumas das catequeses feitas aqui no blog ao longo destes cinco anos. Graças a Deus conseguimos publicar pela Editora Clube de Autores os dois volumes da série DOMINUS VOBISCUM. O primeiro tratou da essência da fé católica e da existência de Deus e o segundo sobre as Sagradas Escrituras. São livros catequéticos com uma linguagem de fácil entendimento. Graças a Deus muitas pessoas já tiveram acesso aos livros e gostaram, inclusive recomendando aos amigos.

Passado o período de provas estarei finalizando o terceiro livro da série, chamado Maria sempre Virgem e Santa, que fala sobre a santidade e virgindade perpétua de Nossa Senhora. Este projeto é um sonho pessoal, pois sempre quis fazer algo para homenagear Maria e até agora não tinha conseguido passar para o papel este sonho.

Por isto desde já estou convidando os amigos e leitores para adquirirem este livro que está sendo concluído.Será um livro para aqueles que como eu são apaixonados pela Santíssima Virgem e para aqueles que não conhecem as explicações que a Igreja Católica Apostólica Romana dá para que possamos com segurança proclamar Maria como Mãe de Deus e modelo de castidade.

Que a Santíssima Virgem Maria interceda por cada um de nós!

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Vida de Santo Agostinho de Hipona :: Considerações acerca das obras literárias

Pax et Bonum!
Amigos, que a Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo estejam com todos vocês!

Iremos a partir de hoje, iniciarmos um novo ciclo acerca de São Agostinho de Hipona. Vimos, nos capítulos anteriores, de modo cronológico e pincelado, a vida, seu processo de conversão, seu trabalho pastoral e sua morte.

Hoje iniciaremos um novo e maravilhoso processo de descoberta do legado literário deste Santo. Em meu momento de pesquisa (e este ainda está longe de acabar) estou encontrando materiais de suma riqueza filosófica e teológica.

O material da nossa primeira experiência com escritos de São Agostinho de Hipona serão sobre os primeiros escritos, segundo uma divisão da produção agostiniana; Os quatro escritos (Contra Acadêmicos, A Ordem, A Grandeza da alma e O Mestre). Estes foram compostos ou iniciados entre a conclusão do ensino de retórica na cidade de Milão em 386 e a ordenação presbiteral em 391. A redação dessas obras abrangeu, portanto, um arco temporal de pouco mais de quatro anos.

Podemos definir que São Agostinho viveu um “período filosófico”, abordando os mais variados temas: a verdade, a felicidade, a ordem, a imortalidade e a grandeza da alma, a existência de Deus, a liberdade do homem, o problema do mal, entre outros.

Nosso objeto de estudo será o diálogo intitulado “Contra os Acadêmicos” ou “Sobre os Acadêmicos”. O Diálogo transcorreu na casa de campo de Verecundo, em Cassicíaco, uma localidade não muito distante de Milão. Agostinho e seus amigos (Alípio, Licêncio e Trigécio) se ocuparam na organização e direção dos trabalhos agrícolas e nos afazeres domésticos. Seis meses depois, de setembro de 386 a março de 287, duraram as conversações: três dias consecutivos mais outros três dias consecutivos, separados dos primeiros três dias por uma pausa de sete dias. No retiro de Cassicíaco, eles dedicavam-se ora aos estudos filosóficos, ora às meditações das Sagradas Escrituras.

(Postagem: Paulo Praxedes – Equipe do Blog Dominus Vobiscum / Veritatis / Suma Teológica / Ordem de Santo Agostinho / Patrística vol.24)

Até o próximo post e nele deleitar-nos-emos sob o livro “Contra os Acadêmicos”! E divulguem/compartilhem este estudo com seus amigos para que juntos possamos aprender com os doutores da nossa Igreja que é Una, Santa, Católica, Apostólica e Romana!

Veja Também:: Prólogo | Capítulo 1 | Capítulo 2 | Capítulo 3

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Dia de Nossa Senhora das Graças ou da Medalha Milagrosa

Do Evangelho Quotidiano

A aparição de Nossa Senhora das Graças ocorreu no dia 27 de Novembro de 1830 a Santa Catarina Labouré, irmã de caridade (religiosa de S. Vicente Paulo). A santa encontrava-se em oração na capela do convento, em Paris (rua du Bac), quando a Virgem Santíssima lhe apareceu. Tratava-se de uma “Senhora de mediana estatura, o seu rosto tão belo e formoso… Estava de pé, com um vestido de seda, cor de branco-aurora. Cobria-lhe a cabeça um véu azul, que descia até os pés… As mãos estenderam-se para a terra, enchendo-se de anéis cobertos de pedras preciosas …”

A Santíssima Virgem disse: “Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que mas pedem …”.

