Estudo sobre a Igreja Católica Apostólica Romana:: Sacramento universal de salvação

Igreja Católica

A missão da Igreja é divina: Anunciar e instaurar no meio de todos os povos o Reino de Deus inaugurado por Jesus Cristo até a sua volta. Por isso podemos dizer que ela é na tera o germe do Reino de Deus.

Entendemos o germe como embrião, como a parte da semente que dá origem a planta jovem, como a causa ou origem de alguma coisa. É certo que sabemos que Jesus é a origem de tudo. Mas sabemos que no embrião repousa o DNA daquilo que há de ser. Na Igreja Católica Apostólica Romana, repousa o DNA de Cristo.

O Reino de Deus começa na Igreja e depois se espalha para os quatro cantos da terra. A Igreja é o “start” para a implantação o Reino de Deus. E com isso não quero dizer do espaço físico das igrejas e capelas, mas da Religião Católica Apostólica Romana. A Igreja quanto espaço físico é importante para que os homens se reúnam para prestar culto a Deus. É importante porque ali repousa o Cristo sob a forma do Pão e do Vinho – Santíssimo Sacramento. É importante por que é lá que recebemos a Santíssima Eucaristia que é o alimento para a nossa caminhada rumo a Jerusalém Celeste.

A igreja (espaço físico) não é importante por causa apenas da comunidade. Não é importante para fazermos meros contatos sociais e comerciais. AIgreja não é (e nem pode ser) uma ONG e muito menos um sindicato ou associação de moradores. Não é isso que faz a igreja ser igreja e portanto germe do Reino de Deus. A partir do momento em que os homens a ela se dirigem para prestar culto a Deus, a igreja se torna semente de um mundo novo, pois o visível e o invisível se unem. Ali acontece o mistério salvífico do Pai. Na igreja (espaço físico) que vemos, se torna Igreja quando o aspecto místico e espiritual está presente. Isto é um mistério de fé.

“A palavra grega mysterion foi traduzida em latim por dois termos: mysterium e sacramentum. Na segunda interpretação, o termo sacramentum exprime prevalentemente o sinal visível da realidade oculta da salvação, indicada pelo termo mysterium. Neste sentido, o próprio Cristo é o mistério da salvação: ‘Nem há outro mistério senão Cristo. A obra salvífica da sua humanidade santa e santificadora é o sacramento da salvação, que se manifesta e actua nos sacramentos da Igreja (que as Igrejas do Oriente chamam também os santos mistérios)’. Os sete sacramentos são os sinais e os instrumentos pelos quais o Espírito Santo derrama a graça de Cristo, que é a Cabeça, na Igreja que é o seu Corpo. A Igreja possui, pois, e comunica a graça invisível que significa: e é neste sentido analógico que é chamada ‘sacramento'”. (CIC§774)

Por isso afirmamos sem medo que a Igreja Significa sinal, instrumento da reconciliação e da comunhão de toda a humanidade com Deus, e da unidade de todo o gênero humano. Nela, esta unidade já começou, pois reúne homens de toda a nação, raça, povo e língua.

Eu não sei se você já viveu a experiência de participar de uma Santa Missa no Rito Romano em outra língua que não a sua, seja no inglês, n espanhol, no alemão ou até no latim. Eu vivi esta experiência já e foi muito legal perceber que ainda que eu não soubesse a língua em que a missa estava sendo celebrada, eu sabia distinguir todos os momentos vividos na Santa Missa. Isso por que o Rito é o mesmo! Na Santa Missa todos podem celebrar juntos, viver a fé em harmonia. Nada impede a Igreja de ser sinal do Reino de Deus.

A Igreja é, ao mesmo tempo, sinal e instrumento da plena realização desta unidade, que ainda há de vir. Se você é católico, alegre-se: Você faz parte de uma instituição criada por Deus, linda e cheia de riquezas!

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Estudo sobre a Igreja Católica Apostólica Romana:: Mistério da união dos homens com Deus

Igreja Católica

Nos tempos de hoje, onde se cria uma religião a cada dia que passa, é importante para nós católicos entendermos a verdade sobre a Igreja Católica Apostólica Romana. A nossa igreja não é mais uma, e não pode ser comparada com qualquer uma. A nossa Igreja é a mesma Igreja que Jesus chamou de “Minha Igreja”.

