A origem dos grandes movimentos abortistas no Brasil

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Já não é possível enumerar as organizações que defendem o aborto no Brasil. Da mesma forma, também não é possível saber de onde vem o dinheiro destas organizações. Porém é possível sim traçar um histórico desta problemática no Brasil. O Movimento endireitar em seu site, fez um breve retrospecto desta empreitada abortista em nossa nação. Vou reproduzir o texto deles a minha maneira, acrescentando outros dados que encontrei em diversos outros sites.

No final dos anos 80 a América Latina foi visitada por diversas vezes por profissionais da IWHC (International Women Health Coalition) cuja tradução é: Coalizão Internacional Saúde da Mulher – Muitos destes profissionais já haviam participado do processo de elaboração do Relatório da Fundação Ford sobre saúde reprodutiva.

Eles chegaram à conclusão que o Brasil seria o país que levaria toda a América Latina a legalizar o aborto, por sua influência política e pela facilidade de criar e coordenar os grupos de pressão pró-aborto. Foram criadas então, organizações que pressionariam as políticas públicas no Brasil, após um evento realizado pela IWHC e CEPIA em 1993, no Rio de Janeiro.

Aliás cabe aqui um destaque: O ponto de partida deste grande movimento se deu com a ONG “Cidadania, Estudo, Pesquisa, Informação e Ação” (CEPIA) em 1990. Desde sua criação, “a CEPIA tem recebido apoio de diversas instituições, dentre as quais estão a Fundação Ford, a Fundação MacArthur, o Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP), a Unicef, o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem), a Comissão Européia, o Programa de DST/AIDS do Ministério da Saúde, a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), Global Fund for Women e a OAK Foundation”. Para você ter uma ideia do trabalho desta entidade basta acessar o texto desta entidade: Manifesto em Repúdio ao Estatuto do Nascituro.

O médico José Barzelatto foi um dos expoentes desse movimento. Trabalhou na Organização Mundial da Saúde (OMS) em Genebra de 1975 até 1989. De 1989 a 1996 atuou como Diretor do Programa de Saúde Reprodutiva e População da Fundação Ford, em Nova Iorque. De 1997 a 2006 foi Vice-Presidente da ONG norte-americana CENTER FOR HEALTH & SOCIAL POLICY (CHSP), esta ONG “se propõe” a “contribuir” com a “justiça social” e a “saúde no mundo” (muitas aspas). Desde Outubro de 2000 Barzelatto é Presidente do Fórum da Sociedade Civil das Américas. Veja aqui os dados mostrados pelo CLAM a respeito deste homem que faleceu em 2006.

Em 1997, a CEPIA e o CHSP, juntamente com 26 lideranças de ONGs de 13 países do continente, fundaram o Fórum da Sociedade Civil nas Américas. O Fórum, cuja secretaria é exercida pela CEPIA, tem por missão promover a coordenação  das ONGs da região e estabelecer estratégias conjuntas comuns. Perceba que existe uma enorme sintonia entre as empresas citadas como promotoras do aborto no mundo, e o CEPIA – que coordena as pequenas ONGs espalhadas no Brasil.

Em setembro de 2003, a socióloga Maria José Rosado, fundadora e coordenadora do grupo militante abortista “Católicas pelo Direito de Decidir”, realizou uma apresentação no Fórum da Sociedade Civil das Américas, organizado pela CEPIA e CFÊMEA, no Rio de janeiro. O texto baseado nesta apresentação, que não passa da mais cínica aplicação do duplipensar orwelliano, foi publicado no site do PT em setembro de 2006 com o título “Pensando eticamente sobre concepção, anticoncepção e aborto”. O tema tratava sobre os “Novos desafios da responsabilidade política”.

Continuo depois… Pax Domini

Fontes de pesquisa (internet): Blog do TibaMovimento endireitarBrasil MedicinaPortal Zenit de Notícias.
Referência Bibliográfica: [1] “CONTEXTUALIZAÇÃO DA DEFESA DA VIDA NO BRASIL –Como foi planejada a introdução da cultura da morte no país” – Elaborado pela Comissão em Defesa da Vida da Diocese de Guarulhos, pela Comissão em Defesa da Vida da Diocese de Taubaté, ambas compondo a Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul -1 da CNBB. // [2] “O Aborto e sua legalização”, elaborado pela presidente do movimento Pró-Vida Família, Prof. Humberto L. Vieira, ex-consultor da OMS (Organização Mundial da Saúde), consultor legislativo do Senado Federal e membro vitalício e consultor da Pontifícia Academia para a Vida, nomeado por João Paulo II. // [3] “Ubi PT, Ibi abortus” de Padre Luiz Carlos Lodi, Presidente do Pró-Vida de Anápolis.

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7 comentários sobre “A origem dos grandes movimentos abortistas no Brasil

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