Estudo sobre o batismo de Jesus:: Podcast

Agora começamos um longo caminho no nosso estudo do catecismo da Igreja Católica – Vamos começar a estudar a vida pública de Jesus. E aposto que vai ser um tempo rico para todos nós. Neste podcast vamos estudar o fato que marca o início da vida pública de Jesus – O seu batismo nas águas do Rio Jordão. Porque esse fato é tão importante? Porque Jesus foi batizado se Ele era Deus?

E além de estarmos estudando sobre isso, vamos rezar o Ato de oferecimento ao Sagrado Coração de Jesus. Além de tudo isso, ainda vai estar conosco a comunidade Recado cantando uma das canções mais importantes da minha vida (da época em que conheci um tal Jesus, rsss).

Obs.: Vale a pena salientar que este podcast ainda era do tempo em que eu fazia parte da Comunidade Canção Nova. Alguns endereços, dados, datas e locais já não são mais válidos, porém o conteúdo do ensino é super atual!

Ouça este podcast aqui, acessando o player abaixo

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Evangelho do Dia:: Os doutores da Lei e os fariseus começaram a pressioná-Lo fortemente

Do Evangelho Quotidiano

Naquele tempo, disse O Senhor aos doutores da lei: Ai de vós, que edificais os túmulos dos profetas, quando os vossos pais é que os mataram! Assim, dais testemunho e aprovação aos atos dos vossos pais, porque eles mataram-nos e vós edificais-lhes sepulcros. Por isso mesmo é que a Sabedoria de Deus disse: ‘Hei-de enviar-lhes profetas e apóstolos, a alguns dos quais darão a morte e a outros perseguirão, a fim de que se peça contas a esta geração do sangue de todos os profetas, derramado desde a criação do mundo, desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias, que pereceu entre o altar e o santuário.’ Sim, Eu vo-lo digo, serão pedidas contas a esta geração. Ai de vós, doutores da Lei, porque vos apoderastes da chave da ciência: vós próprios não entrastes e impedistes a entrada àqueles que queriam entrar! Quando saiu dali, os doutores da Lei e os fariseus começaram a pressioná-lo fortemente com perguntas e a fazê-lo falar sobre muitos assuntos, armando-lhe ciladas e procurando apanhar-lhe alguma palavra para o acusarem. (S. Lucas 11,47-54)

Comentário do Evangelho do dia feito por Balduíno de Ford (? – c. 1190), abade cisterciense, depois bispo

Os que derramaram o sangue de Cristo não o fizeram para apagar os pecados do mundo. […] Mas, inconscientemente, serviram o plano de salvação. A salvação do mundo, que se seguiu, não se realizou, nem pelo seu poder, nem pela sua vontade, nem pela sua intenção, nem pelo seu ato, mas veio do poder, da vontade, da intenção, do ato de Deus. Nesta efusão de sangue, com efeito, o ódio dos perseguidores não era só à obra, mas também ao amor do Salvador. O ódio fez o seu trabalho de ódio, o amor fez a sua obra de amor. Não foi o ódio, mas o amor que realizou a salvação. Ao derramar o sangue de Cristo, o ódio derramou-se a si próprio, a fim de se revelarem os pensamentos de muitos corações (Lc 2,35). Também o amor, ao verter o sangue de Cristo, se verteu a si próprio, para que o homem soubesse como Deus o amava: não poupou o próprio Filho (Rom 8,32); porque Deus amou tanto o mundo que lhe deu o Seu Filho único (Jo 3,16). Este Filho único foi oferecido, não porque os Seus inimigos prevaleceram, mas porque Ele próprio o quis. Amou os Seus e amou-os até ao fim (Jo 13,1). O fim é a morte, aceite por aqueles que ama: eis o fim de toda a perfeição, o fim do amor perfeito. «Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos Seus amigos» (Jo 15,13).

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Estudo sobre a juventude de Jesus:: Não sabíeis que devo ocupar-me com as coisas de meu Pai?

O reencontro de Jesus no Templo é o único acontecimento que rompe o silêncio dos Evangelhos sobre os anos ocultos de Jesus. Nele Jesus deixa entrever o mistério de sua consagração total a uma missão decorrente de sua filiação divina: “Não sabíeis que devo ocupar-me com as coisas de meu Pai?” (Lc 2,49). Maria e José “não compreenderam” esta palavra, mas a acolheram na fé, e Maria “guardava a lembrança de todos esses fatos em seu coração” (Lc 2,51), ao longo dos anos em que Jesus permanecia mergulhado no silêncio de uma vida ordinária. (CIC§534)