A nossa Igreja (entenda Igreja Católica Apostólica Romana) é a mesma que o próprio Jesus instituiu pensando em algo muito maior do que quatro paredes. A Igreja Católica Apostólica Romana é além de tudo e acima de tudo, sinal da união entre Deus e os homens.

Assim como a aliança é sinal de um compromisso sacramental entre o homem e a mulher, a Igreja é o sacramento da união do homem com Deus.

É na Igreja que Cristo realiza e revela o seu próprio mistério, como a meta do desígnio de Deus: “recapitular tudo Nele” (Ef 1, 10). São Paulo chama “grande mistério” (Ef 5, 32) à união esponsal de Cristo e da Igreja. Porque está unida a Cristo como a seu esposo, a própria Igreja, por seu turno, se torna mistério. E é contemplando nela este mistério, que S. Paulo exclama: “Cristo em vós — eis a esperança da glória!” (Cl 1, 27). (CIC§772)

A Igreja é o projeto visível do amor de Deus pela humanidade. O Senhor Jesus nos ama tanto, que instituiu, fundamentou e deixou para nós a Igreja. Nela o mistério acontece, pois o pão se transforma no Corpo de Cristo, o vinho se transforma em Sangue de Cristo e ambos alimentam a nossa alma. Nela acontece o perdão dos pecados. Ali acontecem os sacramentos. Nós criaturas através do batismo, nos tornamos Filhos de Deus quando passamos a fazer parte do Corpo Místico de Cristo que é a Igreja.

A Igreja é a visualização mais completa da Caridade de Jesus, que ama a Igreja como o esposo ama a esposa. Ele ama com um amor eterno. Por ela sofreu a paixão e derramou o seu sangue. Ele a ama como um Esposo apaixonado:

“Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, para santificá-la, purificando-a pela água do batismo, para apresentá-la a si mesmo toda glorificada, sem mácula, sem ruga, sem qualquer outro defeito semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5,25-27).

Essas palavras expressam o amor profundo de Jesus para com a “sua” Igreja. Esse amor é tão grande e tão fundamental, que Deus quis que cada casal na terra, pelo amor mútuo, refletisse na realidade cotidiana do matrimônio, esse amor. É por isso que São Paulo ao falar aos efésios, do matrimônio, diz que “é grande esse mistério, quero dizer, com referência a Cristo e a Igreja”. A vida cotidiana do casamento nos ajuda a compreender melhor o amor de Cristo para com a sua Esposa – a Igreja – e, vice-versa.

São Paulo, que entendeu profundamente essa maravilha, exortou os maridos a amarem as suas esposas, “como a seu próprio corpo” (Ef 5,28). Com isto, quer dizer também que a Igreja é o próprio Corpo de Cristo. “Quem ama a sua mulher ama a si mesmo” (28). Quem ama a Igreja, ama a Cristo; é a mesma realidade.

O Papa Paulo VI, cujo amor à Igreja era imenso, assim se referiu a ela:

“A Igreja! Ela é nosso amor constante, nossa solicitude primordial, nosso pensamento fixo… Não se ama a Cristo se não se ama a Igreja; e não amamos a Igreja se não a amamos como a amou o Senhor: “Amou a Igreja e por ela se entregou” (Ef 5,25)”.

É preciso destacar o que disse o Papa: “Não se ama Cristo se não se ama a Igreja”, e podemos ir mais longe ainda e dizer: não se conhece a Cristo, se não se conhece a Igreja; não se serve a Cristo, se não se serve a Igreja; não se obedece a Cristo se não se obedece à Igreja; não se sujeita a Cristo, se não se sujeita à sua Igreja, não está na verdade de Cristo quem não está na verdade da Igreja.