Formou-se então em volta de Nossa Senhora um quadro oval, em que se liam em letras de ouro estas palavras: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”. Nisto voltou-se o quadro e eu vi no reverso a letra M encimada por uma cruz, com um traço na base. Por baixo, os Sagrados Corações de Jesus e Maria – o de Jesus cercado por uma coroa de espinhos e a arder em chamas, e o de Maria também em chamas e atravessado por uma espada, cercado de doze estrelas. Ao mesmo tempo ouvi distintamente a voz da Senhora a dizer-me: “Manda, manda cunhar uma medalha por este modelo. As pessoas que a trouxeram por devoção hão de receber grandes graças”. 

O Arcebispo de Paris Dom Jacinto Luís de Quélen (1778-1839) aprovou, dois anos depois, em 1832, a medalha pedida por Nossa Senhora; em 1836 exortou todos os fiéis a usarem a medalha e a repetir a oração gravada em torno da Santíssima Virgem: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”. 

Esta piedosa medalha – segundo as palavras do Papa Pio XII – “foi, desde o primeiro momento, instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, protecções e sobretudo conversões, que a voz unânime do povo lhe chamou desde logo Medalha Milagrosa”.

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Evangelho: Tudo o que respira louve o Senhor!

Do Evangelho Quotidiano

Naquele tempo, como alguns falassem do templo, comentando que estava adornado de belas pedras e de piedosas ofertas Jesus disse-lhes: “Virá o dia em que, de tudo isto que estais a contemplar, não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”. Perguntaram-lhe, então: “Mestre, quando sucederá isso? E qual será o sinal de que estas coisas estão para acontecer?” Ele respondeu: “Tende cuidado em não vos deixardes enganar, pois muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu’; e ainda: ‘O tempo está próximo.’ Não os sigais. Quando ouvirdes falar de guerras e revoltas, não vos alarmeis; é necessário que estas coisas sucedam primeiro, mas não será logo o fim.” Disse-lhes depois: “Há-de erguer-se povo contra povo e reino contra reino. Haverá grandes terramotos e, em vários lugares, fomes e epidemias; haverá fenômenos apavorantes e grandes sinais no céu.” (Lc 21,5-11)

Comentário feito por Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein) (1891-1942), carmelita, mártir, co-padroeira da Europa (A oração da Igreja)

Já na Antiga Aliança havia uma certa compreensão do caráter eucarístico da oração. A prodigiosa construção da Tenda da Aliança (cf Ex 25ss), tal como mais tarde a do Templo de Salomão (cf 1Rs 5-6), é imagem de toda a Criação agrupando-se em torno do seu Senhor para O adorar e servir. […] Da mesma forma que, segundo a narração da Criação, o céu foi desdobrado como um toldo (cf Sl 104 [103],2), assim também a Tenda foi constituída por painéis de tecido; do mesmo modo que as águas que estavam sob o firmamento foram separadas das que estavam por cima (cf. Gn 1,7), assim também o véu do Templo separava o Santo dos Santos dos espaços envolventes. […] O candelabro de sete braços era igualmente símbolo dos luzeiros do céu, tal como cordeiros e pássaros representavam a abundância de seres vivos que habitam as águas, os solos e os ares. E do mesmo modo que a terra foi confiada ao homem (cf Gn 1, 28), cabia ao Sumo Sacerdote permanecer no Santuário (Lv 21,10ss). […]

Em lugar do Templo de Salomão, Cristo edificou um templo de pedras vivas (cf 1Pe 2,5), a comunhão dos santos, no centro do qual Ele permanece como Sumo Sacerdote eterno e sobre cujo altar é Ele próprio o sacrifício oferecido eternamente. E desta liturgia é participante toda a Criação: os frutos da terra, a ela associados em misteriosa oferenda, assim como as flores, as lâmpadas, as tapeçarias e o reposteiro do templo, o sacerdote consagrado, a unção e a bênção da casa de Deus.

