Evangelho do Dia:: O mal não pode destruir o Reino de Deus

O poder de Satanás não é infinito. Satanás é uma simples criatura, poderosa pelo fato de ser puro espírito, mas criatura: impotente para impedir a edificação do Reino de Deus.

Do Evangelho Quotidiano

Jesus chegou a Cafarnaúm e no sábado seguinte, entrou na sinagoga e começou a ensinar. E maravilhavam-se com o seu ensinamento, pois os ensinava como quem tem autoridade e não como os doutores da Lei. Na sinagoga deles encontrava-se um homem com um espírito maligno, que começou a gritar: Que tens a ver connosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos arruinar? Sei quem Tu és: o Santo de Deus. Jesus repreendeu-o, dizendo: Cala-te e sai desse homem. Então, o espírito maligno, depois de o sacudir com força, saiu dele dando um grande grito. Tão assombrados ficaram que perguntavam uns aos outros: Que é isto? Eis um novo ensinamento, e feito com tal autoridade que até manda aos espíritos malignos e eles obedecem-lhe! E a sua fama logo se espalhou por toda a parte, em toda a região da Galileia. (Mc 1,21b-28)

Reflexão de hoje retirada do Catecismo da Igreja Católica §391-395

Por detrás da opção de desobediência dos nossos primeiros pais, há uma voz sedutora, oposta a Deus (Gn 3,1-5), a qual, por inveja, os faz cair na morte (Sb 2,24). A Escritura e a Tradição da Igreja vêem neste ser um anjo decaído, chamado Satanás ou Diabo (Jo 8,44; Ap 12,9). Segundo o ensinamento da Igreja, ele foi primeiro um anjo bom, criado por Deus. O Diabo e os outros demónios foram por Deus criados naturalmente bons; mas eles, por si, é que se fizeram maus (Concílio de Latrão).

A Escritura fala dum pecado destes anjos (2Pe 2,4). A queda consiste na livre opção destes espíritos criados, que radical e irrevogavelmente recusaram Deus e o Seu Reino. Encontramos um reflexo desta rebelião nas palavras do tentador aos nossos primeiros pais: Sereis como Deus (Gn 3,5). O Diabo é pecador desde o princípio (1 Jo 3, 8), pai da mentira (Jo 8,44). É o caráter irrevogável da sua opção, e não uma falha da infinita misericórdia de Deus, que faz com que o pecado dos anjos não possa ser perdoado. Não há arrependimento para eles depois da queda, tal como não há arrependimento para os homens depois da morte (São João Damasceno).

A Escritura atesta a influência nefasta daquele a que Jesus chama assassino desde o princípio (Jo 8,44), e que chegou ao ponto de tentar desviar Jesus da missão recebida do Pai (Mt 4,1-11). Foi para destruir as obras do Diabo que apareceu o Filho de Deus (1 Jo 3,8). Dessas obras, a mais grave em consequências foi a mentirosa sedução que induziu o homem a desobedecer a Deus.

No entanto, o poder de Satanás não é infinito. Satanás é uma simples criatura, poderosa pelo fato de ser puro espírito, mas criatura: impotente para impedir a edificação do Reino de Deus.

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