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Estudo sobre a Igreja Católica Apostólica Romana:: Igreja Católica visível e espiritual. Humana e Divina

Igreja Católica

Quando falamos da nossa Igreja, é preciso explicar alguns conceitos que são fundamentais a nossa fé. Veja bem, a Igreja Católica é uma instituição fantástica e muito mais complexa do que imaginamos. Ela é algo muito maior que qualquer outra instituição do mundo em todos os tempos. Nenhuma outra instituição durou tanto tempo com o mesmo prestígio. Nem os maiores impérios da história conseguiram a façanha que a Igreja Católica conseguiu. Provavelmente muita coisa mudará no mundo em que vivemos, mas a Igreja Católica permanecerá de pé, por que esta é a vontade de Deus a nosso respeito.

Não se pode realizar uma análise completa da Igreja como olhos puramente humanos, pois existe uma parte dela que é espiritual e portanto invisível. Também não podemos analisá-la com olhos puramente espirituais, pois parte dela é visível e tocamos nela dia a dia. A Igreja Católica Apostólica Romana é visível e espiritual ao mesmo tempo. E esta ligação é tão íntima que mesmo se olhamos os órgãos hierárquicos da Igreja, vemos que diariamente o visível e o invisível convivem em todos os momentos. No dia a dia da igreja, o divino e o humano se tocam, se misturam e se completam.

Se você prestar um pouco mais de atenção nisso, você verá que na própria comunidade paroquial que você frequenta existem diversos momentos onde a Igreja terrestre é ornada com os bens celestes.

A Igreja é simultaneamente humana e divina. Por isso que o cristão precisa basear a sua vida de fé na ação, mas também na contemplação. As duas dimensões da Igreja convivem também em nós.

É importante perceber que a Igreja Católica Apostólica Romana não é mais uma instituição entre tantas instituições. Não é mais uma Igreja entre tantas igrejas que existem por ai. Ela foi instituída pelo próprio Jesus Cristo e com isso se criou algo que começa no céu, toca na nossa humanidade e volta ao Pai.

E por ser assim, ninguém tem o direito de reduzir a nossa Igreja a um grupinho de fiéis, a uma ONG ou a um grupo social. A Igreja é o corpo místico de um Cristo que é verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus. Como diz o São Bernardo de Bernardo de Claraval:

Humildade! Sublimidade! Tenda de Cedar e santuário de Deus; habitação terrena e palácio celeste; casa de barro e corte real; corpo mortal e templo de luz; enfim, objeto de desprezo para os orgulhosos e esposa de Cristo! Ela é morena mas bela, ó filhas de Jerusalém; ela que, empalidecida pela fadiga e sofrimento dum longo exílio, tem, no entanto, por ornamento a beleza celeste (São Bernardo de Bernardo de Claraval, In Canticum sermo 27, 7, 14: Opera, ed. J. Leclercq-C.H. Talbot-H. Rochais, V. I (Romae 1957) p. 191.)

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Estudo sobre a Igreja Católica Apostólica Romana:: Divina e Humana, santa e santificadora

Igreja Católica

A cada dia que passa, mais eu tenho a certeza que a Igreja Católica Apostólica Romana é o maior presente que Jesus Cristo deixou para a humanidade. Quando penso na complexidade dela, mais eu me encanto. Sua riqueza é incalculável! Não sei se podemos medir o valor da Igreja Católica, mas basta saber que é o próprio Jesus que a sustenta. Ele a criou e ele se compromete em sustentá-la.

O Catecismo da Igreja Católica nos diz que:

“O Mediador único, Cristo, constituiu e incessantemente sustenta aqui na terra sua santa Igreja, comunidade de fé, esperança e caridade, como um ‘todo’ visível pelo qual difunde a verdade e a graça a todos.” A Igreja é ao mesmo tempo:

– Sociedade provida de órgãos hierárquicos e Corpo Místico de Cristo;
– Assembléia visível e comunidade espiritual;
– Igreja terrestre e Igreja enriquecida de bens celestes.