Nem sequer os querubins estão ausentes, eles cujas figuras esculpidas montavam guarda ao Santo dos Santos: agora são os monges que, semelhantes aos anjos, não cessam de louvar a Deus dia e noite, na terra como no céu. […] Os seus cânticos de louvor convidam desde a aurora toda a Criação a enaltecer em uníssono o Senhor: montanhas e colinas, rios e cursos de água, mares e terra firme e tudo o que aí habita, nuvens e ventos, chuva e neve, todos os povos da terra, homens de todas as raças e condições, habitantes do Céu, todos os Santos e Anjos de Deus (cf Dn 3, 57-90). […] Devemos associar-nos, na nossa liturgia, a este louvor eterno de Deus. Nós, quem? Não apenas os religiosos regulares […], mas todo o povo cristão.

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Bispo de Bragança Paulista expulsa comunidade monástica de sua diocese

Uma situação um tanto quanto inusitada está deixando muitos católicos confusos: O Bispo da Diocese de Bragança Paulista, Dom Sérgio Aparecido Colombo decidiu expulsar da sua diocese o Mosteiro Carmelita Eremita em Atibaia coordenado pelo Frei Tiago de São José, que já estava na diocese cerca de onze anos. Para saber mais do mosteiro, clique aqui.

Existem divergências sobre o real motivo da expulsão. Em uma carta aberta para toda diocese, Dom Sérgio afirma que o ato foi necessário tendo em vista a desobediência do Frei Tiago em diversas ocasiões e muitas irregularidades encontradas pelo clero com relação ao mosteiro. Porém para aqueles que defendem a permanência do mosteiro na diocese, a decisão foi em vista de o mosteiro celebrar regularmente as suas missas no Rito Tridentino.

É importante frisar que o Rito Tidentino é a Forma Extraordinária do Rito Romano. É a liturgia da Igreja Católica que era usada antes da reforma do Concílio Vaticano II. É chamada de Missa “Tridentina” porque “Tridentino” se refere ao Concílio de Trento (1545-1563), que unificou a prática litúrgica na Igreja Ocidental.

O Papa Bento XVI em 2007 escreveu o “Summorum Pontificum”, onde indicou que as Missas Tridentinas devem ser disponibilizadas em cada paróquia, sempre que grupos de fiéis desejarem, e onde um padre foi treinado para celebrá-la. Ele também afirmou que a Missa do Missal Romano em uso desde 1970 continua a ser a forma ordinária da missa, enquanto a celebração da Missa Tridentina é a forma extraordinária.

O documento não exige que todas as paróquias sejam obrigadas a estabelecer automaticamente uma programação Missa Tridentina, mas disse que quando “um grupo de fiéis ligados à prévia tradição litúrgica existe de maneira estável”, o pastor deve “voluntariamente aderir” ao seu pedido para fazer a massa disponível.

Apesar de ter a força de um documento redigido e assinado pelo Papa, a Carta Apostólica tem sido objeto de contestação no Brasil por parte de alguns eclesiásticos. Dom Aloísio Roque Oppermann, Arcebispo Emérito de Uberaba, objeta que a Missa Tridentina é incompreensível, seca e utiliza o Latim, uma língua misteriosa. Dom Paulo Sérgio Machado, Bispo de São Carlos, considera que os que preferem a Missa Tridentina são uma minoria moralista de pessoas puritanas, retrógradas, com uma mórbida aversão às mudanças e ao novo.

Por outro lado, mais de 30 cardeais, acatando filialmente as determinações do Papa, já participaram de cerimônias em Latim segundo a Forma Extraordinária do Rito romano, após a entrada em vigor do motu proprio Summorum Pontificum.

No Brasil, mais de 17 arcebispos e bispos também o fizeram, dentre os quais: Dom Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro; Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo de Belém do Pará; Dom Alano Maria Pena, Arcebispo Emérito de Niterói; Dom Luciano Bergamin, Bispo de Nova Iguaçu; Dom Fernando José Monteiro Guimarães, Bispo de Garanhuns; Dom Gregório Paixão, Bispo Auxiliar de Salvador; Dom Pedro Luiz Stringhini, Bispo de Franca; Dom Diógenes Silva Matthes, Bispo Emérito de Franca; Dom Mário Rino Sivieri, Bispo de Propriá e Dom Henrique Soares da Costa, Bispo Auxiliar de Aracaju.

A situação acabou ganhando um certo grau de complexidade, quando os fieis católicos amigos dos monges passaram a denunciar certos abusos doutrinais em sites ligados a diocese e ao movimento chamado PJ – Pastoral da Juventude – com raízes profundas na Teologia da Libertação, que é uma teologia contestada e combatida na Igreja, inclusive pelo Santo Padre Bento XVI. Estes mesmos “amigos do mosteiro” estão fazendo um abaixo-assinado na tentativa de fazer o bispo de Bragança Paulista repensar a situação (Para assinar a petição clique aqui).