No último parágrafo em que o Catecismo faz referência a vida oculta de Jesus, ele narra um fato bastante conhecido por todos nós: O momento da perda e do encontro (ou reencontro) do menino Jesus no templo. Não vamos aqui, procurar fazer com que você perceba a preocupação dos pais em perder o filho, pois isso é algo natural em todo pai e toda mãe que ama. Mas quero frisar aqui a frase que Jesus diz aos seus pais:

“Não sabíeis que devo ocupar-me com as coisas de meu Pai?” (Lc 2,49)

É uma frase deveras intrigante. É que ela nos leva a questionar se Jesus aos 13 anos de idade já sabia da sua missão, ou se fora apenas uma luz do momento. O fato é que depois daquele dia, ao invés de viver uma vida pública já naquele momento, Jesus fez o inverso. Mergulhou na sua vida ordinária. Empenhar-se no aprendizado de Deus, também é ocupar-se das coisas do Pai. Jesus viveu sua humanidade, para entender as “coisas” do Pai, ou seja: nós.

Quando nós, (falo agora dos missionários da Canção Nova) recebemos uma missão, nós que somos homens e mulheres imperfeitos, acabamos nos aplicando para desempenhar da melhor forma a nossa missão. Se eu, que sou um homem pecador, me empenho, mas ainda Jesus se empenharia.

Estou tentando explicar, que a escola do silêncioda família e do trabalho que Jesus se aplicou a viver, se tornou uma necessidade de ser vivida por Ele, de uma forma muito mais intensa a partir daquela luz que Jesus recebeu naquele dia. Do dia do encontro do Jesus, até o seu batismo, Jesus viveu o ordinário da vida. Mas esse ordinário da vida, é parte fundamental da formação de Jesus, e por isso Ele se deu de corpo e alma.

Espero que você tenha entendido o que quis explicar.

É que às vezes caimos na tentação de pensar que Jesus sabia tudo, e que não precisou aprender nada, o que não é verdade. Já falamos aqui sobre a humanidade de Jesus. Nosso Senhor também aprendeu coisas, e tudo que Ele aprendeu, foi útil ao seu ministério.

Imediatamente me recordo do Monsenhor Jonas. Ele é exatamente assim. Tudo, por mais simples e inútil que pareça que ele aprende, usa para anunciar a palavra de Deus.

Portanto caríssimos, tudo que fizer parte da sua vida, da sua rotina, do seu dia a dia, faça bem feito para usar em prol do anúncio do evangelho. Assim iremos nos assemelhar a Jesus com nossa vida.

Pax Domini

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Estudo sobre a juventude de Jesus:: A terceira lição da Escola do Evangelho: O Trabalho

A vida oculta de Nazaré permite a todo homem estar unido a Jesus nos caminhos mais cotidianos da vida: Nazaré é a escola na qual se começa a compreender a vida de Jesus: a escola do Evangelho… Primeiramente, uma lição de silêncio. Que nasça em nós a estima do silêncio, esta admirável e indispensável condição do espírito… Uma lição de vida familiar. Que Nazaré nos ensine o que é a família, sua comunhão de amor, sua beleza austera e simples, seu caráter sagrado e inviolável… Uma lição de trabalho. Nazaré, ó casa do “Filho do Carpinteiro”, é aqui que gostaríamos de compreender e celebrar a lei severa e redentora do trabalho humano…; assim como gostaríamos finalmente de saudar aqui todos os trabalhadores do mundo inteiro e mostrar-lhes seu grande modelo, seu Irmão divino. (CIC§ 533)

Nos dois últimos textos que escrevi sobre o estudo que estamos fazendo, falamos de duas das lições que o catecismo assinala como aprendizados de Jesus na sua vida oculta: A lição do silêncio e a lição da vida familiar.

Hoje vamos estudar a terceira e última lição que o evangelho assinala e atribui a Cristo: A lição do trabalho.

Jesus era um trabalhador como seu pai (assim nos conta a tradição da Igreja). Era costume da época que o Filho aprendesse o ofício de seu Pai. Assim Jesus que era “Filho do Carpinteiro”, tornou-se carpinteiro também. E Ele levava a sério o seu trabalho. Porém não podemos pensar apenas no trabalho como o momento em que você exerce seu ofício. Jesus era trabalhador antes, durante e depois. Além dos trabalhos próprio do seu ofício, também Jesus como bom filho que era, também ajudava sua mãe e seu pai nos trabalhos próprios da casa.

Até hoje a profissão de carpinteiro é uma profissão que envolve arte, e trabalho braçal. Mais ainda era no tempo de Jesus, onde não haviam máquinas como no tempo de hoje. Tudo era feito de forma braçal. Mas ao mesmo tempo era como sempre foi e sem pre será, um trabalho de artista. Trabalhar com madeira não é coisa para qualquer um. E era essa a rotina de Jesus. Assim, no trabalho duro, Deus formou o seu Filho.