Essas dimensões constituem “uma só realidade complexa em que se funde o elemento divino e humano”: Caracteriza-se a Igreja por ser humana e ao mesmo tempo divina, visível, mas ornada de dons invisíveis, operosa na ação e devotada à contemplação presente no mundo e, no entanto, peregrina. E isso de modo que nela o humano se ordene divino e a ele se subordine, o visível ao invisível, a ação à contemplação e o presente à cidade futura, que buscamos. (CIC§771)

É preciso entender que estas três dimensões da Igreja são independentes e ao mesmo tempo interligadas. A Igreja em sua complexidade é santa e ao mesmo tempo santificadora. É humana e divina ao mesmo tempo, pois se constitui de santos e pecadores. Não conheço nenhuma instituição no mundo que possua em seu corpo tal complexidade. Nela se fundem o mundo visível e o mundo espiritual, e é justamente por isso que encontramos nela um modelo tão incrível a ponto de caminhar nela.

Quem caminha apenas no mundo visível, vê apenas as falhas, os erros que como já disse anteriormente não são da Igreja, mas dos filhos da igreja. Quem caminha apenas no invisível se perde no ufanismo de seus pensamentos, pois o visível norteia o invisível. A Igreja se confunde em uma só frase: “Pés no chão e coração ao alto!”.

Como dizia São Bernardo:

Ó humildade! Ó sublimidade! Tabernáculo de Cedar e santuário de Deus; morada terrestre e palácio celeste; casa de barro e sala régia; corpo de morte e templo de luz; finalmente, desprezo para os soberbos e esposa de Cristo! És negra, mas formosa, ó filha de Jerusalém: ainda que desfigurada pelo labor e pelado longo exílio, a beleza celeste te adorna. (São Bernardo)

Fazer parte da verdadeira e única Igreja de Cristo é fazer parte de um mistério lindo e transformador! Deus abençoe a você que é Igreja e que ama a Igreja Católica Apostólica Romana!

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Estudo sobre a Igreja Católica Apostólica Romana:: Qual a diferença entre a Igreja e os Filhos da Igreja?

Igreja Católica

Para entender bem este texto, é necessário ler o texto anterior – Estudo sobre a Igreja Católica Apostólica Romana:: Por que dizemos que a Igreja é santa? – Fiquei de exibir este texto e acabei esquecendo. Peço perdão. Adiante…

A Igreja é santa e santificadora, porém, muitos dos seus filhos são pecadores. A Igreja, consciente disso, não exclui os pecadores de seu seio, salvo em casos extremos. Dizia Pio XII:

“Que todos aborreçam o pecado. Porém, quem pecou e não se tornou indigno, por sua contumácia, da comunhão dos fiéis, seja acolhido com amor… Pois mais vale, como adverte o Bispo de Hipona, ‘ser curado permanecendo no corpo da Igreja, do que serem cortados dela como membros incuráveis. Porque não é desesperada a cura daquilo que ainda está unido ao corpo, enquanto que, tendo sido amputado, já não pode ser curado nem sanado’”.

A Igreja nos ensina algo que é duro, mas que precisa ser dito: Os pecadores são membros da Igreja, mas não o são no mesmo grau nem do mesmo modo que o justo; e assim é rigorosamente exato o que disse o Cardeal Journet:

“Quanto mais se peca, menos se pertence à Igreja. Por isso, a maioria dos autores é categórica em afirmar que é inconcebível uma Igreja integrada exclusivamente por pecadores.”

Se os pecadores são membros da Igreja, o são não por causa dos seus pecados, mas em virtude dos valores espirituais que subsistem neles e em cuja virtude, todavia, permanece viva de alguma forma: valores espirituais pessoais (fé e esperança teologais informes, caráteres sacramentais, aceitação da hierarquia etc.), aos quais é preciso acrescentar os impulsos interiores do Espírito Santo e a influência da comunidade cristã que os envolve e arrasta em seu seio, tal como uma mão paralisada, que nada pode fazer por si, ainda assim participa de todos os deslocamentos e mudanças de toda a pessoa humana.