Quanto a mim, ainda é cedo para dar uma opinião, haja vista que eu não conheço o mosteiro e muito menos a diocese. Todo caso eu particularmente acho estranho a diocese fechar os olhos para os abusos da TL e ser tão rigorosa com os monges. Além do mais, o bispo quando acusa o Frei Tiago de desobediência e irregularidades, não especifica quais seriam estas desobediências e estas irregularidades. Penso que em tempos onde a informação precisa chegar completa para atingir a devida eficácia, deve-se explicitar melhor o caso. Porém opiniões a parte, esperamos que toda esta celeuma seja resolvida o quanto antes, pois pelo sim pelo não, muitos fiéis da região se beneficiavam com os serviços do mosteiro (missas, confissões, atendimentos, sacramentos e etc.) estão sofrendo com tudo isso.

Estaremos atentos a esta situação, mostrando para você todas as notícias a respeito deste caso. E que a Igreja de Cristo prevaleça diante de toda esta situação lamentável!

Dominus Vobiscum

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Ministro não ordenado da palavra. Com a graça de Deus!

Ontem na Festa de Cristo Rei, o Bispo de Osasco (Dom Ercílio Turco) deu a investidura a 6.000 ministros não ordenados.

Pax Domini! Passei um tempo afastado do blog devido as provas e trabalhos da faculdade. Mas gostaria de partilhar com vocês uma graça recebida ontem, aqui na diocese de Osasco: Ontem, mais de 6.000 leigos receberam a investidura para serem ministros não ordenados da igreja, e entre eles eu! Foi uma missa linda e muito significativa para todos os leigos que receberam a graça de poder servir a sua comunidade.

Mas o que é essa história de ministro não ordenado? Bom algumas pessoas conhecem por ministros extraordinários, ou seja, leigos que recebem do bispo a autorização para realizar uma determinada função, caso o sacerdote não possa executá-la naquele momento. Entre estes serviços podemos destacar:

  • Ministros extraordinários da Comunhão;
  • Ministros extraordinários da Celebração da Palavra;
  • Ministros extraordinários das Exéquias;
  • Ministros extraordinários dos Enfermos;
  • Testemunhas qualificadas para o matrimônio.

Esta investidura não é permanente. Ele tem um período pré-definido (aqui na diocese de Osasco tem a duração de três anos) e o ministro deve executar a sua missão como já disse anteriormente, quando não houver um ministro ordinário (ou seja um presbítero) que possa fazê-lo. O mandato só tem validade na paróquia em que o ministro serve, por isso ele não pode sair por ai de capela em capela exercendo seu ministério.

Eu (Cadu) e minha mãe recebendo a investidura de Ministros Não ordenados. Eu recebi a graça de por três anos ser Ministro Extraordinário da Palavra. Minha mãe será Ministra extraordinária das exéquias e da comunhão.

É missão do padre distribuir a eucaristia, ministrar a palavra, dar a unção dos enfermos, testemunhar os casamentos e visitar os doentes, porém em algumas comunidades sabemos que o padre não pode estar em vários lugares ao mesmo tempo, e por isso ele escolhe da comunidade alguns fiéis para ajudá-lo em caso de necessidade.

“A igreja, para cumprimento de sua missão, conta com uma diversidade de ministérios. Ao lado dos ministérios hierárquicos, a Igreja reconhece o lugar de ministros desprovidos de ordem sagrada” (Puebla 804).

Os ministros não ordenados devem ser escolhidos entre os membros da comunidade e devem ser pessoas idôneas e com boa prática cristã. Na maior parte das dioceses, os candidatos, antes de assumirem as suas funções, recebem uma formação litúrgica e doutrinal que lhes permitem exercer a sua função com a máxima dignidade e decoro. No fim de tal formação, são admitidos pelo bispo às funções para que foram escolhidos, o que nalguns casos é feito numa celebração litúrgica.

A Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, de acordo com o Papa João Paulo II, declarou, na instrução Redemptionis Sacramentum que “se habitualmente estiver disponível um número de ministros sagrados suficiente para a distribuição da Sagrada Comunhão, não se podem designar para esta função ministros extraordinários da Sagrada Comunhão. Em tais circunstâncias, aqueles que estejam designados para tal ministério não o exerçam. É reprovável a prática daqueles Sacerdotes que, embora estejam presentes na celebração, se abstêm de distribuir a Comunhão, encarregando os fiéis dessa função.”