O trabalho é o local ideal para sermos formados. Ainda que seja um trabalho duro, ou ainda que não gostemos do nosso ofício, é lá, no dia a dia, que somos formados. Seja fazendo o que gosta ou fazendo o que não gosta. Aliás, gostaria de falar sobre isso no post de hoje.

Fazer o que gosta sempre é bom, mas nem sempre vivemos de fazer o que gostamos. E muitas pessoas vivem de trabalhos que não gostam de fazer. Ou vai me dizer que existem pessoas que adoram recolher lixo? Vai me dizer que existem pessoas que gostam de contar moedas? Ou vai dizer que existem pessoas que adoram fazer solas de sapato? Certo que não. Porém são trabalhos que alguém precisa fazer.Como seria o mundo se não tivesse quem recolhesse lixo, contasse moedas ou fizesse solas de sapato? É claro que existem profissões onde existem um certo reconhecimento das pessoas. Mas seja o que for que fazemos, precisamos fazer bem feito, pois alguém tem que fazer. Eu por exemplo não gosto muito de trabalhar na televisão. Não é uma coisa muito empolgante. Às vezes só eu e Deus sabemos como é custoso para mim sentar e editar.

Porém mesmo não “gostando do meu trabalho”, não posso negar que faço bem feito e que hoje a comunidade precisa de mim aqui editando. E eu procuro, mesmo nos dias em que é mais difícil, fazer o meu trabalho da melhor forma possível, pois o povo que está do outro lado da tela precisa de programas bem editados, matérias bem feitas… É assim que funciona a vida. E saber que Jesus passou por essa escola, me dá, particularmente falando, um grande alívio, pois sito que Meu Senhor foi formado dessa mesma forma. Só preciso ser dócil como Ele foi.

Por isso, se você trabalha e não gosta do seu trabalho, ou deseja viver às custas de terceiros (tipo fiscal da natureza) e deseja seguir a Cristo, repense sua vida. A porta é estreita mesmo.

Não estou dizendo que você não deva buscar a sua realização profissional. Só estou dizendo que enquanto você não chega nela, não vale a pena ficar se lamentando por não ter oportunidades, ou jogando a culpa dos seus problemas no seu trabalho. Apenas se esforce, faça bem feito o que faz hoje, e lute para conseguir algo melhor no futuro.

Por fim quero nesse post, parabenizar todos os trabalhadores que visitam esse blog. Trabalhar dia a dia, lutando para o seu sustento de forma honesta, é a escola de Jesus. Continue assim, pois essa é a escola devemos viver dia a dia.

Pax Domini

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Estudo sobre a juventude de Jesus:: A segunda lição da Escola do Evangelho: A Família

A vida oculta de Nazaré permite a todo homem estar unido a Jesus nos caminhos mais cotidianos da vida: Nazaré é a escola na qual se começa a compreender a vida de Jesus: a escola do Evangelho… Primeiramente, uma lição de silêncio. Que nasça em nós a estima do silêncio, esta admirável e indispensável condição do espírito… Uma lição de vida familiar. Que Nazaré nos ensine o que é a família, sua comunhão de amor, sua beleza austera e simples, seu caráter sagrado e inviolável… (CIC§533)

No nosso estudo da “Vida Oculta” Jesus, vemos que o Catecismo enumera lições aprendidas por Jesus, que no decorrer da sua vida pública, se manifestam de forma muito intensa. No último post, vimos sobre o silêncio, a contemplação de Jesus.

Hoje vamos estudar uma outra lição aprendida por Jesus Cristo: A família. Jesus nasceu em uma família. Foi filho, e um bom filho diga-se de passagem.

A família é a célula da IgrejaÉ sagrada! É da família que são gerados os novos cristãos. E hoje mais do que nunca precisamos “redescobrir” a família. Enquanto a nossa sociedade “desvirtua” e desvaloriza a família, Jesus nos mostra a importância da mesma, nascendo no seio de uma família.

Não se consegue ser cristão, sem aprender a dar a o devido valor a sua família. Veja que não estou dizendo família de um modo generalizado. Estou falando da sua família.Falo do seu Pai, da sua Mãe, dos seus irmãos… É na família que vemos quem realmente somos. É a família que vai nos mostrar o valor que temos, e aquilo que somos. Na família aprendemos o sentido real da palavra União, da comunhão, da simplicidade de uma vida feliz na partilha, na obediência e na verdade.

Você tem zelado pela sua família? Tem cuidado dos seus? Tem vivido a partilha, o amor, o carinho de Deus com Eles? Tem pedido perdão e perdoado seus famíliares? Existe diálogo? Existem momentos alegres?

Se falta algo disso em sua casa, te aconselho a aprender essa segunda lição que Jesus aprendeu na sua vida oculta. Assim você estará também trilhando o caminho de Cristo.

Pax Domini

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