É justamente por isso que  dizemos: A Igreja é santa e imaculada? Sim! A Igreja continua sendo a Igreja dos Santos, apesar do pecado e inclusive em seus membros pecadores. Como isto pode ser possível? Porque, assim como a santidade é uma realidade da Igreja e que, como tal, não está só na Igreja, mas também procede da Igreja, o pecado não é uma realidade “da Igreja”; mesmo quando o pecado estiver na Igreja, não procede dela, precisamente por ser o ato com que alguém nega a influência da Igreja.

Mais ainda: Quando se aceita permanecer na Igreja santificadora, mesmo que seja apenas por fé e sem caridade, esta (=a Igreja) o ajuda em sua luta contra o pecado. Por isso, Journet dizia:

“A Igreja carrega, dentro de seu coração, Cristo lutando contra Belial”.

Por isso, o pecado não pode impedir que a Igreja seja santa, mas pode impedir que seja tão santa quanto deveria! Dizia Santo Ambrósio:

“Não nela, mas em nós é ferida a Igreja. Vigiemos, pois, para que a nossa falta não constitua uma ferida para a Igreja.”

Assim, então, termina o Cardeal Journet:

“A Igreja divide em nós o bem e o mal. Fica com o bem e deixa o mal… [A Igreja] não está livre de pecadores, mas está sem pecado. Por isso, não é pecadora nem pode pedir perdão por seus pecados. Pede, ao contrário, perdão para os pecados de seus filhos e por isso ‘a Igreja [é] santa e, por sua vez, necessitada da purificação’ em seus filhos”.

Monsenhor Tihamer Toth dizia:

 “A Igreja somos nós: eu, tu, nós, todos… e quanto mais bela é a nossa alma, mais bela a Igreja“.

Maritian (1930, p.60) afirma:

“A Igreja é um mistério: tem sua cabeça oculta no céu, sua visibilidade não a manifesta mais do que de um modo sumamente inadequado; se procurais o que a representa sem traí-La, contemplai ao Papa e ao Episcopado, que nos ensinam nas coisas de fé e costumes; contemplai aos seus santos no céu e na terra; não vos fixeis em nós, pecadores. Ou melhor: vede como a Igreja cura as nossas chagas e nos conduz com dificuldades à vida eterna… A grande glória da Igreja é constituída pelo fato de ser santa com membros pecadores”

Bibliografia: Concílio Vaticano II, Constituição Dogmática Lumen Gentium, nº 39. | Encíclica Mystici Corporis, nº 30. | De Virginitate 8,48; PL 16,278-D. | Constituição Dogmática Lumen Gentium, nº 8. | J. Maritain. Religião e Cultura. Paris, 1930, p.60.

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O Aborto e suas consequências psicológicas

consequencias-abortoVoltando a trabalhar a questão do aborto, estou tentando agora responder algumas questões sobre o tema. A de hoje é: O Aborto traz consequências psicológicas para a mulher que pratica?

Após um estudo feito pelo Instituto Jérôme Lejeune os especialistas chegaram a conclusão que as mulheres que abortam (ainda que de forma livre e espontânea), no geral, manifestam um estado depressivo e diversos distúrbios: culpa, perda de auto estima, depressão, impulsos suicidas, ansiedade, insônia, revolta, transtornos sexuais, pesadelos em que o bebê a odeia ou a chama…

Atualmente estas conseqüências são bem conhecidas. São identificadas como “Síndrome Pós-Aborto”. No geral, estes sintomas se agravam sempre em que a mulher encontra uma grávida, vê um bebê em um carrinho, passa diante de uma clínica ou pensa no aniversário da criança.  Enganam-se aqueles que pensam que isto é um assunto novo. Encontramos, na obra “A psicopatologia da vida cotidiana”, de Sigmund Freud, descrições sobre o assunto. Também, no livro “Além do princípio de prazer”, Freud salienta:

“Fica-se também estupefato com os resultados inesperados que se podem seguir a um aborto artificial, à morte de um filho não nascido, decidido sem remorso e sem hesitação.”