Agradecemos ao nosso bispo Dom Ercílio, ao nosso pároco padre Henrique e a toda comunidade pela confiança recebida. Estamos a serviço.

Ontem eu louvei ao Senhor pela missão que Ele me confiou e de fato me disponho a ajudar os irmãos  celebrando a palavra sempre que necessário. Aqui na nossa paróquia, é raro haver celebrações, até porque temos dois sacerdotes que são muito comprometidos com a comunidade. Mas quando precisarem, eis-me aqui!

Dominus Vobiscum

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Agradecimentos!

Pax Domini!

Queremos agradecer a você que votou no nosso blog para o TOPBLOG 2012. Nós estávamos concorrendo na categoria religião, mas infelizmente não nos classificamos para a grande final. Mas queremos agradecer a você que nos ajudou neste concurso votando no nosso blog. Deixamos aqui o nosso muito obrigado a todos que visitam este blog e apoiam este apostolado.

Sabemos que muitas pessoas visitam este espaço quase que diariamente, e tem este espaço virtual como fonte de formação e informação a respeito da fé católica. Por isso reafirmamos para você nosso empenho em continuar trabalhando para fazer com que todos os católicos que nos visitam, possam continuar descobrindo, ou redescobrindo, as riquezas da fé católica, como textos antigos, orações, catequeses e ensinamentos sobre a nossa formação católica.

Deus abençoe você ricamente! Equipe Dominus Vobiscum!

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“Eu sou a videira, vós os ramos” – JMJ 1990

Olá pessoal! Graça e Paz!

A história das Jornadas Mundiais da Juventude é belíssima e nos traz tesouros espirituais maravilhosos. O Beato Papa João Paulo II caprichava em suas mensagens, mostrando seu afeto e exortando os jovens a assumirem um papel efetivo na Igreja.

Retomo hoje a JMJ 1990, que foi celebrada a nível diocesano, em 8 de abril de 1990; seu lema foi “Eu sou a videira, vós os ramos” (Jo 15:5). Vamos meditar um pouco?

MENSAGEM DO PAPA JOÃO PAULO II

PARA A V JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE  – 1990 

“Eu sou a videira, vós os ramos” (Jo 15:5)

A Igreja de Cristo é uma realidade atrativa e maravilhosa. É antiga, porque tem quase dois mil anos, mas ao mesmo tempo tempo, graças ao Espírito Santo que a anima, é eternamente jovem. A Igreja é jovem porque sua mensagem de salvação é sempre atual. É por isto que há um diálogo muito importante entre a Igreja e os jovens: «A Igreja tem tantas coisas a dizer aos jovens, os jovens têm tantas coisa para dizer à Igreja. Este diálogo, – que se concretiza com grande cordialidade, clareza e coragem – (…) será fonte de riqueza e de juventude (…)», escrevi na Exortação. Apostólica Christifideles laici (n.46).
Desejo que a V Jornada contribua para acrescentar este diálogo a todos os níveis da vida eclesial e de cada um de vocês.

A Igreja, que se sente chamada pelo Senhor a intensificar o esforço evangelizador, necessita especialmente de vocês, do seu dinamismo, de sua autenticidade, de seu apaixonado desejo de crescer, do frescor de sua fé. Ponham a serviço da Igreja seus jovens talentos sem reservas, com a generosidade própria da sua idade. Ocupem seus postos na Igreja, não sejam somente destinatários da pastoral, mas participantes ativos em sua missão (cf. Christifideles laici, 46). A Igreja é de vocês, além disso, vocês mesmos são a Igreja!

Como podem ver, a Jornada Mundial não é só uma festa, também é um compromisso espiritual sério. Para produzir frutos é necessário um caminho de preparação sob a direção de seus Pastores nas dioceses, paróquias, associações, movimentos e nas comunidades juvenis eclesiais. Tratem de aprender mais sobre a Igreja, sua natureza, sua história, desde o início, a dois mil anos, e seu presente. Tratem de descobrir o seu lugar na Igreja e sua missão como jovens!

8 de abril de 1990 – Roma
Celebração Diocesana
Domingo de Ramos

Retirado do site do Vaticano, tradução e adaptação de Taís Salum – Equipe do Blog Dominus Vobiscum.
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