Em um estudo com 331 mulheres russas e 217 mulheres norte-americanas,19 foram encontradas os seguintes sintomas ¹:

  • 65% das mulheres norte-americanas sondadas experimentou múltiplos sintomas de desordem de stress pós-traumático, os quais atribuíam ao seu aborto.
  • 64% das mulheres norte-americanas sentiram-se pressionadas por outros a escolher o aborto, em comparação com 37% das mulheres russas.
  • De um modo geral, as mulheres referiram mais reações negativas do que positivas.
  • A reação positiva mais mencionada foi o alívio, mas apenas 7% das mulheres russas e 14% das americanas a mencionaram.
  • As mulheres norte-americanas eram mais propensas a atribuir aos seus abortos pensamentos subsequentes de suicídio (36%), um aumento de consumo de drogas e álcool (27%) problemas sexuais (24%), problemas relacionais (27%), sentimento de culpa (78%) e incapacidade de auto-perdão (24%).
  • Aproximadamente 2% das mulheres americanas atribuíram ao seu aborto uma hospitalização psiquiátrica subsequente.

No Estados Unidos, Brenda Major, professora de Psicologia na Universidade do Sul da Califórnia, em Santa Bárbara, não argumenta contra a síndrome pós-parto, porém considera que o tratamento psicológico é fundamental para a sua recuperação das mulheres que passam por algum abalo. Um outro estudo recente publicado no British Journal of Psychiatry concluiu que mulheres que fizeram aborto têm 30% mais chances e desenvolverem problemas mentais.

No entanto engana-se quem pensa que Síndrome Pós-Aborto se restringe unicamente a mulher. Ela muitas vezes acontece nos familiares ligados à mulher que praticou o aborto (marido, pais, irmãos e outros)…

1. Rue, V. M., P. K. Coleman, J. J. Rue and D. C. Reardon (2004). Induced abortion and traumatic stress: A preliminary comparison of American and Russian women. Medical Science Monitor 10(10): SR5-16.

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Papa Francisco manda mensagem e benção apostólica às famílias brasileiras

papa-francisco-ateus

O Papa Francisco enviou no dia 06 de agosto (terça feira passada) uma benção apostólica para os fiéis, comunidades e paróquias que participam, no Brasil, da Semana Nacional da Família. A semana, que teve início ontem (dia 11 de agosto) e se encerra no próximo dia 17 do mesmo mês, tem como tema “Transmissão e Educação da Fé Cristã na Família”. O evento é animado pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB.  Na mensagem como vocês podem ver abaixo, o Sumo Pontífice nos fala sobre a missão dos pais em educar e testemunhar aos filhos a fé católica e na luta contra o aborto em todas as suas fases. Eis na íntegra da mensagem do Papa Francisco (os grifos são meus):

Queridas famílias brasileiras,

Guardando vivas no coração as alegrias que me foram proporcionadas durante a recente visita ao Brasil, me sinto feliz em saudá-las por ocasião da Semana Nacional da Família, cujo tema é “A transmissão e a educação da fé cristã na família”, encorajando os pais nessa nobre e exigente missão que possuem de ser os primeiros colaboradores de Deus na orientação fundamental da existência e a segurança de um bom futuro. Para isso, “é importante que os pais cultivem as práticas comuns de fé na família, que acompanhem o amadurecimento de fé dos filhos” (Carta Enc. Lúmem Fidei, 53). Neste sentido, os pais são chamados a transmitir, tanto por palavras como, sobretudo pelas obras, as verdades fundamentais sobre a vida e o amor humano, que recebem uma nova luz da Revelação de Deus. De modo particular, diante da cultura do descartável, que relativiza o valor da vida humana, os pais são chamados a transmitir aos seus filhos a consciência de que esta deva sempre ser defendida, já desde o ventre materno, reconhecendo ali um dom de Deus e garantia do futuro da humanidade, mas também na atenção aos mais velhos, especialmente aos avós, que são a memória viva de um povo e transmissores da sabedoria da vida. Fazendo votos de que vocês, queridas famílias brasileiras, sejam o mais convincentes arautos da beleza do amor sustentado e alimentado pela fé e como penhor de graças do Alto, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, a todos concedo a Benção Apostólica.

Papa Francisco – Vaticano, 6 de agosto de 2013

Fonte: Radio Vaticana

A solidão de uma gravidez indesejada

jovem gravidaUma mulher que passa por uma gravidez indesejada e por conseguinte pode pensar em fazer um aborto, precisa antes de tudo de ajuda, carinho, amparo e orientação. “Descer a lenha” ou “soltar os cachorros” em cima da jovem que está vivendo esta situação não ajuda em nada. Ajudar é uma missão não apenas dos padres, bispos e missionários, mas de todos os católicos verdadeiramente católicos. Em uma situação assim, a mulher sente o peso do mundo em suas costas. Engravidar inesperadamente (sobretudo quando se é muito jovem e depende dos pais), na grande maioria dos casos, gera uma série de sentimentos difíceis de administrar: tristeza, solidão, angústia e desespero. Nesta hora não nos cabe julgar ou condenar a jovem pelo seu ato, mas dar apoio a ela e ao filho que já está sendo gestado.

Sei que na sociedade machista em que vivemos, muitos pais sentem a sua masculinidade afetada quando a sua filha diz que vai ser mãe solteira. Entendo que muitos pais carregam o sonho de levar a sua filha ao altar para o matrimônio, para somente depois disso pensar em neto. Mas nem sempre a vida é como queremos. A Igreja Católica Apostólica Romana por exemplo, ensina a castidade aos jovens mas também ensina o perdão acima de tudo. Condenar uma jovem neste estado é colocar em risco a vida do bebê e a estabilidade da família. Ao invés de ouvir, a jovem precisa ser ouvida, ajudada e em muitas socorrida materialmente. Além desta atitude ser a verdadeira atitude cristã, também ajuda muito a diminuir o número de abortos no Brasil e no mundo.

Depois que a situação estiver estabilizada e resolvida, é importante conversar com esta jovem para que ela reflita sobre seus atos. Mas só depois…

Conselho aos pais: Nesta hora, não pense nos seus planos e sonhos. Não pense no que os outros vão dizer. Pense apenas na sua filha e no seu neto, que precisa ser amado desde o momento da sua fecundação.

Um aborto deixa sequelas gravíssimas na vida mulher e também no seio da família. Para evitar isso, o diálogo é fundamental. A família que passa por uma situação assim, em caso de dificuldade em conversar pode pedir a ajuda profissional de um psicólogo, um sacerdote ou até da pastoral familiar, que podem servir de mediadores para este diálogo tantas vezes complexo.

Portanto se você mulher está passando por uma gravidez não desejada, não viva tudo isso sozinha. Não se isole do mundo! Não procure opiniões de pessoas despreparadas! É importante ter amigos, mas é essencial falar disso com quem tem uma bagagem profissional e até mesmo espiritual para lhe ajudar. Saia do isolamento e busque pessoas disponíveis para te escutar, acompanhar e ajudar.

Dominus Vobiscum

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A menina engravida… mas e o pai?

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Na questão do aborto, é muito comum a mulher ser bombardeada com diversos tipos de cobrança. Mas existe um outro viés na história que precisa ser considerado: o pai da criança.

A notícia de uma gravidez pode ser recebida de uma forma positiva ou negativa por parte dos interessados. Quando ambos (o pai e a mãe) se alegram pela criança que vem ao mundo, a gravidez é uma festa e não precisamos traçar grandes considerações a respeito. O grande problema se dá quando uma das partes recebe a notícia como algo negativo.

Não é raro, jovens grávidas se sentirem obrigadas a abortar por que o rapaz que se disse homem para levar a mulher para a cama (ignorando o conselho da Igreja de viver a castidade), não é homem de fato quando precisa assumir a responsabilidade pelos seus atos. Para muitos (irresponsáveis diga-se de passagem), é muito mais fácil comprar um remédio abortivo do que assumir a missão de ser pai. É importante dizer a uma mulher que vive uma situação como esta, que alguém que deseja tirar a vida do seu próprio filho para se isentar das suas responsabilidades, dificilmente poderá entender e viver uma relação baseada no verdadeiro amor e na doação. É lógico que sempre existe a possibilidade do perdão e do arrependimento. Mas enquanto o rapaz viver esta relação egoísta e irresponsável consigo, com os outros e com o mundo, não conseguirá amar e se doar. Hoje a mulher que se decide a ter um filho em uma situação assim, se não me engano, encontra amparo legal para conseguir provar a paternidade e consequentemente querendo ou não, este homem terá responsabilidades legais com esta criança. Lute pelos direitos do seu filho ao invés de matá-lo! Quem deseja abortar seu filho tem índole assassina, pois deseja a morte, não medindo esforços para que isto aconteça. Dar ouvidos a uma criatura assim não é amor!

Por outro lado, existem muitos casos onde a mulher deseja o aborto ao contrário do pai da criança. Ora, o homem tem tanta responsabilidade desta gravidez quanto a mulher. O filho é de ambos. É carne da carne dos dois. Por que a mulher teria primazia sobre a criança? Se a mulher não tem o direito de abortar (pois é crime), muito menos de fazê-lo escondendo o fato do pai. Conheci quando morava em Cuiabá, um rapaz que tinha vivido uma situação assim: por medo dos pais, a moça abortou sem avisar, sem explicar. Ele que tanto desejava ser pai e constituir família com aquela moça, passou um bom tempo se lamentando e sofrendo pelo acontecido. Era de fato uma tristeza de luto! É lógico que aquele relacionamento se desfez e o trauma perdura até hoje na vida de ambos.

Ser pai é um presente, um dom. É uma maravilha chegar em casa e ser recebido por aquela criatura, cheia de alegria, de vida, de energia… e perguntas. Se você recebeu a notícia da paternidade, por favor, alegre-se e entre de cabeça nesta aventura. Seja qual for a situação, ser pai é sempre uma benção de Deus e logo você perceberá que maravilha é ter um filho. É uma opção sua ser um pai responsável ou um assassino irresponsável. Esperamos e rezamos com toda força do nosso coração que você escolha a primeira opção.

E não é demais lembrar: Se você está vivendo uma situação de pensar ou não em abortar, pense muito bem. Antes da sua decisão, procure o padre da sua paróquia (independente de você ser católico/a ou não) e peça um aconselhamento. Na impossibilidade do sacerdote, procure a Pastoral Familiar da paróquia. Certamente eles te darão uma excelente assessoria.

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Não tenho condições financeiras para criar um filho. Por que a Igreja não permite que eu aborte?

mulher-gravidaA Igreja Católica sabe que no nosso país (e em outras populações mais carentes que a nossa), muitas famílias que engravidam não tem condições financeiras para “sustentar” mais uma boca. Por isso mesmo, ela encara o desafio (através de seus movimentos e pastorais) de ajudar de alguma forma estas famílias. Os problemas materiais e financeiros de uma mulher não podem ser motivos para que as mesmas cometam um assassinato. Nesta hora eu me pergunto: Qual o valor de uma vida?

Existe uma máxima popular que diz: “É melhor um filho que vem do que outro que vai”. Conheço inúmeros casos de pessoas que nasceram de forma indesejada pelos pais, e que hoje são “arrimos de família”. Justamente aquele que não era quisto é quem mantém financeiramente os pais, e às vezes até mora com eles e os assistem em todas as suas necessidades.

A melhor maneira de ajudar uma mulher em dificuldade não é incentivar a mulher a cometer um aborto, mas sim ajudá-la a resolver suas dificuldades materiais. E ai é um papel de todos nós: igrejas, movimentos e sociedade de uma forma em geral. Veja aqui um excelente exemplo de políticas públicas usadas para defender a vida.

E se depois de tudo isto a mulher ainda não quiser, ou não puder criar a criança, a adoção sempre será uma opção. Existem muitos lares que acolhem crianças e ajudam as mesmas a encontrar novas famílias.

Volto a repetir: Se você está vivendo uma situação de pensar ou não em abortar, pense muito bem. Antes da sua decisão, procure o padre da sua paróquia (independente de você ser católico/a ou não) e peça um aconselhamento. Na impossibilidade do sacerdote, procure a Pastoral Familiar da paróquia. Certamente eles te darão uma excelente assessoria.

Pax Domini

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